Mantoan (2015) aponta que a indiferenciação entre o processo de integração e o de inclusão escolar provoca uma tendência a nos desviar de uma mudança
efetiva de nossos propósitos e nossas práticas. Apesar dos dois vocábulos terem significados semelhantes, são empregados para expressar situações de inserção diferentes e se fundamentam em posicionamentos teóricos-metodológicos divergentes. Segundo a autora, a inclusão deve ser entendida comoAa inserção de alunos com deficiência nas escolas regulares, mas seu emprego dá-se também para a possibilidade de migração para classes especiais menos segregadas, por um período transitório, para posterior retorno à classe comum.Bo acesso às escolas por meio de um leque de possiblidades educacionais, que vai da inserção às salas de aula do ensino regular ao ensino em escolas especiais, evitando medidas radicais que possam promover a exclusão do aluno.Ca individualização dos programas escolares, a elaboração de currículos adaptados, a aplicação das avaliações especiais e a redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender.Duma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.Ea justaposição do ensino especial ao regular, ocasionando maior abrangência dessa modalidade, pelo deslocamento de profissionais, recursos, métodos e técnicas da educação especial às escolas regulares.
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