Buscar

Aula 2 - farmacocinetica

Prévia do material em texto

Farmacocinética
DOSE EFEITO 
“ Tudo é veneno, não há nada que não 
seja veneno. O que difere o veneno do 
fármaco é a dose ! ” Paracelsus
DIVISÕES DA FARMACOLOGIA
Farmacocinética
Droga ou Fármaco
Vias de administração
Absorção
Distribuição
Biotransformação ou 
Metabolismo
Excreção ou Eliminação
Farmacodinâmica 
ORGANISMO
Local de ação
Mecanismo de ação
Ligação a Receptores
Efeitos Terapêuticos
Efeitos tóxicos
Ação dos medicamentos
PRINCIPAL
Efeito produzido pelo medicamento
COLATERAL OU SECUNDÁRIOS
de acordo com a indicação ou 
ação desejada
diferentes do efeito desejado
Ação dos medicamentos
LOCAL
Em relação à localização de ação 
medicamentosa
SISTÊMICA
Age diretamente no ponto de 
aplicação. ex: pomadas
Age longe do ponto de aplicação, entrará na 
corrente sanguínea para atingir seus sítios de 
ação, utilizando diversas vias de administração. 
ex: dipirona
Ação dos medicamentos
ATIVAR SISTEMAS 
FISIOLÓGICOS
ex: Cardiotônicos
INATIVAR SISTEMAS 
FISIOLÓGICOS
ex: anti-hipertensivos
SUBSTITUIR 
SUBSTÂNCIAS
ex: reposição 
hormonal 
Ação dos medicamentos
DIRETA
Modalidade da ação
INDIRETA
Age diretamente nos mecanismos 
fisiológicos do usuário. Ex: analgésico
Age em algum elemento que está interferindo no 
funcionamento normal do hospedeiro.
ex: antimicrobiano.
Desintegração e dissolução
Absorção, distribuição, 
biotransformação e excreção
Interação fármaco-receptor
EFEITO TERAPÊUTICO
1 - Fase Farmacêutica
2 - Fase Farmacocinética
3 - Fase Farmacodinâmica
DOSE - vias de administração
A ação farmacológica só ocorre quando o fármaco 
atinge, em concentrações adequadas, o órgão no qual 
se espera que tenha atividade.
Até chegar ao local de ação o fármaco atravessa várias 
MEMBRANAS BIOLÓGICAS.
FARMACOCINÉTICA
FASE FARMACÊUTICA
Estuda a liberação do 
fármaco a partir do 
produto farmacêutico. É 
constituída pelo conjunto 
de fenômenos 
compreendidos entre a 
administração do 
medicamento e a absorção 
propriamente dita, os 
quais determinam à 
intensidade e velocidade 
com que ocorre a entrada 
da substância ativa no 
organismo.
Desintegração
Processo determinado pela tecnologia com o qual o 
medicamento foi fabricado.
Quanto menor a compressão do medicamento comprimido, 
mais rápido será o processo de desintegração do 
medicamento. O grau de compressão é calculado em 
estudos afim de que a desintegração do comprimido
ocorra no melhor tempo 
possível para que seja 
atingido a concentração 
plasmática. Comprimidos 
efervescentes não 
passam pela fase de 
desintegração, pois 
ocorre na água antes de 
ser ingerido.
Dissolução
Após a desmontagem da forma 
farmacêutica, os fármacos devem 
estar solúveis no meio onde 
ocorrerá a absorção.
Formas farmacêuticas sólidas 
devem se desintegrar e o princípio 
ativo deve ser solúvel no meio 
(água, íons, enzimas, bile e outros 
componentes).
Existem três importantes períodos de tempo 
relacionados à administração do medicamento: 
ð Período de latência: Que é o tempo que decorre 
desde a administração do medicamento até o 
surgimento do primeiro sinal de reposta 
observável. 
ð Período de duração do fármaco: Período de 
tempo que decorre entre o início e o término da 
resposta biológica que se pode detectar.
ð Meia-vida biológica: É o período de tempo em 
que a concentração do fármaco se reduz em 50% 
na corrente sanguínea.
FARMACOCINÉTICA
Desde do momento que o fármaco foi administrado até 
sua chegada ao local de ação, este fármaco produzirá 
seu efeito farmacológico, se este chegar em 
concentrações adequadas. 
Essas concentrações dependem de 4 eventos 
importantes da farmacocinética, estes são:
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO
EXCREÇÃO
1
2
3
4
SANGUE
Fármaco livre
Fármaco –proteínas
Absorção
TECIDOS
Local de ação
(receptores)
EFEITO
Reservatórios tissulares
Biotransformação 
Eliminação
Fármaco
FARMACOCINÉTICA
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até a 
corrente sanguínea.
ABSORÇÃO
TODAS AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PODEM SOFRER 
ABSORÇÃO, EXCETO A ENDOVENOSA. 
A ENTRADA DE FÁRMACO NA CORRENTE SANGUINEA
Fatores que podem influenciar na absorção dos
fármacos: local de administração, solubilidade, sua
concentração, o aumento do fluxo sanguíneo,
presença de alimentos, outros fármacos, doenças,
grau de ionização, tamanho da molécula.
O fármaco dissolvido 
terá que atravessar 
membranas celulares 
no sítio de absorção:
ABSORÇÃO
Estômago
Intestino
Músculos
Pele e mucosas
Membrana celular é formada por:
BICAMADA LIPÍDICA 
PROTEÍNAS
CARBOIDRATOS
O principio ativo 
primeiramente precisa ser 
sofrer permeação e 
penetração, a partir de 
uma formulação 
cosmecêutica
• Epitélio gastrintestinal; 
• Endotélio vascular; 
• Membranas plasmáticas. 
ABSORÇÃO
Membrana celular
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” 
seletiva que a célula utiliza para captar os elementos do 
meio exterior que lhe são necessários para o seu 
metabolismo e para libertar as substâncias que a célula 
produz e que devem ser enviadas para o exterior.
DIFUSÃO PASSIVA
Tipos de transporte de fármacos
TRANSPORTE ATIVO
Lipídica ou aquosa
Pinocitóse e fagocitose
TRANSPORTE ATIVO
Pinocitóse e fagocitose
ABSORÇÃO
ABSORÇÃO
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.
ABSORÇÃO
Cada molécula de lipídeo na camada dupla pode 
movimentar-se no sentido lateral, conferindo à 
membrana fluidez, flexibilidade, grande resistência 
elétrica e relativa impermeabilidade à moléculas 
altamente polarizadas. 
Fatores que influenciam na 
absorção
VASCULARIZAÇÃO
VELOCIDADE DE DISSOLUÇÃO
ÁREA EXPOSTA
ALIMENTOS
FORMA FARMACÊUTICA
SOLUBILIDADE
CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO
PKA DO FÁRMACO
OUTROS FÁRMACOS
pH DO MEIO
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.
Influência do pH na absorção
HA H+ + A-
B + H+ BH+
HA Forma lipossolúvel ABSORÇÃO
B molecular
H+ Forma hidrossolúvel ABSORÇÃO
A- iônica
BH+
üFÁRMACOS ÁCIDOS SÃO BEM ABSORVIDOS EM MEIO ÁCIDO
üFÁRMACOS BÁSICOS SÃO POUCO ABSORVIDOS EM MENOS ÁCIDO 
As bicamas lipídicas:
• Impermeáveis 
• Moléculas polares e aos íons.
• Permeáveis
• Moléculas das drogas não polares.
• Lipossolúveis - fácil absorção.
Membranas biológicas
“Quantidade de fármaco, contida em 
uma formulação farmacêutica, que 
chega à biofase (circulação 
sistêmica), em forma inalterada, 
após sua administração. Responsável 
pela ação farmacológica”. 
Biodisponibilidade (F)
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.
DISTRIBUIÇÃO
A partir do momento que o fármaco entra na corrente 
sanguínea e é totalmente dissolvido no plasma, este 
terá que ser distribuído para todos os 
compartimentos do organismo. Nesta etapa é 
observado dois fenômenos importantes dos 
fármacos.
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.ð A Afinidade: É a capacidade que o fármaco tem de
se unir com os receptores específicos de suas
células alvo.
ð Eficácia: É a capacidade que o fármaco tem de
produzir o efeito farmacológico no organismo.
Grande parte da Distribuição de um fármaco 
ocorre pelo sistema circulatório. O sistema 
linfático contribui com uma pequena parcela.
DISTRIBUIÇÃO
Carga 
elétrica
Estabilidade 
química
pH
pKa
Afinidade a proteínas 
plasmáticas
Velocidade de 
fluxo sanguíneo
Fatores anatômicos 
e fisiológicos
Ligação as proteínas 
plasmáticas
Fatores que interferem na 
distribuição
• Inicialmente, fígado, rins, 
pulmões, cérebro e outros 
órgãos com boa perfusão 
recebem a maior parte do 
fármaco (1ª - FASE).
• A liberação para músculos, 
a maior parte das vísceras, 
pele e gordura a liberação 
é mais lenta (2ª - FASE).
FLUXO SANGUÍNEO 
ÓRGÃOS – 1ª - FASE x 2ª - FASE 
Os fármacos podem se ligar com proteínas plasmáticas de 
acordo com a afinidade (fração ligada ou reserva)
Principaisproteínas de ligação:
¡ Albumina (diminui em situações de sepse: ligação à fármacos
de caráter ácido)
¡ Alfa 1-glicoproteínas ácida (aumentam em processos
inflamatórios agudos): ligação à fármacos de caráter básico.
¡ Globulina: proteína carreadora de hormônios.
Quanto maior for a ligação entre fármaco e proteínas
plasmáticas, maior será o tempo de meia vida do fármaco
LIGAÇÃO DAS DROGAS A 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS:
A distribuição dos fármacos para os tecidos dependem da
Fração livre
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS:
ü Fármaco na forma livre à pode ser 
distribuído (atravessa o endotélio 
vascular e alcança o espaço 
extravascular);
ü No sangue ocorre um equilíbrio à
parte ligada e a porção livre;
ü À medida que a parte livre é utilizada 
pelo organismo, ocorre dissociação 
fármaco-PTN
O grau de ligação proteica com fármacos 
depende de:
A) afinidade entre os fármacos e as 
proteínas plasmáticas;
B) concentração sanguínea do fármaco;
C) concentração das proteínas plasmáticas.
LIGAÇÃO DAS DROGAS A PROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS:
Fármaco % de ligação protéica
Fenilbutazona 95
Varfarina 97
Furosemida 97
Procainamida 15
Gentamicina 70
Canamicina 3
Cefalexina 15
Heparina 0
Fatores que afetam a quantidade de 
proteína total do organismo
Fatores Patológicos:
1. Distúrbios hepáticos: ⇩ síntese de proteínas.
2. Distúrbios renais: levando a hipoproteinemia (baixa 
quantidade proteínas no sangue).
3. Distúrbios cardiacos: ⇧ na alfta-1-glicoproteína ácida.
4. Distúrbios tireoidianos:
Hipertireoidismo – ⇩ proteínas plasmáticas.
Hipotiroidismo – ⇧ proteínas plasmáticas.
MEIA VIDA DOS FÁRMACOS (t ½)
O tempo de meia-vida (t ½), reflete o tempo necessário para se 
eliminar 50% da concentração de um fármaco do organismo em 
um dado instante.
tempo (horas)
concentração µg/mL
50
25
12,5
6,25
100
Concentração na 
circulação
T0 = X
Tm1 = X/2 = X1
Tm2 = X1/2 = X2
Tm3 = X2/2 = X3
Decaimento exponencial
Concentração no Estado de Equilíbrio 
O estado de equilíbrio ocorre quando a velocidade de 
entrada e de saída do fármaco dentro do organismo são 
iguais num intervalo de tempo constante, ou seja, a 
quantidade eliminada dentro de um intervalo de tempo é 
igual à quantidade recebida.
A eliminação ocorre por dois processos:
Excreção: saída do fármaco do organismo 
(quimicamente inalterado ou através de seus 
metabólitos).
Eliminação
Metabolismo/Biotransformação: Conversão 
enzimática de uma substância em outra dentro do 
organismo.
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.
BIOTRANSFORMAÇÃO
São todos os processos químicos enzimáticos que os 
fármacos sofrem a partir do momento que eles 
chegaram na corrente sanguínea, tanto para ativá-los 
como para inativá-los. O principal órgão que faz a 
biotransformação é o fígado. O resultado destes 
processos é a formação de metabólitos, que pode 
tanto produzir o efeito desejado (no caso de pró-
fármaco), como também efeitos tóxicos. 
Esses metabólitos podem ainda ficar acumulados em 
diversos tecidos ou então serem excretados.
• Locais em que 
ocorre a 
biotransformação
das drogas:
– Fígado;
– Pulmões;
– Rins; 
– Pele;
– Córtex adrenal;
– Intestino, etc.
BIOTRANSFORMAÇÃO
Fármacos
Carcinógenos
Venenos
Pesticidas
FÍGADO
Metabólito 
Inativo
Metabólito 
Ativo
Mecanismos enzimáticos complexos que geram metabólitos 
(produto gerado na biotransformação de um determinado 
fármaco).
Ø inativar compostos endógenos ativos (hormônios, enzimas,
neurotransmissores, etc.)
Øeliminar substâncias estranhas ao organismo (xenobióticos).
BIOTRANSFORMAÇÃO
Desfechos do processo de 
biotransformação
I. Término da ação de uma substância:
- Detoxificar.
- Inativar compostos.
II. Facilitar a excreção:
- Formar produtos mais polares.
- Formar produtos menos lipossolúveis.
III. Ativar:
- Ativar drogas originalmente inativas.
- Alterar perfil farmacocinético.
- Formar metabólitos ativos.
O Fígado é o órgão onde ocorre a maioria das reações de 
biotransformação. Os hepatócitos expressam várias isoformas da 
superfamília das proteínas chamadas enzimas do Citocromo
(CYP) P450, presente no retículo endoplasmático liso. 
Responsáveis pela ativação ou desativação de muitos fármacos, 
toxinas e pela síntese de hormônios esteroides e ácidos graxos.
BIOTRANSFORMAÇÃO
A biotransformação de fármacos 
envolve duas fases
Fármaco Fase I Produtos 
conjugadosFase II
oxidação
redução
hidrólise
Excreção 
Final
Fase I: Ocorre a inativação do efeito biológico do fármaco 
(alterando a estrutura molecular).
Fase II: Ocorre a ligação do fármaco que foi inativado com 
compostos hidrossolúveis, para serem removidos do sangue.
Reação de fase I
A fase I contribui principalmente pare a alteração 
do grupo farmacofórico do fármaco.
n Oxidação: (produzida pela CYP2D, CYP2C e CYP3A, 
realizam a metabolização de quase 50% dos fármacos 
disponíveis da terapêutica).
n Redução: Redução de Nitro a hidroxilamina/ amina ou 
Redução de carbonila ao álcool.
n Hidrólise: (Epóxido hidrolase) rompe radial epóxido.
Nem todos os fármacos passam pelas duas fases, os 
fármacos hidrossolúveis vão direto para a fase II, enquanto 
os muito hidrossolúveis são passam pela fase I para serem 
inativados.
Reação de fase II
A fase II – Reações de conjunção
Conjugação de ácido glicurônio é a mais comum dessas reações. 
Fenois, álcoois, hidroxilaminas e ácidos carboxílicos formam O-
glicuronídeos pela reação com UDFP-glicuronato de modo a ligar uma 
molécula altamente polar ao fármaco/metabólico.
Essas reações fazem com que um fármaco muito lipofílico 
receba um grupamento bastante hidrofílico para aumentar 
sua eliminação.
Reação de fase II
Principais enzimas e produtos
Sulfotransferase. Adição de sulfato.
UDP- glicuronosiltransferase. Adição de ácido glicurônico
Glutationa-S-transferase. Adião de Glutationa
N-acetiltransferase. Adição de gurpo acetila
Metiltransferases. Adicão de grupo metl
“Ocorrem no plasma, pulmão, intestino e principalmente no fígado”
Reação de fase II
Atenção
Gatos se diferem em função das vias de metabolização de 
fármacos. Em geral, os felinos possuem deficiência na 
glicuronidação, já que não produzem a enzima UDP-
glicuronosiltransferase, responsável pelo metabolismo de fase II.
Por isso, os medicamentos 
fenólicos e benzênicos, 
como fenilbutazona, 
ibuprofeno, paracetamol, 
ácido mefenâmico, 
naproxeno, álcool benzílico 
e benzalcônio não devem 
ser administrados nos 
pacientes felinos.
Fatores que influem no metabolismo das drogas:
– Fatores genéticos: metabolismo mais lento ou mais
rápido.
– Idade: feto < recém-nascido < criança > adulto > idoso.
– Sexo: hormônios femininos x masculinos.
– Nutrição: carência protéica x atividade enzimática.
– Doença:
– Viroses – atividade enzimática no fígado: Malária,
hanseníase e pneumonia podem comprometer a
biotransformação.
BIOTRANSFORMAÇÃO
Efeito de primeira passagem:
Metabolismo de primeira passagem (também conhecido como 
metabolismo pré-sistêmico ou efeito de primeira passagem) é 
um fenômeno do metabolismo dos fármacos no qual a 
concentração do fármaco é significantemente reduzida (e 
inativada) pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica.
BIOTRANSFORMAÇÃO
Perda de parte da atividade 
farmacológica.
Locais além do fígado: intestino 
e vasos mesentéricos.
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.
EXCREÇÃO
É o processo de eliminação dos metabólitos do fármaco 
gerados pelo organismo. Essa excreção pode ocorrer 
pela urina, pulmões, lagrima, secreção nasal, fezes, 
leite, suor, saliva, etc...
Sendo que nos rins pelo 
processo de ultra-
filtração o metabólito pode ser 
reabsorvido dependendo de 
suas características físico-
químicas.
Eliminação renal de drogas
Basicamente, 3 processos envolvidos:
- Filtração glomerular
- Secreção
- Reabsorção
Clearance ou 
depuração: 
refere-se à 
capacidade do 
organismo em 
eliminar o 
fármaco. 
Filtraçãoglomerular:
– Filtração de 180 litros de plasma por dia;
– Cerca de 20% do plasma que penetra na parede 
glomerular é realmente filtrado;
– Como as proteínas plasmáticas são quase todas retidas 
na corrente sanguínea, as drogas a elas ligadas não 
são filtradas.
EXCREÇÃO
Reabsorção tubular:
– 1,5 litros de urina por dia são formados (menos de 1% 
da carga filtrada);
– Fármacos lipossolúveis sofrem reabsorção tubular e 
escapam da urina;
– O pH pode alterar a reabsorção de eletrólitos fracos.
– Ocorre dissociação da droga de modo instantâneo, 
aumentando a sua disponibilidade para a secreção
EXCREÇÃO
A Formação da Urina
Outras vias de excreção:
– Pulmonar: gases e compostos voláteis;
– Leite materno: risco para o lactente;
– Suor, lágrimas, saliva e secreções gástrica, pancreática 
e entérica.
EXCREÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SPINOSA, H.S.; GÓRNIAK, S.L.; BERNARDI, M.M.
Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 5 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
ADAMS, H.R. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
OGA, S. Fundamentos de toxicologia. 4 ed. São Paulo:
Atheneu, 2014.
Segunda etapa 
concluída

Continue navegando