A interdisciplinaridade, a partir do final dos anos 1960, torna-se objeto de pesquisa, mobilizando inúmeros intelectuais e empresários. Desde então, essa categoria passa a ser fortemente veiculada dentro e fora dos espaços acadêmicos como um empreendimento absolutamente necessário, não apenas na esfera do conhecimento, mas também na do trabalho, considerando o contexto de mudanças nos paradigmas do mundo da produção. Porém, estranhamente, muitos debates vinculados à interdisciplinaridade propagam-se aparentemente livres ou independentes de divergências teórico-metodológicas adaptando-se, ao conjunto de transformações em curso no mundo do trabalho e conferindo-lhes legitimidade. Num contexto em que se assiste a uma aproximação cada vez maior entre conhecimento e produção, a interdisciplinaridade, no seu status de categoria do conhecimento, torna-se fundamental por configurar um discurso generalizante, que respalda conjuntos de valores e de práticas em desenvolvimento no mundo do trabalho. É a sua abrangência conceitual, o seu caráter instrumental e a adesão consensual sobre a sua importância que possibilitam o trânsito dessa categoria para além dos espaços acadêmicos.
Aletra é um relato sobre o preconceito racial sofrido pelos negros na época em que foi escrita. na linha " aquela gente de cor com a imponência de um rei, vai pisar na passarela (salve a portela)", o termo gente de cor é usado de maneira preconceituosa, como se fosse citada por alguém "desprovido de cor". já a linha " negro não se humilhe nem humilhe a ninguém / todas as raças já foram escravas também" deixa parecer que existia a humilhação somente pela cor da pele da pessoa.
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