Buscar

Crescimento e desenvolvimento craniofacial- Infantil I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Crescimento Pode ser definido como alteração em 
magnitude, ou seja, o aumento da massa (mudança 
quantitativa) 
Desenvolvimento Pode ser definido como progresso 
no sentido da maturidade das funções, englobando a 
diferenciação progressiva em níveis celulares e teciduais 
(mudança quantitativa e qualitativa) 
Os eventos que caracterizam o crescimento e o 
desenvolvimento craniofaciais sucedem de forma gradual 
e harmônica até atingir a fase adulta. 
 
 
 
Ocorre a partir de condensação dentro do tecido 
conjuntivo membranoso, com o seguinte processo; 
 
Composição do osso matriz mineralizada e 
osteoblastos enclausurados em lacunas, chamados de 
osteócitos 
Tecidos originados são formados através de 
ossificação intramembranosa tecidos ósseos depositados 
por: 
 Periósteo 
 Endósteo 
 Suturas 
 Membrana periodontal 
 
] 
 
Forma-se através de uma cartilagem, que 
posteriormente será destruída e substituída pelo osso. 
 
Em alguns lugares essa cartilagem poderá permanecer, 
sendo chamada de cartilagem de crescimento. Essas 
áreas geralmente são responsáveis pelo crescimento de 
ossos longos, sendo regiões entre epífases e diáfises 
 
 
Esse crescimento intersticial ocorre quase 
que somente na fase inicial do crescimento 
da cartilagem. 
Após o crescimento se torna aposicional, a partir dos 
condroblastos que se diferenciam do pericôndrio. 
 
 
 
 
Remodelação processo de aposição óssea em um 
lado da superfície cortical promovido por osteoblastos e 
reabsorção na superfície oposta promovida pelos 
osteoclastos. 
 
Deslizamento movimento gradual da área de 
crescimento ósseo provocado pela combinação dos 
processos de aposição e reabsorção óssea 
(remodelação) 
 
Deslocamento é o movimento de todo o osso como 
uma unidade 
Diferenciação de 
célula 
mesenquitomatosa
em osteoblasto
Produção de matriz 
osteóide
Calcificação e 
formação do tecido 
ósseo 
Crescimento intersticial com diferenciação de células 
mesenquimais em condroblastos 
Produção de matriz cartilagínea por condroblastos e seu 
aprisonamento na matriz, sendo chamados de condrócitos
Posteriormente essa cartilagem é invadida e substituída por osso 
endocondral
REMODELAÇÃO 
DESLIZAMENTO 
DESLOCAMENTO
Mecanismos 
básicos 
DESLIZAMENTO 
DESLOCAMENTO 
Movimentos 
Crescimento Vs Desenvolvimento 
 
Ossificação intramembranosa 
 
Ossificação endocondral 
 
craniofacial 
ESSE PROCESSO É MAIS ACELERADO EM MENINAS 
 
Mecanismos de crescimento ósseo 
 
 
 
 
Deslocamento primário ocorre conforme o osso cresce 
e se desloca no sentido contrário afastando-se do osso 
vizinho, ocorre não por compressão de um osso com o 
outro, mas por uma força de expansão dos tecidos 
moles em crescimento que o recobrem. 
 
 
 
Deslocamento secundário não se dá pelo crescimento 
do osso mas pelo crescimento de outros ossos 
relacionados a ele direta ou indiretamente a ele 
 
Abóbada e base 
 
À medida que o cérebro aumenta de volume, os ossos 
que o recobrem aumentam em altura, largura e 
profundidade. 
 Esse crescimento é auxiliado por: 
 Sistema de suturas 
 Fontanelas 
 Alongamento de sincondroses 
 Processo de deslizamento da remodelação 
óssea. 
 
Deslocamento primário - causa tensão nas suturas 
gerando neossificação nas bordas de ossos articulados. 
 
O processo de crescimento da base craniana tem 
influência direta no deslocamento e na direção do 
crescimento craniofacial. 
 
A expansão da fossa craniana média, intervém do 
deslocamento secundário do assoalho craniano anterior, 
do complexo nasomaxilar e da mandíbula 
 
Cérebro- tem parte do seu crescimento completado na 
infância 
Abóbada- é uma das primeiras regiões a atingir seu 
tamanho total. 
Suturas- ficam evidentes até finalização do crescimento 
principal do cérebro. 
 
Sincondroses Ossificação 
Interesfenoidal Até 2 anos de idade 
Intraocciptal Entre 5 e 6 anos de idade 
Esfeno-etmoidal Entre 6 e 8 anos de idade 
Esfeno-occiptal Na adolescência 
 
Maxila 
 
Osso de origem exclusiva intramembranosa, que em 
quase toda sua extensão cresce por aposição e 
reabsorção óssea. 
Na região de suturas que a conectam ao crânio e à 
base do crânio, cresce por proliferação de tecido 
conjuntivo. 
 
Região do tuber- área de maior crescimento, promove 
alongamento do arco na porção posterior, aumentando 
o comprimento maxilar proporcionando espaço para os 
molares. 
 
 
BASE RASA
CABO 
BIARTICULADO 
BORDO 
ARREDONDADO
Moldeira 
ideal 
OCORRE EM CONJUNTO COM O 
CRESCIMENTO COM AUMENTO DO 
OSSO 
 
DEPOSIÇÃO ÓSSEA- 
Superfícies posterior, lateral 
(bucal) e alveolar (para baixo) 
 
ENDÓSTEO 
É de absorção para acompanhar 
crescimento posterior gerando 
espaço para os molares 
 
À medida que a maxila cresce para cima e para trás, 
sofre também um deslocamento em direção anterior e 
inferior, aumentando assim a profundidade facial. 
 
Vômer e septo nasal- O aumento da região 
posteroanterior da face pode ser atribuído também 
ao vômer e septo nasal. 
 
Processo alveolar- seu crescimento ocorre por adaptação 
e remodelação de acordo com as necessidades dentárias 
e sofre reabsorção quando os dentes são perdidos. O 
que contribui para: 
 O aumento da altura maxilar (sentido vertical) 
 Auxilia no aumento do comprimento (antero-
posterior) 
 Acompanha o crescimento da tuberosidade 
 
O rebordo alveolar- sofre reabsorção na superfície anterior 
externa e aposição óssea na sua superfície interna. Acima 
dele na região anterior da superfície maxilar, há aposição 
óssea externa, dando origem à espinha nasal anterior. 
 
Durante o crescimento da maxila e da mandíbula, os 
dentes sofrem flutuação vertical que permite que os 
dentes manutenção da posição anatômica enquanto os 
maxilares crescem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O crescimento em altura da maxila deve-se também ao 
desenvolvimento da cavidade nasal e dos seios 
maxilares, que se adequam às necessidades 
respiratórias. 
 
O padrão de remodelação auxilia na expansão lateral e 
anterior dessas estruturas e relocação do palato para 
baixo, com aposição em sua face bucal. 
 
Palato- acompanha a direção do crescimento facial com 
aposição na superfície bucal e reabsorção na superfície 
nasal 
 
Sutura mediana palatina- participa do alargamento do 
palato e do arco alveolar. 
 
Órbitas- ao nascimento apresentam-se praticamente do 
tamanho adulto, se adaptando ao crescimento da maxila. 
Possuem um remodelamento complexo com 
envolvimento de diversos ossos como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seios maxilares- ao nascimento são pequenos, porém 
quando o complexo craniofacial aumenta, os seios se 
expandem pela função respiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mandíbula 
 
Consiste em peça esquelética móvel de ossificação 
mista. 
Ossificação endocondral- côndilos da mandíbula 
Ossificação intramembranosa- ramos e do corpo 
mandibular. 
Ramos e o corpo mandibular- sofrem reabsorção nas suas 
paredes anteriores e correspondente aposição óssea 
nas paredes posteriores, promovendo um deslizamento 
na direção posterior, proporcionando espaço para a 
irrupção dos dentes permanentes posteriores. 
Ao nascimento, os ramos mandibulares são curtos, o 
desenvolvimento condilar é mínimo e praticamente não 
existe eminência articular do temporal 
As áreas de remodelação óssea também ocorrem nos 
processos coronoides e na chanfradura sigmoide 
(aposição superior). 
ÓRBITA
MAXILA
ETMÓIDE
FRONTAL
ZIGOMÁTICO 
ASA MAIOR E MENOR 
DO ESFENÓIDE
“O processo de flutuação vertical move todo o dente e 
seu alvéolo, isto é, o dente não flutua verticalmente 
para fora do seu alojamento alveolar, como ocorre na 
irrupção. Ao contrário, na flutuação vertical, o alvéolo 
e seu dente flutuam juntos, como uma unidade”. 
 
 
O corpo da mandíbula apresenta aposição em todo o seu 
bordo inferior, e na região do mento, com reabsorção 
na região supramentoniana, dando forma ao queixo 
Todoo ramo é recolocado no sentido posterior e a 
antiga parte anterior do ramo que sofreuabsorção é 
transformada em corpo, permitindo erupução dos 
dentes posteriores. 
Processo condilar- é uma importante área de 
crescimento coberto por cartilagem, suporta grandes 
pressões exercidas durante a função, seu crescimento 
para cima e para trás contribui para o crescimento em 
altura e largura da mandíbula 
O processo alveolar na mandíbula, da mesma forma que 
na maxila, depende dos dentes, crescendo 
verticalmente e em largura conforme estes irrompem 
e acompanhando o crescimento para posterior dos 
ramos mandibulares. Consequentemente, quando da 
perda dos dentes, seus rebordos alveolares também 
desaparecem 
 
 
 
 
 
 
 
O crescimento da face se dá nos sentidos posteriores e 
superiores, mas em decorrência da relação de 
equivalência com a base do crânio, seu deslocamento é 
para baixo e para frente. 
A força que causa o movimento do deslocamento é a 
matriz funcional. Os ossos se desenvolvem em uma 
relação de dependência com os tecidos moles que os 
circundam. 
 
 
O conhecimento sobre o crescimento e 
desenvolvimento craniofacial é fundamental para o 
diagnóstico correto das alterações dentofaciais e 
planejamento eficiente do tratamento ortodôntico. 
Resultante do crescimento 
 
Conclusão

Outros materiais