O artigo 188 do Código Civil descreve:
“Não constituem atos ilícitos:
I os atos praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.”
a) as hipóteses acima relacionadas, inobstante a ação voluntária do agente e a ocorrência de dano, não haverá necessariamente o dever de indenizar;
b) por não constituir ato ilícito a prática da legítima defesa, exclui também a responsabilidade civil, para os atos lesivos contra terceiros ausentes do nexo de causalidade.
c) é dever de indenizar, na responsabilidade civil, os danos decorrentes da morte de menor que faleceu por disparo de arma de fogo, de investigador de polícia, e que foi absolvido em processo criminal.
d) o agente que estando em exercício regular de um direito e causa dano a terceiro, por erro de execução, não responde pela indenização.
e) na responsabilidade civil é desnecessário provar excesso no ato da legítima defesa, visto que o legislador não caracteriza atos ilícitos os inseridos no artigo 188 do CC.
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