Para Hannah Arendt o educador precisa representar a figura do mestre, ela introduz a partir deste ponto o conceito de Crise de Autoridade (nivelamento aluno x professor), um dos fatores de influência, segundo Hannah para a crise na educação.
A pensadora acusa como principais motivos à crise educacional do mundo contemporâneo: fatores políticos e a perca de visão do professor como mestre, ocasionada pela perca da figura de autoridade e pelo abandono das tradições e métodos de ensino.
Além da autoridade, a qualificação consiste em conhecer o mundo e ser capaz de instruir os outros sobre este mesmo mundo, incorporando assim na figura do mestre.
O conhecimento surge então quando começa a ceder a confiança em uma crença e, portanto, o hábito falha em considerá-lo válido, de modo que uma nova crença começa a ser buscada sobre a qual basear um hábito mais consolidado e eficaz.
Sofrendo a influência da Psicologia moderna e dos princípios do Pragmatismo, a Pedagogia transformou-se em uma ciência do ensino em geral, a ponto de se emancipar inteiramente da matéria efetiva a ser ensinada. Um professor, pensava-se, é um homem que pode simplesmente ensinar qualquer coisa; sua formação é no ensino, e não no domínio de qualquer assunto partícula.
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