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Como fazer um encaminhamento psicológico desse caso?

M.F.C., 41 anos, sexo masculino, web designer. Foi encaminhado para Avaliação Psicológica clínica. A queixa é sintetizada por estar se sentindo desmotivado em relação ao trabalho e relacionamentos interpessoais. O paciente chega até a consulta com roupas visivelmente puídas, com os cabelos sem cuidado e aparentando cansaço. Quando perguntado sobre seu estado emocional naquele dia, afirma que tem dificuldades no sono, demora muito a dormir e que nunca dorme muito mais do que 5h por noite. Por isso, está sempre cansado e “esqueço de tudo”. Afirma que sente necessidade de contato constante com amigos e familiares, e às vezes acha que “está perturbando”. Reside com a mãe, que é quem busca a consulta. Na entrevista inicial, M. pede que a mãe entre junto, e ela responde a maior parte das perguntas da psicóloga sobre o cotidiano e características de M. M. relata que teve dificuldades para concluir o curso de graduação, procrastinando e demorando quase o dobro do tempo estimado. A mãe financiou os custos, e sempre ajudava o filho em qualquer dificuldade que ele apresentasse. A mãe diz “até montar apresentação do TCC dele eu montei (risos) senão ele não ia acabar nunca”. Quando perguntado sobre a história pregressa, M. relata que é filho único e nunca teve contato com o pai. Chegou a encontrar algumas cartas que ele e a sua mãe trocavam, porém tem receio de fazer maiores questionamentos. Durante as sessões, M. afirma que tem fantasias sexuais com diversas mulheres e teve alguns relacionamentos amorosos, porém que nunca chegaram a um “namoro firme”. Diz que não cogita um casamento e nem deixar a casa de sua mãe, pois ela é sozinha e precisa de sua presença. Relata que consome material pornográfico com certa frequência “mais do que eu queria” e que sente uma intensa culpa. A mãe é bastante religiosa, e M. considera que foi criado em um contexto de grande repressão à sexualidade. Quando questionado sobre planos futuros, M. apenas diz que “vai vivendo um dia de cada vez”, e que fazer planos a longo prazo gera muita angústia. Não relata aspiração profissional nem pessoal, e sente um intenso medo de perder a mãe, devido ao avanço da idade e comorbidades na saúde da mesma.

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Victória Sanches

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Faço trabalhos acadêmicos.

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