Isabel e Marcelo foram casados por 10 anos, em regime comunhão parcial de bens. Nesse período o casal computou um patrimônio de R$2.000.000,00 (Dois milhões de reais). Normalmente podem incidir no momento da partilha, o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, o ITCMD, de competência Estadual ou o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, o ITBI, recolhido ao Município onde se localiza o imóvel. Os dois impostos são calculados, geralmente, com base no valor venal do imóvel. O casal possuía bens em comum a partilhar, e de comum acordo, decidiram qual imóvel ficaria para cada conjugue, sendo assim, analisando o regime de bens, é dos dois, significa que Marcelo ao abrir mão de sua parte para deixar o imóvel com Isabel está fazendo uma Doação de sua parte e vice-versa. Nesse caso, há incidência do imposto sobre doação, qual seja o ITCMD. O imposto então será calculado apenas sobre os valores excedentes e não sobre o valor integral do bem partilhado. Em sede de divisão patrimonial, ambos reconheceram a soma desses patrimônios em R$400.000,00 (Quatrocentos mil reais), Isabel procura você para esclarecer duvidas em relação aos tributos.
1. a) O valor da soma desses patrimônios apresentados no divórcio está correto? O órgão da Receita Federal, poderia oficializar uma ação de sonegação fiscal?
b) Os conjugues deverão arcar com os impostos tributários da diferença? Em qual quota para cada um?
c) O crédito poderá ser exigido de ambos contribuinte e responsáveis tributário, mas, em relação a este, um dos conjugues não for capaz de pagá-lo? O outro conjugue responde solidariamente pelo mesmo?
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