Nas cisternas do Golgi, ocorrem a hidrólise parcial da fração glicídica das glicoproteínas e a adição de novos açúcares, cuja composição varia com o tipo de glicoproteína que está sendo sintetizada.
O processo de glicosilação pode ser definido como a adição enzimática (um processo análogo não enzimático é a glicação[1]) de carboidratos (também chamados de açúcares, sacarídeos ou hidratos de carbono) a sítios específicos na superfície de proteínas e lipídios, que, conforme a especificidade da molécula orgânica, pode ocorrer tanto no retículo endoplasmático quanto no aparato de Golgi[2]. Assim, a glicosilação leva à formação de glicoproteínas, constituindo um processo co e pós-traducional, ou seja, que pode ocorrer durante e após a tradução, momento em que as proteínas são alvo de diversas modificações estruturais.[3]. Essa reação possui alta importância funcional, visto que confere estabilidade, heterogeneidade e maior solubilidade às moléculas glicosiladas, sendo essencial para a adesão e sinalização celular e para o enovelamento proteico[3][4
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