A união estável é reconhecida expressamente pela Constituição Federal de 88 e representa a relação não matrimonial entre duas pessoas com intenção de constituir família, não sendo delimitada por lapso temporal, baseada objetivamente nos seguintes pilares: durabilidade; publicidade do relacionamento e objetivo de constituir família.
O concubinato, trata-se também de união não matrimonial entre duas pessoas, porém, além do sentido negativo e pejorativo que acompanha a palavra, não há reconhecimento legitimo, uma vez que não há intuito de constituir família, baseado em reais impedimentos à celebração de matrimônio. O avanço da jurisprudência, passou a reconhecer o concubinato também em casos em que não existe impedimentos para o casamento, mesmo assim, não equipara-se a união estável, em virtude da ausência de vontade de constituir família requisito objetivo da primeira.
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Direito Familia Casamento e União Estável
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