Em todas as espécies, e a todo o momento, se observa d iversas experiências
influenciando profundamente os mais variados comp ortamentos. N ós humanos, por
exemplo, aprendemos a andar, a falar, a planejar e a amar. Assim como aprendemos a
enganar, a odiar e a ter certos medos. Pode-se dizer então que aprendizado é uma
base para a melhor adaptação do indivíduo, apesar de nem todo aprendizado ser
adaptativo.
Aprendizagem pode ser d efinida como um processo por meio do qual um
comportamento é instalado ou é modificado, em função de um determinado estímulo.
Isto é, são o bservadas mudanças duradouras no comportamento, em resp osta às
interações entre o organismo e o seu ambiente.
No entanto, para caracterizar-se como aprendizado, essa mod ificação não d eve ser
decorrente de tendências inatas de respostas (instinto ou reflexo), maturação, ou
estados temporários do organismo (como fadiga). Sendo assim, trata -se de um
processo que se manifesta por alterações ad aptativas no comportamento individual
como resultado da experiência. Também é importante salientar que o aprendizado não
é medido diretamente: o que medimos é o desempenho .
Existem duas formas distintas de aprendizado:
1) Aprendizagem não asso ciativa, na qual o organismo aprende sobre as propriedades
de um tipo específico de estímulo;
2) Aprendizagem associativa, na qual é aprendida uma relação entre dois estímulos ou
entre um estímulo e uma resposta.
Antes de partir para definições dos diferentes tipos de aprendizagem, é fundamental
definir dois termos que serão amplamente u tilizados ao longo deste capítulo:
ESTÍMULO e RESPOSTA. Est ímulo refere-se a uma parte do ambiente no qual o
organismo está inserido e que é capaz de afetá -lo. Os estímulos podem ser públicos ou
privados: os púb licos são externos ao organismo e os privados ocorrem den tro do
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