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Revisão de Prótese Fixa


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Deve avaliar a indicação por diversos fatores: condição financeira,
dificuldade do tratamento, previsibilidade estética, qualidade do
periodonto de inserção dos dentes, presença de parafunção, estado
geral do paciente e interesse do paciente.
A prótese fixa é constituída de pelo menos 2 dentes ou implantes,
normalmente posicionados nas extremidades do espaço edêntulo,
chamados de retentores, os quais suportam um ou mais dentes
colocados entre eles, denominados de pônticos.
Existem situações em que o pôntico pode estar localizado na
extremidade da PF, unido a 2 retentores - chama-se de prótese em
cantiléver.
Avaliar o remanescente quanto à quantidade, profundidade e
vitalidade pulpar.
PRÓTESE FIXAPRÓTESE FIXA
PLANEJAMENTO EM PFPLANEJAMENTO EM PF
É uma etapa em que consiste em reduzir a estrutura coronal por
meio de desgastes seletivos de esmalte e dentina, na quantidade e
na forma predeterminadas, com a finalidade de criar espaço para
que o material restaurador possa viabilizar a reabilitação estética,
da forma e da função de uma ou mais coroas dentárias.
PREPARO DOS DENTESPREPARO DOS DENTES
PRINCÍPIOS GERAIS DOSPRINCÍPIOS GERAIS DOS
PREPAROSPREPAROS 
Para que uma prótese fixa não sofra qualquer tipo de
movimentação, seja axial ou oblíqua, o preparo deve apresentar 4
requisitos mecânicos:
RETENÇÃO:
 - retenção
 - estabilidade
 - rigidez estrutural
 - integridade marginal
 - obtida pelo contato das paredes internas da coroa com as
superfícies do dente preparado, determinando uma área que propicia
retenção friccional à prótese e que impede seu deslocamente no
sentido gengivo-oclusal.
 - a retenção é dependente de aspectos relacionados à área
preparada, a altura, a largura e a conexidade das paredes do preparo:
quanto maior a área de contato entre a superficie preparada e protese
e quanto mais paralelas forem essas paredes, mais retentivo será o
preparo (maior retenção da prótese). Apesar de que paredes muito
parelalas dificultam o assentamento da prótese, causando
desadaptação oclusal e marginal.
 - dentes com coroas longas apresentam uma grande superfície de
contato entre a coroa e o preparo e por isso podem ser preparados
com inclinações maiores que 10º. 
 - dentes com coroas curtas devem ser preparados mantendo-se as
paredes axiais mais paralelas (no máximo 5º). Para melhorar a retenção
podem ser confeccionadas canaletas ou sulcos nessas paredes para
aumentar a área de superficie do preparo. 
RESISTÊNCIA OU ESTABILIDADE:
 - previne o deslocamento da prótese quando esta é submetida a
forças oblíquas que podem provocar sua rotação.
 - altura do preparo: igual ou superior a sua largura. Dentes com
largura maior do que a altura são mais suscetíveis à rotação da prótese
e consequentemente seu deslocamento. 
 - angulação das paredes do preparo: quanto menor a angulação
das paredes axiais do preparo, maior é a estabilidade da prótese.
RIGIDEZ ESTRUTURAL:
INTEGRIDADE MARGINAL:
LOCALIZAÇÃO DO TÉRMINO CERVICAL: 
 - dependente do tipo do material da infraestrutura, do tipo de
término e da quantidade de desgaste dentário. 
 - o preparo deve permitir uma adequada adaptação da coroa no
dente pilar. 
 - término gengival deve ser nítido e apresentar uma espessura
suficiente para acomodar a coroa sem sobrecontorno. 
 - subgengival: o término deve ser localizado 0,5mm no interior do
sulco gengival para se obter melhor estética, aumentar a retenção em
coroas curtas e tambem preservar a homeostasia da área.
REQUISITO BIOLÓGICO
 - o volume de estrutura que será removido deve ser o mínimo
necessário para atingir os requisitos mecânicos e estéticos da prótese e
com o menor prejuízo biológico ao órgão pulpar.
REQUISITOS ESTÉTICOS
 - o preparo de um dente com desgastes adequados é fundamental
para a estética, pois a redução da estrutura deve ser o suficiente para
permitir uma espessura correta dos materiais utilizados na confecção da
prótese. 
O preparo deve respeitar a anatomia original do dente para garantir
a espessura adequada de desgaste. Mas se o dente estiver mal
posicionado, o preparo deve corrigir essa deficiência.
Dependendo do grau de inclinação do dente pilar pode ser
necessário indicar tratamento endodôntico prévio ao desgaste. 
PREPARO PARA COROA METALFREE EM DENTES ANTERIORES
 - realizar um sulco cervical com a broca 1014, aprofunda-se metade
do diâmetro da broca e o sulco deve ser realizado no nível da margem
gengival nas faces vestibular e lingual/palatina. 
 - sulcos de orientação com a broca 4138 na vestibular e na
lingual/palatina, aprofunda-se até metade da broca. 
 - desgaste das faces proximais com a broca 2200 para eliminar os
contatos proximais. 
 - confecção dos sulcos incisais 
 - desgaste da região de cingulo com a broca 3118. 
TÉCNICA DO PREPAROTÉCNICA DO PREPARO 
PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA EM DENTES POSTERIORES
 - realizar um sulco cervical com a broca 1014, aprofunda-se metade
do diâmetro da broca e o sulco deve ser realizado no nível da margem
gengival nas faces vestibular e lingual/palatina. 
 - sulcos de orientação com a broca 3216 na vestibular e na
lingual/palatina, aprofunda-se até metade da broca. 
 - desgaste das faces proximais com a broca 2200 para eliminar os
contatos proximais. 
 - confecção dos sulcos incisais 
 - desgaste da região de cingulo com a broca 3118. 
RECONSTRUÇÕES CORONÁRIASRECONSTRUÇÕES CORONÁRIAS
O método de reconstrução coronária é dependente da quantidade
da estrutura coronal remanescente. Ou seja, pequenas áreas
podem ser restauradas com resina composta, mas quando a parte
coronal está comprometida, a sua reconstrução pode exigir uma
retenção intrarradicular.
Analisar o tratamento endodôntico do dente: qualidade do
preenchimento da obturação do canal; ausência de lesão periapical;
presença de lesão periapical mas sem sintomatologia e sem
aumento da lesão; limite apical da obturação (> ou igual a 4mm). 
Preparo do conduto radicular:
 - comprimento: 2/3 do comprimento total do remanescente
coronário e radicular, preservando pelo menos 4 mm do material
obturador. O ideal é que o pino atinja pelo menos a metade da raiz
envolvida pela inserção óssea. 
 - diâmetro: mínimo de 1mm e máximo de 1/3 do diâmetro total da
raiz. 
 - conicidade: as paredes do conduto devem preservar a própria
inclinação obtida durante o tratamento endodôntico. 
A infraestrutura tem de ser resistente e rígida, para não sofrer
fratura quando submetida à ação das forças oclusais. Tem a função
principal de absorver parte das forças transmitidas à prótese. 
A infraestrutura pode ser confeccionada com liga metálica chamada
de metalocerâmica ou com cerâmicas à base de zircônia, alumina
ou dissilicato de lítio, chamada de metalfree. 
A região posterior da infraestrutura da prótese fixa é a área que
recebe os maiores esforços oclusais. A espessura deve ser de
0,5mm.
A infraestrutura anterior segue o mesmo princípio da infraestrutura
posterior. A espessura do copping metálico deve ser de 0,3mm.
Na prova da infraestrutura deve-se detectar a presença de bolhas
ou irregularidades que possam dificultar sua adaptação no troquel.
E em seguida, avaliar a adaptação marginal da infraestrutura em
todo o término do preparo. 
PROVA DA INFRAESTRUTURAPROVA DA INFRAESTRUTURA