Os diuréticos são eficazes na hipertensão arterial, em 10 a 15 mmHg, tendo sido comprovada sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Como anti-hipertensivos, são preferidos os diuréticos tiazídicos e similares em baixas doses. Os diuréticos de alça (furosemida) são reservados para situações de hipertensão associada à insuficiência renal e cardíaca.
b) Inibidores adrenérgicos
Medicamentos de ação central: alfametildopa, clonidina, guanabenzo e/ou receptores imidazólicos, como a monoxidina rilmenidina. Atuam estimulando os receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos no sistema nervoso central reduzindo o tônus simpático.
A ação anti-hipertensiva da metildopa é devida a diminuição da resistência vascular periférica, com redução variável na frequência cardíaca e no débito cardíaco.
A clonidina reduz a pressão alta pela diminuição do débito cardíaco, devido à frequência cardíaca diminuída e relaxamento dos vasos da capacitância, com redução da resistência vascular periférica, sobretudo quando os pacientes estão em posição ereta ao contrário da metildopa que não depende tanto da postura ereta.
As reações adversas são decorrentes da ação central, como sonolência, sedação, boca seca, fadiga, cansaço mental, hipotensão postural em algumas vezes e disfunção sexual.
Pacientes tratados com metildopa pode ocorrer galactorréia tanto em homens com em mulheres. A interrupção da clonidina após uso prolongado e em doses altas pode resultar em crise hipertensiva mediada por um aumento da atividade simpática.
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