Thayla, devemos nos lembrar da dinâmica dos fluidos corporais. Sobre o líquido intravascular agem duas principais forças antagônicas, a pressão hidrostática, forçando-o para fora dos vasos, e a pressão coloidosmótica, forçando-o para dentro. O edema se estabelece quando temos uma pressão coloidosmótica baixa ou uma hidrostática alta, de maneira que resulte no escape de plasma para o terceiro espaço.
Ora, a pressão coloidosmótica é determinada pela concentração de substâncias com alta capacidade oncótica no plasma, sendo a principal delas a albumina. Ante quadros de desnutrição, principalmente proteica, o fígado produz em menor quantidade essa proteína pela carência de aminoácidos. Assim, a pressão oncótica plasmática cai e o líquido extravasa para o terceiro espaço, formando o edema.
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