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ALGUÉM PODERIA ME AJUDAR NESSA???? Retire trechos do livro, QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? que pertence a seguinte tipologia: -Tipologia narrativa:

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Azevedo Manu

A história da leitura e do leitor passa pelo jornal. À primeira vista, são lugares diferentes, com limites bem determinados, cuja familiaridade está em transitarem, em maior ou menor grau pelo campo da Comunicação e da Literatura. Mas é fundamental considerar que o termo história da leitura e do leitor soa como propriedade particular da literatura. E não é. De posse de uma notícia, o leitor de um periódico opera um gesto dinâmico, criador e produtor de sentidos, semelhante ao daquele que lê Balzac ou Machado de Assis. Não há mérito que pertença a um tipo de leitor e não a outro – à revelia das diferenças e até abismos que os separa. Trata-se de uma relação pouco ortodoxa, e para muitos, com certeza, absurda. É senso comum afirmar que esse leitor – o dos matutinos, vespertinos, diários, periódicos ou simplesmente jornais - busca uma informação ligeira e funcional. Deseja que ela lhe seja dada o mais rápido possível. É um soldado raso em termos de leitura. Nada a ver com Balzac e Machado. Ponto. A condição de consumidor de informação o colocaria na despensa da mansão onde habita do leitor literário – esse, sim um leitor por excelência, e não se fala mais nisso. É o que veremos! Em busca de que barro é feito o leitor de jornal – um barro que inclui o sofisticado leitor literário, conforme as evidências – essa dissertação propõe uma “leitura suja” das teorias da recepção. Ou seja, experimenta pôr à prova a teoria, substituindo a palavra leitor por “leitor de jornal”. Sugere-se, com isso, que as teorias sejam lidas não apenas na direção do leitor de romances, contos, ensaios e poesia, mas na do sujeito que quer entender o mensalão ou o aumento da tarifa de ônibus, vasculha a programação cultural, ou que manipula um standard, ou um folhetim com a mesma destreza com que carrega debaixo do braço um romance de 600 páginas. E o devora. 2 Das teorias da recepção, nascidas década de 1960, esta dissertação salta para a obra Formação da Literatura Brasileira e outros escritos de Antonio Candi
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