Os pentecostalismos recentes tendem a acomodar-se à sociedade abrangente e a seus valores, interesses e práticas, e também às tradições

O movimento pentecostal no Brasil começou em 1910 com a Congregação Cristã do Brasil, logo em seguida a Assembléia de Deus em 1911, e por fim a Igreja do Evangelho Quadrangular em 1951. Todas tiveram sua origem nos Estados Unidos. Desde então, dado o crescimento fenomenal dessas religiões de 'poder' ao aspecto cultural, junto com a chamada globalização da economia, cultura e das comunicações, nasceram outras religiões advindas de uma única matriz, favorecendo o processo do imediatismo de resposta a vários anseios sociais, emocionais ocasionados dentro desse processo de globalização como várias síndromes e transtornos psicológicos e de ordem econômica, favorecendo o culto a imagem, ao misticismo nas celebrações, a mágia que encontramos na matriz africana. O sincretismo religioso veio com maior intensidade com o surgimento da Igreja Universal do Reino de Deus, que soube explorar os afetos, angustia encontrada dentro do existencialismo moderno e sobre tudo, a cura para os males físicos e emocionais por meio da teologia da prosperidade, onde se prega o valor acima de qualquer sacrifício que para ser curado ou agraciado era necessário pagar no débito ou no crédito, isso não importava muito. O resultado foi uma explosão de da igreja em vários lugares pelo mundo.