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Processo de glicosilação - Biologia Celular e Molecular

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Nathália Ferreira Carneiro | GRADUANDA DE MEDICINA VETERINÁRIA 
Processo de glicosilação 
A maioria das proteínas produzidas em ribossomos aderidos a membrana 
tornam-se glicoproteínas. Grupamentos de carboidratos têm papel essencial na 
função de muitas glicoproteínas, principalmente como sítios de ligação nas suas 
interações com outras macromoléculas. A adição de açúcares a uma cadeia de 
oligossacarídeos é catalisada por um grupo de enzimas ligadas à membrana 
chamadas glicosiltransferases, que transferem monossacarídeos de um 
determinado açúcar doador para um determinado açúcar receptor. A molécula 
doadora é sempre um açúcar nucleotídeo, como o ácido siálico-CMP, a manose-
GDP, ou a N-acetilglicosamina-UDP. A molécula receptora que recebe o açúcar 
transferido é a extremidade de crescimento da cadeia de carboidratos. 
O dolicol fosfato é um transportador lipídico que monta o segmento básico de 
cada cadeia de carboidratos. Os açúcares são adicionados à molécula de dolicol 
um por um através das glicosiltransferases ligadas a membranas. Após a adição 
dos açúcares, esse bloco de 14 açúcares é transferido por uma enzima para o 
polipeptídeo nascente. A modificação do segmento básico dos oligossacarídeos 
inicia do RE com a remoção enzimática de dois dos três resíduos terminais de 
glicose, e a remanescente é ligada a uma chaperona, que mais tarde é removida 
e libera a glicoproteína. Quando esse composto chega no Complexo de Golgi, a 
maioria dos resíduos de manose são removidos do segmento básico e são 
adicionados outros açúcares, para produzir diferente oligossacarídeos.

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