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ROTEIRO - Aula 08 - Seminário - Justiça Multiportas e Poder Público

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL 
JUSTIÇA MULTIPORTAS E INOVAÇÃO 
AULA 08 – (26/04/2021) 
8º SEMINÁRIO: “Justiça Multiportas e o Poder Público” 
Professora: Trícia Navarro Xavier Cabral 
Aluno: Angelo Stelzer 
Aluno: Eduarda Lopes Mathias de Souza 
Aluno: Jocenir Massucatti Cetto 
Aluno: Lívia Peres 
ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO 
1 A IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
1.1 CONCEITO 
Segundo o professor Emerson Garcia, “improbidade administrativa, em seus contornos 
mais amplos, é a injuridicidade do agir do agente público, cuja natureza e intensidade lhe 
confiram contornos juridicamente relevantes, e que pode limitar-se à violação das regras 
e princípios regentes da atividade estatal ou avançar, também acarretando um dano ao 
patrimônio público ou ensejando o enriquecimento ilícito do agente”. 
1.2 LEGISLAÇÃO 
A Constituição Federal, em seu artigo 37, caput, dispõe sobre o dever de a administração 
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência; e, em seu § 4º, prevê a suspensão dos direitos 
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao 
erário em razão de atos de improbidade administrativa. Nesse contexto, a Lei nº 
8.429/1992 dispõe em seus artigos 9º, 10, 10-A e 11, atos de improbidade administrativa 
que importam em enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário, decorrentes de 
concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário e que atentam 
contra os princípios da Administração Pública. 
1.2.1 NO ÂMBITO ELEITORAL 
No âmbito do Direito Eleitoral, a improbidade administrativa está diretamente 
relacionada à inelegibilidade. Nesse sentido, a Constituição Federal, em seu artigo 14, § 
9º, prevê que a “Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os 
prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para 
exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato e a normalidade e 
legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício 
de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta”. Assim, a Lei 
Complementar nº 64/1990, alterada pela Lei Complementar nº 135/2010, estabelecendo, 
de acordo com a Constituição Federal, os casos de inelegibilidade, acerca da improbidade 
administrativa assim dispôs em seu artigo 1º, I, “g”, e “l”: “Art. 1º São inelegíveis: I - 
para qualquer cargo: g) os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou 
funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de 
improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta 
houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem 
nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o disposto 
no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de despesa, sem 
exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição; (...) l) os que forem 
condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão transitada em julgado ou 
proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que 
importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o 
trânsito em julgado até o transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da 
pena.” 
1.3 VEDAÇÃO DO ART. 17, § 1, DA LEI 8429/92 
O referido trecho tratava da vedação, transação ou conciliação nos casos de improbidade 
administrativa. 
Entretanto, com a evolução das normas legislativas, pode-se dizer que, nos últimos anos, 
ocorreu uma mudança de paradigma no ordenamento jurídico brasileiro que privilegia o 
modelo de autocomposição de conflitos, com institutos postos à resolução alternativa e 
adequada de conflitos, dentro do sistema de multiportas. 
Assim, há que se concluir, então, que não se justificava mais a vedação contida no § 1º 
do art. 17, da Lei nº 8.429/92, de modo que é possível a formalização de acordo, seja 
numa fase anterior ao processo, em sede de Inquérito Civil Público, ou mesmo durante as 
ações de improbidade já em curso. 
Apesar de entendimentos em contrário, na realidade a celebração de acordo na 
improbidade administrativa se constitui, sim, na efetivação do interesse público, em face 
da possibilidade de um rápido ressarcimento ao Erário dos valores apropriados 
ilicitamente, diferindo-se da morosidade dos processos judiciais, que se arrastam por 
décadas sem resolutividade esperada 
Faz-se necessário, portanto, uma comprovação de um mínimo de má-fé do agente público 
para a sua responsabilização, visando que não se confunda um administrador público sem 
habilidades com um administrador ímprobo. 
. 
2 A AUTOCOMPOSIÇÃO NO PODER PÚBLICO 
2.1. INTRODUÇÃO 
A sobrecarga de processos é um dos principais problemas do Judiciário, de modo que a 
reforma do sistema se tornou de natureza iminente. Com o Judiciário em colapso em face 
da quantidade processos em curso, notadamente o acesso à justiça resta prejudicado. 
Quando se fala na Fazenda Pública, a situação torna-se ainda mais delicada devido às 
temáticas abordadas e aos princípios norteadores da personificação do Estado, tais como 
a supremacia e indisponibilidade do interesse público. 
Assim fez-se necessário estudos acerca da possibilidade da aplicação do sistema 
multiportas de justiça no âmbito fazendário e a eficiência que traria a aplicação da justiça 
aos processos envolvendo a Fazenda Pública. 
2.2. SISTEMA MULTIPORTAS E A SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS: MAIS 
QUE UMA POSSIBILIDADE, UMA NECESSIDADE 
O Poder Judiciário não consegue, de forma tranquila, atender aos anseios do 
jurisdicionado na busca por uma tutela efetiva e em um tempo razoável. 
Em razão dessa realidade, buscar meios adequados para a resolução dos litígios tem se 
tornado uma tarefa imprescindível, não apenas para resolver as demandas novas como 
também as já existentes 
2.3. DISCUSSÕES SOBRE A SUPREMACIA E INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO 
No âmbito fazendário, além do volume das demandas, o engessamento dos princípios da 
Supremacia e Indisponibilidade do interesse público tem tornado essa tarefa ainda mais delicada. 
A utilização da proporcionalidade em detrimento da supremacia acarreta que seja observado qual 
interesse, no caso concreto, deve ser privilegiado. Assemelha-se a isso a utilização da ponderação, 
na qual ambos os princípios têm o mesmo peso, devendo-se observar qual melhor se encaixa ao 
caso concreto. No âmbito fazendário, a partir da superação dos dogmas e da conexão existente 
entre interesse público e privado, deve-se buscar qual interesse será tutelado e qual o meio mais 
adequado para solução pacífica do litígio 
2.4. SISTEMA MULTIPORTAS E A FAZENDA PÚBLICA 
Os meios adequados e consensuais de soluções de controvérsias estão diretamente ligados à crise 
que vem tomando conta do judiciário no Brasil, que não tem condições de responder de forma 
célere aos múltiplos conflitos de interesse que lhe são levados. Este é um contexto que se agrava 
ainda mais levando em conta a amplitude do acesso à tutela jurisdicional. 
O sistema multiportas de justiça surge como uma alternativa para a resolução, principalmente dos 
processos pendentes, dos litígios. No âmbito fazendário, para aplicação desse sistema, é 
imprescindível a visão moderna dos institutos da indisponibilidade e supremacia do interesse 
público. 
2.5. CONCLUSÃO 
O princípio constitucional da eficiência na Administração Pública pressupõe a modernização 
estatal. A regulamentação e efetivação de meios adequados para solução de litígios está ligado à 
análise de como o Estado vem mudando e como a implementaçãodesses meios vai ao encontro 
da necessidade de modernização dos instrumentos estatais, em especial dos mecanismos de 
solução de controvérsias. 
 
3 OS ACORDOS NO ÂMBITO TRIBUTÁRIO 
3.1 INTRODUÇÃO: 
Nas lições de Leonardo Carneiro, a partir da exigência de uma Administração Pública 
eficiente (art. 37 CF), que desenvolva um adequado modelo de gestão e incorpore técnicas da 
administração gerencial, e diante do incremento das ideias democráticas, a atividade 
administrativa passou a exigir maior participação social institucionalizada; o particular passa a 
poder participar da construção das decisões administrativas, sendo compartícipe da gestão 
pública. Há, enfim, uma atuação administrativa consensual. 
Nessa toada, o ambiente de consensualidade da Administração Pública contribuiu para a 
celebração de transações administrativas, conciliações e mediações e, até mesmo, para realização 
de arbitragens envolvendo o Poder Público. 
3.2.DA NOVA LEI DE REGÊNCIA DAS TRANSAÇÕES TRIBUTÁRIAS (TT): LEI Nº 
13.988/2020 
I. O instituto da Transação Tributária é previsto, atualmente, pela Lei nº 13.988/2020 
(objeto de conversão da Medida Provisória nº 899/2019 – MP do Contribuinte Legal), também 
conhecida como “Lei do Contribuinte Legal”, com fulcro na transação tributária prevista no artigo 
171, do Código Tributário Nacional (CTN). 
II. Referida Lei, em seu art. 1º, §4º, prevê as seguintes hipóteses elegíveis para o cabimento 
da transação: a) créditos tributários não judicializados sob a administração da Secretaria Especial 
da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; b) dívida ativa e tributos da União, cujas 
inscrição, cobrança e representação incumbam à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional 
(PGFN);c) no que couber, a dívida ativa das autarquias e das fundações públicas federais, cujas 
inscrição, cobrança e representação incumbam à Procuradoria-Geral Federal, e aos créditos cuja 
cobrança seja competência da Procuradoria-Geral da União; 
III. E estão previstas três modalidades de transação no art. 2º, são elas: a) por proposta 
individual ou por adesão, na cobrança de créditos inscritos na dívida ativa da União, de suas 
autarquias e fundações públicas, ou na cobrança de créditos que seja competência da 
Procuradoria-Geral da União; b) por adesão, nos demais casos de contencioso judicial ou 
administrativo tributário; e, c) por adesão, no contencioso tributário de pequeno valor. 
 
3.3. DO CASO CONCRETO: TERMO DE TRANSAÇÃO TRIBUTÁRIA INDIVIDUAL 
E PONTOS CONTROVERTIDOS DA NORMA 
. Termo de Transação individual celebrado entre a União Federal e um contribuinte pessoa 
jurídica. 
. Questionamentos: Lei nº 13.988/2020 x caso concreto 
I. Para os créditos tributários com cobrança judicial em andamento, o juiz poderá analisar 
o mérito de questões não tratadas no acordo celebrado? Vejamos por exemplo o item 5, página 5 
do acordo, o Requerente não reconhece por meio do acordo ser parte integrante de grupo 
econômico, sendo somente interessado na extinção da dívida. Vide art. 16, §1º da Lei 
13.988/2020. 
II. Prevendo litígios futuros, a transação tributária interrompe ou suspende o prazo 
prescricional? Em que pese o item 6.1.9. prever cláusula de interrupção do prazo prescricional 
com a adesão do acordo tributário, há discussões doutrinárias que dizem ser possível somente a 
suspensão da prescrição, de acordo com o art. 3º, §2º da Lei; e de acordo com Leonardo Carneiro 
“A formalização de resolução administrativa destinada à transação por adesão não implica 
interrupção ou suspensão da prescrição. De igual modo, não implica em renúncia tácita à 
prescrição, conforme art. 35, §6º da Lei 13.140/2015.” 
III. O que é relevante e disseminada controvérsia jurídica? Art. 16, §3º da Lei. 
 
4 COMITÊ DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS (CRD) – dispute board 
9.1 QUESTÕES CONCEITUAIS E APLICABILIDADE 
9.1.1 Introdução 
Diante de vários meios alternativas para a resolução de conflitos, que se destacam 
pela celeridade, e que garantem às partes maior liberdade de adequação e flexibilização na 
resolução de suas questões, os Comitês de Resolução de Disputas (CRD) surgem como medida 
extremamente útil para prevenir 
O Comitê de Resolução de Disputa (CRD), também conhecido como “Dispute Board 
(DB)”, se trata de um corpo técnico de profissionais especialistas, que é formado para gerenciar 
relações jurídicas que envolvam contratos de longa duração, como por exemplo os de grandes 
obras na construção civil, na busca de prevenção e resolução de situações que possam ensejar 
futuros conflitos. 
9.1.2 Evolução histórica 
O Surgimento dos Comitês de Resolução de Disputas, se deu nos Estados Unidos, 
na década dos anos 60, no estado de Washington. Posteriormente na década de 90, o Banco 
Mundial passou a exigir que os contratos de construção objeto de financiamento, fossem redigidos 
pelas normas publicadas pela FIDIC – Federação Internacional dos Engenheiros Consultores e 
que contivessem a previsão de um comitê de resolução de disputas. A parti daí a utilização dos 
Comitês não parou de crescer, chegando até os dias atuais com a inclusão em legislações 
brasileiras, apontando pela sua utilização nos contratos de licitação, como se vê na nova lei de 
licitações, recentemente publicada. 
9.1.3 Especificidades do Comitê de Resolução de Disputas 
Na estrutura dos Comitês de Resolução de Disputas, consiste na nomeação de 
profissionais experientes, isentos e independentes, que possuam a confiança das partes, para 
solucionar suas divergências. Na formação mais comum, deve-se ser composto por número ímpar, 
assim, costuma-se ter três membros sendo um advogado e dois engenheiros, para que assim, se 
tenha capacidade técnica e jurídica, auxiliando na análise de campo e jurídica. 
9.1.3.1 Dos Integrantes do Comitê 
9.1.3.2 Da Atuação do Comitê 
9.1.3.2 Da Remuneração do Comitê 
9.1.3.2 Dos Benefícios do Comitê 
9.1.3.2 Da Extinção do Comitê 
9.1.4 Prerrogativas do Comitê e suas formas 
Os Comitês de Resolução de Disputas geralmente são previstos no contrato, e visam 
formar painéis, comitês ou conselhos com a finalidade de acompanhar um empreendimento 
durante toda a sua execução. No momento da formulação do contrato ou da formação do comitê, 
a partes devem indicar qual será a sua força vinculante, podendo definir entre três principais 
prerrogativas: 1) Como COMITÊ REVISOR, para apenas apresentar recomendações; 2) Como 
COMITÊ DE ADJUDICAÇÃO, para tomar decisões vinculativas, ou 3) Como COMITÊ MISTO, 
para realizar ambas as funções a requerimento das partes diante de cada caso específico. 
9.1.3.1 Do Comitê Revisor - CR 
9.1.3.2 Do Comitê de Adjudicação - CA 
9.1.3.2 Do Comitê Misto - CM 
9.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Assim, concluímos que o objetivo dos Comitês de Resolução de Disputas é evitar, 
em tempo real, a partir de uma visão privilegiada e sempre atual do andamento do contrato, que 
conflitos prejudiquem o desempenho das partes ou drene os recursos necessários à execução de 
projetos de infraestrutura, por meio de membros qualificados de confiança das partes, fazendo 
com estes tenha participação ampla na execução da obra e na análise e formulação de contratos e 
documentos, relacionados a mesma, estipulando qual será a prerrogativa de atuação daquele 
comitê, seja consultivo, vinculante ou misto. 
BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA 
CUNHA, Leonardo Carneiro da. O Sistema Multiportas de Justiça, os Negócios Jurídicos 
Processuais e a Fazenda Pública. In: A Fazenda Pública em Juízo. 13 ed. Rio de Janeiro: 
Ed.Forense, 2016. 
ÁVILA, Henrique; WATANABE, Kazuo; NOLASCO, Rita Dias; CABRAL, Trícia Navarro 
Xavier. Desjudicialização, justiça conciliativa e poder público. 1ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais. 2021. 
MADUREIRA, Claudio Penedo. O Código de Processo Civil de 2015 e a conciliação nos 
processos envolvendo a fazenda pública. In: ZANETI JR., Hermes; CABRAL, Trícia Navarro 
Xavier. Justiça Multiportas:mediação, conciliação, arbitragem e outros meios de solução 
adequada de conflitos. (Coleção Grandes Temas do Novo CPC - vol. 9). 2a ed. revista, ampliada 
e atualizada. Salvador: JusPODIVM, 2018. 
CABRAL, Trícia Navarro Xavier; AVILA, Henrique. Gestão Judicial e Solução Adequada de 
Conflitos: Um Diálogo Necessário. In. Soluções Pacíficas de Conflitos: Para um Brasil Moderno. 
1ed. São Paulo: GEN/Forense, 2019, v. 1, p. 169-186. 
CABRAL, Trícia Navarro Xavier. Os desafios da aplicação do art. 334 do CPC na Fazenda 
Pública. In: PINHO, Humberto Dalla Bernardina de; RODRIGUES, Roberto Aragão Ribeiro. 
(Org.). Mediação e arbitragem na administração Pública. 1ed. Santa Cruz do Sul: Essere Nel 
Mondo, 2020, v. 2, p. 144-155. 
CABRAL, Trícia Navarro Xavier. A Audiência do Art. 334 do CPC e os Reflexos no 
Litisconsórcio. In: TALAMINI; Eduardo; SICA, Heitor Vitor Mendonça; CINTRA, Lia Carolina 
Batista; EID, Elie Pierre. (Org.). Partes e Terceiros No Processo Civil. 1ed. Salvador: Juspodivm, 
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BIBLIOGRAFIA EXTRA 
TRINDADE, Bernardo Ramos; SALIBA JR., Clémenceau Chiabi; NEVES, Flávia Bittar; 
SOARES, Pedro Silveira Campos. Conhecimento e aplicabilidade do Comitê de Resolução de 
Disputas – CRD em obras de médio e grande portes. In: TRINDADE, Bernardo Ramos (Org.); 
Vários Autores. Comitê de Resolução de Disputas – CRD nos contratos de construção e 
infraestrutura : (uma abordagem prática sobre a aplicação de Dispute Boards no Brasil). 1ed. São 
Paulo: Pini, 2016, p. 34-57. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF:Senado,1988. 
BRASIL. Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 130, 
n. 105, 03 de junho de 1992. Seção I, p.1. 
GARCIA, Emerson. Sujeição dos agentes políticos à Lei de Improbidade Administrativa. 
Disponível em: https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/51363 Acesso em: 25/04/2021.

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