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Carlos Eduardo Ferreira de Souza
Há mais de um mês
A parte que, devidamente intimada, não comparecer em juízo ou se recusar a depor terá sobre si a aplicação da chamada "pena de confesso", ou seja, ao contrário do que ocorre no Direito Penal, os fatos questionados serão considerados confessados em caso de ausência ou silêncio, salvo nas exceções do art. 388, do CPC:
"Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível;
IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III."
Entretanto, o §único do mencionado artigo fala que não existem exceções para ações de estado e de família, do qual faz parte a ação de divórcio.
Assim, concluímos que o depoimento pessoal é obrigatório.
Quanto à representação com poderes especiais, temos forte divergência: parcela da jurisprudência entende que o depoimento pessoal é ato personalíssimo e que, portanto, não pode ser prestado por outro que não a própria parte. Já outra parcela entende que é possível o depoimento pessoal por outro, desde que haja procuração com poderes específicos.
Alertamos, contudo, que o não comparecimento por confiar no acolhimento de pedido de depoimento pessoal por interposta e autorizada pessoa pode gerar pena de confesso, caso a parte não compareça para depor e o juiz entenda que não cabe depoimento por procurador.
A parte que, devidamente intimada, não comparecer em juízo ou se recusar a depor terá sobre si a aplicação da chamada "pena de confesso", ou seja, ao contrário do que ocorre no Direito Penal, os fatos questionados serão considerados confessados em caso de ausência ou silêncio, salvo nas exceções do art. 388, do CPC:
"Art. 388. A parte não é obrigada a depor sobre fatos:
I - criminosos ou torpes que lhe forem imputados;
II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo;
III - acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível;
IV - que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III."
Entretanto, o §único do mencionado artigo fala que não existem exceções para ações de estado e de família, do qual faz parte a ação de divórcio.
Assim, concluímos que o depoimento pessoal é obrigatório.
Quanto à representação com poderes especiais, temos forte divergência: parcela da jurisprudência entende que o depoimento pessoal é ato personalíssimo e que, portanto, não pode ser prestado por outro que não a própria parte. Já outra parcela entende que é possível o depoimento pessoal por outro, desde que haja procuração com poderes específicos.
Alertamos, contudo, que o não comparecimento por confiar no acolhimento de pedido de depoimento pessoal por interposta e autorizada pessoa pode gerar pena de confesso, caso a parte não compareça para depor e o juiz entenda que não cabe depoimento por procurador.
gisele santos
Há mais de um mês
atualmente nao há necesidade de depoimento pessoal da parte . Alguns juizes já decretam inclusive o divorcio sem a manifestação da outra parte.
DETE travaglia
Há mais de um mês
Direito Processual Civil I
•ESAMC SANTOS
Vitória Olario
Direito Processual Civil II
•ESTÁCIO
Leonardo Grzybowski