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Prótese fixa PREPARO DENTAL com finalidades protéticas Preparo dental: processo de desgastes seletivos, dentro de uma sequência de passos, empregando instrumental e técnicas específicas para reabilitação protética. Consiste em seis etapas: planejamento - adaptação - cimentação - periodonto - oclusão - moldagem; Princípios gerais dos preparos Conceito Preparo dental: processo de desgastes seletivos, dentro de uma sequência de passos, empregando instrumental e técnicas específicas para reabilitação protética. Consiste em seis etapas: planejamento - adaptação - cimentação - periodonto - oclusão - moldagem; Princípios mecânicos Princípios biológicos Estética Retenção Estabilidade Rigidez estrutural Integridade marginal Preservação do órgão pulpar e preservação da saúde periodontal Princípios mecânicos Princípios biológicos Estética Retenção = qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da restauração no sentido contrário de sua inserção; É a resistência as forças de tração. Retenção = depende do contato existente entre as paredes do preparo e a superfície interna da restauração; Quando maior o paralelismo das paredes, maior a retenção e menor o escoamento do cimento. Estabilidade = é a propriedade que um preparo deve apresentar para evitar o deslocamento da restauração quando submetida às forças oblíquas (evitando a rotação da restauração). Obs: Preparos curtos (largura > altura) são mais fáceis de deslocar a restauração. Rigidez estrutural = qualidade que um preparo deve apresentar para permitir uma espessura suficiente ao material restaurador; Integridade marginal = propriedade que um preparo deve apresentar para permitir uma relação harmoniosa entre a restauração e o periodonto (Máximo de adaptação e Mínima linha de cimento); Preservação do órgão pulpar = o preparo promove exposição dos canalículos dentinários, que ocasiona em um potencial de irritação à polpa, levando na necessidade de tratamento endodôntico (que trás maior chance de fratura da raiz); Os fatores que influenciam a resposta pulpar são: irrigação constante - poder de corte das brocas - pressão realizada - movimentos intermitentes - vibração dos instrumentos 1. 2. 3. 4. 5. 6. Retenção = qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da restauração no sentido contrário de sua inserção; É a resistência as forças de tração. Retenção = depende do contato existente entre as paredes do preparo e a superfície interna da restauração; Quando maior o paralelismo das paredes, maior a retenção e menor o escoamento do cimento. Estabilidade = é a propriedade que um preparo deve apresentar para evitar o deslocamento da restauração quando submetida às forças oblíquas (evitando a rotação da restauração). Obs: Preparos curtos (largura > altura) são mais fáceis de deslocar a restauração. Rigidez estrutural = qualidade que um preparo deve apresentar para permitir uma espessura suficiente ao material restaurador; Integridade marginal = propriedade que um preparo deve apresentar para permitir uma relação harmoniosa entre a restauração e o periodonto (Máximo de adaptação e Mínima linha de cimento); Preservação do órgão pulpar = o preparo promove exposição dos canalículos dentinários, que ocasiona em um potencial de irritação à polpa, levando na necessidade de tratamento endodôntico (que trás maior chance de fratura da raiz); Os fatores que influenciam a resposta pulpar são: irrigação constante - poder de corte das brocas - pressão realizada - movimentos intermitentes - vibração dos instrumentos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Preservação da saúde periodontal = depende do volume da estrutura dentária removida e da qualidade e localização do término cervical; OBS: A localização do término cervical deve, sempre que possível, ser mantido supragengivalmente, 2mm acima do nível gengival. Vantagem - manutenção do contato entre dente e periodonto Indicações - quando não compremeter a estética e quando não compremeter a retenção e a estabilidade O término cervical ao nível gengival é contra-indicado por ser uma localização crítica, onde ocorre um maior acúmulo de placa; Já a extensão subgengival pode ser realizada, mas depende da estética, da retenção (em dentes curtos), da presença de lesões cariosas ou restaurações pré-existentes subgengivais e de fraturas dentárias. OBS: Quando mais profundo for término cervical do preparo, maior a dificuldade de moldagem, adaptação e higienização. Supra-gengival Ao nível gengival Sub-gengival Tipos de término cervical 7. Preservação da saúde periodontal = depende do volume da estrutura dentária removida e da qualidade e localização do término cervical; OBS: A localização do término cervical deve, sempre que possível, ser mantido supragengivalmente, 2mm acima do nível gengival. Vantagem - manutenção do contato entre dente e periodonto Indicações - quando não compremeter a estética e quando não compremeter a retenção e a estabilidade O término cervical ao nível gengival é contra-indicado por ser uma localização crítica, onde ocorre um maior acúmulo de placa; Já a extensão subgengival pode ser realizada, mas depende da estética, da retenção (em dentes curtos), da presença de lesões cariosas ou restaurações pré-existentes subgengivais e de fraturas dentárias. OBS: Quando mais profundo for término cervical do preparo, maior a dificuldade de moldagem, adaptação e higienização. Terminação lisa e uniforme Chanfrado = término em seguimento circular; realizado com pontas diamantadas cilíndricas com extremidade arredondada (3216 ou 2215); Pode ser realizado para metalocerâmicas, metalfree e metálicas. Possui uma espessura adequada que permite uma boa adaptação e escoamento do cimento. Chanferete = término em seguimento circular em menores dimensões; realizado com pontas diamantadas cilíndrica com extremidade ogival (3215 ou 2244); pode ser realizada para facetas, coroas metálicas e metalocerâmicas; promove a preservação da estrutura dental, além do escoamento do cimento e adaptação. Lâmina de faca = possui pouca nitidez, dificuldade de moldagem e recorte, possibilidade de sobrecontorno; Pode ser realiado em restaurações metálicas e em dentes com muita convexidade ou inclinados Ombro biselado = possui desgaste acentuado, é um degrau com ângulo cavosuperficial biselado, pode ser realizada metalocerâmicas de ligas nobres. Garante melhor selamento e escoamento. Ombro arredondado - Evita sobrecontorno; - Proporciona resistência à margem da restauração - Permite moldagem e recorte de troquel adequados 1. 2. 3. 4. 5. Terminação lisa e uniforme Chanfrado = término em seguimento circular; realizado com pontas diamantadas cilíndricas com extremidade arredondada (3216 ou 2215); Pode ser realizado para metalocerâmicas, metalfree e metálicas. Possui uma espessura adequada que permite uma boa adaptação e escoamento do cimento. Chanferete = término em seguimento circular em menores dimensões; realizado com pontas diamantadas cilíndrica com extremidade ogival (3215 ou 2244); pode ser realizada para facetas, coroas metálicas e metalocerâmicas; promove a preservação da estrutura dental, além do escoamento do cimento e adaptação. Lâmina de faca = possui pouca nitidez, dificuldade de moldagem e recorte, possibilidade de sobrecontorno; Pode ser realiado em restaurações metálicas e em dentes com muita convexidade ou inclinados Ombro biselado = possui desgaste acentuado, é um degrau com ângulo cavosuperficial biselado, pode ser realizada metalocerâmicas de ligas nobres. Garante melhor selamento e escoamento. Ombro arredondado - Evita sobrecontorno; - Proporciona resistência à margem da restauração - Permite moldagem e recorte de troquel adequados 1. 2. 3. 4. 5. Permite ao operador uma real noção da quantidade de desgaste; O conhecimento do diâmetro de formato das brocas é primordial Sulco marginal cervical vestibular e lingual = nessa etapa deve-se estabelecer o término cervical; Broca 1014; realizado nas faces vestibular e lingual; O sulco deve ter, aproximadamente, 0,7mm de profundidade (metadeda ponta ativa); a broca deve ser inclinada em 45° com o longo eixo do dente. Sulcos de orientação vestibular = realizado 2 sulcos nas faces vestibular e metade das proximais; Brocas 3216 ou 2215; Devem ter uma profundidade de 1,2 mm (metade da ponta ativa de forma longitudinal); 1° inclinação - face mediocervical e 2° inclinação - face medioincisal Sulcos de orientação incisal = Broca 3216 ou 2215; a broca deve estar inclinada cerca de 45° com o longo eixo do dente; Profundidade de 2,0mm; Os sulcos seguem a mesma direção dos vestibulares Rompimento do ponto de contato = Tem como objetivo criar espaço para o desgaste definitivo proximal; Broca 3203; Os dentes adjacentes devem ser protegidos com matriz de aço; Deve ser realizado com uma distância de 1 mm do término cervical ao dente vizinho; União dos sulcos de orientação = consiste na união dos sulcos vestibular, lingual e incisal; Broca 3216 ou 2215; deve ter uma profundidade de desgaste de 1,3mm; sempre respeitar as inclinações e manter a relação do paralelismo; Desgastes proximais = as paredes proximais ficam paralelas entre si; Broca 3216; acomodação das papilas; Desgaste lingual/concavidade palatina = deve seguir a anatomia da área; Broca 3118; sobrepasse normal 1,3 mm e sobrepasse acentuado 0,6mm Desgaste lingual cervical = consiste em realizar o desgaste do terço cervical em chanferete; deve ter uma profundidade de 0,6mm; Broca 3216. Preparo subgengival = deve ser realizado com 1/2 diâmetro da broca em contato com o dente e a outra em contato com epitélio sulcular; deve possuir uma profundidade cervical de 0,5 a 1 mm; Broca 3216. As paredes devem ter uma inclinação de 2 a 5° (em casos de coroas longas deve ser de 5 a 10°) ETAPAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Técnica da silhueta Permite ao operador uma real noção da quantidade de desgaste; O conhecimento do diâmetro de formato das brocas é primordial Sulco marginal cervical vestibular e lingual = nessa etapa deve-se estabelecer o término cervical; Broca 1014; realizado nas faces vestibular e lingual; O sulco deve ter, aproximadamente, 0,7mm de profundidade (metade da ponta ativa); a broca deve ser inclinada em 45° com o longo eixo do dente. Sulcos de orientação vestibular = realizado 2 sulcos nas faces vestibular e metade das proximais; Brocas 3216 ou 2215; Devem ter uma profundidade de 1,2 mm (metade da ponta ativa de forma longitudinal); 1° inclinação - face mediocervical e 2° inclinação - face medioincisal Sulcos de orientação incisal = Broca 3216 ou 2215; a broca deve estar inclinada cerca de 45° com o longo eixo do dente; Profundidade de 2,0mm; Os sulcos seguem a mesma direção dos vestibulares Rompimento do ponto de contato = Tem como objetivo criar espaço para o desgaste definitivo proximal; Broca 3203; Os dentes adjacentes devem ser protegidos com matriz de aço; Deve ser realizado com uma distância de 1 mm do término cervical ao dente vizinho; União dos sulcos de orientação = consiste na união dos sulcos vestibular, lingual e incisal; Broca 3216 ou 2215; deve ter uma profundidade de desgaste de 1,3mm; sempre respeitar as inclinações e manter a relação do paralelismo; Desgastes proximais = as paredes proximais ficam paralelas entre si; Broca 3216; acomodação das papilas; Desgaste lingual/concavidade palatina = deve seguir a anatomia da área; Broca 3118; sobrepasse normal 1,3 mm e sobrepasse acentuado 0,6mm Desgaste lingual cervical = consiste em realizar o desgaste do terço cervical em chanferete; deve ter uma profundidade de 0,6mm; Broca 3216. Preparo subgengival = deve ser realizado com 1/2 diâmetro da broca em contato com o dente e a outra em contato com epitélio sulcular; deve possuir uma profundidade cervical de 0,5 a 1 mm; Broca 3216. As paredes devem ter uma inclinação de 2 a 5° (em casos de coroas longas deve ser de 5 a 10°) ETAPAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
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