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Co mo posso fazer um plano de aula utilizando metodologias ativas?

💡 2 Respostas

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Carolina Loterio

. O estudo de caso

Paul Lawrence afirma que “um bom estudo de caso é o veículo por meio do qual uma parte da realidade é trazida para a sala de aula”. Dessa forma, o estudante é desafiado a explorar sua capacidade de solucionar problemas extraídos de situações do mundo real. Isso permite ao aluno aumentar seu repertório, investigar, e se envolver no processo de dar vida à teoria – e teoria à vida.

Essa estratégia, dentro das metodologias ativas, pede também uma nova postura do professor. Pois nesse cenário, o aluno investiga, lidera, apresenta e decide, enquanto o professor facilita, envolve e avalia, deixando de ser o centro do processo e o detentor de todo o conhecimento.

O Espaço Maker, considerando a proposta dessa metodologia ativa, oferece muitas ferramentas para o processo de investigação do aluno, tendo também a estrutura física favorável para a dinâmica desse tipo de aula.

2. A aprendizagem entre pares ou times (TBL)

A proposta da aprendizagem entre pares e times (Team-based Learning) é de estimular a troca e a construção de ideias por meio do trabalho em grupo. Essa estratégia possibilita maior colaboração e compartilhamento de informações entre os alunos e, dessa forma, eles podem ensinar e aprender ao mesmo tempo.

É essencial a construção de times/grupos mistos e que os alunos estejam engajados com o processo. Por exemplo, por que criar um time somente com alunos que gostam de matemática e outro só com estudantes que adoram geografia? Uma divisão homogênea pode trazer um déficit de aprendizado, assim como afastar os estudantes da proposta de trabalho em grupo.

Preparo prévio não é um pré-requisito, pois dentro da proposta do TBL os alunos desenvolvem os conhecimentos e habilidades necessárias de forma intrínseca durante as atividades e desafios propostos. Quando os alunos estão muito engajados, o professor pode ir além e lançar desafios para os grupos antes, durante ou após as aulas. Mas, nesse caso é importante estimular os alunos a se preparem previamente para as aulas.

Essa estratégia pode ser potencializada dentro do Espaço Maker, pois além de uma estrutura física propicia para o trabalho em grupo, os desafios podem ter formatos ainda mais inovadores. Com as diferentes ferramentas, tecnológicas e manuais, os alunos podem explorar e se aprofundar em novas soluções e possibilidades, expandindo assim seu repertório.

3.As salas de aula invertidas

A sala de aula invertida – em inglês, flipped classroom – é uma metodologia ativa onde o estudante tem acesso aos conteúdos on-line. Consequentemente o tempo em sala se torna mais participativo e produtivo, e menos expositivo.

Para isso, é necessário que os estudantes cheguem com conhecimento prévio, pois assim podem aproveitar o tempo em sala tirando dúvidas com os professores e interagindo com os colegas.

Desse modo, o espaço da escola fica aberto para o desenvolvimento de projetos, resolução de problemas ou analises de estudos de caso. Tal fato incentiva o interesse das turmas nas aulas e libera tempo o desenvolvimento de novas competências, habilidades e conteúdos.

Usar o tempo das aulas expositivas dentro do espaço maker é uma possibilidade de trabalhar a interdisciplinaridade, viabilizando que o aluno conecte aprendizados de diferentes matérias.

4.A aprendizagem baseada em projetos ou problemas

A Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) propõe aliar a construção do conhecimento de forma ativa à solução colaborativa de desafios, chamados problemas. Nessa estratégia, o aluno é estimulado a sair da sua zona de conforto para explorar soluções dentro de um contexto específico e criar projetos. Assim, ele aprender a administrar recursos disponíveis, definir prazos e a trabalhar em grupo.

Esse processo desperta nos estudantes então o lado inventivo, crítico e colaborativo, habilidades muito importantes para o século XXI.

A PBL possibilita o trabalho interdisciplinar, envolvendo competências e temáticas de diversas matérias curriculares como Ciências, Artes Matemática, etc. Além disso, essa metodologia ativa abre espaço para que o aluno, em sua jornada, desenvolva competências socioemocionais como a autonomia, curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal.


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jaque oliveira

Obrigada por compartilhar seu conhecimento eu estou na mesma situação. Tenho um plano de estagio e junto com Paper da Uniasselvi. Sendo q eu nem cheguei a estagiar,devido a está pandemia !.
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