As duas fontes de receitas referidas na Constituição Federal (Contribuição Confederativa e Contribuição Sindical) são hoje facultativas. Além delas, existem as contribuições assistenciais e mensalidade sindical.
A contribuição assistencial, também conhecida como Representativa/ Cooperativa, visa financiar as atividades assistenciais do sindicato e compensar custos da participação nas negociações para obtenção de novas condições de trabalho. A sua previsão ocorre em acordos e convenções coletivas e sentença normativa.
A previsão legislativa da contribuição assistencial funda-se no art. 513, alínea “e” quando regula da possibilidade de o sindicato impor “contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas”.
No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Recurso Extraordinário do processo ARE 1018459, decidiu que as entidades sindicais não podem impor o desconto de contribuições assistenciais de empregados não filiados ao sindicato respectivo. Esta decisão do STF possui Repercussão Geral, ou seja, deverá ser aplicada pelos magistrados, desembargadores e ministros em todas as instâncias inferiores.
Já a mensalidade sindical consiste na contribuição realizada pelo sócio do sindicato, ou seja, por aquele que adere de forma voluntária ao sindicato e passa a realizar a contribuição mensalmente à entidade. A sua previsão está na alínea “b” do art. 548 da CLT, sendo estabelecida nos estatutos ou pelas Assembleias Gerais, sendo que o valor varia de sindicato para sindicato, o que evidencia os serviços que são oferecidos aos filiados.
Esta contribuição geralmente ocorria por meio de descontos nos holerites dos empregados, mas, nos termos da MP 873/2019, o sindicato também deve emitir um boleto para esta arrecadação.
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Legislação Trabalhista e Relações Sindicais
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