Para Pilar, medidas que ultrapassam o ensino em sala de aula, como merenda, distribuição de livros didáticos e até o bolsa-família podem ajudar a sanar o problema. “Além disso, não se pode deixar cada escola agir por si só, tem de haver uma rede, uma troca entre os profissionais da educação.” A secretária ainda aponta que o projeto político-pedagógico da escola tem que ser mais contemporâneo. “Os alunos são digitais e a escola, analógica”, compara. Uma direção forte, professores comprometidos e a participação da comunidade e das famílias no processo de aprendizagem das crianças são outros fatores que auxiliam na qualidade da educação, segundo Pilar.
O problema da educação brasileira é grande e passa por soluções que vão desde a construção de mais escolas ao financiamento educacional.
Especialistas apontam que os métodos utilizados para a alfabetização no Brasil estão ultrapassados. Ainda se ensina a ler e a escrever baseado na cópia e na memorização excessiva, inibindo a criatividade das crianças.
Outra questão diz respeito ao financiamento da educação infantil. A partir do anos 90, com as mudanças trazidas com o governo FHC, os primeiros anos escolares são responsabilidade dos municípios. Isso acabou por perpetuar as desigualdades econômicas regionais, pois nem todos os municípios possuem a mesma arrecadação.
Por outro lado, é importante solucionar a questão do analfabetismo funcional. Um dos meios para resolver esta dificuldade seria fomentar políticas públicas que estimulassem a leitura e a escrita entre a população adulta.
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