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Estabeleça a distinção entre boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva, dando exemplos de situações caracterizadoras de cada uma dessas modalidades de boa-fé

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Geovanna Costa

A boa-fé objetiva é prevista de forma expressa no código civil, que diz que as partes devem se comportar de acordo com o padrão ético de confiança e lealdade, estabelecendo que as partes obedecerão determinados deveres anexos ou laterais. Como dever, cuidado, respeito, informação, cooperação, lealdade e transparência. O objetivo é possibilitar que ocorra na prática as juntas expectativas que as partes tinham quando celebraram os contratos, logo a boa-fé objetiva é uma norma de conduta que impõe a cooperação entre as partes de um contrato. Como, por exemplo, imagine que A é um fazendeiro que irá vender leite para B que é dono de um supermercado, assim eles afirmam um contrato falando que A deverá entregar o leite no supermercado, entretanto, de maneira natural B vai toda vez na fazenda de A buscar o leite para vender em seu supermercado, se não ouve nenhuma oposição durante 10 anos não poderia B agora ajuizar uma ação dizendo que A não está entregando o leite diretamente no supermercado, porque isso contraria a boa-fé objetiva. Esse ato acabou ocorrendo a sujeição natural de B a prática que era realizada por A. Já a boa-fé subjetiva não é um princípio, mas sim um estado de psíquico. Para examinar a boa-fé subjetiva deve-se analisar se a pessoa pensa sinceramente em agir ou não conforme o direito. Por fim a boa-fé subjetiva ela deve ser examinada internamente de acordo com o sentimento da pessoa. E a boa-fé objetiva deve ser examinada externamente, logo, não importa sentimento e sim a conduta.

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