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Ação de Divórcio Litigioso

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AO DOUTO JUÍZO DA ____ª VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE ________- UF.
(MODELO EDITÁVEL DE AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO SEM PARTILHA DE BENS E SEM FILHOS)
ROL DE DOCUMENTOS:
1) Declaração de Hipossuficiência;
2) Declaração de imposto de renda (3 últimos anos) ou extrato bancário (3 últimos meses) para gratuidade de justiça;
3) RG, CPF e comprovante de residência do requerente;
4) RG, CPF e comprovante de residência do requerido;
5) Certidão de casamento;
6) Documentos relacionados aos bens se houver;
(NOME, QUALIFICAÇÃO, CPF, RG, PROFISSÃO, ENDEREÇO DO CÔNJUGE REQUERENTE DO DIVÓRCIO) vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seus advogados devidamente constituídos, com o fulcro no §6º do art. 226 da Constituição Federal de 1988 e com o devido respeito, propor 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
em face de (NOME, QUALIFICAÇÃO, CPF, RG, PROFISSÃO, ENDEREÇO DO CÔNJUGE REQUERIDO DO DIVÓRCIO) pelos fatos e argumentos a seguir expostos.
1. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA (SE SEU CLIENTE FOR PASSÍVEL DA JUSTIÇA GRATUITA, ADICIONAR ESTE TÓPICO)
Incialmente, requer a parte autora que lhe seja concedido o benefício da justiça gratuita, em razão do fato de não possuir recursos suficientes para custear o processo, sem que comprometam o sustento próprio e de sua família, visto que não possui condições de arcar com as custas judiciais, sem que isso lhe prejudique a sua subsistência mínima, sendo pobre na forma da lei.
 
De efeito, o pedido ora posto encontra respaldo nas cláusulas pétreas esculpidas nos incisos XXXIV e LXXIV, ambos do Artigo 5º da Carta Magna e no Artigo 98 do Código de Processo Civil, que garantem o acesso gratuito ao Poder Judiciário, o qual dispõe:
 
“a parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família”.
 
Artigo. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO 
O Requerente pleiteia, com fulcro no art. 319, inciso VII, do CPC, que seja realizada audiência de autocomposição, comprometendo-se a parte Autora a comparecer na referida audiência. (SE HOUVER NECESSIDADE DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO)
3. DOS FATOS
· Do casamento e da separação de fato:
O requerente contraiu matrimônio com a requerida em XX/XX/XXXX sob o Regime de Comunhão parcial de bens, conforme documentação em anexo – certidão de casamento. 
Ocorre que a convivência se tornou intolerável, ocasião em que o casal está separado de fato desde (inserir aqui quando houve separação de fato). Em XX/XX/XXXX, quando a promovida deixou a cidade de XXX (onde o casal residia), ocasionou a saída da mesma da residência do casal, estando a parte XXX residindo sozinho. Com isto, ambos já demonstraram que não existe a possibilidade de reconciliação.
· Dos bens
O casal não possui bens móveis ou imóveis suscetíveis de partilha, uma vez que não fora adquirido nenhum bem pelo casal. 
· Dos filhos
Da constância do casamento não advieram filhos. 
· Da pensão alimentícia entre os cônjuges
O requerente dispensa alimentos em seu favor. Em face da sua impossibilidade financeira, deixa de ofertar pensão em favor do cônjuge virago, pessoa esta que possui aptidão para o trabalho e não faz jus a semelhante provisão.
· Do nome
Nessa ocasião o cônjuge varão não alternou seu nome por ocasião do matrimônio, todavia houve alteração no nome de solteira da requerida, quando à época se chamava (NOME COMPLETO DA REQUERIDA).
4. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A pretensão do cônjuge quanto à dissolução do casamento, encontra-se fundamentada no § 6º do artigo 226 da Constituição Federal de 1988, in verbis:
Art. 226. (...)
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010) (grifo nosso)
 Segundo Maria Helena Diniz, o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias:
[...] o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial, que se opera mediante sentença judicial, habilitando as pessoas a convolar novas núpcias.
Com a modificação introduzida pela Emenda Constitucional nº 66, de 13 de julho de 2010, que dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos, ampara a pretensão da autora.
Segundo o entendimento de Maria Berenice Dias: 
Ao ser excluída a parte final do indigitado dispositivo constitucional, desapareceu toda e qualquer restrição para a concessão do divórcio, que cabe ser concedido sem prévia separação e sem o implemento de prazos. A partir de agora a única ação dissolutiva do casamento é o divórcio que não mais exige a indicação da causa de pedir. Eventuais controvérsias referentes a causa, culpa ou prazos deixam de integrar o objeto da demanda.
Com isso, o divórcio converter-se-á na única medida dissolutiva do vínculo e da sociedade conjugal, não persistindo mais a tradicional dualidade tipológica em divórcio direto e indireto.
Diante de todo exposto, temos que a nova emenda abraça, mais do que nunca, a perspectiva socioafetiva e demonista do Direito de Família, para permitir que os integrantes de uma relação frustrada possam partir para outros projetos de vida.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer:
1. Os benefícios da justiça gratuita, vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração em anexo;
2. A citação da requerida para comparecer à audiência de tentativa de autocomposição, a partir do que, querendo, poder vir contestar o presente pedido, sob pena de revelia e confissão ficta, quanto à matéria de fato;
3. Ao fim, julgar pela procedência do pedido principal, para que seja decretado o divórcio do casal, observando os termos da presente exordial;
4. Expedir, após o trânsito em julgado, os competentes mandados de averbação e de inscrição da sentença ao cartório de registro civil competente, para que proceda às alterações necessárias junto ao assento do casamento das partes, com isenção de custas;
5. Decidir pela condenação da acionada ao pagamento das verbas de sucumbência, isto é, honorários advocatícios, estes na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação. 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito permitido, especialmente juntada atual e posterior de documentos, perícias, vistorias, depoimento pessoal da ré sob efeitos de confissão e demais meios probatórios que se fizerem necessários ao andamento e julgamento do feito, tudo, de logo, requerido.
Dá à causa o valor de R$ xxxxxx (escrever aqui em extenso).
Nestes Termos,
Pede e espera deferimento.
Local, dia de mês, ano.
ADVOGADO
OAB:XXX
ROL DE TESTEMUNHAS:
1. NOME, RG, CPF, endereço residencial, profissão. 
2. NOME, RG, CPF, endereço residencial, profissão. 
3. NOME, RG, CPF, endereço residencial, profissão. 
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