As proteínas da bactéria não são afetadas por elas possuem uma porção que inutiliza a toxina excretada, é uma pré-proteína, assim como o pepsinogênio no estomago, que precisa se transformar em pepsina para ter ação.
As proteínas da bactéria não são afetadas por elas possuem uma porção que inutiliza a toxina excretada, é uma pré-proteína, assim como o pepsinogênio no estomago, que precisa se transformar em pepsina para ter ação.
A patogenia dessa bactéria anaeróbia está relacionada à sua capacidade de hidrolisar ligações peptídicas das proteínas. Uma possível explicação da invasão da bactéria Clostridium perfringens é a síntese da colagenase. Essa enzima quebra as ligações peptídicas do colágeno e destrói o tecido, no caso do paciente, permitindo a invasão dos tecidos pela bactéria. O colágeno tem uma estrutura de tripla hélice que é composta, basicamente, por lisina, prolina, hidroxiprolina e hidroxilisina. Além disso, pode ser classificado em colágenos do tipo I ao XII, dependendo da sua localização nos variados tecidos. Portanto, essa enzima consegue hidrolisar as ligações peptídicas entre esses aminoácidos e entrar no tecido do hospedeiro. E como a bactéria Clostridium perfringens não possui colágeno em nenhuma parte de sua composição, não é afetada por sua enzima colagenase. A colagenase afetará somente o hospedeiro que possuir os diversos tipos de colágeno.
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