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Ativação dos Linfócitos T

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Imunologia Básica – Amanda Longo Louzada 
1 ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS T 
RECONHECIMENTO DOS PEPTÍDEOS 
ASSOCIADOS AO MHC: 
 O co receptor vai participar do reconhecimento 
do antígeno ligando-se ao MHC 
 Só respondem a antígenos peptídicos 
VISÃO GERAL: 
 Os linfócitos naive vão se concentrar nos órgãos 
linfóides secundários, e as células dendríticas 
vão através da linfa encaminhar esse antígeno 
para ser apresentado ao linfócito T naive 
 Então a ativação das células T naive vai ocorrer 
no linfonodo enquanto a ativação das células T 
efetoras vai ocorrer no lugar da infecção 
 Os linfócitos T naive vão se mover no interior do 
órgão linfóide interagindo com as células 
dendríticas 
 Moléculas de adesão como a integrinas 
proporcionam a adesão das células dendríticas 
com o linfócito T para que o antígeno seja 
adequadamente apresentado 
 O complexo do linfócito T naive associado ao 
peptídeo antigênico vai levar a liberação de 
citocinas, proliferação celular e que vai culminar 
com a diferenciação dessas células T naive em 
células efetoras ou de memória 
 A principal função das células TCD4 efetoras vai 
ser ativação de macrófagos e células T 
 A principal função das células TCD8 efetoras vai 
ser killing de células infectadas 
 As células T naive são ativadas nos órgãos 
linfóides secundários, as células T efetoras 
podem responder aos antígenos e exercer suas 
funções em qualquer tecido 
 Várias moléculas participam do processo de 
ativação, incluindo moléculas de adesão, 
correceptores e coestimuladores 
SINAIS PARA ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO T: 
1º SINAL: 
 Reconhecimento dos antígenos 
 Reconhecimento do complexo MHC exibido 
pelas células apresentadoras de antígenos 
 No caso de células TCD4 o MHC de classe II 
(endocitado) e as células TCD8 o MHC de classe 
I (citosol) 
COESTIMULAÇÃO: 
 As células apresentadoras de antígeno quando 
entram em contato com o microrganismo ela 
pode ser ativada por mecanismos da imunidade 
inata, e passam a expressar na sua superfície os 
coestimuladores, como o B7 
 Quando ela encontrar uma células T naive, ela 
vai encontrar o fator coestimulador da célula T 
naive, chamado de CD28 
 A APC ativada expressa moléculas que atuam 
junto com os antígenos para ativar linfócitos T 
 No caso da célula apresentadora de antígeno 
que não foi ativada, ela pode até apresentar um 
antígeno, mas ela não teve nenhuma resposta 
da imunidade inata ou está apresentando um 
auto-antígeno, não expressando a B7 não tendo 
o coestimulo com o CD28, então paciente vai 
apresentar tolerância ou ausência de resposta se 
ele for exposto aquele mesmo antígeno 
 Família de coestimuladores: B7 e CD28, não é 
bem caracterizada 
 O linfócito T expressando o CD28 
 A célula dendrítica, macrófago ou o linfócito B 
expressando o B7, que vai ter sua expressão 
aumentada quando entrar com microrganismos 
e produtos dele, garantindo que os linfócitos T 
sejam ativados apenas quando necessários 
 As moléculas B7 são expressas principalmente 
nas APCs, incluindo DCs, macrófagos e 
linfócito B 
 A família B7 de coestimuladores podem se 
diferenciar em B7-1 e B7-2 
 Quando ocorre a combinação tanto do 
complexo MHC peptídeo se ligando ao TCR, 
quanto da coestimulação do B7 com o CD28, 
vai ativar fatores de transcrição, que vai levar a 
produção das proteínas, secreção de IL-2, 
expressão aumentada do receptor de IL-2 
 A expressão aumentada das proteínas BCL-2 e 
BCL-x promovem sobrevivência celular 
 Outros receptores homólogos ao CD28 e seu 
ligantes homólogos a B7 foram identificados, e 
essas proteínas regulam as respostas das 
células T positivamente ou negativamente 
 O CD28 pode se associar ao B7 com a 
principal função de ativar as células T naive 
induzindo a resposta imune 
 CTLA-4 presente nos linfócitos T se ligando ao 
B7-2 que vai ter uma função de inibição da 
ativação das células T 
 O ICOS é outra molécula estimuladora, tendo a 
função de ativar as célula T 
 O PD1 que vai se ligar ao PDL ligante ou o 
PDL-1 ou 2 ligante que vai ter a função de 
inibição 
 Outras vias coestimulatórias: CD 40 ou CD40-L 
 As células T reconhecem o antígeno com ou 
sem coestimulador B7 
 CD40-L é expresso em células T e se liga do 
CD40 na células dendrítica, levando a ativação 
dela 
 A célula dendrítica expressa B7 e secreta 
citocinas, as quais aumentam a ativação das 
células T 
 Aumentando a proliferação e diferenciação das 
células T 
 As células T auxiliares expressam o CDL40, 
que se ligam a ao CD40 das NCDs e as ativas 
para torná-las mais potentes pela amplificação 
da sua expressão de moléculas B7 
BLOQUEIO TERAPÊUTICO DO 
COESTIMULADOR: 
 O CTLA-4 tem uma implicação clínica, então 
pega uma parte dessa molécula liga ela a uma 
fração constante da molécula de Ig e faz uma 
proteína de fusão 
Imunologia Básica – Amanda Longo Louzada 
2 ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS T 
 Essa proteína vai se ligar ao B7-1 e 2 impedindo 
que ocorra ligação dessa B7 com o nosso CD28 
 É uma terapia importante na artrite reumatóide e 
na rejeição de transplante 
RESPOSTAS FUNCIONAIS DO LINFÓCITO T: 
 Após a ativação pelo reconhecimento do 
antígeno e coestimulação, vai ter alteração de 
várias moléculas de superfície, expressão de 
novas proteínas que vão contribuir para 
proliferação, desenvolvimento e funções efetoras 
dos linfócitos 
 Inicialmente pode ter uma expressão maior do 
CD69 que é um marcador de célula T ativada e 
que vai colaborar para reter o linfócito T nos 
órgãos linfóides para a adequada apresentação 
do antígeno, do estímulo das células 
apresentadoras para os linfócitos 
 Depois expressa o CD25 ou receptor para IL-2, 
essa célula T ativada vai produzir IL-2 que vai 
agir de forma autócrina, se ligando a esse 
receptor estimulando a proliferação dessas 
células T ativadas se proliferem 
 A CDL40 ativas as células dendríticas a se 
tornarem melhores apresentadoras através da 
maior expressão da B7 e também vai ser 
importante na função efetora dos macrófagos e 
linfócitos B 
 A CTLA-4 é um coestimulador que vai fazer um 
controle da resposta 
CITOCINAS NAS RESPOTAS IMUNES 
ADAPTATIVAS: 
 Aumenta a expressão de células MHC 
 IL-2: fator de crescimento, proliferação, 
diferenciação dos linfócitos T 
 Produzida pelo linfócito TCD4 
 Possui ação autócrina 
 Ao secretar IL-2 ela passa a expressar o 
receptor de IL-2 
 Funções: 
 Estimula a proliferação e sobrevivência das 
células T 
 Manutenção da célula T reguladora, sendo 
importante também para controlar a resposta 
imune 
EXPANSÃO CLONAL DAS CÉLULAS T: 
 Após a seleção essas células vãos sofrer 
expansão clonal, ocorrendo um aumento muito 
numeroso 
 A células TCD8 aumenta muito mais que a CD4 
por matar diretamente a célula infectada com o 
microrganismo 
 Com o declínio da resposta imunológica há um 
número maior de células de memórias do que 
haviam de células T naive antes da resposta, 
para um mesmo clone 
 Converte um pequeno pool de linfócitos T naive 
antígeno específicos em um grande número de 
células capazes de eliminar os antígenos 
DESENVOLVIMENTO E PROPRIEDADE DAS 
CÉLULAS T DE MEMÓRIA: 
 No final da resposta imune, o que vai restar é as 
células T de memória, que vão garantir a 
imunidade 
 São células que estão adormecidas até o 
momento em que entrem o contato com o 
antígeno novamente 
 Elas podem se produzidas pelas células T 
efetoras que não sofreram apoptose no final da 
resposta imune ou produzidas diretamente a 
partir das células T naive 
 Não é um processo linear 
PROPRIEDADE DAS CÉLULAS T DE MEMÓRIA: 
 Níveis elevados de substâncias antiapoptóticas 
 Respondem mais rapidamente a estimulação 
antigênica do que as células naive específicas 
para o mesmo antígeno 
 O número de células de memória para um 
antígeno é maior que o número de células naive 
para o mesmo antígeno 
 São capazes de migrar para os tecidos e 
responder aos antígenos nesseslocais 
 Manutenção depende das citocinas, mas não 
requer reconhecimento do antígeno 
 Reconhecem antígenos em qualquer tecido

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