Ato ilícito é todo aquele que viole o ordenamento jurídico, ou seja, todo aquele que viole direito e cause danos a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Esta pode ser classificada co.mo ilicitude pura.
Sua responsabilidade é subjetiva, prevista no artigo 186 do Código Civil que manteve praticamente a mesma essência do antigo artigo 159 do Código Civil de 1916, prevendo que: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem.
Atos ilícitos são aqueles praticados mediante ação ou omissão, com dolo ou culpa, aptos a gerar danos a outrem, seja da ordem que for: patrimonial, moral, estético.
Ademais, o Código Civil informa que aquele que exerce um direito que de fato titulariza, mas excedendo os limites impostos também comete ato ilícito (in casu, seria ilícito por abuso de direito).
É o que nos diz os arts. 186 e 187, do CC:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes."
Como consequência, aquele que pratica ato ilícito que cause dano a outrem fica obrigado a repará-lo:
"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem."
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