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MECANISMOS DE DEFESA UNA – Itabira Aula 05/04/2024 Pollyana Assis – CRP 04/65243 MECANISMOS DE DEFESA UNA – Itabira Aula 05/04/2024 Pollyana Assis – CRP 04/65243 FREUD, ANA. O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA. SÃO PAULO: ED. CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. VOCABULÁRIO DA PSICANÁLISE. TRAD.: PEDRO TAMEN, 4ª ED. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2001. Bibliografia básica: FREUD, ANA. O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA. SÃO PAULO: ED. CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. VOCABULÁRIO DA PSICANÁLISE. TRAD.: PEDRO TAMEN, 4ª ED. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2001. FREUD, ANA. O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA. SÃO PAULO: ED. CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. VOCABULÁRIO DA PSICANÁLISE. TRAD.: PEDRO TAMEN, 4ª ED. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2001. Bibliografia básica: FREUD, ANA. O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA. SÃO PAULO: ED. CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. VOCABULÁRIO DA PSICANÁLISE. TRAD.: PEDRO TAMEN, 4ª ED. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 2001. O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA Ana Freud O EGO E OS MECANISMOS DE DEFESA O EGO COMO OBSERVADOR ■ O campo adequado de percepção, para Ana Freud, é sempre o ego. ■ No seu trajeto para a gratificação, os impulsos do id têm de cruzar o território do ego, onde se encontram em uma atmosfera estranha. No id predominam os chamados “processos primários”. Não há, dessa forma, uma síntese de idéias. Os afetos são suscetíveis de deslocamento, òs opostos não se excluem mutuamente - e podem até coincidir - e a condensação ocorre como questão rotineira. O princípio soberano que governa os processos psíquicos é o de obtenção de prazer. (FREUD, Ana 2006) ■ No ego, pelo contrário, a associação de idéias está sujeita a condições rigorosas, às quais aplicamos a expressão global de “processo secundário”. Além disso, as moções pulsionais já não podem buscar com facilidade sua gratificação, sendo-lhes exigido que respeitem os imperativos da realidade e, mais do que isso, que se conformem às leis éticas e morais por cujo intermédio o superego procura controlar o comportamento do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ É o intermeio entre as outras duas instâncias ■ O campo adequado de percepção, para Ana Freud, é sempre o ego. ■ No seu trajeto para a gratificação, os impulsos do id têm de cruzar o território do ego, onde se encontram em uma atmosfera estranha. No id predominam os chamados “processos primários”. Não há, dessa forma, uma síntese de idéias. Os afetos são suscetíveis de deslocamento, òs opostos não se excluem mutuamente - e podem até coincidir - e a condensação ocorre como questão rotineira. O princípio soberano que governa os processos psíquicos é o de obtenção de prazer. (FREUD, Ana 2006) ■ No ego, pelo contrário, a associação de idéias está sujeita a condições rigorosas, às quais aplicamos a expressão global de “processo secundário”. Além disso, as moções pulsionais já não podem buscar com facilidade sua gratificação, sendo-lhes exigido que respeitem os imperativos da realidade e, mais do que isso, que se conformem às leis éticas e morais por cujo intermédio o superego procura controlar o comportamento do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ É o intermeio entre as outras duas instâncias O EGO COMO OBSERVADOR ■ O campo adequado de percepção, para Ana Freud, é sempre o ego. ■ No seu trajeto para a gratificação, os impulsos do id têm de cruzar o território do ego, onde se encontram em uma atmosfera estranha. No id predominam os chamados “processos primários”. Não há, dessa forma, uma síntese de idéias. Os afetos são suscetíveis de deslocamento, òs opostos não se excluem mutuamente - e podem até coincidir - e a condensação ocorre como questão rotineira. O princípio soberano que governa os processos psíquicos é o de obtenção de prazer. (FREUD, Ana 2006) ■ No ego, pelo contrário, a associação de idéias está sujeita a condições rigorosas, às quais aplicamos a expressão global de “processo secundário”. Além disso, as moções pulsionais já não podem buscar com facilidade sua gratificação, sendo-lhes exigido que respeitem os imperativos da realidade e, mais do que isso, que se conformem às leis éticas e morais por cujo intermédio o superego procura controlar o comportamento do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ É o intermeio entre as outras duas instâncias ■ O campo adequado de percepção, para Ana Freud, é sempre o ego. ■ No seu trajeto para a gratificação, os impulsos do id têm de cruzar o território do ego, onde se encontram em uma atmosfera estranha. No id predominam os chamados “processos primários”. Não há, dessa forma, uma síntese de idéias. Os afetos são suscetíveis de deslocamento, òs opostos não se excluem mutuamente - e podem até coincidir - e a condensação ocorre como questão rotineira. O princípio soberano que governa os processos psíquicos é o de obtenção de prazer. (FREUD, Ana 2006) ■ No ego, pelo contrário, a associação de idéias está sujeita a condições rigorosas, às quais aplicamos a expressão global de “processo secundário”. Além disso, as moções pulsionais já não podem buscar com facilidade sua gratificação, sendo-lhes exigido que respeitem os imperativos da realidade e, mais do que isso, que se conformem às leis éticas e morais por cujo intermédio o superego procura controlar o comportamento do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ É o intermeio entre as outras duas instâncias O EGO, POR SEU TURNO, TORNA-SE DESCONFIADO E TRATA DE CONTRA- ATACAR, INVADINDO O TERRITÓRIO DO ID. SEU PROPÓSITO É COLOCAR AS PULSÕES PERMANENTEMENTE FORA DE AÇÃO, POR MEIO DE MEDIDAS DEFENSIVAS APROPRIADAS, DESIGNADAS PARA GARANTIR AS PRÓPRIAS FRONTEIRAS. O EGO, POR SEU TURNO, TORNA-SE DESCONFIADO E TRATA DE CONTRA- ATACAR, INVADINDO O TERRITÓRIO DO ID. SEU PROPÓSITO É COLOCAR AS PULSÕES PERMANENTEMENTE FORA DE AÇÃO, POR MEIO DE MEDIDAS DEFENSIVAS APROPRIADAS, DESIGNADAS PARA GARANTIR AS PRÓPRIAS FRONTEIRAS. O EGO, POR SEU TURNO, TORNA-SE DESCONFIADO E TRATA DE CONTRA- ATACAR, INVADINDO O TERRITÓRIO DO ID. SEU PROPÓSITO É COLOCAR AS PULSÕES PERMANENTEMENTE FORA DE AÇÃO, POR MEIO DE MEDIDAS DEFENSIVAS APROPRIADAS, DESIGNADAS PARA GARANTIR AS PRÓPRIAS FRONTEIRAS. O EGO, POR SEU TURNO, TORNA-SE DESCONFIADO E TRATA DE CONTRA- ATACAR, INVADINDO O TERRITÓRIO DO ID. SEU PROPÓSITO É COLOCAR AS PULSÕES PERMANENTEMENTE FORA DE AÇÃO, POR MEIO DE MEDIDAS DEFENSIVAS APROPRIADAS, DESIGNADAS PARA GARANTIR AS PRÓPRIAS FRONTEIRAS. Freud, Ana (2006) A LIVRE ASSOCIAÇÃO ■ A garantia só é válida para a sua tradução em idéias expressas por palavras: não lhes dá direito (as outras instâncias psíquicas que não o ego) a obterem o controle ao emergirem. ■ . Assim, temos de fazer um jogo duplo com as moções pulsionais do paciente, por um lado, encorajando-os a que se expressem e, por outro, recusando-se com firmeza a gratificação - um procedimento que, incidentalmente, dá origem a uma das numerosas dificuldades no manejo da técnica analítica. (FREUD, Ana 2006) ■ . A regra fundamental nunca pode ser seguida para além de um certo ponto. O ego conserva-se silencioso por algum tempo e os derivados do id utilizam essa pausa para forçar sua passagem até a consciência. O analista apressa-se a captar suas manifestações. Depois, o ego agita-se de novo, repudia a atitude de tolerância passiva que foi obrigado a assumir e, por meio de um ou outro de seus habituais mecanismos de defesa, intervém no caudal de associações. (FREUD, Ana 2006) ■ A garantia só é válida para a sua tradução em idéias expressas por palavras: não lhes dá direito (as outras instâncias psíquicas que não o ego) a obterem o controle ao emergirem. ■ . Assim, temos de fazer um jogo duplo com as moções pulsionais do paciente, por um lado, encorajando-os a que se expressem e, por outro, recusando-se com firmeza a gratificação - um procedimento que, incidentalmente, dá origem a uma das numerosas dificuldades no manejo da técnica analítica. (FREUD, Ana 2006) ■ . A regra fundamental nunca pode ser seguida para além de um certo ponto. O ego conserva-se silencioso por algum tempo e os derivadosdo id utilizam essa pausa para forçar sua passagem até a consciência. O analista apressa-se a captar suas manifestações. Depois, o ego agita-se de novo, repudia a atitude de tolerância passiva que foi obrigado a assumir e, por meio de um ou outro de seus habituais mecanismos de defesa, intervém no caudal de associações. (FREUD, Ana 2006) A LIVRE ASSOCIAÇÃO ■ A garantia só é válida para a sua tradução em idéias expressas por palavras: não lhes dá direito (as outras instâncias psíquicas que não o ego) a obterem o controle ao emergirem. ■ . Assim, temos de fazer um jogo duplo com as moções pulsionais do paciente, por um lado, encorajando-os a que se expressem e, por outro, recusando-se com firmeza a gratificação - um procedimento que, incidentalmente, dá origem a uma das numerosas dificuldades no manejo da técnica analítica. (FREUD, Ana 2006) ■ . A regra fundamental nunca pode ser seguida para além de um certo ponto. O ego conserva-se silencioso por algum tempo e os derivados do id utilizam essa pausa para forçar sua passagem até a consciência. O analista apressa-se a captar suas manifestações. Depois, o ego agita-se de novo, repudia a atitude de tolerância passiva que foi obrigado a assumir e, por meio de um ou outro de seus habituais mecanismos de defesa, intervém no caudal de associações. (FREUD, Ana 2006) ■ A garantia só é válida para a sua tradução em idéias expressas por palavras: não lhes dá direito (as outras instâncias psíquicas que não o ego) a obterem o controle ao emergirem. ■ . Assim, temos de fazer um jogo duplo com as moções pulsionais do paciente, por um lado, encorajando-os a que se expressem e, por outro, recusando-se com firmeza a gratificação - um procedimento que, incidentalmente, dá origem a uma das numerosas dificuldades no manejo da técnica analítica. (FREUD, Ana 2006) ■ . A regra fundamental nunca pode ser seguida para além de um certo ponto. O ego conserva-se silencioso por algum tempo e os derivados do id utilizam essa pausa para forçar sua passagem até a consciência. O analista apressa-se a captar suas manifestações. Depois, o ego agita-se de novo, repudia a atitude de tolerância passiva que foi obrigado a assumir e, por meio de um ou outro de seus habituais mecanismos de defesa, intervém no caudal de associações. (FREUD, Ana 2006) A LIVRE ASSOCIAÇÃO ■ O paciente transgride a regra fundamental da análise ou, como dizemos, ergue “resistências”. Isso significa que a incursão do id deu lugar a um contra-ataque do ego ao id. A atenção do observador é desviada agora das associações para a resistência, isto é, do conteúdo do id para a atividade do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ Portanto, a tarefa do analista é, antes de tudo, proceder ao reconhecimento dos mecanismos de defesa. (FREUD, Ana 2006) ■ O paciente transgride a regra fundamental da análise ou, como dizemos, ergue “resistências”. Isso significa que a incursão do id deu lugar a um contra-ataque do ego ao id. A atenção do observador é desviada agora das associações para a resistência, isto é, do conteúdo do id para a atividade do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ Portanto, a tarefa do analista é, antes de tudo, proceder ao reconhecimento dos mecanismos de defesa. (FREUD, Ana 2006) A LIVRE ASSOCIAÇÃO ■ O paciente transgride a regra fundamental da análise ou, como dizemos, ergue “resistências”. Isso significa que a incursão do id deu lugar a um contra-ataque do ego ao id. A atenção do observador é desviada agora das associações para a resistência, isto é, do conteúdo do id para a atividade do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ Portanto, a tarefa do analista é, antes de tudo, proceder ao reconhecimento dos mecanismos de defesa. (FREUD, Ana 2006) ■ O paciente transgride a regra fundamental da análise ou, como dizemos, ergue “resistências”. Isso significa que a incursão do id deu lugar a um contra-ataque do ego ao id. A atenção do observador é desviada agora das associações para a resistência, isto é, do conteúdo do id para a atividade do ego. (FREUD, Ana 2006) ■ Portanto, a tarefa do analista é, antes de tudo, proceder ao reconhecimento dos mecanismos de defesa. (FREUD, Ana 2006) INTERPRETAÇÃO DE SONHOS ■ Similaridade com o processo analítico. ■ O ego é suspendido pelo sono. ■ O efeito da censura, a tradução de pensamentos oníricos latentes em conteúdo manifesto do sonho, com as distorções, as condensações, os deslocamentos, as inversões e as omissões que isso envolve, corresponde às distorções que têm lugar nas associações, sob a pressão de certa resistência. (FREUD, Ana 2006) ■ A interpretação dos sonhos ajuda-nos, portanto, em nossa investigação do id, à medida que consegue trazer à luz os pensamentos oníricos latentes (conteúdo do id), assim como na investigação das instâncias do ego e suas operações defensivas, à medida que nos habilita a reconstituir as medidas adotadas pelo censor, partindo dos seus efeitos sobre os pensamentos oníricos. (FREUD, Ana 2006) ■ Similaridade com o processo analítico. ■ O ego é suspendido pelo sono. ■ O efeito da censura, a tradução de pensamentos oníricos latentes em conteúdo manifesto do sonho, com as distorções, as condensações, os deslocamentos, as inversões e as omissões que isso envolve, corresponde às distorções que têm lugar nas associações, sob a pressão de certa resistência. (FREUD, Ana 2006) ■ A interpretação dos sonhos ajuda-nos, portanto, em nossa investigação do id, à medida que consegue trazer à luz os pensamentos oníricos latentes (conteúdo do id), assim como na investigação das instâncias do ego e suas operações defensivas, à medida que nos habilita a reconstituir as medidas adotadas pelo censor, partindo dos seus efeitos sobre os pensamentos oníricos. (FREUD, Ana 2006) INTERPRETAÇÃO DE SONHOS ■ Similaridade com o processo analítico. ■ O ego é suspendido pelo sono. ■ O efeito da censura, a tradução de pensamentos oníricos latentes em conteúdo manifesto do sonho, com as distorções, as condensações, os deslocamentos, as inversões e as omissões que isso envolve, corresponde às distorções que têm lugar nas associações, sob a pressão de certa resistência. (FREUD, Ana 2006) ■ A interpretação dos sonhos ajuda-nos, portanto, em nossa investigação do id, à medida que consegue trazer à luz os pensamentos oníricos latentes (conteúdo do id), assim como na investigação das instâncias do ego e suas operações defensivas, à medida que nos habilita a reconstituir as medidas adotadas pelo censor, partindo dos seus efeitos sobre os pensamentos oníricos. (FREUD, Ana 2006) ■ Similaridade com o processo analítico. ■ O ego é suspendido pelo sono. ■ O efeito da censura, a tradução de pensamentos oníricos latentes em conteúdo manifesto do sonho, com as distorções, as condensações, os deslocamentos, as inversões e as omissões que isso envolve, corresponde às distorções que têm lugar nas associações, sob a pressão de certa resistência. (FREUD, Ana 2006) ■ A interpretação dos sonhos ajuda-nos, portanto, em nossa investigação do id, à medida que consegue trazer à luz os pensamentos oníricos latentes (conteúdo do id), assim como na investigação das instâncias do ego e suas operações defensivas, à medida que nos habilita a reconstituir as medidas adotadas pelo censor, partindo dos seus efeitos sobre os pensamentos oníricos. (FREUD, Ana 2006) INTERPRETAÇÃO DE SÍMBOLOS A técnica da tradução de símbolos é um encurtamento do caminho para a compreensão ou, mais precisamente, um meio para descer das camadas superiores da consciência até as camadas inferiores do inconsciente, sem parar nas camadas intermediárias de atividades anteriores do ego que possam ter forçado, em um tempo passado, um certo conteúdo do id a adotar uma forma específica do ego. (FREUD, Ana 2006) A técnica da tradução de símbolos é um encurtamento do caminho para a compreensão ou, mais precisamente, um meio para descer das camadas superiores da consciência até as camadas inferiores do inconsciente, sem parar nas camadas intermediárias de atividades anteriores do ego que possam ter forçado, em um tempo passado, um certo conteúdodo id a adotar uma forma específica do ego. (FREUD, Ana 2006) INTERPRETAÇÃO DE SÍMBOLOS A técnica da tradução de símbolos é um encurtamento do caminho para a compreensão ou, mais precisamente, um meio para descer das camadas superiores da consciência até as camadas inferiores do inconsciente, sem parar nas camadas intermediárias de atividades anteriores do ego que possam ter forçado, em um tempo passado, um certo conteúdo do id a adotar uma forma específica do ego. (FREUD, Ana 2006) A técnica da tradução de símbolos é um encurtamento do caminho para a compreensão ou, mais precisamente, um meio para descer das camadas superiores da consciência até as camadas inferiores do inconsciente, sem parar nas camadas intermediárias de atividades anteriores do ego que possam ter forçado, em um tempo passado, um certo conteúdo do id a adotar uma forma específica do ego. (FREUD, Ana 2006) PARAPRAXIAS ■ São os conhecidos atos falhos no discurso, como também, atos estabanados, como se houvesse uma rápida suspensão do ego e emerge como ato físico uma expressão do id. ■ De tempos em tempos, obtemos ainda mais vislumbres do inconsciente de outro modo, naquelas irrupções do id que são conhecidas como parapraxias. (FREUD, Ana 2006) ■ Como se sabe, essas irrupções não se limitam à situação psicanalítica. Podem ocorrer em qualquer altura quando, em certas circunstâncias especiais, a vigilância do ego é afrouxada ou desviada e um impulso inconsciente (devido também a circunstâncias especiais) é subitamente reforçado. (FREUD, Ana 2006) ■ São os conhecidos atos falhos no discurso, como também, atos estabanados, como se houvesse uma rápida suspensão do ego e emerge como ato físico uma expressão do id. ■ De tempos em tempos, obtemos ainda mais vislumbres do inconsciente de outro modo, naquelas irrupções do id que são conhecidas como parapraxias. (FREUD, Ana 2006) ■ Como se sabe, essas irrupções não se limitam à situação psicanalítica. Podem ocorrer em qualquer altura quando, em certas circunstâncias especiais, a vigilância do ego é afrouxada ou desviada e um impulso inconsciente (devido também a circunstâncias especiais) é subitamente reforçado. (FREUD, Ana 2006) ■ São os conhecidos atos falhos no discurso, como também, atos estabanados, como se houvesse uma rápida suspensão do ego e emerge como ato físico uma expressão do id. ■ De tempos em tempos, obtemos ainda mais vislumbres do inconsciente de outro modo, naquelas irrupções do id que são conhecidas como parapraxias. (FREUD, Ana 2006) ■ Como se sabe, essas irrupções não se limitam à situação psicanalítica. Podem ocorrer em qualquer altura quando, em certas circunstâncias especiais, a vigilância do ego é afrouxada ou desviada e um impulso inconsciente (devido também a circunstâncias especiais) é subitamente reforçado. (FREUD, Ana 2006) ■ São os conhecidos atos falhos no discurso, como também, atos estabanados, como se houvesse uma rápida suspensão do ego e emerge como ato físico uma expressão do id. ■ De tempos em tempos, obtemos ainda mais vislumbres do inconsciente de outro modo, naquelas irrupções do id que são conhecidas como parapraxias. (FREUD, Ana 2006) ■ Como se sabe, essas irrupções não se limitam à situação psicanalítica. Podem ocorrer em qualquer altura quando, em certas circunstâncias especiais, a vigilância do ego é afrouxada ou desviada e um impulso inconsciente (devido também a circunstâncias especiais) é subitamente reforçado. (FREUD, Ana 2006) PARAPRAXIAS Tais parapraxias, especialmente na forma de deslizes da língua e esquecimentos, podem, claro, acontecer na análise, quando iluminam, como a luz de um relâmpago, alguma parte do inconsciente que nós estávamos, talvez há muito tempo, esforçando-nos por interpretar analiticamente. (FREUD, Ana 2006) Tais parapraxias, especialmente na forma de deslizes da língua e esquecimentos, podem, claro, acontecer na análise, quando iluminam, como a luz de um relâmpago, alguma parte do inconsciente que nós estávamos, talvez há muito tempo, esforçando-nos por interpretar analiticamente. (FREUD, Ana 2006) Assim, os analistas também ficavam satisfeitos por estarem aptos a demonstrar, mediante exemplos facilmente compreensíveis, a existência de vários mecanismos, tais como o deslocamento, a condensação e a omissão. (FREUD, Ana 2006) Assim, os analistas também ficavam satisfeitos por estarem aptos a demonstrar, mediante exemplos facilmente compreensíveis, a existência de vários mecanismos, tais como o deslocamento, a condensação e a omissão. (FREUD, Ana 2006) TRANSFERÊNCIA ■ A mesma distinção teórica entre observação do id, por um lado, e observação do ego, por outro, pode ser estabelecida no caso daquilo que constitui, talvez, o mais poderoso instrumento nas mãos do analista: a interpretação da transferência. (FREUD, Ana 2006) ■ Por transferência entendamos todos aqueles impulsos experimentados pelo paciente, em sua relação com o analista, que não são uma criação nova ou recente da situação analítica objetiva, mas têm sua origem em relações remotas (de fato, primordiais) com o objeto e são agora meramente revividos sob a influência da compulsão de repetição. Visto que esses impulsos são repetentes e não novas criações, revestem-se de valor incomparável como um meio de informação sobre as experiências afetivas passadas do paciente. (FREUD, Ana 2006) ■ A mesma distinção teórica entre observação do id, por um lado, e observação do ego, por outro, pode ser estabelecida no caso daquilo que constitui, talvez, o mais poderoso instrumento nas mãos do analista: a interpretação da transferência. (FREUD, Ana 2006) ■ Por transferência entendamos todos aqueles impulsos experimentados pelo paciente, em sua relação com o analista, que não são uma criação nova ou recente da situação analítica objetiva, mas têm sua origem em relações remotas (de fato, primordiais) com o objeto e são agora meramente revividos sob a influência da compulsão de repetição. Visto que esses impulsos são repetentes e não novas criações, revestem-se de valor incomparável como um meio de informação sobre as experiências afetivas passadas do paciente. (FREUD, Ana 2006) ■ A mesma distinção teórica entre observação do id, por um lado, e observação do ego, por outro, pode ser estabelecida no caso daquilo que constitui, talvez, o mais poderoso instrumento nas mãos do analista: a interpretação da transferência. (FREUD, Ana 2006) ■ Por transferência entendamos todos aqueles impulsos experimentados pelo paciente, em sua relação com o analista, que não são uma criação nova ou recente da situação analítica objetiva, mas têm sua origem em relações remotas (de fato, primordiais) com o objeto e são agora meramente revividos sob a influência da compulsão de repetição. Visto que esses impulsos são repetentes e não novas criações, revestem-se de valor incomparável como um meio de informação sobre as experiências afetivas passadas do paciente. (FREUD, Ana 2006) ■ A mesma distinção teórica entre observação do id, por um lado, e observação do ego, por outro, pode ser estabelecida no caso daquilo que constitui, talvez, o mais poderoso instrumento nas mãos do analista: a interpretação da transferência. (FREUD, Ana 2006) ■ Por transferência entendamos todos aqueles impulsos experimentados pelo paciente, em sua relação com o analista, que não são uma criação nova ou recente da situação analítica objetiva, mas têm sua origem em relações remotas (de fato, primordiais) com o objeto e são agora meramente revividos sob a influência da compulsão de repetição. Visto que esses impulsos são repetentes e não novas criações, revestem-se de valor incomparável como um meio de informação sobre as experiências afetivas passadas do paciente. (FREUD, Ana 2006) O RESULTADO É QUE A ANÁLISE DO EGO ASSUMIU, AOS NOSSOS OLHOS, MAIOR IMPORTÂNCIA. TUDO O QUE SE APRESENTAR NA ANÁLISE, ORIUNDO DO EGO, É MATERIAL TÃO BOM QUANTO UM DERIVADO DO ID. O RESULTADO É QUE A ANÁLISE DO EGO ASSUMIU, AOS NOSSOS OLHOS, MAIOR IMPORTÂNCIA. TUDO O QUE SE APRESENTAR NA ANÁLISE, ORIUNDODO EGO, É MATERIAL TÃO BOM QUANTO UM DERIVADO DO ID. O RESULTADO É QUE A ANÁLISE DO EGO ASSUMIU, AOS NOSSOS OLHOS, MAIOR IMPORTÂNCIA. TUDO O QUE SE APRESENTAR NA ANÁLISE, ORIUNDO DO EGO, É MATERIAL TÃO BOM QUANTO UM DERIVADO DO ID. O RESULTADO É QUE A ANÁLISE DO EGO ASSUMIU, AOS NOSSOS OLHOS, MAIOR IMPORTÂNCIA. TUDO O QUE SE APRESENTAR NA ANÁLISE, ORIUNDO DO EGO, É MATERIAL TÃO BOM QUANTO UM DERIVADO DO ID. FREUD, Ana, 2006 A RELAÇÃO ENTRE O EGO E O MÉTODO ANALÍTICO ■ E tarefa do analista trazer à consciência o que está inconsciente, seja qual for a instância psíquica a que o material pertença. Ele dirige sua atenção, igual e objetivamente, para os elementos inconscientes de todas as três instâncias. (FREUD, Ana 2006) ■ Por outras palavras, quando o analista se dispõe a levar a fundo a obra de esclarecimento, situa-se em um ponto eqüidistante do id, ego e superego. (FREUD, Ana 2006) ■ Sabemos que os impulsos do id não são propensos a manterem-se inconscientes. Tendem naturalmente a subir e estão perpetuamente lutando para abrir caminho até a consciência, obtendo assim gratificação ou, pelo menos, lançando derivados para a superfície da consciência. Como já mostrei, o trabalho do analista segue a mesma direção e reforça essa tendência ascendente. (FREUD, Ana 2006) ■ E tarefa do analista trazer à consciência o que está inconsciente, seja qual for a instância psíquica a que o material pertença. Ele dirige sua atenção, igual e objetivamente, para os elementos inconscientes de todas as três instâncias. (FREUD, Ana 2006) ■ Por outras palavras, quando o analista se dispõe a levar a fundo a obra de esclarecimento, situa-se em um ponto eqüidistante do id, ego e superego. (FREUD, Ana 2006) ■ Sabemos que os impulsos do id não são propensos a manterem-se inconscientes. Tendem naturalmente a subir e estão perpetuamente lutando para abrir caminho até a consciência, obtendo assim gratificação ou, pelo menos, lançando derivados para a superfície da consciência. Como já mostrei, o trabalho do analista segue a mesma direção e reforça essa tendência ascendente. (FREUD, Ana 2006) A RELAÇÃO ENTRE O EGO E O MÉTODO ANALÍTICO ■ E tarefa do analista trazer à consciência o que está inconsciente, seja qual for a instância psíquica a que o material pertença. Ele dirige sua atenção, igual e objetivamente, para os elementos inconscientes de todas as três instâncias. (FREUD, Ana 2006) ■ Por outras palavras, quando o analista se dispõe a levar a fundo a obra de esclarecimento, situa-se em um ponto eqüidistante do id, ego e superego. (FREUD, Ana 2006) ■ Sabemos que os impulsos do id não são propensos a manterem-se inconscientes. Tendem naturalmente a subir e estão perpetuamente lutando para abrir caminho até a consciência, obtendo assim gratificação ou, pelo menos, lançando derivados para a superfície da consciência. Como já mostrei, o trabalho do analista segue a mesma direção e reforça essa tendência ascendente. (FREUD, Ana 2006) ■ E tarefa do analista trazer à consciência o que está inconsciente, seja qual for a instância psíquica a que o material pertença. Ele dirige sua atenção, igual e objetivamente, para os elementos inconscientes de todas as três instâncias. (FREUD, Ana 2006) ■ Por outras palavras, quando o analista se dispõe a levar a fundo a obra de esclarecimento, situa-se em um ponto eqüidistante do id, ego e superego. (FREUD, Ana 2006) ■ Sabemos que os impulsos do id não são propensos a manterem-se inconscientes. Tendem naturalmente a subir e estão perpetuamente lutando para abrir caminho até a consciência, obtendo assim gratificação ou, pelo menos, lançando derivados para a superfície da consciência. Como já mostrei, o trabalho do analista segue a mesma direção e reforça essa tendência ascendente. (FREUD, Ana 2006) A RELAÇÃO ENTRE O EGO E O MÉTODO ANÁLITICO ■ Com o ego e o superego, o caso é diferente. À medida que as instâncias do ego esforçaram-se por restringir os impulsos do id, por métodos próprios, o analista surge em cena como um perturbador da paz reinante. (FREUD, Ana 2006) ■ O ego exerce uma faculdade de auto-observação, que é similar ao trabalho do analista, paradoxalmente, ele é também antagonista do analista. Portanto, uma análise do ego permite identificar as resistências ou os mecanismos de defesa pelo os quais ele opera. ■ Finalmente, o ego é, ele próprio, o objeto de análise, à medida que as operações defensivas em que está perpetuamente empenhado são levadas a efeito inconscientemente e só podem ser trazidas conscientemente à custa de um considerável esforço, muito semelhante à atividade inconsciente de qualquer das moções pulsionais proibidas. (FREUD, Ana 2006) ■ Com o ego e o superego, o caso é diferente. À medida que as instâncias do ego esforçaram-se por restringir os impulsos do id, por métodos próprios, o analista surge em cena como um perturbador da paz reinante. (FREUD, Ana 2006) ■ O ego exerce uma faculdade de auto-observação, que é similar ao trabalho do analista, paradoxalmente, ele é também antagonista do analista. Portanto, uma análise do ego permite identificar as resistências ou os mecanismos de defesa pelo os quais ele opera. ■ Finalmente, o ego é, ele próprio, o objeto de análise, à medida que as operações defensivas em que está perpetuamente empenhado são levadas a efeito inconscientemente e só podem ser trazidas conscientemente à custa de um considerável esforço, muito semelhante à atividade inconsciente de qualquer das moções pulsionais proibidas. (FREUD, Ana 2006) A RELAÇÃO ENTRE O EGO E O MÉTODO ANÁLITICO ■ Com o ego e o superego, o caso é diferente. À medida que as instâncias do ego esforçaram-se por restringir os impulsos do id, por métodos próprios, o analista surge em cena como um perturbador da paz reinante. (FREUD, Ana 2006) ■ O ego exerce uma faculdade de auto-observação, que é similar ao trabalho do analista, paradoxalmente, ele é também antagonista do analista. Portanto, uma análise do ego permite identificar as resistências ou os mecanismos de defesa pelo os quais ele opera. ■ Finalmente, o ego é, ele próprio, o objeto de análise, à medida que as operações defensivas em que está perpetuamente empenhado são levadas a efeito inconscientemente e só podem ser trazidas conscientemente à custa de um considerável esforço, muito semelhante à atividade inconsciente de qualquer das moções pulsionais proibidas. (FREUD, Ana 2006) ■ Com o ego e o superego, o caso é diferente. À medida que as instâncias do ego esforçaram-se por restringir os impulsos do id, por métodos próprios, o analista surge em cena como um perturbador da paz reinante. (FREUD, Ana 2006) ■ O ego exerce uma faculdade de auto-observação, que é similar ao trabalho do analista, paradoxalmente, ele é também antagonista do analista. Portanto, uma análise do ego permite identificar as resistências ou os mecanismos de defesa pelo os quais ele opera. ■ Finalmente, o ego é, ele próprio, o objeto de análise, à medida que as operações defensivas em que está perpetuamente empenhado são levadas a efeito inconscientemente e só podem ser trazidas conscientemente à custa de um considerável esforço, muito semelhante à atividade inconsciente de qualquer das moções pulsionais proibidas. (FREUD, Ana 2006) FENÔMENOS DE DEFESA PERMANENTE As atitudes corporais, como a rigidez; as peculiaridades pessoais, como um sorriso fixo; o comportamento hostil, irônico e arrogante - tudo isso são resíduos de processos defensivos muito vigorosos, no passado, que acabaram por dissociar-se de suas situações originais (conflitos com pulsões ou afetos) e evoluíram para traços caracterológicos permanentes, a “blindagem do caráter”. (REICH, apud. Freud, Ana 2006) As atitudes corporais, como a rigidez; as peculiaridades pessoais, como um sorriso fixo; o comportamento hostil, irônico e arrogante - tudo isso são resíduos de processos defensivos muito vigorosos, no passado, que acabaram por dissociar-se de suas situações originais (conflitos com pulsões ou afetos) e evoluíram para traços caracterológicos permanentes,a “blindagem do caráter”. (REICH, apud. Freud, Ana 2006) FENÔMENOS DE DEFESA PERMANENTE As atitudes corporais, como a rigidez; as peculiaridades pessoais, como um sorriso fixo; o comportamento hostil, irônico e arrogante - tudo isso são resíduos de processos defensivos muito vigorosos, no passado, que acabaram por dissociar-se de suas situações originais (conflitos com pulsões ou afetos) e evoluíram para traços caracterológicos permanentes, a “blindagem do caráter”. (REICH, apud. Freud, Ana 2006) As atitudes corporais, como a rigidez; as peculiaridades pessoais, como um sorriso fixo; o comportamento hostil, irônico e arrogante - tudo isso são resíduos de processos defensivos muito vigorosos, no passado, que acabaram por dissociar-se de suas situações originais (conflitos com pulsões ou afetos) e evoluíram para traços caracterológicos permanentes, a “blindagem do caráter”. (REICH, apud. Freud, Ana 2006) FORMAÇÃO DE SINTOMAS ■ A análise das resistências do ego, de suas medidas defensivas contra as pulsões e das transformações sofridas pelos afetos, revela e traz à consciência, em uma viva fluência, os mesmos métodos de defesa com que nos deparamos. (FREUD, Ana 2006) ■ O que chamamos de sintomas, consiste no uso invariável de um método especial de defesa, quando confrontados por uma exigência pulsional particular, e na repetição do mesmo processo, exatamente, toda a vez que a exigência se repete em sua forma estereotipada. (FREUD, Ana 2006 ) ■ Sabemos que existe uma ligação regular entre determinadas neuroses e modos especiais de defesa, por exemplo, entre a histeria e o recalcamento, ou entre a neurose obsessiva e os processos de isolamento e anulação. (FREUD, Ana 2006) ■ A análise das resistências do ego, de suas medidas defensivas contra as pulsões e das transformações sofridas pelos afetos, revela e traz à consciência, em uma viva fluência, os mesmos métodos de defesa com que nos deparamos. (FREUD, Ana 2006) ■ O que chamamos de sintomas, consiste no uso invariável de um método especial de defesa, quando confrontados por uma exigência pulsional particular, e na repetição do mesmo processo, exatamente, toda a vez que a exigência se repete em sua forma estereotipada. (FREUD, Ana 2006 ) ■ Sabemos que existe uma ligação regular entre determinadas neuroses e modos especiais de defesa, por exemplo, entre a histeria e o recalcamento, ou entre a neurose obsessiva e os processos de isolamento e anulação. (FREUD, Ana 2006) FORMAÇÃO DE SINTOMAS ■ A análise das resistências do ego, de suas medidas defensivas contra as pulsões e das transformações sofridas pelos afetos, revela e traz à consciência, em uma viva fluência, os mesmos métodos de defesa com que nos deparamos. (FREUD, Ana 2006) ■ O que chamamos de sintomas, consiste no uso invariável de um método especial de defesa, quando confrontados por uma exigência pulsional particular, e na repetição do mesmo processo, exatamente, toda a vez que a exigência se repete em sua forma estereotipada. (FREUD, Ana 2006 ) ■ Sabemos que existe uma ligação regular entre determinadas neuroses e modos especiais de defesa, por exemplo, entre a histeria e o recalcamento, ou entre a neurose obsessiva e os processos de isolamento e anulação. (FREUD, Ana 2006) ■ A análise das resistências do ego, de suas medidas defensivas contra as pulsões e das transformações sofridas pelos afetos, revela e traz à consciência, em uma viva fluência, os mesmos métodos de defesa com que nos deparamos. (FREUD, Ana 2006) ■ O que chamamos de sintomas, consiste no uso invariável de um método especial de defesa, quando confrontados por uma exigência pulsional particular, e na repetição do mesmo processo, exatamente, toda a vez que a exigência se repete em sua forma estereotipada. (FREUD, Ana 2006 ) ■ Sabemos que existe uma ligação regular entre determinadas neuroses e modos especiais de defesa, por exemplo, entre a histeria e o recalcamento, ou entre a neurose obsessiva e os processos de isolamento e anulação. (FREUD, Ana 2006) FORMAÇÃO DE SINTOMAS A atitude de determinado indivíduo em face de suas livres associações na análise e a maneira como, quando entregue a si próprio, domina as exigências das suas pulsões e rechaça os afetos indesejáveis habilitam-nos a deduzir a priori a natureza da sua formação de sintomas. (FREUD, Ana 2006) A atitude de determinado indivíduo em face de suas livres associações na análise e a maneira como, quando entregue a si próprio, domina as exigências das suas pulsões e rechaça os afetos indesejáveis habilitam-nos a deduzir a priori a natureza da sua formação de sintomas. (FREUD, Ana 2006) Por outro lado, o estudo destes últimos habilita-nos a inferir a posteriori a estrutura de suas resistências e de sua defesa contra as próprias pulsões e afetos. (FREUD, Ana 2006) FORMAÇÃO DE SINTOMAS A atitude de determinado indivíduo em face de suas livres associações na análise e a maneira como, quando entregue a si próprio, domina as exigências das suas pulsões e rechaça os afetos indesejáveis habilitam-nos a deduzir a priori a natureza da sua formação de sintomas. (FREUD, Ana 2006) A atitude de determinado indivíduo em face de suas livres associações na análise e a maneira como, quando entregue a si próprio, domina as exigências das suas pulsões e rechaça os afetos indesejáveis habilitam-nos a deduzir a priori a natureza da sua formação de sintomas. (FREUD, Ana 2006) Por outro lado, o estudo destes últimos habilita-nos a inferir a posteriori a estrutura de suas resistências e de sua defesa contra as próprias pulsões e afetos. (FREUD, Ana 2006) FORMAÇÃO DE SINTOMAS NA HISTERIA E NA NEUROSE OBSESSIVA. A formação de sintomas de pacientes histéricos, em seus conflitos com as pulsões, baseia-se primordialmente no recalcamento: eles excluem da consciência os representantes ideativos de seus impulsos sexuais. A forma de sua resistência à livre associação é análoga. As associações que colocam o ego na defensiva são simplesmente rejeitadas. Tudo o que o paciente sente é um vazio na consciência. Torna-se silencioso; quer dizer, a mesma interrupção que teve lugar em seus processos pulsionais, durante a formação dos seus sintomas, ocorre também no fluxo de suas associações. (FREUD, Ana 2006) A formação de sintomas de pacientes histéricos, em seus conflitos com as pulsões, baseia-se primordialmente no recalcamento: eles excluem da consciência os representantes ideativos de seus impulsos sexuais. A forma de sua resistência à livre associação é análoga. As associações que colocam o ego na defensiva são simplesmente rejeitadas. Tudo o que o paciente sente é um vazio na consciência. Torna-se silencioso; quer dizer, a mesma interrupção que teve lugar em seus processos pulsionais, durante a formação dos seus sintomas, ocorre também no fluxo de suas associações. (FREUD, Ana 2006) FORMAÇÃO DE SINTOMAS NA HISTERIA E NA NEUROSE OBSESSIVA. Por outro lado, apuramos que o modo de defesa adotado na formação de sintomas pelo ego de um neurótico obsessivo é o de isolamento. Remove, simplesmente, as moções pulsionais do respectivo contexto, enquanto as retém na consciência. Assim, a resistência de tais pacientes assume uma forma diferente. O paciente obsessivo não fica no silêncio. Ele fala mesmo quando se encontra em um estado de resistência. Mas corta todos os vínculos entre as suas associações e isola as idéias dos afetos quando fala, motivo pelo qual as suas associações parecem tão insignificantes, em pequena escala, quanto os seus sintomas obsessivos, em grande escala. (FREUD, Ana 2006) Por outro lado, apuramos que o modo de defesa adotado na formação de sintomas pelo ego de um neurótico obsessivo é o de isolamento. Remove, simplesmente, as moções pulsionais do respectivo contexto, enquanto as retém na consciência. Assim, a resistência de tais pacientes assume uma forma diferente. O paciente obsessivo não fica no silêncio. Ele fala mesmo quando se encontra em um estado de resistência. Mas corta todos os vínculos entre as suas associações e isola as idéias dosafetos quando fala, motivo pelo qual as suas associações parecem tão insignificantes, em pequena escala, quanto os seus sintomas obsessivos, em grande escala. (FREUD, Ana 2006) MECANISMOS DE DEFESAMECANISMOS DE DEFESA Ana Freud, 2006 MECANISMOS DE DEFESAMECANISMOS DE DEFESA A TEORIA PSICAINALÍTICA E OS MECANISMOS DE DEFESA ■ A palavra “defesa”, que empreguei tão livremente nos três capítulos anteriores, é a mais antiga representante do ponto de vista dinâmico, na teoria psicanalítica. Surge pela primeira vez em 1894, no estudo de Freud As Neuropsicoses de Defesa, [...] para descrever a luta do ego contra idéias ou afetos dolorosos ou insuportáveis. Mais tarde, a palavra foi abandonada e, com o decorrer do tempo, substituída por “recalcamento” (FREUD, Ana 2006) ■ O recalcamento não ocupa um lugar único entre os processos psíquicos, bem como a aceitação, na teoria psicanalítica, de outros processos que servem à mesma finalidade, isto é, “a proteção do ego contra as exigências pulsionais”. (FREUD, Ana 2006) ■ A palavra “defesa”, que empreguei tão livremente nos três capítulos anteriores, é a mais antiga representante do ponto de vista dinâmico, na teoria psicanalítica. Surge pela primeira vez em 1894, no estudo de Freud As Neuropsicoses de Defesa, [...] para descrever a luta do ego contra idéias ou afetos dolorosos ou insuportáveis. Mais tarde, a palavra foi abandonada e, com o decorrer do tempo, substituída por “recalcamento” (FREUD, Ana 2006) ■ O recalcamento não ocupa um lugar único entre os processos psíquicos, bem como a aceitação, na teoria psicanalítica, de outros processos que servem à mesma finalidade, isto é, “a proteção do ego contra as exigências pulsionais”. (FREUD, Ana 2006) A TEORIA PSICAINALÍTICA E OS MECANISMOS DE DEFESA ■ A palavra “defesa”, que empreguei tão livremente nos três capítulos anteriores, é a mais antiga representante do ponto de vista dinâmico, na teoria psicanalítica. Surge pela primeira vez em 1894, no estudo de Freud As Neuropsicoses de Defesa, [...] para descrever a luta do ego contra idéias ou afetos dolorosos ou insuportáveis. Mais tarde, a palavra foi abandonada e, com o decorrer do tempo, substituída por “recalcamento” (FREUD, Ana 2006) ■ O recalcamento não ocupa um lugar único entre os processos psíquicos, bem como a aceitação, na teoria psicanalítica, de outros processos que servem à mesma finalidade, isto é, “a proteção do ego contra as exigências pulsionais”. (FREUD, Ana 2006) ■ A palavra “defesa”, que empreguei tão livremente nos três capítulos anteriores, é a mais antiga representante do ponto de vista dinâmico, na teoria psicanalítica. Surge pela primeira vez em 1894, no estudo de Freud As Neuropsicoses de Defesa, [...] para descrever a luta do ego contra idéias ou afetos dolorosos ou insuportáveis. Mais tarde, a palavra foi abandonada e, com o decorrer do tempo, substituída por “recalcamento” (FREUD, Ana 2006) ■ O recalcamento não ocupa um lugar único entre os processos psíquicos, bem como a aceitação, na teoria psicanalítica, de outros processos que servem à mesma finalidade, isto é, “a proteção do ego contra as exigências pulsionais”. (FREUD, Ana 2006) A TEORIA PSICAINALÍTICA E OS MECANISMOS DE DEFESA ■ Em “Certos Mecanismos Neurotícos no Ciúme, na Paranóia e no Homossexualismo”, a introjeção ou identificação e a projeção2 encontram-se mencionadas como importantes métodos defensivos empregados pelo ego em afecções mórbidas desse tipo e são caracterizadas como “mecanismos neuróticos”. (FREUD, Ana 2006) ■ Em sua obra sobre a teoria das pulsões,3 Freud descreve os processos de inversão contra o ego e de reversão, aos quais designa como “vicissitudes da pulsão”. Do ponto de vista do ego, esses dois últimos mecanismos também devem ser considerados na conta de métodos de defesa, pois toda e qualquer vicissitude a que as pulsões possam estar sujeitas tem sua origem em alguma atividade do ego. Não fosse a intervenção do ego ou daquelas forças externas que ele representa, todas as pulsões conheceriam um único destino: o da gratificação. (FREUD, Ana 2006) ■ Em “Certos Mecanismos Neurotícos no Ciúme, na Paranóia e no Homossexualismo”, a introjeção ou identificação e a projeção2 encontram-se mencionadas como importantes métodos defensivos empregados pelo ego em afecções mórbidas desse tipo e são caracterizadas como “mecanismos neuróticos”. (FREUD, Ana 2006) ■ Em sua obra sobre a teoria das pulsões,3 Freud descreve os processos de inversão contra o ego e de reversão, aos quais designa como “vicissitudes da pulsão”. Do ponto de vista do ego, esses dois últimos mecanismos também devem ser considerados na conta de métodos de defesa, pois toda e qualquer vicissitude a que as pulsões possam estar sujeitas tem sua origem em alguma atividade do ego. Não fosse a intervenção do ego ou daquelas forças externas que ele representa, todas as pulsões conheceriam um único destino: o da gratificação. (FREUD, Ana 2006) A TEORIA PSICAINALÍTICA E OS MECANISMOS DE DEFESA ■ Em “Certos Mecanismos Neurotícos no Ciúme, na Paranóia e no Homossexualismo”, a introjeção ou identificação e a projeção2 encontram-se mencionadas como importantes métodos defensivos empregados pelo ego em afecções mórbidas desse tipo e são caracterizadas como “mecanismos neuróticos”. (FREUD, Ana 2006) ■ Em sua obra sobre a teoria das pulsões,3 Freud descreve os processos de inversão contra o ego e de reversão, aos quais designa como “vicissitudes da pulsão”. Do ponto de vista do ego, esses dois últimos mecanismos também devem ser considerados na conta de métodos de defesa, pois toda e qualquer vicissitude a que as pulsões possam estar sujeitas tem sua origem em alguma atividade do ego. Não fosse a intervenção do ego ou daquelas forças externas que ele representa, todas as pulsões conheceriam um único destino: o da gratificação. (FREUD, Ana 2006) ■ Em “Certos Mecanismos Neurotícos no Ciúme, na Paranóia e no Homossexualismo”, a introjeção ou identificação e a projeção2 encontram-se mencionadas como importantes métodos defensivos empregados pelo ego em afecções mórbidas desse tipo e são caracterizadas como “mecanismos neuróticos”. (FREUD, Ana 2006) ■ Em sua obra sobre a teoria das pulsões,3 Freud descreve os processos de inversão contra o ego e de reversão, aos quais designa como “vicissitudes da pulsão”. Do ponto de vista do ego, esses dois últimos mecanismos também devem ser considerados na conta de métodos de defesa, pois toda e qualquer vicissitude a que as pulsões possam estar sujeitas tem sua origem em alguma atividade do ego. Não fosse a intervenção do ego ou daquelas forças externas que ele representa, todas as pulsões conheceriam um único destino: o da gratificação. (FREUD, Ana 2006) A ESSES NOVE MÉTODOS DE DEFESA, QUE SÃO MUITO CONHECIDOS NA PRÁTICA E FORAM EXAUSTIVAMENTE DESCRITOS NOS TRABALHOS TEÓRICOS DE PSICANÁLISE (REGRESSÃO, RECALCAMENTO, FORMAÇÃO REATIVA, ISOLAMENTO, ANULAÇÃO, PROJEÇÃO, INTROJEÇÃO, INVERSÃO CONTRA O EGO E REVERSÃO), DEVEMOS ACRESCENTAR UM DÉCIMO MÉTODO, QUE PERTENCE MAIS AO ESTUDO DA MENTE NORMAL DO QUE AO DA NEUROSE: A SUBLIMAÇÃO OU DESLOCAMENTO DOS ANSEIOS PULSIONAIS A ESSES NOVE MÉTODOS DE DEFESA, QUE SÃO MUITO CONHECIDOS NA PRÁTICA E FORAM EXAUSTIVAMENTE DESCRITOS NOS TRABALHOS TEÓRICOS DE PSICANÁLISE (REGRESSÃO, RECALCAMENTO, FORMAÇÃO REATIVA, ISOLAMENTO, ANULAÇÃO, PROJEÇÃO, INTROJEÇÃO, INVERSÃO CONTRA O EGO E REVERSÃO), DEVEMOS ACRESCENTAR UM DÉCIMO MÉTODO, QUE PERTENCE MAIS AO ESTUDO DA MENTE NORMAL DO QUE AO DA NEUROSE: A SUBLIMAÇÃO OU DESLOCAMENTO DOS ANSEIOS PULSIONAIS FREUD, Ana (2006) A ESSES NOVE MÉTODOS DE DEFESA, QUE SÃO MUITO CONHECIDOS NA PRÁTICA E FORAM EXAUSTIVAMENTE DESCRITOS NOS TRABALHOS TEÓRICOS DE PSICANÁLISE (REGRESSÃO, RECALCAMENTO, FORMAÇÃO REATIVA, ISOLAMENTO, ANULAÇÃO, PROJEÇÃO, INTROJEÇÃO, INVERSÃO CONTRA O EGO E REVERSÃO), DEVEMOS ACRESCENTAR UM DÉCIMO MÉTODO, QUE PERTENCE MAIS AO ESTUDO DA MENTE NORMAL DO QUE AO DA NEUROSE: A SUBLIMAÇÃO OU DESLOCAMENTO DOS ANSEIOS PULSIONAIS A ESSES NOVE MÉTODOS DE DEFESA, QUE SÃOMUITO CONHECIDOS NA PRÁTICA E FORAM EXAUSTIVAMENTE DESCRITOS NOS TRABALHOS TEÓRICOS DE PSICANÁLISE (REGRESSÃO, RECALCAMENTO, FORMAÇÃO REATIVA, ISOLAMENTO, ANULAÇÃO, PROJEÇÃO, INTROJEÇÃO, INVERSÃO CONTRA O EGO E REVERSÃO), DEVEMOS ACRESCENTAR UM DÉCIMO MÉTODO, QUE PERTENCE MAIS AO ESTUDO DA MENTE NORMAL DO QUE AO DA NEUROSE: A SUBLIMAÇÃO OU DESLOCAMENTO DOS ANSEIOS PULSIONAIS FREUD, Ana (2006) MECANISMOS DE DEFESAMECANISMOS DE DEFESA Lapalanche e Pontalis (1991) MECANISMOS DE DEFESAMECANISMOS DE DEFESA REGRESSÃO ■ Um retorno, em sentido inverso, desde um ponto já atingido até um ponto situado antes desse. ■ Considerada em sentido tópico, a regressão se dá, de acordo com Freud, ao longo de uma sucessão de sistemas psíquicos que a excitação percorre normalmente segundo determinada direção. ■ No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidinais, relações de objeto, identificações, etc.). ■ No sentido formal, a regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação. ■ Um retorno, em sentido inverso, desde um ponto já atingido até um ponto situado antes desse. ■ Considerada em sentido tópico, a regressão se dá, de acordo com Freud, ao longo de uma sucessão de sistemas psíquicos que a excitação percorre normalmente segundo determinada direção. ■ No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidinais, relações de objeto, identificações, etc.). ■ No sentido formal, a regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação. ■ Um retorno, em sentido inverso, desde um ponto já atingido até um ponto situado antes desse. ■ Considerada em sentido tópico, a regressão se dá, de acordo com Freud, ao longo de uma sucessão de sistemas psíquicos que a excitação percorre normalmente segundo determinada direção. ■ No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidinais, relações de objeto, identificações, etc.). ■ No sentido formal, a regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação. ■ Um retorno, em sentido inverso, desde um ponto já atingido até um ponto situado antes desse. ■ Considerada em sentido tópico, a regressão se dá, de acordo com Freud, ao longo de uma sucessão de sistemas psíquicos que a excitação percorre normalmente segundo determinada direção. ■ No seu sentido temporal, a regressão supõe uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento (fases libidinais, relações de objeto, identificações, etc.). ■ No sentido formal, a regressão designa a passagem a modos de expressão e de comportamento de nível inferior do ponto de vista da complexidade, da estruturação e da diferenciação. REGRESSÃO ■ Um retorno a formas anteriores do desenvolvimento do pensamento, das relações de objeto e da estruturação do comportamento. ■ do ponto de vista terminológico, regredir significa andar ou voltar para trás, o que pode conceber-se tanto num sentido lógico ou espacial como temporal. ■ Foi para exprimir uma característica essencial do sonho que Freud introduziu em A interpretação de sonhos a noção de regressão: os pensamentos do sonho apresentam-se principalmente sob a forma de imagens sensoriais que se impõem ao sujeito de forma quase alucinatória. ■ Um retorno a formas anteriores do desenvolvimento do pensamento, das relações de objeto e da estruturação do comportamento. ■ do ponto de vista terminológico, regredir significa andar ou voltar para trás, o que pode conceber-se tanto num sentido lógico ou espacial como temporal. ■ Foi para exprimir uma característica essencial do sonho que Freud introduziu em A interpretação de sonhos a noção de regressão: os pensamentos do sonho apresentam-se principalmente sob a forma de imagens sensoriais que se impõem ao sujeito de forma quase alucinatória. ■ Um retorno a formas anteriores do desenvolvimento do pensamento, das relações de objeto e da estruturação do comportamento. ■ do ponto de vista terminológico, regredir significa andar ou voltar para trás, o que pode conceber-se tanto num sentido lógico ou espacial como temporal. ■ Foi para exprimir uma característica essencial do sonho que Freud introduziu em A interpretação de sonhos a noção de regressão: os pensamentos do sonho apresentam-se principalmente sob a forma de imagens sensoriais que se impõem ao sujeito de forma quase alucinatória. ■ Um retorno a formas anteriores do desenvolvimento do pensamento, das relações de objeto e da estruturação do comportamento. ■ do ponto de vista terminológico, regredir significa andar ou voltar para trás, o que pode conceber-se tanto num sentido lógico ou espacial como temporal. ■ Foi para exprimir uma característica essencial do sonho que Freud introduziu em A interpretação de sonhos a noção de regressão: os pensamentos do sonho apresentam-se principalmente sob a forma de imagens sensoriais que se impõem ao sujeito de forma quase alucinatória. A EXPLICAÇÃO DESTA CARACTERÍSTICA EXIGE UMA CONCEPÇÃO TÓPICA* DO APARELHO PSÍQUICO COMO SENDO FORMADO POR UMA SUCESSÃO ORIENTADA DE SISTEMAS. NO ESTADO DE VIGÍLIA, ESTES SÃO PERCORRIDOS PELAS EXCITAÇÕES NUM SENTIDO PROGRESSIVO (DA PERCEPÇÃO PARA A MOTILIDADE); NO ESTADO DE SONO, OS PENSAMENTOS, AOS QUAIS É RECUSADO O ACESSO À MOTILIDADE, REGRIDEM ATÉ O SISTEMA PERCEPÇÃO (LA). É POIS NUM SENTIDO SOBRETUDO TÓPICO QUE A REGRESSÃO É INTRODUZIDA POR FREUD (A). O SEU SIGNIFICADO TEMPORAL INICIALMENTE IMPLÍCITO VAI ASSUMINDO IMPORTÂNCIA CADA VEZ MAIOR COM AS CONTRIBUIÇÕES SUCESSIVAS DE FREUD ACERCA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL DO INDIVÍDUO. A EXPLICAÇÃO DESTA CARACTERÍSTICA EXIGE UMA CONCEPÇÃO TÓPICA* DO APARELHO PSÍQUICO COMO SENDO FORMADO POR UMA SUCESSÃO ORIENTADA DE SISTEMAS. NO ESTADO DE VIGÍLIA, ESTES SÃO PERCORRIDOS PELAS EXCITAÇÕES NUM SENTIDO PROGRESSIVO (DA PERCEPÇÃO PARA A MOTILIDADE); NO ESTADO DE SONO, OS PENSAMENTOS, AOS QUAIS É RECUSADO O ACESSO À MOTILIDADE, REGRIDEM ATÉ O SISTEMA PERCEPÇÃO (LA). É POIS NUM SENTIDO SOBRETUDO TÓPICO QUE A REGRESSÃO É INTRODUZIDA POR FREUD (A). O SEU SIGNIFICADO TEMPORAL INICIALMENTE IMPLÍCITO VAI ASSUMINDO IMPORTÂNCIA CADA VEZ MAIOR COM AS CONTRIBUIÇÕES SUCESSIVAS DE FREUD ACERCA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL DO INDIVÍDUO. A EXPLICAÇÃO DESTA CARACTERÍSTICA EXIGE UMA CONCEPÇÃO TÓPICA* DO APARELHO PSÍQUICO COMO SENDO FORMADO POR UMA SUCESSÃO ORIENTADA DE SISTEMAS. NO ESTADO DE VIGÍLIA, ESTES SÃO PERCORRIDOS PELAS EXCITAÇÕES NUM SENTIDO PROGRESSIVO (DA PERCEPÇÃO PARA A MOTILIDADE); NO ESTADO DE SONO, OS PENSAMENTOS, AOS QUAIS É RECUSADO O ACESSO À MOTILIDADE, REGRIDEM ATÉ O SISTEMA PERCEPÇÃO (LA). É POIS NUM SENTIDO SOBRETUDO TÓPICO QUE A REGRESSÃO É INTRODUZIDA POR FREUD (A). O SEU SIGNIFICADO TEMPORAL INICIALMENTE IMPLÍCITO VAI ASSUMINDO IMPORTÂNCIA CADA VEZ MAIOR COM AS CONTRIBUIÇÕES SUCESSIVAS DE FREUD ACERCA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL DO INDIVÍDUO. A EXPLICAÇÃO DESTA CARACTERÍSTICA EXIGE UMA CONCEPÇÃO TÓPICA* DO APARELHO PSÍQUICO COMO SENDO FORMADO POR UMA SUCESSÃO ORIENTADA DE SISTEMAS. NO ESTADO DE VIGÍLIA, ESTES SÃO PERCORRIDOS PELAS EXCITAÇÕES NUM SENTIDO PROGRESSIVO (DA PERCEPÇÃO PARA A MOTILIDADE); NO ESTADO DE SONO, OS PENSAMENTOS, AOS QUAIS É RECUSADO O ACESSO À MOTILIDADE, REGRIDEM ATÉ O SISTEMA PERCEPÇÃO (LA). É POIS NUM SENTIDO SOBRETUDO TÓPICO QUE A REGRESSÃO É INTRODUZIDA POR FREUD (A). O SEU SIGNIFICADO TEMPORAL INICIALMENTE IMPLÍCITO VAI ASSUMINDO IMPORTÂNCIA CADA VEZ MAIOR COM AS CONTRIBUIÇÕES SUCESSIVAS DE FREUD ACERCA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL DO INDIVÍDUO. Lapalanchee Pontalis (1991) , REGRESSÃO Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” Freud é levado então a diferenciar o conceito de regressão, como o demonstra esta passagem acrescentada em 1914 em A interpretação de sonhos: “Distinguimos três espécies de regressões: a) Tópica, no sentido do esquema [do aparelho psíquico]; b) Temporal, em que são retomadas formações psíquicas mais antigas; c) Formal, quando os modos de expressão e de figuração habituais são substituídos por modos primitivos. Estas três formas de regressão, na sua base, são apenas uma, e na maioria dos casos coincidem, porque o que é mais antigo no tempo é igualmente primitivo na forma e, na tópica psíquica, situa-se mais perto da extremidade perceptiva.” REGRESSÃO ■ A regressão tópica é particularmente manifesta no sonho, onde ela prossegue até o fim. Encontra-se em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo em processos normais em que vai menos longe (memória). (LAPALANCHE, 1991) ■ No quadro da regressão temporal, Freud distingue, segundo diversas linhas genéticas, uma regressão quanto ao objeto, uma regressão quanto à fase libidinal e uma regressão na evolução do ego. (LAPALANCHE, 1991) ■ Freud insistiu muitas vezes no fato de que o passado infantil — do indivíduo, e mesmo da humanidade — permanece sempre em nós: “Os estados primitivos podem sempre ser reinstaurados. O psíquico primitivo é, no seu pleno sentido, imperecível.” (LAPALANCHE, 1991) ■ A regressão tópica é particularmente manifesta no sonho, onde ela prossegue até o fim. Encontra-se em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo em processos normais em que vai menos longe (memória). (LAPALANCHE, 1991) ■ No quadro da regressão temporal, Freud distingue, segundo diversas linhas genéticas, uma regressão quanto ao objeto, uma regressão quanto à fase libidinal e uma regressão na evolução do ego. (LAPALANCHE, 1991) ■ Freud insistiu muitas vezes no fato de que o passado infantil — do indivíduo, e mesmo da humanidade — permanece sempre em nós: “Os estados primitivos podem sempre ser reinstaurados. O psíquico primitivo é, no seu pleno sentido, imperecível.” (LAPALANCHE, 1991) ■ A regressão tópica é particularmente manifesta no sonho, onde ela prossegue até o fim. Encontra-se em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo em processos normais em que vai menos longe (memória). (LAPALANCHE, 1991) ■ No quadro da regressão temporal, Freud distingue, segundo diversas linhas genéticas, uma regressão quanto ao objeto, uma regressão quanto à fase libidinal e uma regressão na evolução do ego. (LAPALANCHE, 1991) ■ Freud insistiu muitas vezes no fato de que o passado infantil — do indivíduo, e mesmo da humanidade — permanece sempre em nós: “Os estados primitivos podem sempre ser reinstaurados. O psíquico primitivo é, no seu pleno sentido, imperecível.” (LAPALANCHE, 1991) ■ A regressão tópica é particularmente manifesta no sonho, onde ela prossegue até o fim. Encontra-se em outros processos patológicos em que é menos global (alucinação) ou mesmo em processos normais em que vai menos longe (memória). (LAPALANCHE, 1991) ■ No quadro da regressão temporal, Freud distingue, segundo diversas linhas genéticas, uma regressão quanto ao objeto, uma regressão quanto à fase libidinal e uma regressão na evolução do ego. (LAPALANCHE, 1991) ■ Freud insistiu muitas vezes no fato de que o passado infantil — do indivíduo, e mesmo da humanidade — permanece sempre em nós: “Os estados primitivos podemsempre ser reinstaurados. O psíquico primitivo é, no seu pleno sentido, imperecível.” (LAPALANCHE, 1991) REGRESSÃO ■ A ressurgência do passado no presente é ainda marcada pela noção de compulsão à repetição. ■ Certos estados psicopatológicos impressionantes incitam a entender a regressão de um modo realista: o esquizofrênico, diz-se por vezes, voltaria a ser um lactente, o catatônico voltaria ao estado fetal. Não é evidentemente no mesmo sentido que se pode dizer que o obsessivo retornou à fase anal. (LAPALANCHE, 1991 ) ■ Diferença entre fixação e regressão: “Na medida em que a fixação deva ser compreendida como uma “inscrição” , a regressão podería ser interpretada como uma reposição em jogo do que foi “inscrito.” (LAPALANCHE, 1991) ■ A ressurgência do passado no presente é ainda marcada pela noção de compulsão à repetição. ■ Certos estados psicopatológicos impressionantes incitam a entender a regressão de um modo realista: o esquizofrênico, diz-se por vezes, voltaria a ser um lactente, o catatônico voltaria ao estado fetal. Não é evidentemente no mesmo sentido que se pode dizer que o obsessivo retornou à fase anal. (LAPALANCHE, 1991 ) ■ Diferença entre fixação e regressão: “Na medida em que a fixação deva ser compreendida como uma “inscrição” , a regressão podería ser interpretada como uma reposição em jogo do que foi “inscrito.” (LAPALANCHE, 1991) ■ A ressurgência do passado no presente é ainda marcada pela noção de compulsão à repetição. ■ Certos estados psicopatológicos impressionantes incitam a entender a regressão de um modo realista: o esquizofrênico, diz-se por vezes, voltaria a ser um lactente, o catatônico voltaria ao estado fetal. Não é evidentemente no mesmo sentido que se pode dizer que o obsessivo retornou à fase anal. (LAPALANCHE, 1991 ) ■ Diferença entre fixação e regressão: “Na medida em que a fixação deva ser compreendida como uma “inscrição” , a regressão podería ser interpretada como uma reposição em jogo do que foi “inscrito.” (LAPALANCHE, 1991) ■ A ressurgência do passado no presente é ainda marcada pela noção de compulsão à repetição. ■ Certos estados psicopatológicos impressionantes incitam a entender a regressão de um modo realista: o esquizofrênico, diz-se por vezes, voltaria a ser um lactente, o catatônico voltaria ao estado fetal. Não é evidentemente no mesmo sentido que se pode dizer que o obsessivo retornou à fase anal. (LAPALANCHE, 1991 ) ■ Diferença entre fixação e regressão: “Na medida em que a fixação deva ser compreendida como uma “inscrição” , a regressão podería ser interpretada como uma reposição em jogo do que foi “inscrito.” (LAPALANCHE, 1991) RECALQUE (ou RECALCAMENTO) ■ No sentido próprio: Operação pela qual o sujeito procura repelir ou manter no inconsciente representações (pensamentos, imagens, recordações) ligadas a uma pulsão. ■ O recalque produz-se nos casos em que a satisfação de uma pulsão — suscetível de proporcionar prazer por si mesma — ameaçaria provocar desprazer relativamente a outras exigências. ■ O recalque é especialmente patente na histeria, mas desempenha também um papel primordial nas outras afecções mentais, assim como em psicologia normal. ■ No sentido próprio: Operação pela qual o sujeito procura repelir ou manter no inconsciente representações (pensamentos, imagens, recordações) ligadas a uma pulsão. ■ O recalque produz-se nos casos em que a satisfação de uma pulsão — suscetível de proporcionar prazer por si mesma — ameaçaria provocar desprazer relativamente a outras exigências. ■ O recalque é especialmente patente na histeria, mas desempenha também um papel primordial nas outras afecções mentais, assim como em psicologia normal. RECALQUE (ou RECALCAMENTO) ■ No sentido próprio: Operação pela qual o sujeito procura repelir ou manter no inconsciente representações (pensamentos, imagens, recordações) ligadas a uma pulsão. ■ O recalque produz-se nos casos em que a satisfação de uma pulsão — suscetível de proporcionar prazer por si mesma — ameaçaria provocar desprazer relativamente a outras exigências. ■ O recalque é especialmente patente na histeria, mas desempenha também um papel primordial nas outras afecções mentais, assim como em psicologia normal. ■ No sentido próprio: Operação pela qual o sujeito procura repelir ou manter no inconsciente representações (pensamentos, imagens, recordações) ligadas a uma pulsão. ■ O recalque produz-se nos casos em que a satisfação de uma pulsão — suscetível de proporcionar prazer por si mesma — ameaçaria provocar desprazer relativamente a outras exigências. ■ O recalque é especialmente patente na histeria, mas desempenha também um papel primordial nas outras afecções mentais, assim como em psicologia normal. RECALQUE (ou RECALCAMENTO) ■ Num sentido mais vago: O termo “recalque” é tomado muitas vezes por Freud numa acepção que o aproxima de “defesa ” ■ Por um lado, na medida em que a operação de recalque tomada no sentido se encontra — ao menos como uma etapa — em numerosos processos defensivos complexos (a parte é então tomada pelo todo) ■ Também na medida em que o modelo teórico do recalque é utilizado por Freud como protótipo de outras operações defensivas. ■ Num sentido mais vago: O termo “recalque” é tomado muitas vezes por Freud numa acepção que o aproxima de “defesa ” ■ Por um lado, na medida em que a operação de recalque tomada no sentido se encontra — ao menos como uma etapa — em numerosos processos defensivos complexos (a parte é então tomada pelo todo) ■ Também na medida em que o modelo teórico do recalque é utilizado por Freud como protótipo de outras operações defensivas. RECALQUE (ou RECALCAMENTO) ■ Num sentido mais vago: O termo “recalque” é tomado muitas vezes por Freud numa acepção que o aproxima de “defesa ” ■ Por um lado, na medida em que a operação de recalque tomada no sentido se encontra — ao menos como uma etapa — em numerosos processos defensivos complexos (a parte é então tomada pelo todo) ■ Também na medida em que o modelo teórico do recalque é utilizado por Freud como protótipo de outras operações defensivas. ■ Num sentido mais vago: O termo “recalque” é tomado muitas vezes por Freud numa acepção que o aproxima de “defesa ” ■ Por um lado, na medida em que a operação de recalque tomada no sentido se encontra — ao menos como uma etapa — em numerosos processos defensivos complexos (a parte é então tomada pelo todo) ■ Também na medida em que o modelo teórico do recalque é utilizado por Freud como protótipo de outras operações defensivas. “PENSO AGORA QUE HÁ SEM DÚVIDA INTERESSE EM VOLTAR AO VELHO CONCEITO DE DEFESA, MAS AFIRMANDO QUE ELE DEVE DESIGNAR DE FORMA GERAL TODAS AS TÉCNICAS DE QUE O EGO SE SERVE NOS SEUS CONFLITOS, QUE PODEM LEVAR EVENTUALMENTE À NEUROSE, ENQUANTO CONSERVAMOS O TERMO ‘RECALQUE’ PARA UM DESSES MÉTODOS DE DEFESA EM PARTICULAR, QUE A ORIENTAÇÃO DAS NOSSAS PESQUISAS NOS PERMITIU DE INÍCIO CONHECER MELHOR DO QUE OS OUTROS.” “PENSO AGORA QUE HÁ SEM DÚVIDA INTERESSE EM VOLTAR AO VELHO CONCEITO DE DEFESA, MAS AFIRMANDO QUE ELE DEVE DESIGNAR DE FORMA GERAL TODAS AS TÉCNICAS DE QUE O EGO SE SERVE NOS SEUS CONFLITOS, QUE PODEM LEVAR EVENTUALMENTE À NEUROSE, ENQUANTO CONSERVAMOS O TERMO ‘RECALQUE’ PARA UM DESSES MÉTODOS DE DEFESA EM PARTICULAR, QUE A ORIENTAÇÃO DAS NOSSAS PESQUISAS NOS PERMITIU DE INÍCIO CONHECER MELHOR DO QUE OS OUTROS.” FREUD sobre Recalque e Defesa apud. LAPALANCHE e Pontalis, 1991 “PENSO AGORA QUE HÁ SEM DÚVIDA INTERESSE EM VOLTAR AO VELHO CONCEITO DE DEFESA, MAS AFIRMANDO QUE ELE DEVE DESIGNAR DE FORMA GERAL TODAS AS TÉCNICAS DE QUE O EGO SE SERVE NOS SEUS CONFLITOS, QUE PODEM LEVAR EVENTUALMENTE À NEUROSE, ENQUANTO CONSERVAMOS O TERMO ‘RECALQUE’ PARA UM DESSES MÉTODOS DE DEFESA EM PARTICULAR, QUE A ORIENTAÇÃO DAS NOSSAS PESQUISAS NOS PERMITIU DE INÍCIO CONHECER MELHOR DO QUE OS OUTROS.” “PENSO AGORA QUE HÁ SEM DÚVIDA INTERESSE EM VOLTAR AO VELHO CONCEITO DE DEFESA, MAS AFIRMANDO QUE ELE DEVE DESIGNAR DE FORMA GERAL TODAS AS TÉCNICAS DE QUE O EGO SE SERVE NOS SEUS CONFLITOS,QUE PODEM LEVAR EVENTUALMENTE À NEUROSE, ENQUANTO CONSERVAMOS O TERMO ‘RECALQUE’ PARA UM DESSES MÉTODOS DE DEFESA EM PARTICULAR, QUE A ORIENTAÇÃO DAS NOSSAS PESQUISAS NOS PERMITIU DE INÍCIO CONHECER MELHOR DO QUE OS OUTROS.” FREUD sobre Recalque e Defesa apud. LAPALANCHE e Pontalis, 1991 RECALQUE (ou RECALCAMENTO) x DEFESA ■ Os termos “recalque” e “defesa” são utilizados com freqüência comparável. ■ Seria errôneo considerar, com base no testemunho ulterior de Freud, que o único modo de defesa conhecido era então o recalque. ■ Com efeito, por um lado, Freud especifica por essa época as diversas psiconeuroses através de modos de defesa nitidamente diferentes, modos de defesa entre os quais não inclui o recalque; assim, nos textos sobre “As psiconeuroses de defesa” (1894, 4 3 0 1896) o que constitui o mecanismo de defesa da histeria é a conversão* do afeto, o da neurose obsessiva é a transposição ou deslocamento do afeto, enquanto na psicose Freud considera mecanismos como a rejeição (verwerfen), concomitante da representação e do afeto, ou a projeção. ■ Por outro lado, o termo “recalque” é empregado para designar o destino das representações cortadas da consciência que constituem o núcleo de um grupo psíquico separado, processo que se encontra tanto na neurose obsessiva como na histeria. ■ Logo, o termo defesa conserva seu lugar como mais genérico, como em “mecanismos de defesa” e o recalque não perde sua especificidade. ■ Os termos “recalque” e “defesa” são utilizados com freqüência comparável. ■ Seria errôneo considerar, com base no testemunho ulterior de Freud, que o único modo de defesa conhecido era então o recalque. ■ Com efeito, por um lado, Freud especifica por essa época as diversas psiconeuroses através de modos de defesa nitidamente diferentes, modos de defesa entre os quais não inclui o recalque; assim, nos textos sobre “As psiconeuroses de defesa” (1894, 4 3 0 1896) o que constitui o mecanismo de defesa da histeria é a conversão* do afeto, o da neurose obsessiva é a transposição ou deslocamento do afeto, enquanto na psicose Freud considera mecanismos como a rejeição (verwerfen), concomitante da representação e do afeto, ou a projeção. ■ Por outro lado, o termo “recalque” é empregado para designar o destino das representações cortadas da consciência que constituem o núcleo de um grupo psíquico separado, processo que se encontra tanto na neurose obsessiva como na histeria. ■ Logo, o termo defesa conserva seu lugar como mais genérico, como em “mecanismos de defesa” e o recalque não perde sua especificidade. RECALQUE (ou RECALCAMENTO) x DEFESA ■ Os termos “recalque” e “defesa” são utilizados com freqüência comparável. ■ Seria errôneo considerar, com base no testemunho ulterior de Freud, que o único modo de defesa conhecido era então o recalque. ■ Com efeito, por um lado, Freud especifica por essa época as diversas psiconeuroses através de modos de defesa nitidamente diferentes, modos de defesa entre os quais não inclui o recalque; assim, nos textos sobre “As psiconeuroses de defesa” (1894, 4 3 0 1896) o que constitui o mecanismo de defesa da histeria é a conversão* do afeto, o da neurose obsessiva é a transposição ou deslocamento do afeto, enquanto na psicose Freud considera mecanismos como a rejeição (verwerfen), concomitante da representação e do afeto, ou a projeção. ■ Por outro lado, o termo “recalque” é empregado para designar o destino das representações cortadas da consciência que constituem o núcleo de um grupo psíquico separado, processo que se encontra tanto na neurose obsessiva como na histeria. ■ Logo, o termo defesa conserva seu lugar como mais genérico, como em “mecanismos de defesa” e o recalque não perde sua especificidade. ■ Os termos “recalque” e “defesa” são utilizados com freqüência comparável. ■ Seria errôneo considerar, com base no testemunho ulterior de Freud, que o único modo de defesa conhecido era então o recalque. ■ Com efeito, por um lado, Freud especifica por essa época as diversas psiconeuroses através de modos de defesa nitidamente diferentes, modos de defesa entre os quais não inclui o recalque; assim, nos textos sobre “As psiconeuroses de defesa” (1894, 4 3 0 1896) o que constitui o mecanismo de defesa da histeria é a conversão* do afeto, o da neurose obsessiva é a transposição ou deslocamento do afeto, enquanto na psicose Freud considera mecanismos como a rejeição (verwerfen), concomitante da representação e do afeto, ou a projeção. ■ Por outro lado, o termo “recalque” é empregado para designar o destino das representações cortadas da consciência que constituem o núcleo de um grupo psíquico separado, processo que se encontra tanto na neurose obsessiva como na histeria. ■ Logo, o termo defesa conserva seu lugar como mais genérico, como em “mecanismos de defesa” e o recalque não perde sua especificidade. RECALQUE (ou RECALCAMENTO) x DEFESA ■ A noção de recalque conserva fundamentalmente, no texto de 1915 que lhe é consagrado, a acepção definida acima. “A sua essência consiste apenas no fato de afastar e manter a distância do consciente.” (6a) Neste sentido, o recalque é às vezes considerado por Freud um “mecanismo de defesa” em especial ou então um “destino da pulsão” suscetível de ser utilizado como defesa. ■ “Nunca duvidei de que o recalque não fosse o único processo de que o ego dispõe para as suas intenções. Contudo, o recalque é algo de muito especial, mais nitidamente distinto dos outros mecanismos do que estes entre eles.” (FREUD, apud LAPALANCHE, 1991 ) ■ A noção de recalque conserva fundamentalmente, no texto de 1915 que lhe é consagrado, a acepção definida acima. “A sua essência consiste apenas no fato de afastar e manter a distância do consciente.” (6a) Neste sentido, o recalque é às vezes considerado por Freud um “mecanismo de defesa” em especial ou então um “destino da pulsão” suscetível de ser utilizado como defesa. ■ “Nunca duvidei de que o recalque não fosse o único processo de que o ego dispõe para as suas intenções. Contudo, o recalque é algo de muito especial, mais nitidamente distinto dos outros mecanismos do que estes entre eles.” (FREUD, apud LAPALANCHE, 1991 ) RECALQUE (ou RECALCAMENTO) x DEFESA ■ A noção de recalque conserva fundamentalmente, no texto de 1915 que lhe é consagrado, a acepção definida acima. “A sua essência consiste apenas no fato de afastar e manter a distância do consciente.” (6a) Neste sentido, o recalque é às vezes considerado por Freud um “mecanismo de defesa” em especial ou então um “destino da pulsão” suscetível de ser utilizado como defesa. ■ “Nunca duvidei de que o recalque não fosse o único processo de que o ego dispõe para as suas intenções. Contudo, o recalque é algo de muito especial, mais nitidamente distinto dos outros mecanismos do que estes entre eles.” (FREUD, apud LAPALANCHE, 1991 ) ■ A noção de recalque conserva fundamentalmente, no texto de 1915 que lhe é consagrado, a acepção definida acima. “A sua essência consiste apenas no fato de afastar e manter a distância do consciente.” (6a) Neste sentido, o recalque é às vezes considerado por Freud um “mecanismo de defesa” em especial ou então um “destino da pulsão” suscetível de ser utilizado como defesa. ■ “Nunca duvidei de que o recalque não fosse o único processo de que o ego dispõe para as suas intenções. Contudo, o recalque é algo de muito especial, mais nitidamente distinto dos outros mecanismos do que estes entre eles.” (FREUD, apud LAPALANCHE, 1991 ) RECALQUE (ou RECALCAMENTO) ■ “A teoria do recalque é a pedra angular em que assenta todo o edifício da psicanálise.” (FREUD apud. LAPALANCHE, 1991) ■ Mas foi como fato clínico que o recalque se impôs desde os primeiros tratamentos dos histéricos, em que Freud verificou que as lembranças não estão disponíveis para os pacientes mas conservam, quando descobertas, toda a sua vivacidade. (LAPALANCHE, 1991) ■ “Tratava-se de coisas que o doente queria esquecer e que intencionalmente mantinha, repelia, recalcava fora do seu pensamento consciente.” (FREUD, apud. LAPALANCHE,
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