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/ - Ação nas células sanguíneas, reduzindo o número de macrófagos, eosinófilos e linfócitos e suas ações. - Inibição da síntese e liberação de TNF-α, interleucinas de 1 a 8, interferon γ e a ativação de células T e B por citocinas. - Ação anti-inflamatória: bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs, que possuem papel crucial na mediação da inflamação ao produzir prostaglandinas e prostaciclinas. - Inibição da função de fibroblastos, com menor produção de colágeno e glicosaminoglicanos e certa redução na cicatrização e reparo. Esse complexo Glicocorticoide-GR é transportado para o núcleo, onde estimula ou inibe a expressão gênica, alterando a função celular. O estímulo ou inibição de determinadas sequências gênicas varia de órgão para órgão. Na corrente sanguínea o corticoide está ligado à albumina (10%) e, principalmente (90%), à Globulina de Ligação ao Corticoide (CBG). Quando chega ao órgão alvo, o corticoide desliga da CBG e atravessa a membrana plasmática. Uma vez no interior da célula, interage com o Receptor para Glicocorticoide (GR). Glicocorticoides A Fludrocortisona é considerada um mineralocorticoide, por isso apresenta maior potência de retenção de sódio. A Prednisona é um pró fármaco. Precisa ser biotransformado no fígado para virar Prednisolona. Todo corticoide sintético é mais potente que o cortisol natural, exceto pela hidrocortisona, que apresenta uma potência semelhante. Existem várias formulações sintéticas de corticoides, as mais usadas são: Hidrocortisona, Fludrocortisona, Prednisona, Prednisolona, Metilprednisolona, Triamcinolona, Betametasona e Dexametasona. ▪ Tratamento da Síndrome de Cushing: . Inibidores da síntese de glicocorticoides: auxiliam na diminuição da produção de glicocorticoides. Ex.: Aminoglutetimida, Cetoconazol, Metirapona, Trilostano. . Antagonista de GR: interagem com o Receptor para Glicocorticoide (GR), inibindo a formação do complexo Glicocorticoide-GR. Ex.: Mifepristona. 2.3. Hipercortisolismo Iatrogênico: terapia com cortisol por alguma outra condição, aumentando os níveis circulantes desse hormônio. À longo prazo, essa condição pode levar em atrofia das adrenais (Insuficiência Suprarrenal Secundária). O tratamento é baseado no desmame (retirada gradual) do corticoide. 2.2. Tumor hipofisário secretor de ACTH (Doença de Cushing): supersecreção de cortisol pela glândula adrenal (hipercortisolismo secundário). Tumor não sujeito à via de retroalimentação negativa normal. 2.1.Tumor adrenal: aumento da secreção de cortisol (independentemente da influência do ACTH). ▪ Tratamento: reposição apenas com hidrocortisona (glicocorticoide). 1.2. Insuficiência Suprarrenal Secundária: Decorrente de Alterações no Hipotálamo (incapacidade do hipotálamo em estimular a produção hipofisária) ou Alterações na Adeno- hipófise (pan-hipopituitarismo secundário à tumor hipofisário). Ou, ainda, decorrente de Administração prolongada de glicocorticoides (atrofia das adrenais). Obs.: Nas situações em que temos alterações (lesões) no hipotálamo ou adeno-hipófise, os níveis de Glicocorticoides vão estar reduzidos, enquanto os níveis de Aldosterona estarão normais. Nos casos em que temos atrofia das adrenais, tanto os níveis de Glicocorticoides quanto os níveis de Aldosterona estarão reduzidos. ▪ Sintomas: fraqueza, anorexia, depressão, hipoglicemia. ▪ Tratamento: reposição com hidrocortisona (glicocorticoide) e fludocortisona (mineralocorticoide). 1.1. Insuficiência Suprarrenal Primária (Doença de Addison): Decorrente de destruição por inflamação crônica autoimune do córtex adrenal. Ocorre a redução dos hormônios glicocorticoide e mineralocorticoides. 2. Síndrome de Cushing1. Insuficiência Suprarrenal PATOLOGIAS ASSOCIADAS A ALTERAÇÕES NA PRODUÇÃO DE GLICOCORTICOIDES Os corticoides exercem seu efeito por atuarem em receptores intracelulares. MECANISMO DE AÇÃO . Via sistêmica: são aqueles tomados por via oral ou via intravenosa. . Via inalatória: na asma é muito comum a administração do corticoide inalatório. . Via intranasal: via preferencial na rinite e sinusite. . Via tópica: doenças de pele (cremes ou pomadas). Pode haver corticoides em colírios e em soluções para administração nos ouvidos. Nas artrites, a via pode ser intra-articular (infiltração). As diferentes vias de administração permitem adequação à situação de necessidade do uso do corticoide (ex.: emergência ou não, ação local/ação sistêmica) e uma redução dos efeitos adversos. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Os glicocorticoides sintéticos, quando comparados com o cortisol endógenos, possuem atividade anti-inflamatória e imunossupressora ampliada e atividade mineralorreguladora diminuída. Os GLICOCORTICOIDES utilizados na prática médica são versões sintéticas, produzidas laboratorialmente, do hormônio natural cortisol. AIEs Tecido adiposo Lipólise Tecido muscular Catabolismo de proteínas Fígado Gliconeogênese Sistema Imune Supressão Feedback Negativo (-) CÓRTEX ADRENAL - Zona Fasciculata Produção de Glicocorticoides (Cortisol) ADENO HIPÓFISE Produção de ACTH HIPOTÁLAMO Produção de CRH EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE Cortisol tem ação no metabolismo da glicose, proteínas e lipídeos, na cicatrização, no sistema imune, no controle do crescimento e em muitas outras ações básicas do nosso corpo. A aldosterona age no rim, havendo retenção de sódio e água e excreção de potássio aumentando a pressão arterial sistêmica. . Hormônios produzidos pela Zona Glomerulosa do córtex da suprarrenal. . Representados pela aldosterona. . Hormônios esteroides, não-anabolizantes e não-sexuais, produzidos pela Zona Fasciculata do córtex da glândula suprarrenal. . O principal glicocorticoide produzido naturalmente pelo nosso organismo é o cortisol. Mineralocorticoides CORTICOSTEROIDE
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