Maria Ivone propôs ação de indenização por danos morais em face de Janira da Rocha, sob o fundamento de que fora tratada pela Ré com desrespeito e arrogância, sendo alvo de injúria e difamação. Em contestação, a Ré negou que tenha tratado a Autora com desrespeito e arrogância, assim como negou que tivesse injuriado ou difamado a Autora. A Autora requereu e o Juiz deferiu a produção de prova testemunhal, designando, para tanto, Audiência de Instrução e Julgamento. No dia designado, partes e testemunhas compareceram. As testemunhas da Autora foram ouvidas e, ao final, em razões finais orais, o advogado da Ré arguiu a contradita, sob o fundamento de que todas as testemunhas ouvidas eram amigas da Autora, o que as tornavam suspeitas. Considerando a situação hipotética, você, na condição de magistrado, como decidiria quanto a arguição de contradita realizada pelo advogado do réu em razões finais orais? Justifique e fundamente.