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Resumo sobre os Desdobramentos da teoria psicanalítica para EXAME?. Por favor!!!!

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Vinícius Schumaher

Resumo de Desdobramentos da Teoria Psicanalítica – NP1

 

-Funcionamento psíquico primitivo.

 

-Freud atendeu adultos e deduziu sobre crianças.

 

-Melanie Klein é a mãe da Psicanálise de crianças.

 

-Criou a técnica do brincar, onde a criança expõe fantasias e angústias.

 

-Utiliza linguagem anatômica/visceral para explicar o psíquico, para dar concretude a algo subjetivo.

 

-Criança possui ego muito primitivo.

 

-Foi salva pela Psicanálise, após uma vida difícil (de lutos). Teve 3 filhos e dificuldades de ser mãe. A teoria foi elaborada através da dificuldade, como uma saída.

 

-O ser humano é submetido a forças (bebê com fome).

 

-Ansiedade desde o nascimento. Se não superar as dificuldades iniciais, não fortalece o ego.

 

-Inicialmente, o bebê projeta agressividade (distorce o objeto externo) e reintrojeta o objeto distorcido (desenvolvimento psíquico).

 

-Externo influencia, mas o predominante é a realidade interna.

 

-Existe a questão inata: uns lidam melhor com a frustração, outros não.

 

-Bebê: capacidade de experimentar gratidão, inveja, avidez.

 

-Melanie Klein se considerava “filha” de Freud por não discordar dos conceitos (apenas antecipou alguns).

 

-Psicótico não tem contato com a realidade, vive na fantasia.

 

-Inicialmente o bebê tem um funcionamento psicótico e depois tem a chance de ser neurótico.

 

-Neurótico: vê o bom e o mau no mesmo objeto.

 

-Psicótico: vê o bom e o mau cindidos (separados).

 

-Gratificado: internaliza o objeto bom.

 

-Frustrado: internaliza o objeto mau.

 

-Melanie Klein atendia crianças pequenas.

 

-Seu primeiro paciente foi uma criança com dificuldade intelectual. Melanie orientou a mãe, mas percebeu que não era suficiente.

 

-O bebê possui ansiedades desde o nascimento. O ego arcaico tenta lidar com elas.

 

-O brincar na criança funciona como o método de associação livre no adulto (comunicação inconsciente).

 

-Num grau extremo de ansiedade, o desenvolvimento é paralisado ou impedido. Melanie focava na redução da ansiedade.

 

-Existe uma ansiedade à Ativa um mecanismo de defesa à Impede o desenvolvimento.

 

-No início, o tratamento era feito na casa da criança, utilizando seus próprios brinquedos.

 

-A criança tem menos recursos para explicar seus sentimentos.

 

-A criança tem menos repressões, então tudo é mais explícito (está mais no consciente).

 

-A criança entende o efeito terapêutico.

 

-Projeções resultadas das pulsões de vida/morte causam a introjeção do objeto bom ou ruim.

 

-Melanie percebeu que precisava de um setting, pois o bom e o mau eram misturados, o que poderia complicar o processo terapêutico.

 

-Começa a atender a criança separada dos pais.

 

-É essencial ter brinquedos pequenos, simples, que não induzam ou impeçam a criatividade. Quanto menos estruturado o brinquedo, melhor.

 

-Existe a caixa que todos os pacientes usam e a caixa individual de cada criança, que só é conhecida por ela mesma e pelo analista. Isso envolve uma relação de confiança, onde o analista também promete não divulgar as brincadeiras realizadas.

 

-Posição esquizo-paranóide: projeta e introjeta e tem uma ansiedade persecutória (de perseguição). É cindido (desde praticamente o nascimento - 6 meses). Não existe uma diferença clara entre fantasia e realidade. Está sempre presente, mas depende do grau para demonstrar se afetou o desenvolvimento intelectual. A gratidão não existe, pois não existe o outro.

 

-Posição depressiva: sente culpa e tem a noção de que a mãe boa é a mãe ruim. Mais realidade e menos fantasia. Sempre busca modos para reparar algo que foi destruído.

 

-Oscilamos entre as posições esquizo-paranóide e depressiva por toda a vida.

 

-A criança vai vivenciar na medida em que aparecem as experiências.

 

-O psicólogo não passa moral ou julga. Apenas comunicamos o sentimento.

 

-A criança vê a relação sexual como algo agressivo.

 

 

-Formação reativa: representação do extremo oposto do que sente (Freud).

 

-Melanie Klein descobriu (ordem cronológica) primeiro a posição depressiva.

 

-As posições esquizo-paranóide e depressiva oscilam durante toda a vida, não são fases. Devem ser elaboradas para um bom desenvolvimento, mas se misturam e perduram durante a vida. Para o bebê, não é patológico. Acontece através das experiências (projeção e introjeção) para a formação do eu interno.

 

-As experiências de frustração ou gratificação influenciam nas posições.

 

-Posição esquizo-paranóide: ainda vive mais na fantasia e tem a visão parcial (seio bom ou seio mau). Se o bebê tem as necessidades satisfeitas, gera um sentimento de gratidão: projeta e introjeta algo bom. O bom e o mau precisam ficar separados para o mau não destruir o bom. Acredita inconscientemente que, se projetou o mau, pode ser atacado por ele (retaliação): ansiedade persecutória. Ativa as defesas a partir do conflito.

 

-Posição depressiva: tem maior contato com a realidade e possibilidade de reparação. Ataca e destrói, em fantasia, o objeto que ama. A ansiedade é depressiva e o objeto é total (bom e mal no mesmo objeto).

 

-Para Figueiredo, a Psicanálise liberta de uma forma infantil de amar (forma cindida).

 

-Para o bebê, o bom é maravilhoso e o mau é destruidor (vê tudo muito intenso, antes do efetivo contato com a realidade).

 

 

Complexo de Édipo

-Ocorre com 1 ano de idade, durante o período do desmame. É uma explosão de impulsos genitais.

 

-Sadismo: agressividade, pulsão de morte.

 

-Melanie Klein utiliza o concreto/material para explicar questões subjetivas: sádico-oral e sádico-anal.

 

-O superego é rígido, punitivo e infantil. Bondade e severidade excessivas.

 

-Inserção do terceiro.

 

-Parar de mamar não significa desmame, pois a pessoa ainda pode estar na posição esquizo-paranóide, com visão cindida.

 

-O desmame, reforçado pelas frustrações anais e hábitos de higiene, influencia no momento de desenvolvimento.

 

-O ego é arcaico, primitivo e não nasce preparado, então reprime conteúdo. Estabelece relações de objeto (parcial e total).

 

-Impulso epistemofílico: curiosidade do que existe no interior da mãe.

 

 

Complexo de Édipo para o menino

-Mudança de posição libidinal.

 

-Ódio das frustrações anteriores, se opõe ao amor que se inicia pela mãe (primeiro objeto de amor): ideia de ambivalência.

 

-Quanto mais cruel o superego, mais forte a imagem do pai castrador (sexualidade do pai é transferida e vista na do filho).

 

-Para o bebê, a mãe possui tudo e ele tem o desejo de “roubar” esse tudo.

 

-Para o menino, o pênis do pai está dentro da mãe (fecundação, parto à dentro da mãe). Teme que seu corpo seja desmembrado, mutilado (mãe pega as fezes) por ter feito algo errado: ideia de castração.

 

-O medo da mãe é esmagador e se alia ao medo da castração pelo pai.

 

-Quanto maior a fixação sádica, maior a competição entre o homem e a mulher (rivalidade mescla entre amor e ódio).

 

-Complexo de feminilidade: para Melanie Klein, o homem deseja a capacidade de gerar. Se sente em desvantagem e inferior.

 

-Concepção de saúde mental: ter um bom objeto internalizado.

 

-O desejo de dar um filho para a mulher é sair da posição de rivalidade.

 

-Receptivo oral para ativo genital.

 

 

Complexo de Édipo para a menina

-Receptivo oral para receptivo genital (mantém o objetivo).

 

-A mãe frustra, então a menina se afasta e se aproxima do pai.

 

-Tem inveja e ódio da mãe por ela possuir tudo do pai (pênis). A mãe possui o leite e o nega por punição (fantasia).

 

-Desiste de se identificar com a mãe e passa a desejar o pai (homossexualidade surge nesse período).

 

-A identificação com o pai é menos carregada de ansiedade.

 

-O desejo insaciável de ser mãe causa frustração (pênis é visível, a gravidez vai demorar anos).

 

 

 

-A ansiedade é, no início, persecutória e depois depressiva. O autismo pode ser uma defesa de um grau extremo de ansiedade.

 

-Brincar: deslocar o perigo interno para o externo. Elaboração de conflitos.

 

-A ansiedade também estimula o desenvolvimento.

 

-Posições depressiva e esquizoparanóide: modos de funcionamento psíquico. Não são fases. O desenvolvimento não é linear.

 

-Primeira infância: ansiedade característica da psicose. O bebê tem pouco contato com a realidade e os objetos são cindidos, então o funcionamento é psicótico sem ser patológico.

 

-Melanie Klein tem um olhar genético sobre o desenvolvimento: como se inicia (gênese do processo).

 

-O ego se integra na posição depressiva (antes é cindido).

 

-A ansiedade força o ego a despertar mecanismos de defesa.

 

-Vida em fantasia: cisão. Se o objeto está em pedaços, o ego e o self também estão (visão parcial).

 

-Idealização também é um mecanismo arcaico neste momento esquizoparanóide (para fortalecer o bom).

 

-Enfraquecimento do ego: excesso de cisão (o individuo vê as causas externamente, projeta). O equilíbrio depende do nível de ansiedade. Colorimos o objeto externo com as nossas fantasias (distorcemos a realidade / quanto mais cindido, mais é fruto de projeção).

 

-Ideia de saúde mental: manter o bom objeto bem estabelecido, fortalecendo, assim, o ego.

 

-Desenvolvimento saudável depende do equilíbrio de projeções e introjeções, que dependem do nível de ansiedade.

 

-Objetivo da Psicanálise: libertar dos mecanismos muito primitivos/infantis.

 

-O amadurecimento do organismo propicia a passagem para a posição depressiva.

 

-Ansiedade depressiva: medo de perder por ter feito mal. Danificou o objeto mau (que é o mesmo que o bom), mas pode reparar. Pode conferir a integridade do objeto bom.

 

-Existe uma materialidade foco da projeção depressiva.

 

-Objeto bom bem estabelecido: capacidade de amar, cuidar, olhar para o outro.

 

-A ansiedade paranoide afeta a realidade.

 

-Projeções e introjeções podem ser pensadas como mecanismos de defesa (projetar muito mal ou introjetar muito bom).

 

-Uma das funções da terapia é tornar o superego mais protetor e menos rígido/sádico.

 

-A ansiedade persecutória é preocupada com a preservação do ego.

 

-A ansiedade depressiva é preocupada com a preservação do bom objeto (interno e externo).

 

-O indivíduo depressivo não confia na capacidade do bom objeto.

 

-Desejo de perfeição: efeito da idealização. Diminui a ansiedade do que foi destruído.

 

-O suicídio pode ser uma vontade de matar o objeto mau.

 

-Perigos oriundos do ID: ciúme e ódio acumulam, ataca em fantasia os pais, gerando mais ansiedade.

 

-Estímulos internos e externos influenciam.

 

-A posição depressiva é reforçada com o desmame (objeto inteiro e perda dele).

 

-O afeto da mãe (sentir-se amado) fortalece a confiança externa, diminuindo o medo da destruição interna. A posição depressiva é central no desenvolvimento da criança.

 

-Ciúmes: considera a relação triádica (adição de um 3º).

 

-Inveja: relação com algo mais regredido (sem um 3º). Relação dual.

 

-Se o objeto é bom e a pessoa não o tem dentro de si, ignora-o.

 

-Uma realidade externa favorável facilita o desenvolvimento.

 

-Voracidade: necessidade que não satisfaz (quer esvaziar o seio da mãe). Não tem o bom objeto internalizado. É inseguro quanto a sua capacidade de amar. A segurança/estabilidade de que existe o bom objeto está sendo construída.

 

-Inveja: desejo de posse e estragar o que as outras pessoas possuem. Quando tiver, já não serve, pois foi estragado.

 

-Vemos o que queremos, podemos e conseguimos na realidade.

 

-O superego se inicia no 5º, 6º mês. Não distingue impulsos do real (é rígido).

 

-Indulgência excessiva e rigidez excessiva dos pais não são saudáveis.

 

-Devemos ter a capacidade de olhar para o outro e ver o bom. Se não consegue a empatia, a ansiedade persecutória é grande.

 

-Após destruir fantasiosamente, tem que construir (trabalho).

 

-O efeito de um bom caráter na relação com o outro está na raiz de um bom desenvolvimento.

 

-A inveja se inicia na relação do bebê com a mãe. Relação mais primitiva (bebê e mãe).

 

 

-Ciúmes: relação com o bom objeto e o 3º que pode tomar esse objeto. É mais elaborado, pois tem o 3º.

 

-Transferência para Freud: mecanismo inconsciente. Atribuição de figura boa ou má em uma relação.

 

-Transferência para Melanie Klein: novas edições de impulsos e fantasias despertados e tornados conscientes durante a análise. A emoção é consciente, o mecanismo que rege é inconsciente. Nem sempre se tornará consciente, pode ser formação reativa (bom encobrindo o mau).

 

-Temos elementos construtivos e destrutivos e devemos elaborar durante a vida.

 

-A relação entre objetos internos e externos é interativa/se interferem. A relação terapêutica é importante (se o interno é mau e o externo é bom, pode introjetar).

 

-Relação de objeto envolve emoções, fantasias e ansiedades do bebê (projeta e introjeta).

 

-Relação de objeto: centro da vida psíquica.

 

-Compreensão da primeira relação de objeto influenciou na técnica. O psicólogo pode representar tudo (é uma tela em branco) – irmão, pai, superego.

 

-Projeções e idealizações modificaram a imagem interna dos pais para a criança.

 

-Não há como estabelecer o que é real e o que é fantasia projetada. Temos que ser neutros para alcançar o mundo interno do paciente.

 

-Analista pode ser ambos os país ao mesmo tempo, temos que tomar cuidado para não agir da mesma forma (atuar) e prejudicar o processo terapêutico (confiança). Temos que ficar abertos para a projeção e não atuar, para não alimentar o modo de agir do paciente.

 

-A transferência positiva mantém a terapia (esperança de que pode ser ajudado), mas a transferência negativa é importante por ser o que precisa ser elaborado.

 

-A relação transferencial representa, mas não é. Neurótico entende a representação, psicótico acredita que “é”.

 

-Se integro amor e ódio, não preciso ficar provando que é bom. Processo de amadurecimento: ansiedade persecutória diminuir, reparar de maneira saudável o que fantasiosamente destruí, sem precisar da compulsão.

 

-Transferência traz a ideia de movimento (mundo interno e realidade).

 

-Situações totais: situações do passado para o presente. Tudo tem relação transferencial (situações do cotidiano).

 

-Contratransferência: o que o paciente mobilizou no analista. Analista deve saber lidar com isso de modo a realizar uma intervenção e não uma atuação.

 

 

-Se trabalhamos apenas com o verbalizado, não focamos nas relações objetais internas. Cuidado com a interpretação verbal com o verbal, pode gerar um sentimento de incompreensão.

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