As conclusões da pesquisa ressaltam a ruptura de uma visão que se perpetuou no meio acadêmico, especialmente no campo da História de que a Reforma Educacional da década de 1970 e as idéias envolvidas na concepção pedagógica de ensino da época, reportavam-se exclusivamente a uma diretiva do governo militar, para a educação, priorizando questões de cunho ideológico e político. Nas investigações, cujos resultados estão expressos no presente artigo, destacamos o fato de que a criação da disciplina escolar Estudos Sociais não resultou da interferência nem teve uma relação direta com diretrizes do então governo militar. A resistência e crítica suscitadas expressam embates entre concepções sobre currículo e tradições estabelecidas, com repercussões sobre a formação de professores. A contribuição do artigo para a História da Educação está no fato de revelar a partir de pesquisa documental complementada pelo testemunho da Professora Terezinha Saraiva, os bastidores da Reforma Educacional da década de 1970 e o comprometimento dos legisladores, em primeira instância, com as questões pedagógicas. O tema em questão não foi polêmico apenas na década de 1970, no momento atual especialmente após a publicação pelo Ministério da Educação e Cultura da nova proposta de fusão de disciplinas no Ensino Médio, incluindo, dessa forma, alguns pressupostos da Lei 5.692/1971, como a “integração de conteúdos”, torna-se fundamental, no cenário educacional brasileiro atual, rever os fundamentos da Reforma Educacional da década de 1970.
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