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A ideia de uma união de países europeus nasceu imediatamente após a guerra pelo desejo de escapar da violência da Segunda Guerra Mundial , em nome da estabilidade política e econômica do continente europeu.
O documento oficial que mais tarde materializaria essa evolução política na Europa após a Segunda Guerra Mundial foi discutido entre o presidente dos EUA Franklin Roosevelt e o primeiro ministro britânico Winston Churchill desde 1941, sob o nome de Carta do Atlântico , e foi construído no final da guerra. em 1949 ( Pacto Atlântico).
Em 1975, foi realizado um referendo sobre a permanência ou não do país na Comunidade Econômica Europeia (CEE). O resultado da votação foi favorável à permanência. O eleitorado britânico foi novamente chamado a decidir sobre a questão da permanência ou não do país no bloco comum, em novo referendo, realizado no dia 23 de junho de 2016. Esse referendo foi organizado após a aprovação do European Union Referendum Act de 2015 pelo Parlamento britânico.[4] O resultado da segunda consulta foi o oposto à primeira, foi favorável à saída. Analistas dizem que esta foi a decisão mais importante para os britânicos desde 1975, quando dois terços do eleitorado optaram por ingressar na então Comunidade Econômica Europeia.[5]
Em 16 de junho de 2016, a parlamentar trabalhista britânica Jo Cox, partidária da permanência do Reino Unido na União Europeia (UE),[6] foi assassinada após ter sido atingida por dois tiros em um ataque, em Birstall (norte da Inglaterra). Por conta desse ataque, tanto a campanha pela permanência na UE como a favorável à saída suspenderam todos os atos do dia.[7] Várias testemunhas relataram que o agressor gritou Britain First! ("Grã-Bretanha primeiro!"), nome de um partido de extrema-direita contrário à imigração.[8] No dia da votação do referendo, um jornal alemão trouxe como notícia de capa uma matéria no mínimo curiosa: ele prometeu "acabar com as piadas sobre as orelhas do príncipe Charles" e "reconhecer o gol de Wembley", na final da Copa do Mundo de 1966 se o brexit não for aceito.[9] Em 13 de março de 2017 ambas as câmaras do Parlamento do Reino Unido rejeitaram emendas que poderiam prolongar o processo de retirada do país do bloco, permitindo assim que a primeira-ministra Theresa May a denuncie formalmente o Tratado da União Europeia e inicie as negociações.[10][11][12]
Em 17 de outubro de 2019, o Reino Unido e a Comissão Europeia concordaram em um acordo de retirada revisado com uma mudança de proteção.[13][14] O Conselho Europeu aprovou o acordo.[15]
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