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Anestesia Animal

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Anestesia Animal. Avaliação Pré anestésica e Risco anestésico– 26.02.2021
Anestesia
- Objetivo da anestesia
*Analgesia
*Relaxamento Muscular
*Inconsciência 
- Deprimindo o cérebro eu deprimo a hemodinâmica e o sistema nervoso.
Fases da Anestesia 
1° Anamnese – Ficha anestésica (dados relevantes da anestesia que você fez), ler ficha do paciente. 
· Identificação do animal (Nome, espécie, raça, sexo, idade, peso)
· Afecções principal ou procedimento cirúrgico
· Afecções concomitantes e antecedentes mórbidos
· Sinais e sintomas
· Medicação utilizada (metabolização, quimioterápicos)
· Comportamento
· 3 perguntas chaves: Está de jejum? Faz uso de medicação? Tomou hoje? Surgiu algum sintoma novo após a consulta?
2° Exame Físico pré-anestésico - A gente guia os exames complementares a partir dos exames físicos
· Estado geral/escore corporal (coloca quando é muito chamativo)
· Lesões ou afecções superficiais que impeçam alguma técnica anestésica 
· Muscosas (pálidas, congestas, ictéricas, cianóticas)
· Sinais e sintomas (dispnéia, disúria, diarreia e Êmese) – que sejam muito relevantes que você tenha visto 
· Auscultação cardíaca e pulmonar
· Pulso arterial- Fundamental para o começo dos preparo anestésico
· Grau de desidratação
3° Exames complementares
· Exames laboratoriais (Hemograma, bioquímico, Urinálise)
· Exame radiográfico 
· Exame Ultrassonográfico
· Eletro
· Eco
4° Planejamento
5° MPA – Preparo do paciente
6° Indução
7° Intubação
8° Manutenção anestésica
9° Monitoração
10° Recuperação anestésica
Exames Preoperatórios
- Posso anestesiar um paciente sem exames complementares prévios a cirugia? – Poder pode mais pode se for processado pode perder o caso. Á não ser em situações de emergência
- Quais os critérios para a escolha dos exames? (Qualquer sintoma relevante tem que ser reportado
1- Sinais ou sintomas reportados em anamneses ou exame físico
2- Procedimento cirúrgico 
3- Fármacos que estão sendo ou serão utilizados
4- Fatores predisponentes
· Raça
· Idade
· Sexo
· Antecedentes Morbidos
· Antecedentes Familiares
Risco Anestésico (American Society of Anesthesiology)
- ASA I- Animais sadios sem doença detectável – cirurgia eletiva ou o problema que ele tem não oferece risco, não tem alteração sistêmico 
- ASA II- Doença sistêmica leve a moderada completamente controlada (anemia discreta, diabético controlado)
- ASA III- Doença sistêmica moderada a grave, porém não incapacitante (hipertenso, doente renal, mas não insuficiente)
- ASA IV – Doença incapacitante que oferece risco constante a vida (insuficiente renal, cirosse)
- ASA V- associação de doenças incapacitante, onde está certo o óbito sem cirurgia e tem pequenas chances com a cirurgia (piometra com choque séptico)
- E – Emergência, onde não é possível avaliar adequadamente o paciente, pois esta correndo risco eminente de vida (atropelado sangrando muito). (Não é urgência) 
 *o E é complemento do ASA... ASA I E....
Esclarecimento dos proprietários – escolha de conduta
- Não existe procedimento anestésico sem risco
*Hipersensibilidade – Reação alérgica (raro)
* Idiossincrasia – Efeito não relatado daquele medicamento
* Erro humano
· Imprudência
· Imperícia 
· Negligência
Preparo do paciente
- Estabilização do paciente
* hidratação do paciente [ 2ml/kg/hora de jejum+volume de sangue perdido(colóide 1:1 e cristalóide 3:1]
* Reposição de eletrolitros 
· VM = 2 X P X TPH (privaçã hídrica + tempo cirúrgico) - Cirurgias com pouco sangramento
· Em cirurgia você acrescenta 3x o volume de sangramento
- Jejum
· Se não risco de Pneumonia aspirativa
· Desconforto intestinal
· Aletração do fluxo sanguíneo intestinal (alta concentração de fármaco no intestino que depois irá atingir o SNC)
Adequação de doses
- Sobredose absoluta: Imprudência, imperícia ou negligente
* Dose acima dos recomendados para a espécie ou para o efeito desejado
- Sobredose relativa: imprudência, imperícia, negligência ou fatalidade
*Dentro (slide)
Calculo de doses (essencial)
Ml = p(kg) x d (mg/kg) / [] do fármaco (mg/ml)
%= gramas/100ml
MPA- Medicação pré anestésica – 05.03.2021
Carcaterização:
- É o ato que antecede a anestesia, ou seja, preparação do animal para o sono artificial.
- A medicação pré anestésica (MPA) antecede a anestesia, preparando o animal para o sono artificial, sedando-o e suprimindo-lhe a irritabilidade, a agressividade e as reações indesejáveis causadas pelos anestésicos
Finalidades da medicação pré anestésica.
- Facilitar a contenção animal 
- Potencializar fármacos anestésicos
- Possibilita tranquilidade e segurança durante indução, manutenção e recuperação anestésica
- Minimiza efeitos indesejáveis de outros fármacos
- Modula efeitos do sistema neurovegetativo
- Redução de dor e do desconforto: Os fármacos empregados na MPA, geralmente apresentam efeito analgésico, como é o caso das fenotiazinas, das butirofenonas e dos hipnoanalgésicos, mas não dos benzodiazepínicos. Essa redução de dor não permite, entretanto, qualquer intervenção cirúrgica, uma vez que apenas elevam o limiar da dor, oferecendo analgesia, mas não promovendo, portanto, uma anestesia.
- Viabilidade de indução direta por anestésicos voláteis: Em razão do tipo de tranquilização empregada, a prostração do animal é tanta que o paciente aceita a indução direta por anestésicos voláteis de odor agradável, tais como halotano, metoxifluorano (atualmente em desuso) ou enfluorano, isofluorano e sevofluorano, rejeitando, por outro lado, o éter (ora em desuso) por seu odor acre.
- Adjuvante da anestesia local: O animal, muitas vezes, não aceita a subjugação, mesmo em manipulações indolores, debelando-se e não permitindo qualquer manipulação, quer cruenta ou incruenta. Seria de bom alvitre, ao se injetar um anestésico local, que se aplicasse previamente uma tranquilização capaz de causar prostração nos pequenos animais permanência em posição quadrupedal nas espécies de maior porte, pois, nelas, tal posição favorece a execução de pequenas intervenções cirúrgicas.
- Redução de riscos de excitação pela anestesia barbitúrica: Ao se empregar qualquer anestesia barbitúrica, sugere-se a aplicação da metade da dose total, de uma só vez, de maneira a transpor o risco de excitação do segundo estágio. A MPA reduz ao mínimo esse risco, não se notando qualquer excitação e evitando-se, assim, o desconforto para o paciente e consequentemente para o profissional.
- Redução de ptialismo e sialorreia: O emprego de fármacos anticolinérgicos (atropina e escopolamina) na MPA reduz a secreção salivar, que, ás vezes, aumenta por causa de determinados fármacos anestésicos, tais como éter, cloridrato de xilazina e cloridrato de cetamina. A vantagem do emprego desses fármacos é evitar a salivação, que, caso ocorra, pode ser mobilizada para as vias respiratórias e, assim, causar obstrução.
- Redução do bloqueio vagal na indução por barbitúricos: Sabe-se que a indução direta por barbitúricos (quando é injetada, rapidamente, metade da dose) causa bloqueio vagal, liberando, assim, a ação simpática e causando taquicardia, que é desconfortável para todo animal e perigosa para aqueles que portam distúrbios cardiocirculatórios. A MPA (em especial os hipnoanalgésicos), reduz essa elevação brusca, não causando alteração paramétrica significativa.
- Redução do metabolismo basal: Os fenotiazínicos deprimem o sistema nervoso central (SNC) na substância reticular mesencefálica, reduzindo discretamente o metabolismo basal, sem, contudo, causar transtornos dignos de nota para o animal.
- Potenciação com outros fármacos anestésicos: Este fenômeno, também conhecido como sinergismo por potencialização, diz respeito á interação entre os fármacos empregados em MPA e outros fármacos anestésicos. Geralmente, esse sinergismo ocorre ao se empregar a anestesia barbitúrica em animais pré-tratados com fenotiazínicos ou benzodiazepínicos, levando á redução sumária do barbitúrico de 40% a 60%, aproximadamente.
- Ação termolítica: Ao se empregarem os fenotiazínicos, nota-se sudorese intensa em equinos, com redução da temperatura nas demais espéciesanimais. Nos casos em que se requer hipotermia, esses fármacos são aconselhados (hibernação artificial).
Grupos de fármacos pré anestésico: são 6 
· Anticolinérgicos
· Tranquilizantes
· Benzodiazepínicos
· Alpha2 – Agonistas
· Opióides
· Miorrelaxantes de ação central
1- Anticolinérgicos
- Competição com acetilcolina pelo receptor colinérgico muscarinico 
- blorquear o parassimpático por meio do receptor muscarínico 
- grupo menos utilizado: porque por mais que possa suprir algo que quero, causa efeitos colaterais importantes que eu não quero
- A finalidade precípua desses produtos em anestesia é a de bloquear secreções e usufruir de suas ações parassimpatolíticas; antagonizar as ações parassimpáticas indesejáveis (p.ex.Cloridrato de xilazina)
- Finalidade é apresentar um mecanismo competitivo em que se verifica uma ligação reversível nos receptores muscarínicos no nível periférico
Mais isso gera efeitos colaterais:
· Efeitos cardiovasculares: Taquicardia e aumento do débito cardíaco 
· Efeitos respiratórios: broncodilatação, diminuir secreções, porém aumenta viscosidade 
· Efeitos gastrintestinais: Redução da motilidade gastrintestinal e redução da secreção.
- Indicações:
· Tratar ou inibir bradiarritimias (bradicardia sinusal ou BAVs)
· Reduzir motilidade visceral (ex: corpo estranho linear, interssupçaõ, corpo estranho perfurante)
· Inibir efeitos deletérios de fármacos parassimpatomiméticos
OBS: se usa mais em clinica, raramente usa esse grupo em MPA
- Contra indicações:
· Taquiarritmias
· Hipomotilidade gastrintestinal (timpanismo e íleo paralítico)
· Secreções viscosas (respiratórias, salivares, lacrimais)
Medicamentos
- Atropina 
· Alta biodisponibilidade
· 50% de metabolização hepática – é destruída por hidrólise enzimática no fígado (atropina esterase)
· Excreção renal – Parte é excretada, intacta, pelo rim.
· Reduz a secreção mucosa no trato respiratório 
· Tem ação broncodilatadora
· Midríase – exceto nas aves
· Previne o Laringospasmo
· Discreta taquicardia
· Evitar em animais de grande porte – da muito taquicardia e baixa motilidade intestinal
· Pode ser injetada por IV ou IM, quando se requer uma ação mais rápida e de efeito fugas, sendo requerida a SC para efeitos mais prolongados, porém, com períodos de latência de 15 min.
- Escopolamina (TOXICA PARA GATOS)
· É um éster orgnânico obtido pela combinação de um ácido aromático (ácido trópico) e uma base orgânica complexa (escopina)
· Menor bloqueio vagal do que o da atropina
· Maior ação sobre glândulas salivares, brônquicas e sudorípas do que a atropina
· 10 vezes mais potente que a atropina na diminuição do tremor postural
· Alta biodisponibilidade
· Especifica para M3 – abdomem
· Na formulação de brometo não atravessa a barreira hematoencefálica 
· 50% de metabolização hepática
· Excreção renal
· Anticolinérgicos de escolha para quadros abdominais em animais de pequeno porte
· Anticolinérgico 
· Dosas altas causam êmese, alucinações e ataxia
P.S: Dor em órgãos no abdômen escopalamina, restante atropina 
2- Tranquilizantes
- Aceitam-se como tranquilizantes todos os produtos que, além da tranquilização e sedação, causam acentuada depressão do SNC, agindo na substância reticular mesencefálica, inferindo, assim, sobre o ciclo de sono e vigília do paciente
- Também são conhecidos como neurolépticos
- Alta biodisponibilidade (pode ser em qualquer via)
- Rápida absorção por via oral 
- Metabolização hepática e excreção urinária e biliar.
- Animal fica mais calmo.
- Mecanismos de ação e efeitos sistêmicos:
· Inibidor dopaminérgico
· Tranquilização (Acepromazina)
· Antiemético (Clopromazina)
· Efeito extrapiramidal 
· Hipotermia 
· Inibidor serotoninérgico 
· Tranquilização 
· Inibidor de receptor H1
· Tranquilização
· Antialérgico
· Inibidor de receptor a1 adrenérgico
· Hipotensão
· Redução de hematócrito
· Esplenomegalia
· Inibidor Colinérgico
· Redução do limiar convulsivo
· Reduz salivação e secreções
PS: saber os efeitos não precisa decorar os receptores
- Efeitos desejáveis: 
· tranquilização(Acepromozina)
· antiemético (clorpromazina)
· anti-histamínico (reduz chance de alergia a medicação – Levorpomazina)
- Efeitos indesejáveis: 
· hipotensão arterial
· hipotermia
· reduz limiar convulsivo
· reduz hematócrito
· esplenomegalia
· priapismo (o animal fica com pênis ereto por um bom tempo)
· Efeitos adversos acontece por conta de ser antagonista alfa 1
Fenotiazínicos
- Usados como anti-helmínticos
- Ação sedante ou psicodepressora
- Ação lítica sobre o sistema neurovegetativo (ação simpatolítica)
- Ação anti-histamínica
- Ação antiflogística
- Ação ansiolítica 
- Ação antissialagoga
- Ação potencializadora
-Ação antiespasmódica
· Acepromazina (melhor tranquilizante, mais hipotensor)
· Clorpromazina
· Reduz o metabolismo basal, previne o vômito, reduz a temperatura e o tônus vasomotor, causando tranquilização, a sudorese, a vasodilatação e ataxia.
· Potencializa a ação dos miorrelaxantes do tipo despolarizante.
· Levopromazina
· Ação adrenolítica considerável, porem parassimpatolítica (antissecretora) inferior; possui ação hipotensiva, antiespasmódica e fortemente anti-histamínica.
· Tem ação de anetésia local.
- Butirofenonas (usados mais em suíno e animais selvagens )
· Azaperone (melhor tranquilizante para suínos)
· Droperidol (promoção de neuroleptoanalgesia – associado ao fentanil)
· Demora muito tempo na circulação e os efeitos (por mais que são menores).
Benzodiazepínicos
- Ansiolíticos: Todos fármacos ansiolíticos todo aquele capaz de causar ação ansiolítica, anticonvulsivante, miorrelaxante, hipnótica e amnésica, sem acentuada depressão do SNC.
- Mais utilizado
- Possuem ação facilitadora específica na neurotransmissão das sinapses GABAérgicas
- Reduzem a agressividade, oferecendo ação ansiolítica, miorrelaxamento de ação central, ação anticonvulsivante e, praticamente, nenhuma ação anestésica. (Diazepam possui uma ação discreta analaségica)
- Outra vantagem é que quando associados a tranuilizantes, causam uma prostração tal que permite até mesmo a indução direta volátil por máscara, vantagem esta quando associadas a tranquilizantes, causam uma prostração tal que permite até mesmo a indução direta volátil por máscara, vantagem esta, que evita a aplicação de agentes indutores, muitas vezes contraindicados em pacientes de alto.
- Rápida absorção por qualquer via de adm
- Metabolização hepática
· Presença de metabólitos ativos (Diazepam zolazepam)
· Dificil metabolização, aumentando período de circulação e hepatopatas)
· Ausência de metabólitos ativos (midazolam)
· Facil metabolização, baixa circulação durando menos tempo, não toxico para o físico 
- Eliminação renal
- Considerados sedativos não anestésicos, porque ele faz o paciente dormir mais não evita de sentir dor.
- Excelentes relaxantes musculares e anticonvulsionantes 
Mecanismo de ação
- Agonista de receptores gabanérgicos 
- Se eu tiver qualquer coisa que quero inibir eu preciso de gaba nesse receptor
· O receptor do gaba está nas paredes das células 
· Fazendo que toda vez que venha gaba o benzodiazepínicos nesse receptor, ele se abra e faz a entrada de cloro nessa célula ocorrendo polarização, quanto mais polarizado menor é a excitação.
Efeitos desejáveis 
- Ansiolítico/Sedativo
- Miorrelaxante
- Anticonvulsivante
- Antiemético
- Mínimas alterações hemodinâmicas
Efeitos indesejáveis
- Efeito paradoxal
- Depressão respiratória (mais potente em filhotes)
Diferença entre diazepam e midazolam
- Diezapam é melhor anticonvulsimante, mais hipotensor, mais hepatotoxico, menos potente e dura mais tempo que o midazolam 
- Diazepam
· Presença de metabólitos ativos
· Pouco altera os parâmetros e é indicado por agir no sistema límbico, reduzindo, assim, as reações emocionais; causa miorrelaxamento (inibição dos reflexos espinais) e provoca discreta analgesia.
· Melhor anticonvulsivante 
· Mais utilizado.
· A via de aplicação de preferência é a intravenosa, apresentando a vantagem de também pode ser administrada por via oral, normalmente usada em pequenos animaispara viagens ou discretas tranquilizações. Em gatos, por via intravenosa, pode provocar depressões respiratórias.
- Midazolam
· Mais potente e seguro que o Diazepam
· Mais frequente surgir efeito paradoxal
· Ausência de metabólitos ativos
· Baixa toxicidade por ser hidrossolúvel.
· Em nível paramétrico, o midazolam não altera significativamente a FC e nem a temperatural reatl, elvando discretamente a frequência respiratória.
Intoxicação com benzodiazepínico
- Flumazenil
· Não deve ser empregado em animais submetidos ao uso crônico
· Reversão imediata dos efeitos produzidos pelos BZD
· Administração intravenosa
Alpha² - Agonista
- Os agonistas Alpha2 adrenérgicos atuam diretamente nos receptores alpha do sistema simpático promovendo sedação, miorrelaxamento e uma leve analgesia. Sua atuação é tanto central quanto periférica.
- Rápida absorção
- Metabolização hepática
- Excreção renal 
- Mecanismo de ação
- Famacodinâmica:
· Vasoconstrição fugaz (5 a 10 minutos)
· Bradicardia reflexa
· Efeito arritmogênico
· Hipotensão secundária e prolongada
· Queda no débito cardíaco
(até aqui a administração por via intramuscular diminui consideravelmente esses efeitos)
· Hipoventilação
· Emese 
· Retardo no trânsito intestinal
· Inibição do ADH
· Hipotermia
· Diminuição da pressão intraocular
· Hiperglicemia
-Desejáveis: 
· Sedação
· relaxamento muscular
· Analgesia Visceral Discreta
-Indesejáveis: 
· Diminuição de ADH (poliúria)
· Hiperglicemia, Aumento e redução da motilidade intestinal
· Ação Simpatolítica (bradicardia, BAVs, Inotropismo negativo, Hipertensão arterial fugaz, hipotensão arterial, depressão respiratória, Salivação, êmese.)
- Estes fármacos podem ser administrados por duas vias, sendo elas intravenosa e intramuscular.
- Seu período de latência dura cerca de 2 a 5 minutos. 
- A ação dura de 20 a 30 minutos. É um fármaco de biotransformação hepática
Xilazina
- Mais empregado no Brasil
- Efeito sedativo mais prolongado do que o analgésico
- Menor seletividade alpha 2 e 1
Detomidina
- Só empregada em equinos
- Mais potente sedativo e analgésico
- Menor ataxia
- Maior seletividade alpha 2 e 1
Dexmedetomidina
- Maior potência
- Maior seletividade alpha 2 e 1
- Mais seguro 
Loimbina
- Reversor mais empregado no Brasil
- Melhor efeito sobre a Xilazina
- Excitação e mioclonia
- Taquicardia
Atipamazole
- Melhor efeito sobre os outros alpha 2 agonistas
- Menos efeitos colaterais
- Efeito imediato
Opióides
- Opióides X opiáces 
-Redutores da dor: Endorfinas (beta-endorfina), encefalinas, endomorfinas
Mecanismo de Ação
- Ação pré-sináptica no aferente primário
· Abertura de canais de K+ 
· Fechamento de canais de Ca++
- Hiperpolarização pós-sináptica
· Abertura dos canais de K+
- Desinibição em circuito de 2 neurônios inibitórios
· Neurônios Gabaérgicos e Opioidérgicos
Opióides – Classificação
- Agonista
- Agonista- Antagonistas
- Antagonistas
- Desejáveis:
· Analgesia
· Sedação
· Potencializa anestésicos
- Indesejáveis:
· Depressão respiratória
· Excitação, euforia, disforia
· Bradicardia (estímulo vagal)
· Hipotensão (histamina)
· Ofegante (centro termorregulador)
· Náusea e êmese
· Constipação
Opióides Antagonista
Naloxona
- Antagonista puro
- Utilizado no tratamento de overdose
- Ausência de efeitos deletérios e analgésico também
Miorrelaxante de Ação Central
Éter Guiceril Guaiacol/Guaifenesina
- Mais empregado em equino
- Menos frequente em cães, bovinos e suínos
- Utilizados por via oral em alguns tratamentos clínicos
- Na anestesia por via intravenosa
· Concentração de 5 a 10% - glicose 5%
· Flebite
· Hemólise
- Metabolização hepática
- Excreção renal
- Mecanismo de ação
· Não totalmente esclarecido 
· Agonista de receptores de glicina
· Atuação sobre as células de Renshaw
- Efeitos sistêmicos
· Relaxamento muscular
· Analgesia discreta
· Sedação discreta
· Discreta depressão respiratória
Anestésico Geral intravenoso – 19.03.2021
- Os anestésicos injetáveis podem ser empregados: na indução da anestesia; como único anestésico para procedimentos menores como radiografias, suturas, exame ostoscópios; como suplemento da anestesia inalatória e na manutenção da anestesia por meio de infusão contínua ou administração de doses intermitentes. 
- Causa depressão generalizada do sistema Nervoso Central capaz de produzir hipnose, relaxamento muscular e analgesia de forma reversível.
- São divididos em 2 grupos:
· Barbitúricos: Tiopental
· Não barbitúricos: Propofol (alquil-fenóis) e o etomidato (imidazólicos)
Tiopental
- Vias de administração 
· Intravenosa – Só pode ser intravenosa
· Acidentes perivasculares (dor, flebite e necrose)
- Velocidade de administração
· De forma bifásica
· Quanto mais rápido fizer, mas concentração vai para o cérebro, fazendo com que menos vá para o corpo, fazendo o paciente também dormir muito rápido (indução rápida) e recuperação rápida 
· Já o contrario também acontece se muito rápido 
· Então 1/3 faz rápido (paciente não passa pela fase de euforia, seda rápido) e os 2/3 faz a administração lento até chegar na profundidade anestésica que você queira.
- Alta lipossolubilidade (ama gordura – órgão mais gorduroso é o cérebro)
· Dose única – Rapida absorção e recuperação
· Reaplicação – efeito acumulativo ( a cada dose seu efeito é maior – por isso não se faz infusão continua)
· Taxa de metabolização hepática: 5%/hora – Potencial hepatotoxico 
· Excreção renal
- Mecanismos de ação
· Estimulação de receptores do GABA – hiperpolarizando da membrana (diminuindo reflexos)
· Alterações dos canais de K+, Ca², Na+ - Redução generalizada da atividade cerebral
· Redução (slide)
· Deprime sistema cardiovascular - Não usar em cardiopatas 
· Deprimindo o cérebro entrando em stand bye (protege o cérebro)
USO
- Indução anestésicos de pacientes saudáveis 
- Anestesias gerais curtas/ambulatoriais
- Anticonvulsiante potente
· Pacientes que não pararam de convulsionar nem com o Diazepam e propofol
- Não pode ser empregado em animais com afecções ligadas á distensão abdominal causada por torção, estenoses, intussuscepção ou vólvulo, uma vez que existe a possibilidade da não ionização do Tiopental, seguida da acidose metabólica e respiratória.
- Nunca fazer sozinho na veia (a não ser eutanásia) 
Propofol
- Propriedades hipnóticas e sedativas.
- A adição do EDTA ao propofol poderá levar a um menor risco de infecção associado um menor índice de mortalidade por inibição da formação de radicais livres, inibição do influxo de cálcio com consequente diminuição da apoptose e morte celular.
- Formulação 
· 1% de princípio ativo
· 10% óleo de soja
· 2,25% de glicerol
· 1,2% de fosfolipídeo de ovo purificado
· Água – qsp
· P.s: contaminação rápida
- Via de administração
· Exclusivamente por via intravenosa
· Acidente extravascular – dor
- Ligação alta com a proteína – Ou seja rápida distribuição, age rápido 
· A cada 100 moleculas, liga em 98/97
· Animais com proteína baixa, o propofol vai ser muito potencializado.
· Após a aplicação em bolus, a concentração plasmática declina rapidamente em razão da redistribuição do SNC e de outros tecidos altamente vascularizados para os menos perfundidos.
- Rápida distribuição e depuração
· Inudção e recuperação anestésica curta
· A taxa de clerarence inicial do propofol pela redistribuição é similar á do tiopental, mas a recuperação é mais rápida com propool, uma vez que a taxa de biotransformação é cerca de 10 vezes mais rápida que a do tiopnetal.
· Ele não acumula, fazendo que consiga fazer anestesia longas em infusão continua (Tifa)
- Metabolização – mais seguro
· Hepatica 
· Renal
· Pulmonar 
· Intestinal 
· Proteínas plasmáticas 
· Se eu tiver algum problema não tem problema porque os outros órgão vão ajudar. (bom para nefropatas e hepatopatas)
- Excreção
· Renal
· Pequena excreção biliar (reciclagem entero – hepática)
- espécie felina
· Mais hepatotoxica no gato
· Não fazer doses repetidas ou infunsões continuas longas 
· Lesão oxidativas nas hemácias 
· Recuperações prolongada – Dificuldade de conjugar fenóis 
· De 2 a 4 horas no maximoo.- Mecanismo de ação
· Agonista gabérgico
· Promove seus efeitos sedativos e hipnóticos por meio da interação com o sistema neutoransmissor inibitório do GABA.
- Efeitos sistêmicos – CAI EM PROVA
· Sistema cardiovascular 
· Minima alteração na FC
· Hipotensão arterial – Redução da pressão arterial.
· Diminuição na resistência vascular sistêmica e no débito cardíaco
· Depressão miocárdica – Dá hipotensão. – Parecer ser dependente da dose e da concentração plasmática.
· Não usar em cardiopatas
· Sistema respiratório 
· Provoca depressão de ventilação dependente da dose e apneia pós-indução, com ocorrência regular de cianose transitória
· Depressão generalizada
· Dose dependente
· Muuuuuito velocidade dependente
· Se eu fizer proprofol lento em uma dose segura... respiração ok
· Mas se eu fizer dose baixo mais rápido, eu induzo apneia no paciente.
· Ou seja, faça lento 
· Hepatotoxicidade e nefrotoxicidade reduzida em cães
· Hepatotoxicidade e moderada em gatos
· Relaxamento muscular
- Indução anestésica – Confortável
· Mais empregado em humanos e pequenos animais
- Usa para anestesiais de curta duração 
· Desprovido de efeito analgésico
- Muito utilizado para indução anestésica
- Anestesia intravenosa total (tiva)
· Infusão continua (não possui efeito acumulativo)
Edomidato
- Usado como agente de indução e de manutenção, por conta de seus efeitos cardiovasculares mínimos e protetores cerebrais.
- Via de administração 
· Exclusivamente por via intravenosa (doi mesmo aplicando na veia, então nunca faz sem MPA)
- Ligação a proteína
· 75%
- Metabolização 
· Hepática
· Proteínas plasmáticas
- Excreção
· Renal
· 84% metabolizado
· Slide
- Mecanismos de ação
· Ainda não está completamente esclarecido
· Aumenta o número de receptores GABA disponível 
· Provavelmente desloca inibidores endógenos 
· O etomidato intensifica a ação do neurotransmissor inibitório GABA, que aumenta a condução do cloreto na célula, resultando em hiperpolarização do neurônio pós-sináptico. A hiperpolarização do neurônio pós-sináptico resulta em depressão do SNC e hipnose.
 
- Efeitos sistêmicos
· Sistema cardiovasculares
· Não altera FC, PA, Resistencia vascular periférica, DC, Contratilidade cardíaca
· Não sensibiliza o miocárdio a catecolaminas 
· Sistema respiratório (slide)
· Sistema Nervoso Central
· Reduz mentabolismo em 50%
· Reduz pressão intracraniana
· Reduz fluxo sanguíneos cerebral
P.s: pontos fracos: desconfortável pro paciente, tremores musculares e ruim para o sistema endócrino 
· Sistema endócrino
· Reduz a cortisolemia por até 6 horas
· Desenvolve hiperadreno em infusão continua 
· Inibe a síntese de cortisol
· Slide
- Uso terapêutico 
· Indução anestésica de escolha em cardiopatas ou pacientes hemodinamicaments comprometidos
· 10 a 15 min
· Pobre miorrelaxamento (midazolam)
- p.S: Não produz antinocicepção; conseguinte, os pacientes submetidos a procedimento dolorosos devem receber analgésicos apropriados durante o período peroperatório.
Anestesia Dissociativa 09.04.2021
- Os anestésicos dissociativos são derivados da fenciclidina, que produzem um denominado estado de “anestesia dissociativa”, que se caracteriza pela dissociação dos sistemas talamocortical e límbico, causando uma alteração no estado de consciência. O cloridrato de cetamina e o cloridrato de tiletamina são anestésicos dissociativos mais comumente usados em medicina veterinária.
Conceito
- Catalepsia
- Analgesia somática superficial 
- Depressão de áreas específicas sem a certeza da perda total da consciência
- Manutenção dos reflexos oculopalpebrais e laringotraqueal
Como?
- Simula uma dissociação cortiço-medular por interrupção de impulsos do SNC e depressão seletiva das várias áreas do córtex cerebral
- Os anestésicos dissociativos atuam sobre os receptores NMDA, opioides, monoaminérgicos e muscarínicos. Além disso interagem com os canais de cálcio regulados por voltagem. É interessante ressaltar que os anestésicos dissociativos não parecem interagir com os receptores de GABA como o fazem os outros anestésicos.
- Assemelha-se a um estado cataléptico, em que o paciente não parece estar adormecido, porem não responde aos estímulos externos.
- Se utiliza muito no brasil por conta do preço 
- Ação relativamente rápida, curta duração e altamente lipofílicos.
- Se colocar essa com uma anestesia local o animal não sofre
- Ocorrem concentrações plasmáticas máximas em 1 min após a administração intravenosa e em 10 min após injeção intramuscular.
- A alta lipossolubilidade dos anestésicos dissociativos assegura a sua rápida passagem através da barreira hematencefálica, estabelecendo concentrações efetivas dos fármacos no cérebro.
- Forma racêmica tem mais efeitos colaterais, sendo de preferência a dextrocetamina.
· O isômero (S) positivo produz anelgesia mais intensa, é metabolizado mais rapidamente e apresenta menor incidência de reações de emergência do que o isômero (R ) negativa.
- Não preciso fazer necessariamente intravenoso
- Não provoca lesão intramuscular
- Ele bloqueia o tálamo cortical (importante para bloqueio de dor), mais ativa o hipocampo, fazendo que pode causar convulsões, sendo então não indicado para animais com neuropatias.
- Inibir a recaptação é deixar funcionando
· Aumenta Serotonina: prazer, bem estar
· Aumenta dopamina: coragem 
· Aumenta noradrenalina: Ativa o SNS, aumenta força, auta capacidade noravascular
- Quando você tem uma dor muito forte, ou perfil de dor crônica, esses pacientes passam a usar o canal de cálcio (o que só se utiliza nesses perfis), o problema que quando deixa esses canais funcionando, você tem uma mudança genética onde você perde o controle de dor e acaba podendo ter dor pelo resto da vida naquela região.
· Quetamina melhoram a analgesia, porque fecha esses canais de cálcio na anestesia, fazendo que os opiodeis segurem de boa o restante. (dose baixinha)
· Usar durante internação ou antendimento ou cirurgia. Casa prescrever outros que fecham canal de cálcio 
- É algo que não deve usar de jeito nenhum em hepatopatas por que não vão mentapolizar direito. E existe um máximo de dose que se pode aplicar, porque é neurotoxico e pode fazer convulsionar.
- Os mentabolitos e a quetamina, ambos, são nefrotóxicos.
- Tem efeito residual. Meia vida de eliminação alta.
- Produz muita depressão em fetos, sendo contraindica em cesáreas 
- A administração intravenosa de cetamina aumenta a pressão arterial sistêmica e pulmonar, FC, o débito cárdico, a necessidade de oxigênio do miocárdio e trabalho cardíaco.
- Os pacientes em estado crítico podem responder á indução da anestesia com cetecolaminas e o mecanismo compensatório do sistêmica e do débito cardíaco. As reservas de cetecolaminas e o mecanismo compensatório do sistema nervoso simpático podem ficar exauridos, revelando os efeitos inotrópicos negativos da cetamina.
Sistema respiratório
- A cetamina é um relaxante do músculo liso brônquico, que provoca broncodilatação e diminuição da resistência das vias respiratórias. Isso torna a cetamina uma escolha atraente quando se anestesiam animais com asma ou com doenças obstrutivas das vias respiratórios, com a doença pulmonar obstrutiva crônica. Os reflexos faríngeo e laríngeo permanecem intactos quando se utiliza a cetamina com único agente anestésico. 
-Entretanto, deve-se observar que esses reflexos frequentemente não estão coordenados e não são protetores. 
- Deve- se sempre intubar para prevenir a aspiração. A manutenção de uma via respiratória segura é particularmente importante, visto que a cetamina aumenta a salivação e as secreções do trato respiratório.
- Ambas podem ser reduzidas com a administração de um anticolinérgico.
- Deve ser evitado em cirurgias oftálmicas 
Protocolo de anestesia dissociativo
- Os anestésicos dissociativos podem ser administrados por via intravenosa ou por via intramuscular para produzir uma variedade de efeitos, desde sedação até anestesia. A indução da anestesia com cetamina como único agente pode resultar em rigidez muscular, movimentos espontâneos e recuperação indesejável.- Por conseguinte, a cetamina é habitualmente administrada com um agente de coindução, como um benzodiapínico.
- Com a Tiletamina é fornecida em associação com zolazepam, não há necessidade de benzodiazepínico adicional para administração intravenosa.
- A Cetamina intramuscular ou associações de tiletamina/zolazepam são frequentemente associadas a um agonista dos receptores alpha2- Adrenérgicos e a um opioide para produzir uma excelente imobilização, com relaxamento muscular e analgesia.
- Muitas clinicas só opera com esses 3 (quetamina, xilazina - alfa e dipirona- benzo), mais o animal está sentido tudo, precisa do grupo final que é o opioide.
- Precisa ter os 4
- Quetamina, dipirona, xilazina ou dexametadosina, tramadol (opiodes fracos para não deprimi a respiração)
- Se for usar opiodes fortes em doses baixas.
- Mas utilizar em anestesia de dores leves. Pois o opioide fraco não segura em cirurgias mais doloridas. (usar então anestesia local)
- Nunca se fazer quetamina sozinha.
- Tudo igual quetamina
- Mais potente que a quetamina (3x maior)
- Este benzodiazepínico induz hipnose e relaxamento muscular por aumento da atividade inibitória do ácido-gama-aminobutírico (GABA) espinal e supraespinhal.
- Causa muita rigidez muscular.
- Por os efeitos ser mais potente, sempre vem associados
- Zoletil, telasol 
- Via intramuscular é um pouquinho mais demorado.
- Bom para dardo em animas silvestres, por conta da dosagem ser menor
- Os cães podem voltar agitados, e pode dar convulsões 
· O zolazepam bloqueia a atividade motora espontânea, tendo ação anticonvulsivante duas vezes maior do que o Diazepam.
· Além disso, induz depressão cardiovascular
- Se evita usar em cães, se utiliza com alguma associação com outro sedativo, por conta da tiletamina permanecer mais que o zolazepam.
- Por apresentar margem terapêutica ampla, o zolazepam aumenta a segurança da tiletamina e melhora a indução anestésica, potencializando o miorrelaxamento e a analgesia com menos depressão cardiorrespiratória e caralepsia.
- Em doses elevadas pode induzir tremores, movimentos espásticos, salivação e lacrimejamento
Parâmetros para uma boa anestesia dissociativa 
Anestesia em Equinos 30.04.2021
- Precisa de um relaxamento e um sedativo forte, por conta de ele ser grande
Avaliação Pré- Anestesica 
- Historico clínico	
· Animal em estado crítico, primeiro estabiliza
Hidratação
- Começa com fluidoterapia, pq é muito lento em cavalo por conta do grande volume, então começa com a fluidoterapia
- Cristalóide- Primeira escolha (ringer lactato)
· Hidratação lenta
· Edema
· Hemodiluição
- Hipertônica
· Expansor Plasmático
· Desidratação extravascular
· Não hidrata, só usa quando não consegue fazer hidratação
Jejum
- Jejum ideal 24 horas de sólido e 6 hídrico
- Precisa do jejum pq por ele ter um estomago muito grande, quando ele cair pode explodir o estomago.
- E também pode predispor a fermentação, e ter grandes chances de acarretar um cólica no pós.
- Mínimo 4 a 8 horas (sólido)
- Lavagem estomacal – Se for cólica antes de fazer anestesia, sempre lava o estômago antes de entrar (cólica pode causar refluxo)
Mucosas e TPC
- Mucosa sinaliza alterações sistêmicas 
· Congesta = Vasodilatação = Processo sistêmico com predisposição a vasodilatação = Durante a anestesia pode desabar a pressão arterial
Intensidade da dor e resposta aos analgésicos
- Nunca anestesiar o cavalo com dor, primeiro tem que acabar com a dor par a melhor anestesia
- Quadro de dor espasmódica: Escopolamina
Se melhora só com escopolamina, a chance de cirurgia é pequena consegue um tratamento apenas clinico, se for precisar o prognóstico será bom
 - Se não for espasmódica: AINES – Flunixin meglumine ou Dipirona
· Se melhorar com AINES, prognostico bom a reservado
- Se não melhorar com AINES: Alfa 2 agonista – Xilazina
· Prognóstico reservado
- Se não melhorar com Alfa: Opioides – Morfina (pode pra cavalo sim)
· Quanto mais forte a dor mais ruim o quadro
Higienização do paciente
- Lavar a boca, para tirar o resto de capim na boca para a entubação
- Lavar casco e abdomem 
- Tricotomia e antissepsia
P.S: Tudo antes de entrar no centro cirúrgico para não contaminar
- Higienização na mesa cirúrgica não é recomendado, por conta de ficar mais tempo na mesa e aumentar o tempo de distensão abdominal por gás, diminuindo a infusão sanguínea para os outros órgãos, podendo distender o diafragma, diminui pressão, tendo que abrir o mais rápido possível. 
Exame clínico
- Anamnese
- Exame físico
- Complementares
- Avaliação das características físicas e comportamentos
- Analisa tudo isso antes de tudo isso
Medicação Pré Anestésica
- Anticolinérgicos (usa-se pouco)
· Escopolamina (IM) 
· Efeito discreto- para melhor conforto do animal
· Usa-se para tratamento ou prevenção de bradiarritmias (BAV’S) – (3% TE ASSINTOMÁTICO)
· E usa-se também para reduzir motilidade intestinal
- Tranquilizantes (usa-se pouco)
· Acepromazina (0,1mg/kg – IV)
· Tem menos efeito extrapiramidal por bloqueio de dopamina
· Na anestesia não se usa muito porque é fraca, pois já se usa muito sedativo, usa-se mais para manipulações dia a dia
· Pode ocorrer priapismo 
· E ocorrer Ataxia
- Alfa Agonista (que mais se usa)
· Xilazina (0,5 a 1mg/kg – IV) ou Detomidina (0,02-0,04 mg/kg – IV)
· Mais utilizados
· Sedação, relaxamento muscular, analgesia visceral e ataxia
· Bradicardia, redução do débito cardíaco, depressão respiratória, hipertensão seguida de hipotensão 
· Detomidina mais seletiva – melhor opção de escolha
- Opióides
· Agonistas (Petidina, Morfina, Tramadol, Metadona)
· Petidina não deve ser utilizada pela via intravenosa (a exceção, libera muito histamina)
· Tramadol – Efeitos bastantes discretos (deixa mais para pré, fraco na anestesia)
· Metadona – Em estudos iniciais , usa mais a morfina pois é mais previsível os sintomas
· Cuidado com a depressão respiratória e excitação
· Não fazer pura, misturar com sedativo (detomitina com morfina)
· Usa-se mais morfina e petidina
- Benzodiazepínicos (USA-SE SEMPRE)
· Diazepam ou Midazolam (0,05mg/kg ou 0,15mg/kg – IV)
· Nunca utilizar isoladamente, faz junto
· Miorrelaxantes
· Diazepam possui metabolito ativo, então se for um hepatopata ou neonato não se usa, fora isso usa sempre
- Guaifenesina/Éter Gliceril Guaiacol (EGG)
· Miorrelaxante SLIDE
Indução anestésica
- Indução rápida e suave
· Sempre intravenosa
- Relaxamento Muscular adequado
- Local tranquilo e acolchoado
- Acompanhamento do animal
- Deixar 1 a 2 pessoas na lateral (só encostar a mãe sem empurrar), aplica o anestésico, 1 pessoa na cabeça, e quando aplicar o anestésico levantar a cabeça para o cavalo não tombar de cara no chão. (cuidado para o cavalo não girar)
· So empurrar quando o cavalo estiver caindo 
· Nunca puxar o rabo
- Quetamina – Principal anestésico indicado para equinos
· Efeitos
· Hipertonia muscular (benzodiazepínicos+ alfa2agonista)
· Padrão respiratório apnêustico
· Taquicardia
· Aumento de Pressão arterial e débito cardíaco
· Dose: 2,0 -3,0 mg/kg IV
· 3 situações que não usa: epiletica, trauma craniano e hepatopatas muito graves
- Tiopental Sódico – Plano B
· Piora o sistema cardiovascular, pode dar apneia, queda brusca
· Utilizados para os 3 casos que não se usa a quetamina (menos hepatopatas)
- Propofol 
· Utiliza-se em hepatopatas
· O Cavalo tem que dormi rápido então a aplicação tem que ser rápido o que gera efeitos indesejáveis para o cavalo
· Utilizado lá fora (melhor infrainstrutura)
- Etomidato
· Não utilizado porque causa muito acidente
Estagio e planos
- Estágio de anestesia do 1 ao 4, com planos subdivisões do 3° estágio (de 1 a 4), os outros estágios não tem planos.
- 1° estagio: Cavalo acordado, sem mpa com excitação forte 
-2° estágio: animal sem consciência, mais com reflexos ativos, pedalando e se debatendo 
-3° Estágio = 1° plano: Cavalo relaxado
· 1° - Animal apresenta nistagmo (movimento do globo ocular) ou piscando voluntariamente. Embora quieto, se você faz um grande estimulo ele pode se movimentar. 
P.s: Não ficar perto, pode dar coice
· 2°- Nistagmoe piscação para, mas ele tem reflexo palpebral, nesse momento pode entubar o cavalo e fazer a anestesia local.
· 3°- Sem reflexo palpebral, mais com reflexo corneal e está em miose (pupila pequena) – Mais profundo que se pode chegar em uma anestesia de cavalo
· 4° - Nenhum reflexo e faz midríase (dilata a pupila). Se deixar nesse plano ele pode morrer, pois passou do ponto, tem que diminuir o anestésico, abre o soro e da oxigênio puro. Se demorar a perceber, bye bye
- 4° Estagio – Passou do ponto, choca, é irreversível, desliga o sistema nervoso
- Em uma boa anestesia o cabalo fica no 2° 3° plano
Entubação
- Utilizar um abre boca (conexão de cano)- Para o cavalo não cortar a sonda com o dente 
- Posição de forma correta em decúbito lateral – Abri as patas com uma almofada acolchoada entre os membros (patas da mesa abrir – para frente, para de cima fechar – Para trás )
- Melhor usar Isso
Adjuvantes na analgesia
- Opioides Trans – Operatorio
· Usa-se para diminuir os quadros de dor
· Mitos: Efetividade duvidosa, piora prognóstico (mentirinhaaa)
- Lidocaína 
· Pressão muito mais estável
· - Anestesia mais segura
· Estimulante intestinal – motilidade volta mais cedo
· Prefere-se a lidocaína por uma melhora de proagnostico
Adjuvantes no tratamento da hipotensão arterial
- Mais de 90% dos cavalos tem queda na pressão arterial.
- Em alguns lugares já se trata antes de anestesiar o cavalo, evitando que a pressão caia
· Hipertônica (7,5%)
· Se foi por hiporvolemia 
· Aumenta sobrevida em cólicas
· Dobutamina
· Se não for por hipovolemia
· Efedrina
· Se não for por hipovolemia 
Monitorização
- Pressão arterial – Controla de forma invasiva, colocando o caterter em uma veia e conecta so aparelho de medir pressão
- Mede-se A PAM 
- Pressão caiu: Suspeita que a anestesia esteja profunda demais.
· Checa-se os reflexos para ver profundidade, se não for plano anestésico você arruma a pressão normal
- Aumentou pressão: Suspeita que o animal esteja acordando
- ECG: Arritima – Eletro (obrigatório)
- Pressão arterial média (obrigatório)
· Tem que ser entre 60 a 90 mmHG : Raramente nessa pressão tenho complicações
- Oximetria (Obrigatório)
- Capnografia 
· Melhor parâmetro para medir respiração
- Hemogasometria 
· Equilíbrio ácido base
· Disfunção respiratório 
- Eletrólitos
· Calcio 
· Potássio
- Recuperação anestésica:
· Piso não escorregadio e acolchoado
· Posicionamento
· Ajuda para levantar
· Recuperação excitada- Sedar novamente (comum em potro) para dar tempo do anestésico sair
· Sonda nasotraqueal: Já que a cabeça ficou na mesma altura do corpo, pode gerar edema nasal.
· Principais complicações: miopatias pós anestésicas e neuropatias compressivas
· Língua para fora na hora de acordar NÃO pode, o equino pode amputar a língua
- Protocolos mais utilizados a campo: anestesia dissociativa
· Usada para procedimentos rápidos, caso o equino comece a acordar, pode repetir METADE da dose.
· Mais cara, pior porem dura mais = período hábil maior
· Triple triple: protocolo MAIS USADO. Monitorar FC e FR.
· Monitorização:
· Globo ocular: reflexo palpebral (tem que ter), nistagmo (se houver, aumentar a quantidade de gostas) e lacrimejamento (normal)
· Frequência e amplitude respiratória: mucosas
· Frequência e ritmo cardíaco: TPC
· Pressão arterial
- A campo se faz procedimento de baixa complexibilidade e com tempo de duração inferior a 1 hora. Sempre é associada a potentes relaxantes musculares e sempre que possível suplementar oxigênio com ventilação assistida.
Estágio e Planos Anestésicos 07.05
- É possível que o animal esteja em um estágio anestésico bom mais ainda sente dor (vai precisar de analsegia)
- Antigamente só se analisava esses dois, e percebiam que um monte de pacientes morria.
- Existem 4 estágios da anestesia
1- Animal começa a receber o anestésico mais o animal não fica calmo, fica agitado/eufórico antes de dormir.
· Midríase (pupila dilatada)
· Agitado 
· Reflexo presentes
· Animal acordado
- Na pratica tem que se passar por ele o mais rápido possível, ou nem deixar manifestar, pois pode gerar agressividade e medo no paciente.
2-Animal perde a consciência, mas continua agitado com todos os reflexos. O animal está dormindo, mas agitado como se tivesse sonhando.
- Tenta não deixar o animal manifestar, usando sedativos e tranquilizantes na MPA (ai não se observa o 1° e o 2° estágio, ou se manifesta bem levemente)
3-Estagio Subdivididos em planos anestésicos (estagio longo). Começa a partir do momento que o animal está calmo e sem consciência.
· 1°- Plano
· no cão:
· O animal faz miose
· Fica calmo 
· Pode perder o reflexo interdigital
· Se o animal sentir estimulo doloroso ele sente, voltando para o 2° estagio
· Não da para entubar o animal, ele ainda tem reflexo.
· 2° Plano
· No cão:
· Começa diminuir o reflexo palpebral
· Diminui o reflexo laringotraqueal 
· Rotação do globo ocular (único plano que isso acontece)
· No Gato:
· Perde o reflexo interdigital
· Não da para entubar 
· Igual o 1° plano do cão
· Possível fazer intubação 
· Com técnica de analgesia suplementar (anestesia local, infusão de anestésicos), pode ser fazer uma cirurgia secundaria 
· 3° Plano
· No cão
· O globo ocular centraliza de novo
· Perde totalmente reflexo palpebral e laringotraquela
· E mantem a córnea e pupilar
· E está em miiase 
· No Gato
· Quando dá para abrir a boca em gato (melhor hora para emtubar)
· Dá para intubar 
· Quase um 4° plano
· Plano mais profundo que se pode chegar, o seguro, depois disso é erro anestésico 
· 4°Plano
· Perde todos os reflexos e faz midríase
· Tem que perceber rápido para poder voltar atras, se demorar pode perder o paciente
4-Estagio é irreversível, o animal não vai responder a reanimação.
· Desliga o simpático e tudo começa desabar
· Dura segundos
- Tem animais que são muito sensíveis a dor, então tem que manter muito perto do 4° Plano
- Palpação de áreas mais distantes 
Aparelhos e Circuitos Anestésicos 07.05.2021
Funções aparelho de anestesia 
1- Distribuir concentração adequada e segura de oxigênio para o paciente
2- Distrubir gases ou vapores anestésicos para paciente
3- Remover o dióxido de carbono (Co2) exalado pelo paciente.
Componente
1- Cilindro de gases
- Obrigatoriamente de verde (oxigênio). Existe uma padronização de cores para identificação dos cilindros
Ex: Oxigenio – Verde
Oxido nitroso – Azul
Ar comprimido – Verde/cinza claro
2- Valvula redutora
- Reduz a pressçao dos gases (SLIDE)
3- Mangueira/chicote
- Conectar a válvula redutora ao aparelho
- Mangueira verde para oxigênio (padrão)
4- Fluxômetro
- Mensura e controla o fluxo de gases, onde deve-se ter um fluxômetro para cada gás empregado
5- Vaporizador
- Converte o líquido anestésico em vapor, além de controlar a concentração administrada
· Universal (mais barato e menor manutenção)
· Não é especifico para o agente empregado e não demostra a concentração administrada
· Calibrado (caro e necessita de manutenção intensa)
· É especifico para cada agente anestésico, e demonstra a concentração empregado, onde a característica importante é o sistema interno de compensação de alteração térmicas.
6- Sistema anestésico 
- Sistema aberto
· Não utiliza equipamentos específicos 
· Máscara com algodão embebido
· Caixa ou cuba de indução
· Menos seguro, pois não assegura a % de anestésico necessário para inalar
· Só utilizado quando não consegue entubar o paciente
- Proibido avalvulares
- Não usa vaivém
Baraka/Mapleson
1-traqueias corrugadas
2-Orifício de alívio
3-Balão Reservatório
- Quando se escolhe esse circuito?
· Ideal para animais ate 5kg e pode ser utilizado ate 10kg
Circuito de Bain
1-Mangueira interna
2-Traqueia corrugada
3-Válvula de alivio
4-Balão reservatório
- Ninguem usa
Circuito valvular
1- Válvula Unidirecional Inspiratória
2- Traqueias Corrugadas
3- Válvula Unidirecional Expiratória
4- Válvula de alívio (Pop-off)
5- Balão Reservatório
6- Canister c/ cal sodada
0Quando pode abrir essa válvula de alivio dessa válvula?
Começo de anestesia válvula popof aberta
Depois de alguns minutos fecha um poquinhoApartir desse momento tem o reaprovamento
Vavulva aberta sem reaprovomento= sistema semi fechado
Valvula fechado com reaprovemento= Sistema fechado
- Válvula Unidirecional Inspiratório: Responsável pelo direcionamento de gases frescos em direção ao paciente, além de evitar que o volume expirado retorne
- Traquéias Corrugadas: Condução dos gases, adequar sempre ao tamanho do paciente – Redução da resistência 
- Válvula Unidirecional Expiratória – Direciona os gases expirados para o aparelho e evita que este retorne ao paciente
- Válvula de Alívio (Pop-Off) – Alivia o excesso de gases no circuito e altera o grau de reaproveitamento dos gases expirados
· Sistema Semi-fechado: A vávula de alívio fica aberta, sendo indicado durante a indução anestésica, porém não reaproveita os gases expirados
· Sistema Fechado: A válvula fica fechada a maior parte do tempo propiciando maior reaproveitamento dos gases expirados, sendo indicado para manutenção anestésica.
- Balão Reservatório: 
· Reservatório de oxigênio e anestésico
· Monitorar amplitude e frequência respiratória
· Proporciona ventilação manual assistida e controlada do paciente
· O tamanho do balão deve ser o mínimo de 3 a 5 vezes o volume corrente do paciente
- Canister com Cal Sodada: Canister é o nome do reservatório que contém os grânulos
· Cal sodada (mais utilizado)
· Reabsorve Co2 Expirado
· A coloração roxa por violeta de etila é quem mede seu consumo, porém com o tempo perde a coloração
· Aquece e umidifica os gases
· Reação exotérmica e produtora de vapor d’água
Anestesia locorregional 14.05.2021
- Objetivo: Para o funcionamento de um ou mais nervos (não irá mais conduzir a atividade elétrica – atuação no axônio dos nervos)
- Requisitos desejáveis para os anestésicos locais:
· Bloqueio 100% reversível
· Inflamação tissular mínima: todo anestésico local possui um grau de inflamação, quanto menor esse grau, melhor. Tendo em vista que a inflamação leva a atuação de macrófagos, monócitos, neutrófilos, etc, que libream citocinas para atacar o tecido inflamado, e a atuação do anestésico é no nervo, a inflamação pode levar a problemas irreversíveis 
· Boa difusibilidade: o quanto o anestésico se espalha no tecido em relação ao local que se aplicou
· O nervo é formado por fascículos, dentro dos fascículos tem axônios (vários axônios dentro de um nervo)
· Os axônios ficam protegidos por membranas (estruturas neurais). A membrana mais externa de um nervo chama-se EPINEURO, os fascículos são revestidos pela PERINEURO e cada axônio é revestido pelo ENDONEURO.
· O endoneuro é fundamental para a vida do axônio, protegendo de lesão (degeneração valeriana)
· O local correto de jogar o anestésico local para o bloqueio perfeito é interfascicular
· Nunca furar o fascículo, se injetar dentro do fascículo lesiona o nervo, podendo ser inclusive permanente. Para se identificar que esta intrafascicular a região fica dura para injetar/não cede muito
· Se jogar o anestésico envolta do nervo, para o bloqueio acontecer deve se envolver mais de DOIS TERÇOS do nervo, aproximadamente 75% do nervo, se for menos que isso ocorre a anestesia parcial (o animal sente menos do, mas ainda sente, não dando certo o bloqueio)
· A difusão auxilia para aproximar o anestésico do nervo (pois ele dissipa)
· Quanto maior a difusibilidade, menor a chance de errar um bloqueio anestésico
· Baixa toxicidade sistêmica: toda anestésico local é toxico, alguns menos, outros mais. Na intoxicação por anestésico local o paciente apresentará agitação, tremores musculares, podendo chegar a convulsão e se aumentar ainda mais arritmia cardíaca, podendo ser fatal.
· Administrações intravenosas são de alto risco na anestesia local. Sempre analisar na anestesia se não pegou nenhum vaso na seringa
· Cuidados para evitar intoxicação do paciente: usar anestésicos menos tóxicos, tomar cuidado com acidentes vasculares e calcular direito a dose do medicamento para evitar overdose
· Cocaína é anestésico local
· Compatível a utilização de vasos constritores (adrenalina)
Mecanismo de ação dos anestésicos locais
- Eles são bloqueadores de canais de sódio.
- A poção ionizável do fármaco é responsável pela penetração no nervo, mas é a parte ionizável da porção intraneural que se liga aos receptores de canais de sódio, bloqueando a condução nervosa.
- O anestésico local se divide em duas partes, uma ficara dissociada (ionizada) e outra não ionizada (molecular), somente a molecular entra no axônio.
- Dentro do nervo ocorre novamente a divisão ionizada e molecular. A porção ionizada se ligara aos canais de sódio e fechar eles. Desligando o nervo.
- Os anestésicos locais são base, quando o tecido inflama ele fica ácido e ao injetar o anestésico local ele ioniza, ao ionizar ele não consegue entrar no nervo, não conseguindo bloquear a condução nervosa. Quanto mais inflamado, menos pega a anestesia. A opção é bloquear a região inflamada, ao invés de somente o local da inflamação. 
EX: uma unha cravada, se anestesiar o dedo não adiantará, então se anestesia o pé para que a informação nervosa para ao chegar no pé, não chegando na medula. Anestesiar em um local antes de chegar no cérebro, pois se a condução não chega, a dor não é percebida
Farmacocinética
- Absorção: quanto maior a vascularização regional, mais rápida será atingida a concentração plasmática alta (mais rápida absorção), possibilitando maior toxicidade.
- Duração da anestesia e possibilidade de toxicidade dependem da quantidade de vascularização tecidual = pouco vascularizado (subcutâneo, gordura) maior duração da anestesia e alta possibilidade de toxicidade
- O ph do meio influi no momento de liberação das formas ativas, onde meios mais alcalinos mantem os fármacos na fração molecular e meios ácidos (tecidos inflamados) aumentam a fração ionizada que não conseguem penetrar no nervo.
- Associações com vasoconstritores: para reduzir a vascularização do local, possibilitando maior tempo de duração da ação da anatexia, menor chance de toxicidade e pode se usar maior quantidade de anestésico (melhorando a quantidade de difusibilidade e melhor anestesia).
· EVITAR ANESTESICO LOCAL COM VASCONTRITOR EM 
· Sistêmicas:
· Cardiopatas (a adrenalina causa taquicardia)
· Hemodinamicamente comprometidos (hipertensão – a adrenalina causa ainda mais vasoconstrição fazendo a pressão subir ainda mais)
· Diabéticos (a adrenalina reage contra a insulina sendo fator de resistência insulínica, podendo levar até a cetoacidose)
· Locais:
· Em extremidade (dedo, rabo, orelhar focinho – locais pouco vascularizados, e ao gerar vasoconstrição pode se necrosar a região)
· Circulação terminal (anestésico local em borda de ferida) 
· Feridas muito extensas (grandes fraturar que levaram a lesão de vasos, ao fazer vasoconstrição pode se gerar necrose da região)
· No enxerto não se usa também, pois a ideia do enxerto é fazer uma vascularização rápida para ele não morrer
Fármacos
- Cloridrato de tetracaína (ametocaina, pantocaina e decicaína)
· Mais potente e mais tóxico: nunca injetável, somente de uso tópico
· Lento início de ação
· Anestesia tópica ocular (solução/colírio ou pomada): Usar em ulcera de córnea, cirurgias oftálmicas, medir a pressão ocular (geralmente usa-se uma gota por olho em animais pequenas e duas gotas por olho em animais grandes – CUIDADO ALTAMENTE TÓXICO). Por ter inicio de ação lenta, após pingas a gota se espera de 10/15 minutos para funcionar
· Dose máxima permitida: 1mg/kg
- Cloridrato de lidocaína (Xilocaína, liquocaina, anestacon)
· Baixa latência (funciona rápido)
· Anestésico local mais utilizado
· Alto poder de difusibilidade
· Pouco tóxico 
· Período hábil de 40 a 90 minutos – Excelente para cirurgias mais rápidas
· Solução para anestesia infiltrativa (quando se mistura com tecido sem buscar o nervo acometido).
Ex: cortar a pele e fazer a anestesia no subcutâneo, não tendo nervo especifico) e perineurais (bloqueio do nervo especifico)
· Soluções, gel ou pomadas tópicas: as soluções tópicas são mais concentradas para permitir uma penetração melhor na ferida.O gel é utilizado em sondagem uretral, por exemplo. A vantagem da pomada é que ela fixa mais tempo, dura mais tempo.
· Dose máximo permitida 7mg/kg (9mg/kg com vasoconstritor)
- Cloridrato de bupivacaína (marciana, carbostesin, neocaína):
· 3 a 4 vezes mais potente que a lidocaína
· Longa duração (180-500 minutos/3-8h) – permite cirurgias mais longas
· Latência de até 30 minutos (demora para entrar em ação)
· Baixa difusibilidade (menor difusão = mais chance de errar anestesia)
· Considerável cardiotoxicidade: o cardiopata pode fazer o uso desse anestésico, o risco é quando intoxica. Se intoxicas o paciente raramente sobrevive
· Dose máxima permitida: 2-4 mg/kg
· Mais potente e bloqueio de melhor qualidade
- Ropivacaína (naropin)
· Duração semelhante a da bupivacaína, mas mais segura que ela 
· 90-95% de ligação a proteína plasmática (baixa concentração fetal)
· Na ortopedia a ropivacaina não é boa, pois não bloqueia 100% a parte motora, ocorrem pequenos tremores musculares.
· Toxicidade reduzida no SNC
· Bom bloqueio sensitivo e leve bloqueio motor
· Predominância de 95% da fração levógera: baixa risco para o paciente
· Mais cara que a bupivacaína
· Na cesárea a ropivacaina é muito melhor, pois não deprime os filhotes, pois praticamente não passa para os filhotes.
Classificação das técnicas anestésicas
Anestesias tópicas
- Versões mais concentradas dos anestésicos 
- Anestésico local não funciona em pele integra (a não ser que tenha corte, por exemplo)
- Feridas abertas, olhos, mucosas orais e nasais
- Lidocaínas de 4 a 10%
- Tetracaína de 1 a 2% e colírio a 0,5%
- Hialuronidase
Anestesias infiltrativas 
- Quando não se mira um nervo, faz-se dentro do tecido sem buscar um nervo especifico
- Infiltração subcutânea: para biopsia de pele, retirada de verruga dar pontos
- Infiltração profunda: quando se faz em musculatura. Para abrir o flanco para cesárea
- Infiltração testicular: dentro do órgão (testículo) para orquiectomia
- Em corte, para suturar passa-se anestésico local na região e após infiltra-se no subcutâneo (aplicação em formato de X)
Anestesias Perineurais
- Quando mira-se um nervo. Anestesias mais difíceis, que exigem maior conhecimento anatômico
- Emergência de forames: utilizados para procedimentos cirúrgicos na cabeça
· Infraorbitário: pega região da maxila, abaixo da orbita (olho). Entra-se com o cateter dentro do forame, tira o mandril e injeta anestésico local. Como o nervo sai de dentro do forame, ao injetar lá dentro o nervo fica repleto de anestésico.
Ex: Animais com tumor nasal (biopsia), maxilectomia, extrações dentárias, fraturas nessa região. Em problemas unilateral, se bloqueia só um lado, se for bilateral bloqueia os 2. CATETER FINO. Para achar esse forame: Sempre fica um pouco acima da parte do quarto pré-molar superior
· Nervo mentoniano: Forame da mandíbula. Para cirurgias na região do “queixo”. Em casos de animais que fraturaram dentes, mordidos na região, soltaram sínfise mandibular. Localizado atrás do canino. Colaca-se o cateter dentro do forame e injeta
 
· Mandibular: bloqueio mandibular, permite se fazer qualquer coisa na mandíbula do paciente, em casos de: fratura, extração dentária, mandibulectomia, osteosintese de mandíbula... Coloca-se o dedo por dentro da boca, na parte sublingual, e encosta-se o dedo no forame, ao sentir entra com agulha por baixo e injeta
- Grande nervos e suas ramificações
· Bloqueio do plexo braquial: ao passar da primeira costela todas as raízes nervosas estarão juntas, antes de ramificar para a para (se fosse bloquear na pata, teria que se fazer 4 bloqueios, que são as ramificações: musculo cutâneo, radial, medial e ulnar, esses são os nervos mais importantes) se pegar na borda da primeira costela bloqueia-se todos com apenas um bloqueio. 
· Bloqueio plexo braquial da excelente analgesia. Para saber o lugar exato do bloqueio uma mão ficará na artéria axilar sentido o pulso, com a outra mão eu apoio o dedo na borda da primeira costela e tento cortar o fluxo de sangue da artéria braquial, na hora que cortar percebe-se que o pulso axila sumiu, assim identifica-se o plexo da artéria e dos nervos, retira-se o dedo e aplica a agulha:
· Do meio do úmero para baixo, estará bloqueado. Divide-se o anestésico (volume total do anestésico) para 3 aplicações, pois caso faça só uma pode ser que bloqueie mais um lado e outro não, segue-se o mesmo local e técnica para aplicar as 3 vezes. Melhorando a taxa de sucesso do bloqueio. ESSE BLOQUEIO FUNCIONA PARA QUALQUER CIRURGIA DE TERÇO DE ÚMERO PARA BAIXO.
· Ter conhecimento anatômico 
Anestesia intravenosa (bier)
- Vascularização preservada
- Limitação de tempo
- Conhecimento anatômico
- Feita por acesso venoso, coloca-se um cateter na veia cefálica ou safena e fixa com plug PRN, após isso se faz um garrote bem apertado na pata. Retira-se um pouco de sangue e injeta lidocaína na veia (troca-se sangue por lidocaína). O garrote não deixa o anestésico local sair da região. Conforme a veia garroteada for regurgitando (enchendo) o anestésico passara para os tecidos adjacentes (tendo o nervo do lado da veia, fazendo o bloqueio). NÃO TIRAR O GARROTE. Pode-se amputar o dedo fazer osteostintese, retirada de tumor.
- Só se usa essa técnica se a vascularização do local estiver integra ( se houve fratura e lesão dos vasos sanguíneos não pode)
- A técnica é segura desde que se tome cuidado com o garrote, O GARROTE NÃO PODE SE SOLTAR EM MENOS DE MEIA HORA!! Se soltar gera intoxicação. Se soltar já repões não pode esperar.
- O garrote NÃO pode ficar mais de UMA HORA E MEIA pois pode necrosar. Técnica usada para cirurgias rápidas
- Pode ser feita tanto no membro torácico quanto no pélvico, mas somente DISTAL (tornozelo para baixo ou cotovelo para baixo)
Anestesia Epidural 21.05.2021
- Anestesia espinhal = Epidural e Hack
- Quando fura a dura mater, aracnoide sai liquor. É quando você aplica a anestesia (Rack)
· Pouco utilizado
· Causa hipotensão
- Você fura antes da dura mater, você envolve tudo em volta da dura mater, se espalha e bloqueia as raizes nervos ao redor (epidural)
· Fica entre o periósteo da vértebra e a dura mater 
· Bloqueio mais duradouro 
· Derruba bem menos a pressão arterial, ou seja, paciente fica mais estável 
1- Aracnóide
2-Espaço subdural
3-Dura-mater
4-Periósteo
5-Ligamento amarelo
6-Pia-Master
7-Espaço Subaracnóideo
8-Espaço Epidural
9-Raiz Ganglionar dorsal
10-Periosteo 
Epidural
Indicações
- Uma das melhores maneiras de bloquear dor
· Bloqueia a memória/ registro de dor, por que não chega a dor no corpo celular
- Tratamento de dor radicular aguda ou crônica
· O bloqueio epidural tira a dor crônica do paciente
- Reduzir mortalidade e morbidade de pacientes
· Alta mais rápida
- Redução dos efeitos sistêmicos dos fármacos
· A dose é menor 
· Poucos efeitos colaterais
- Analgesia contínua
· Efeito do anestésico mais prolongado
- Redução de custo
Fisiologia
- Efeitos cardiovasculares -> bradicardia e hipotensão
- Efeitos respiratórios -> depressão respiratória 
- Efeitos gastrointestinais -> Hiperperistalse intestinal, náuseas, vômitos
Contra indicações
- Problema de coluna grave (fratura, tumor)
- Infecção no local da punção
- Sepse/bacteremia
- Doenças neurológicas centrais
- Hipovolemia
- Choque circulatório
- Coagulopatias ou usando anticoagulantes 
- L1 e l2 , l7 s1
· Lugar de punção
No gato
- A medula acaba s2, meio do sacro.
- Então no gato se eu puncionar o espaço do sacro, eu poso lecionar a medula
- Mais seguro puncionar Sacro coccígeo.
· Pode lombo sacro
- S3 co1 ou s7 l1
· Lugares de punções no gato
Punções
- 5.Ligamento amarelo ou ligamento flavum 
· Quando se passa por ele, que dizer que chegou no espaço
· Crepita quando passa por ele
· Ruptura dele é importante para saber onde se deve entrar na agulha, que dizer que chegou no espaço epidural
Verificação das punções
- Perda de resistência 
· Não pode ter resistência, lugar errado
· Usa uma bolha de ar na seringa de 0,5ml, se a bolha de ar na hora que injeta ela diminuir de tamanho está no lugar errado, se não muda estáno lugar certo
- Gota pendente
- Assobiar aspirativo
· Equinos e bovino (bem alto em bovino)
- Punção sangue e/ou Líquor
Como calcular dose e volume de epidural
- Protocolo mais utilizado
	Lidocaína 2% + morfina (10mg/ml) – menos de 2 horas
		 Ou 
	Bupivacaina 0,5% + morfina (10mg/ml) – Mais de 2 horas
- O volume total de epidural deve ser de = 0,26 a 0,33 ml/kg
· Se for operar Membros pélvicos, vulva, rabo, ânus usa a quantidade de 0,26
· Se for abdomên 0,33ml
· Quando faltar volume, se dilui com soro.
	Anestesia Regional em Grandes Animais 
Anestesia da cabeça – Supraorbitário
- é um bloqueio, onde se introduz a agulha num forame ósseo que existe próxima a orbita do olho. 
- Você bloqueia o nervo que sai pelo forame supra orbitário, que é responsável pela enervação testa do equino
- Agulha curta, para não cair dentro do olho do cavalo, e acabar fazendo anestesia intraocular.
Infraorbitário
- Feito no forame infraorbitário, que permite pegar toda a parte da frente do cavalo.
- Para procedimentos como para sinusite, extrair um dente superior, lesão de lábio superior (trauma).
 (inserir acima na ponta da crista facial, no forame)
- Para esse bloqueio o volume de anestésico é maior por conta da gravidade, que tende a jogar o anestésico para fora
· Mais o menos 10 ml de anestésico 
Mentoniano
- Coloca a agulha na região da mandíbula do cavalo
- Serve para processo odontológicos e para procedimentos na região do queixo do cavalo
Anestesia para cirurgias palpebrais
- Para procedimentos em pálpebras
- Em casos de carcinomas (principalmente os brancos/albinos)
- Bloqueia o supra orbitário e se faz 3 pontos no Subcutaneo do olho (no canto medial, no canto lateral superior e na linha media em baixo) – 1 ml em cada ponto
Cirurgias oculares
- Se faz o bloqueio retrobulbar, um bloqueio feito atras do globo ocular.
- Tem duas opções:
· Entrada no canto medial do olho (não pode ser agulha comum, ter que ser agulhas de 15cm)
· Entrada pela lateral, atras do olho (agulha 4/5cm)
- Em cirurgias neoplásicas deformadas, ter bom senso para saber se faz a campo ou a campo cirúrgico.
Epidural em Equinos
- Para puncionar epidural em equinos pode-se puncionar ou sacroccocigenos (S5 E C1) ou inter coccigenos (C1 E C2).
- Epidural em equinos não serve para operar abdômen ou patas, apenas região do períneo (tumores na região do anus/vulva, vulvoplastia ou manobra obstétrica)
- Não se calcular volume por peso, o volume é meio fixo (depende do tamanho)
· 300 kg – 350kg = 5 ml
· 500 kg – 600kg = 7 ml
· Mais = 10 ml
 Anestesia para Orquiectomia
- Entra com a agulha no subcutâneo da bolsa (Agulha inteirinha) – 5ml + intratesticular – 5ml
Anestesia dos membros
- Utilizado para diagnostico de claudicação ou para alguns procedimentos cirúrgicos em membros 
- 4 bloqueios mais realizados
- Utilizados para também usar para descoberto do motivo do o porque o animal esta mancando
· Você vai fazendo o bloqueio de distal para proximal, isolando áreas que poderiam ser problema.
· Se antes do bloqueio ele mancava e depois do bloqueio não manca mais o problema vai depende da região que aplicou
· O bloqueio não serve para tratamento, apenas para diagnóstico ou para saber se uma neuroctomia irá funcionar.
A- Bloqueio palmar/plantar = bloqueio o nervo da parte posterior, onde só bloqueia a parte posterior do casco.
· Se parar de mancar pode ser problema no davicular/sesamóide distal ou os talões 
· Faz na região da quartela, com a agulha direcionada para o casco tentando acertar a artéria (sente o pulso e insere a agulha)
B- Bloqueio abaxial do sesamoide = pega o casco quase inteiro, da articulação intrafalangial distal para baixo (não pega a muralha do casco)
· Para fazer neuroctomia
· Faz no nervo perto do sesamoide (consegue sentir quando palpa)
C- Bloqueio 4/6 pontos baixos = pega quase todo o boleto (não pega visão mais dorsal do boleto), quartela inteira e a muralha do casco
· São 4 pontos no membro torácico (mão)
· Faz 4 pulsões 
· Acima do boleto (nos sulcos), faz lateral e medial, dos dois lados
· São 6 pontos no membro pélvico (pé)
· No pé se faz mais 2 uma lateral e medial ao tendão expansor
D- Bloqueio 4/6 pontos altos = Bloqueia quase a canela inteira do cavalo (menos a parte mais proximal)
· Cavalos com tendinites, e para cirurgias na região do boleto e da canela
· Nos nervos digitais e nervos metacarpianos
· Entre o 2/4 metacarpianos e os tendões flexores
· E ou outro atras do osso (entra com a agulha reta depois gira a agulha contornando o osso e pega o nervo atras)
· Faz lateral e medial 
· No pé se faz lateral e medial ao extensor também 
Ruminantes
- Número mais limitado de bloqueios
Bloqueio – Infiltração pele cornual
 - Bloqueio dos dois ramos corneaus, para procedimentos no chifres
- Um do nervo zigomático temporal e outro do intraoricular (ngm faz isso na pratica)
· Na verdade eles fazem um anel (contorna com agulha e injeta) em volta do chifre
Epidural no bovino
- Não da para fazer sacro coccigeno, sempre vai ser intra cocciginea (1°/2° vertebra cocciginea) 
- Fazendo no máximo 5 ml
- Para manobras obstétricas, cirurgias na região do períneo e para procedimentos no rabo
- Quando mexe o rabo o rabo vai mexer exatamente na vertebra que onde vai injetar, ou bem prega do rabo, terminou a prega do rabo sobe um pouquinho e achou.
Cirurgias para a região do flanco do bovino
- 2 técnicas: 
· L invertido: Faz- se uma linha paralela a última costela, até a altura da articulação costocondral, e faz depois outra linha paralela a coluna
· Essas duas linhas vão bloquear qualquer nervo que se vá para o abdômen 
· Problema: gasta bastante anestico e judia bastante do animal sem o material especial (agulhas longas)
· Faz no subcutâneo, na musculatura superficial e na musculatura profunda
· Gasta mais o menos uns 5 frascos de lidocaína e corre o risco de intoxicar a vaca.
· Paravertebral: 3 agulhadas ao lado das vertebral, entre T13/L1, L1/L2 E L2/L3. Entra com agulha reta, entre um processo transverso e outro, entra com a agulha e injeta tirando.
· Injeta 10 ml em cada lugar
· Bloqueia os nervos saindo da coluna 
· Menos dolorido, gasta menos anestésico e menos risco de intoxicação 
· Só se faz essa se consigo apalpar o processo transverso da vaca
Cirurgias no teto
- A/B técnicas não recomendadas
- Técnica A: Entra com a agulha no teto fazendo bloqueios com duas administrações 
- Técnica B: Você contorna o teto inteiro fazendo injeções em volta do teto 
- Técnica C: Faz um garroteio na teto, coloca a canula de mastite dentro do teto da vaca, pega lidocaína e põe só um pouquinho dentro do teto, e ai passa um minutinho sutura. Depois que sutura retira a canula e o garrote.
Bloqueio para membro do bovino
- Faz um garrote bem apertado (tripo de mico grossa ou tirar de câmera de pneu), bate a agulha em qualquer veia abaixo do garrote, deixa escorrer um pouco de sangue e coloca lidocaína e tira agulha.
- Pode-se amputar digito, curativos ou cirurgia de hiperplasia digital 
- Minimo 30 min, máx 1:30 
P.S: laparotomia em bovino apenas lado esquerdo, pois o rumem não jogar as vísceras para fora 
Revisão
Grupo de medicação pré anestésica
- Anticolinergicos 
- Opioides
- Tranquilizantes (fenotiazinicos)
- Alfa 2 agonistas
- Benzodiazepínicos
- Miorrelaxantes de ação central
- Sub dose de quetamina (se tornando comum) 
- Quando não posso utilizar Alfa 2 e Tranquilizantes: Pode se usar subdose de quetamina (da muito certo com pacientes que tem dor crônica) – Mas é um uso atípico, porque a principio não é MPA
Indução anestésica
- Propofol
- Etomidato 
- Tiopental (praticamente não utilizamos)
- Quetamina 
- Tiletamina (pouco usado)
- isofluorano e Sevoflurano (normalmente utilizado para indução em mascara, mais em silvestre)
Manutenção
- Quetamina
- Tiletamina
- Propofol IC
- halotano
- Isofluorano
- Sevofluorano
Adjuvante
- Bloqueio locorregional 
- MLK (Morfina, lidocaína e quetamina)
- FLK (Fentanil, lidocaína e quetamina)
- MelK (metadona, lidocaína e quetamina)
- Infusão continua de dexmedeto
- Fentanilinfusão continua 
- Infusão continua de lidocaína 
- Remifentanil em infusão continua 
- Sulfato de magnésio (Utilizado para potencializar outros anestésicos)
Montando protocolos 
Orquiectomia
MPA
- Animal saudável 
- Anticolinergicos não usa
- Opioides: Petidina/tramal/butorfanol
- Tranquilizante: acepromazina
- Se for usar alfa 2 não usa tranquilizante
- Benzodiazepínicos (pode mais nesse caso não preciso – uso mais para relaxamento muscular, ou para cortar uma convulsão) – Ele diminui a doses dos outros fármacos e faz a anestesia mais segura, não se uso sempre por conta de custo (midazolam)
· Pacientes que não pode: Cesária e filhote
- Miorelaxantes – para grandes animais 
- Sub dose de quetamina: poderia usar, mas não há tanta necessidade, porque não tem indicio de dor crônica.
 
Indução
- Pode utilizar todos
- Mais indicado propofol
Manutenção
- Pode todos, mas tenta fazer compatível com que eu fiz na indução
- Se eu induzi com propofol ou mantem no propofol ou põe inalatória 
- Induziu com quetamina mantem com quetamina
- Inalatória compatível com todas as induções 
- Tentar não fazer indução continua de etomidato e tiopental (acaba com efeito acumulativo)
Adjuvantes
- Bloqueio locorregional (subcutâneo e Intratesticular) – Lidocaina 
- MLK e FLK (pode, mais não usa e não compensa muito não) 
Castração em uma cadela com piometra e azotemica (3,5 creat)
MPA
- Metadona ou morfina (opioide) 
- Tranquilizante e alfa 2 agonista não porque tendem a dar hipotensão
- Benzodiazepínico (pode mais não precisa) – Midazolam
Indução
- Propofol e etomidato – são opções 
- Tiopental, tiletamina e quetamina são nefrotóxico
Manutenção 
- Propofol infusão continua 
- Inalatoria com Iso ou sevo (caro)
- Halotano não – nefrotóxico 
Adjuvantes
- Epidural não pode em animais em processos infecciosos 
- MLK, FLK, MeLK – não porque tem quetamina
- O resto pode (Dexmedetomidina, fentanil, lidocaína, remifentanil, sulfato de magnésio)
· Cuidado com dexmedetomidina 
· Prof recomenda fentanil ou remifentanil.
- Se tiver US faz bloqueio do quadrado lombar (bloqueio locorregional)
Osteossintese de radio e ulna em um hepatopata
MPA
- Benzodiazepinico – Só midazolam (Diazepam não pode em hepatopata)
- Opioide – Metadona
Indução
- Propofol 
Manutenção
- Propofol 
- Servo melhor que Isso
Adjuvantes
- Bloqueio plexo braquial (locorregional)
- Infusão remifentanil – melhor opção (as outras também pode)
Cardiomiopatia dialatada, animal tomando medicamento pimobendan 
MPA
- Metadona com midazolam
- Poderia ser Diazepam no lugar do midazolam, mais não é tão bom 
Indução
- Etomidato
Manutenção
- sevo melhor que Iso (pq iso vasodilata mais e pressão cai)
Adjuvante
- Bloqueio infraobitario, mandibular.
Cesária
MPA
- opioide: fentanil (por demorar para mentabolizar não chega nos bebes, só a mãe mentaboliza) e morfina (menos passa para os bebes, mais aumenta índice de vômitos)
- Midazolam não recomendada na cesaria pois deprime os filhotes
- Pepitina sai em alta concentração em leite materno
- tramadol muito fraco, ai tem que aprofunda muito na anestesia 
Indução
- Propofol ou etomidato 
- Resto não
- Iso e servo estressa
Manutenção
- Propofol em IC
- Sevo (melhor)
- Iso pode
- Resto não
Adjuvantes
- Bloqueio locorregional (epidural)
- Outros não são indicados
- Pode ate ser remifentanil... mas não
Sindrome cardio renal (cirurgia abdominal) – toma 4 medicações
Mpa
- Metadona e midazolam
Indução
- Etomidato
Manutenção
-Sevo
Adjuvante
- Fentanil/lidocaína/remifentanil/ Sulfato de magnésio IC
Osteossacroma femur e epilético 
MPA
- Diazepam
- Metadona
- Dexrretomidina (potencializar a ação dos opioide)
Indução
- Propofol
Manutenção
- Propofol em IC 
- Ou Iso
Adjacente
- Bloqueio de nervo (femural e isquiatico)

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