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Quais as possibilidades que o advogado é dispensado?

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Romeu Scapin

Muitas pessoas não sabem que a presença de um advogado para defender os seus direitos em certos momentos e uma questão de escolha, ou seja, não são todos os momentos que a lei prever a obrigatoriedade de um cidadão ter seus direitos defendidos por um advogado, pelo contrario, prever os momentos em que o advogado pode ser dispensado ou mesmo não ser contratado, permitindo que a própria pessoa exerça o (jus postulandi) direito de postular ou se defender em juízo sem a presença de um advogado.

Indicaremos 5 (cinco) momentos previsto no ordenamento jurídico brasileiro onde o advogado pode ser dispensado ao exercício da justiça.

O primeiro exemplo está estampado na lei 8.906/1994 que alterou o estatuto da OAB, este é um dos cinco exemplos que iremos demostrar que a obrigatoriedade de contratar um advogado para representar e defender os diretos de uma pessoa é facultativo nós cinco casos previstos em lei, pois, é possível que qualquer cidadão independente do seu grau ensino possa defender-se de ameaça ou lesão a direto.

Neste primeiro exemplo, é possível impetra um habeas corpos para garantir o direito que tenha sofrido ameaça ou abuso, o habeas corpos pode ser impetrado por qualquer pessoas para garantir direito liquido e certo o qual não pode ser prejudicado por quem quer que seja.

A previsão trazida no art. 1.º§ 1.º, da Lei 8.906/1994 o qual prever que não se incluirá na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. ou seja, não é obrigatória a atuação de advogado para impetrar habeas corpos nos termos do artigo acima informado.

Desta forma fica claro que o habeas corpos pode ser impetrado por qualquer pessoa que tenha seu direito ameaçado ou lesado por abuso de poder independente se possua ou não conhecimento técnico jurídico.


O segundo exemplo esta previsto no art. 9.º da Lei 9.099/1995 lei de Juizado Especial Cível, nas causas de valores até 20 salários mínimos, até o valor referido qualquer pessoa que tenha sofrido dano ou seja vitima de injustiça poderá procurar os juizados especiais civis e relatar o problema no atendimento especializado denominado de centro judiciário solução de conflitos a cidadania (CEJUSC) e após com a presença de um conciliador tentar solucionar o problema ou injustiça causada. sendo este o segundo caso em que é dispensável a presença de um advogado.




O terceiro caso assemelhasse ao acima mencionado, pois tratasse das mesmas regras, em casos de valor até 20 (vinte) salários mínimos, sendo possível a dispensa de advogado nas causas que sejam de competência dos Juizados Especiais Civis anterior mencionado e os Juizados Especiais Federais como indica o art. 10, caput, da Lei 10.259/2001 a qual regula os atos do Juizado Especial Federal. Assim, quando versando de causas inferiores a 20 (vinte) salários mínimos, não é obrigatório a presença de um advogado.



O quarto caso diferente dos acima mencionados, trata-se de peidos de alimentos em todas as modalidades as quais sejam possíveis cobrar alimentos de outra pessoa, mencionado no art. 2.º, caput, da Lei 5.478/1968 Lei de Alimentos, afirmando que o credor ou seu advogado dirigi-se-a ao juiz competente, ou seja, poderá o próprio credor requerer junto ao juiz sem a presença de um advogado, assim, a pessoa que busca alimentos poderá ir pessoalmente conforme o artigo mencionado sem ou com a presença de um advogado. assim, inclui-se mais este caso onde a dispensa do advogado esta previsto em lei e poderá ser dispensado sem afetar o exercício da justiça previsto no art.  do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.



 O quinto e último caso onde é possível o próprio interessado reclamar ou requerer o seu direito em juízo sem a presença de um advogado habilitado esta previsto na Súmula Vinculante 5 do Superior Tribunal Federal (STF) a qual prever a defesa em processo administrativo disciplinar, sendo possível a defesa pessoal sem ferir os direito ao contraditório e a ampla defesa devidamente prevista na Constituição Federal. desta forma, aquele que sofre processo administrativo poderá se defender sem a presença de um advogado. Conclui-se as cinco previsões onde é possível dispensar a defesa técnica de um advogado para defesa e exercício da justiça.



Importante ainda lembra que a CLT prever em seu 791 a possibilidade do empregado e empregador reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as suas reclamações até o fim, tendo força o artigo mencionado no enunciado da Súmula 425 do TST, a qual limita que as reclamações por empregado ou empregador poderá ser apresentada apenas aos tribunais regionais limitando-se as camarás recursais e aos tribunais superiores, assim, entendendo que não esta dispensado a presença do advogado não foi incluída como as causas que permitem o exercício do direito sem a presença de um advogado.


Importante lembrar que, as previsões legais mencionadas das causas que são possíveis de defesa ou pleitear direito sem a presença de um advogado não significa dizer que seja o mais recomendável, conforme o disposto no art. 2º do Estatuto da OAB, o qual prever que o advogado e indispensável ao exercício da justiça. Sendo assim, cabe pensar bem ates de ir a procura de justiça sem um advogado habilitado e pronto para defender o direito, visto que o advogado não indispensável pela mera previsão da lei mais pela capacidade que possuir de igualar ou equilibrar a balança fazendo com que os direitos sem iguais diante da lei.


 Outro ponto, que merece destaque, os advogados possuem prerrogativas as quais não podem ser transferidas a outras pessoas, ainda que o profissão da advocacia seja privada, os mesmos exercem função pública, possuindo assim, liberdade de entrar e sair, requerer e adentrar em estabelecimentos, tomar conhecimentos de papeis e documentos que sejam de interesse do seu cliente, bem como, apresentar defesas e requerer perante o juiz tudo que possa garantir a defesa do seu cliente, que a lei seja interpretada conforme os princípios gerais de direto garantindo e dando a cada um oque é seu.


Portanto é importante pensar bem antes de dispensar o trabalho do seu advogado por que certamente ele é indispensável ao exercício da justiça.

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Laura Breitenbach

Muitas pessoas não sabem que a presença de um advogado para defender os seus direitos em certos momentos e uma questão de escolha, ou seja, não são todos os momentos que a lei prever a obrigatoriedade de um cidadão ter seus direitos defendidos por um advogado, pelo contrario, prever os momentos em que o advogado pode ser dispensado ou mesmo não ser contratado, permitindo que a própria pessoa exerça o (jus postulandi) direito de postular ou se defender em juízo sem a presença de um advogado.

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CLAUDIA BISPO

Neste primeiro exemplo, é possível impetra um habeas corpos para garantir o direito que tenha sofrido ameaça ou abuso, o habeas corpos pode ser impetrado por qualquer pessoas para garantir direito liquido e certo o qual não pode ser prejudicado por quem quer que seja.

A previsão trazida no art. 1.º§ 1.º, da Lei 8.906/1994 o qual prever que não se incluirá na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. ou seja, não é obrigatória a atuação de advogado para impetrar habeas corpos nos termos do artigo acima informado.

Desta forma fica claro que o habeas corpos pode ser impetrado por qualquer pessoa que tenha seu direito ameaçado ou lesado por abuso de poder independente se possua ou não conhecimento técnico jurídico.


O segundo exemplo esta previsto no art. 9.º da Lei 9.099/1995 lei de Juizado Especial Cível, nas causas de valores até 20 salários mínimos, até o valor referido qualquer pessoa que tenha sofrido dano ou seja vitima de injustiça poderá procurar os juizados especiais civis e relatar o problema no atendimento especializado denominado de centro judiciário solução de conflitos a cidadania (CEJUSC) e após com a presença de um conciliador tentar solucionar o problema ou injustiça causada. sendo este o segundo caso em que é dispensável a presença de um advogado.




O terceiro caso assemelhasse ao acima mencionado, pois tratasse das mesmas regras, em casos de valor até 20 (vinte) salários mínimos, sendo possível a dispensa de advogado nas causas que sejam de competência dos Juizados Especiais Civis anterior mencionado e os Juizados Especiais Federais como indica o art. 10, caput, da Lei 10.259/2001 a qual regula os atos do Juizado Especial Federal. Assim, quando versando de causas inferiores a 20 (vinte) salários mínimos, não é obrigatório a presença de um advogado.



O quarto caso diferente dos acima mencionados, trata-se de peidos de alimentos em todas as modalidades as quais sejam possíveis cobrar alimentos de outra pessoa, mencionado no art. 2.º, caput, da Lei 5.478/1968 Lei de Alimentos, afirmando que o credor ou seu advogado dirigi-se-a ao juiz competente, ou seja, poderá o próprio credor requerer junto ao juiz sem a presença de um advogado, assim, a pessoa que busca alimentos poderá ir pessoalmente conforme o artigo mencionado sem ou com a presença de um advogado. assim, inclui-se mais este caso onde a dispensa do advogado esta previsto em lei e poderá ser dispensado sem afetar o exercício da justiça previsto no art.  do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.



 O quinto e último caso onde é possível o próprio interessado reclamar ou requerer o seu direito em juízo sem a presença de um advogado habilitado esta previsto na Súmula Vinculante 5 do Superior Tribunal Federal (STF) a qual prever a defesa em processo administrativo disciplinar, sendo possível a defesa pessoal sem ferir os direito ao contraditório e a ampla defesa devidamente prevista na Constituição Federal. desta forma, aquele que sofre processo administrativo poderá se defender sem a presença de um advogado. Conclui-se as cinco previsões onde é possível dispensar a defesa técnica de um advogado para defesa e exercício da justiça.



Importante ainda lembra que a CLT prever em seu 791 a possibilidade do empregado e empregador reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as suas reclamações até o fim, tendo força o artigo mencionado no enunciado da Súmula 425 do TST, a qual limita que as reclamações por empregado ou empregador poderá ser apresentada apenas aos tribunais regionais limitando-se as camarás recursais e aos tribunais superiores, assim, entendendo que não esta dispensado a presença do advogado não foi incluída como as causas que permitem o exercício do direito sem a presença de um advogado.



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