Leia com atenção o seguinte fragmento do "Poema Dialético", de Murilo Mendes, para responder a esta questão:
Todas as formas ainda se encontram em esboço,
Tudo vive em transformação:
Mas o universo marcha
Para a arquitetura perfeita.
Retiremos das árvores profanas
A vasta lira antiga:
Sua secreta música
Pertence ao ouvido e ao coração de todos.
Cada novo poeta que nasce
Acrescenta-lhe uma corda.
(MENDES, Murilo. "O menino experimental: antologia". Org. Affonso Romano de Sant'Anna. São Paulo: Summus, 1979. p. 103.)
Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma possível leitura do poema:
Escolha uma:
a. O poeta manifesta-se atento à tendência transformadora das coisas e dos seres, em direção à "arquitetura perfeita".
b. O eu poético defende a universalidade da poesia, sempre aberta às tendências do passado, do presente e do futuro.
c. O poeta, unindo tradição e modernidade, tem como matéria poética o universo, em seu estado de constante transformação.
d. Nos dois últimos versos, o poeta faz alusão à constante renovação criadora da poesia, numa convergência do novo com a tradição.
e. Para se atingir a "arquitetura perfeita", o poeta só deve se inspirar nos princípios da poética clássica, restringindo-se às influências da "vasta lira antiga".
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