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Farmacocinética - Farmacologia

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@biavetlove
 Absorção de fármacos: passagem
do fármaco de seu local de
administração para o sangue. Exceto
por via intravenosa.
 Para chegar ao local de ação, o
fármaco deve atravessar várias
barreiras, que são as membranas
celulares. 
 As membranas celulares têm uma
camada lipoprotéica bimolecular
que pode atuar como barreira para a
transferência do fármaco através da
membrana. 
 As membranas celulares também
contêm poros. As barreiras entre
compartimentos aquosos no
organismo são representadas pelas
membranas celulares. Uma única
camada de membrana separa o
compartimento intracelular do
extracelular.
 - Alto grau de lipossolubilidade e
um pouco de hidrossolubilidade.
- Lipossolubilidade também
contribui na distribuição.
 Fármacos e outras moléculas
atravessam as membranas celulares
por vários processos: 
- Difusão passiva através dos lipídios
(lipossolúveis);
- Difusão passiva através do canal
aquoso (partículas pequenas -
aquaporinas);
- Difusão facilitada (por
transportador - mais concentrado
para o menos);
- Transporte ativo (com gasto de
energia; mais concentrado prara o
menos e vice versa)
- Pinocitose (endocitar substância
líquida; invaginação da membrana)
Absorção Processos
Do intestino, fígado – para
dentro da mitocôndria e pro
sangue.
Dos rins – da célula tubular renal
para o túbulo proximal.
Do cérebro – para o sangue. 
 Transportadores - transporte pela
célula do epitélio intestinal: 
- ABC (transporte ativo, coloca
substância que entrou na célula
epitelial para fora e também para a
corrente sanguínea)
 Controla a entrada de substâncias
exógenas e xenobióticos. 
 Glicoproteína P: fármacos
antineoplásicos, tamoxifeno,
imunossupressores, ciclosporina,
eritromicina.
 *A super expressão desta proteína
ocorre na superfície de muitas células
neoplásicas e restringe a entrada de
vários antineoplásicos nas células
tumorais, sendo por este facto também
conhecida como MDR1 (tem
resistência a múltiplos fármacos).
neurônios: carrega o
neurotransmissor de volta para a
terminação nervosa.
- SLC (Põe para dentro da célula ou 
 para circulação)
Transporte
Fatores
Grau de solubilidade em lipídios
Gradiente de concentração do
fármaco ao longo da membrana
Tamanho molecular
Espessura da membrana
(intestinal mais fina que
estomacal)
Área de superfície de absorção
pH
A habilidade do fármaco para
atravessar a membrana por difusão
lipídica depende: 
 A maioria dos fármacos são ácidos
ou bases fracas e em pH fisiológico
estão presentes na forma ionizada e
não-ionizada. 
 A forma não ionizada é
lipossolúvel, sendo capaz de
atravessar as membranas lipídicas.
 A forma ionizada tem baixa
lipossolubidade, sendo incapaz de
penetrar na membrana lipídica por
difusão simples. 
Concentração do ácido não ionizado
Concentração do ácido ionizado
Concentração da base ionizada
Concentração da base não ionizada
 A porcentagem das respectivas
formas depende do: pKa do fármaco
e do pH do meio. 
Formas
 B = H+ + BH+
(forma não ionizada) = (forma ionizada)
 Para ácidos fracos se usa:
pKa = pH + log
 Para bases fracas se usa:
pKa = pH + log
Exemplo: Ácido com pKa = 5
pKa = pH + log NI/I
5 = 2 + log NI/I
3 = log NI/I
1000/1 = NI/I
 Ácidos fracos em meio ácido se
dissociam pouco, permanecendo em
sua forma não ionizada - apolar e
mais lipossolúvel. 
 Ácidos fracos em meio básico se
dissociam mais, permanecendo em
sua forma ionizada - polar e menos
lipossolúvel. 
Exemplo da Aspirina: Composto
ácido em meio ácido (estômago) -
permanecerá em sua forma não
ionizada. 
*Tendem a voltar para o sangue se
tiverem características lipossolúveis. 
 Bases fracas em meio básico se
dissociam pouco, permanecendo em
sua forma não ionizada - apolar e
mais lipossolúvel. 
 Bases fracas em meio ácido se
dissociam mais, permanecendo em
sua forma ionizada - polar e menos
lipossolúvel. 
Fatores
Solubilidade do fármaco
Tipo de forma farmacêutica
(líquido mais rápido que
comprimido)
Fatores que modificam a absorção: 
 Condições do local de absorção,
modificam a solubilidade,
especialmente no TGI
(síndromes que prejudiquem a
absorção)
Concentração do fármaco
(quanto maior, mais rápida a
resposta e absorção, porém mais
chances de efeitos adversos)
Fluxo sanguíneo no local da
absorção (quanto maior, mais
absorção)
Área de superfície absorvente a
qual o fármaco é exposto (alta
superfície nos intestinos e
alvéolos pulmonares).
Ligações
 A absorção gastrointestinal é
afetada por todos os fatores
descritos acima, mais a motilidade
gastrointestinal, interação físico-
química com outras drogas co-
administradas ou com constituintes
alimentares, alteração da estrutura e
integridade funcional do epitélio
gástrico e intestinal.
- Tetraciclinas com leite (ou cálcio,
magnésio, alumínio, ferro); se liga
ao fármaco e forma um complexo
que não consegue ser absorvido. 
 Só tomar 2h antes ou depois de
ingerir alimento.
Fármacos ácidos – se ligam a
albumina (cada molécula de
albumina tem 2 sítios de ligação
para fármacos)
Fármacos básicos – se ligam a β-
globulina e α1-glicoproteína. 
Ligação à proteínas plasmáticas:
(reservatório farmacologicamente
inerte)
Fármaco na circulação pode estar de
duas formas: em sua forma livre
(distribuído para os tecidos) ou na
forma ligada. 
Distribuição
Sangue – distribuição para
diferentes tecidos, classificados
como:
Suscetíveis, que sofrem ação
farmacológica.
Ativos, que metabolizam o
fármaco.
Indiferentes, que servem de
reservatório temporário.
Emunctórios, excreção dos
fármacos. 
 
 O coração, fígado, rins, cérebro e
outros órgãos recebem a maior parte
dos fármacos durante os primeiros
minutos após a sua absorção. 
 O aporte do fármaco à musculatura,
à maioria das vísceras, à pele e ao
tecido adiposo é mais lento, e estes
tecidos exigem de minutos a
algumas horas para ser atingido um
estado de equilíbrio.
Alta concentração plasmática
em grande quantidade indo para
o tecido e produzindo um grande
efeito
facilita a biotransformação (mais
rápida), 
alta eliminação renal. 
- Fármaco que não se liga ás
proteínas plasmáticas (livre): 
*Curva de concentração plasmática
alta (pico) e cai rápido (dura pouco). 
Exemplo: fenilbutazona (cólica
para eqüinos)
dura até 72h (efeito longo)
devido a forte ligação
concentração baixa na forma
livre que chega na célula efetora
e causa um efeito menor
mais lenta a biotransformação
eliminação renal menor. 
- Fármaco que se liga às proteínas
plasmáticas: 
*Efeito que dura mais tempo, vai
sendo liberado aos poucos. 
Plasma (5%)
água intersticial (16%)
água intracelular (35%)
gordura (20% - reservatório
temporário)
água transcelular (2%).
Compartimentos onde ocorre
distribuição dos fármacos:
Fluxo sanguíneo tecidual
(coração > pulmão > fígado >rins
> cérebro > demais tecidos).
Propriedades físico-químicas do
fármaco.
Características da membrana.
 A velocidade e a extensão da
distribuição dependem:
*A fração livre aumenta em
situações de hipoalbuminemia,
velhice e gestação. 
- Fármacos podem competir entre si
e com outras substâncias endógenas
por locais de ligação. 
- Fármacos podem se acumular em
tecidos que funcionam como
reservatórios: proteínas plasmáticas
e reservatórios celulares. 
- Tecido adiposo, ossos e líquidos
transcelulares. 
 Muitos fármacos se ligam às
proteínas plasmáticas: albumina, -
globulina e 1-glicoproteína. 
 A ligação é reversível e limita a
concentração nos tecidos e nos seus
locais de ação, pois apenas a forma
livre está em equilíbrio através das
membranas.
Proteínas plasmáticas
 A ligação limita a filtração
glomerular, mas não limita a
biotransformação ou a secreção
tubular renal. 
 Muitos fármacos com
características físicas semelhantes
podem competir uns com os outros
e com substâncias endógenas por
outros locais de ligação. 
 Os fármacos que não conseguirem
se ligar nessa disputa, aumentam
sua concentração em forma livre e
se distribui rapidamente, causando
efeito bem grande, podendo
provocar aparecimento de efeitos
adversos e tóxicos do fármaco que
foi deslocado. 
 Ex.: deslocamento da bilirrubina
não-conjugadada ligação com
albumina por sulfas - aumento do
risco de encefalopatia por
bilirrubina no recém-nascido. 
 Fenilbutazona e Warfarin: warfarin
é anticoagulante, fenilbutazona se
liga às proteínas, deslocando o
warfarin, aumentando o risco de
hemorragias, pois aumenta muito a
concentração livre dele, sendo
metabolizado rapidamente em
grande concentração. 
 Muitos agentes acumulam-se na
musculatura e em outras células em
concentrações superiores aquelas
encontradas no líquido extracelular. 
 Em geral, a ligação tecidual dos
fármacos, dá-se com proteínas,
fosfolipídeos e nucleotídeos e
costuma ser reversível. 
Reservatórios Celulares
Tecido Adiposo
 É um importante reservatório de
fármacos lipossolúveis. 
Ossos
 As tetraciclinas e os metais pesados
acumulam-se nos ossos por
absorção à superfície cristalina
óssea e incorporação final à trama
cristalina. 
 O osso pode tornar-se um
reservatório para a liberação lenta
de agentes tóxicos como o chumbo
ou rádio para o sangue. 
Líquidos Transcelulares
 O principal reservatório
transcelular é o trato
gastrointestinal. 
 As bases fracas são concentradas
passivamente no estômago, a partir
do sangue por causa do grande
diferencial de pH entre os 2 líquidos. 
 O humor aquoso, líquor, endolinfa
e líquidos articulares não acumulam
concentrações importantes de
fármacos.
*Fármacos tendem a serem absorvidos
nos capilares.
*Vasos fenestrados: rim, fígado e
pâncreas; não precisa se difundir por
difusão passiva. 
*SNC células extremamente justas. 
Sítios especiais
SNC e líquor: células endoteliais
unidas por extensas junções
íntimas e pequenas expansões
da glia. 
Barreira hemotesticular –
células de Sertoli apresentam
junções íntimas.
Placenta
Distribuição e sítios especiais:
Volume de Distribuição
 O volume de distribuição hipotético
dá informações sobre a distribuição
de fármacos no organismo. 
 O fármaco pode mover-se do
plasma para o interstício e o interior
das células, causando a diminuição
da concentração no plasma no
decorrer do tempo. 
 Admita, para simplificar, que o
fármaco não é eliminado do
organismo; então, alcança uma
concentração uniforme que é
mantida no decorrer do tempo. 
 A concentração no interior do
compartimento vascular é a
quantidade total de fármaco
administrado dividida pelo volume
no qual se distribui. 
 Ex.: fármaco (heparina) que se liga
fortemente às proteínas plasmáticas,
se distribui num volume no plasma
que é 6% massa corporal = cerca de
4L/pessoa de 70Kg.
 Droga lipofílica (etanol) que se
movimenta entre o interstício e
meio intracelular, se distribui num
volume de 60% da massa corporal,
cerca de 42L/pessoa de 70Kg.
 Vd = D/C
C = concentração plasmática do
fármaco (mg/L)
D = dose administrada – mg/Kg
 Um Vd elevado influencia a meia-
vida de um fármaco, pois sua
eliminação depende da quantidade
de fármaco ofertada ao fígado ou
rins por unidade de tempo. 
 A oferta de fármacos aos órgãos de
eliminação depende não somente do
fluxo sanguíneo, como também da
fração do fármaco no plasma. 
 Se o Vd é elevado, a maior parte do
fármaco está no espaço
extraplasmático e indisponível para
os órgãos excretores. 
 Assim, qualquer fator que aumente
o volume de distribuição pode levar
a um aumento da meia-vida e
prolongar a ação do fármaco.
Biotransformação Muitas destas enzimas estão
localizadas nas células
parenquimatosas dos órgãos
metabolizantes (fígado, rins, epitélio
intestinal), onde ficam associadas ao
retículo endoplasmático liso. 
 Quando os tecidos são
homogeneizados, o retículo
endoplasmático quebra-se para
formar pequenas vesículas
conhecidas como microssomos. 
 Essas enzimas, que apresentam
uma necessidade específica de
NADPH e oxigênio molecular, foram
classificadas como OXIDASES DE
FUNÇÃO MISTA e são denominadas
enzimas microssômicas. 
 A enzima mais importante deste
sistema enzimático é o citocromo P-
450. 
 O NADPH reduz o citocromo P-450,
que reage com o oxigênio molecular
para formar um intermediário de
oxigênio ativo. 
 A interação entre este complexo e
uma droga lipossolúvel ou substrato
esteróide fornece um substrato
hidroxilado, P-450 oxidado, e uma
fração molar equivalente de água.
 Submete o fármaco a reações
químicas, geralmente mediadas por
enzimas, que o convertem em um
composto diferente do
originalmente administrado.
Biotransformação – fármacos mais
polares e menos lipossolúveis –
aumenta assim a sua excreção e
reduz seu volume de distribuição.
Locais de biodistribuição: fígado,
plasma, rins, pulmões, SNC, mucosa
intestinal e placenta.
 No interior do fígado as enzimas
envolvidas são intracelulares. Várias
são fixadas ao retículo
endoplasmático liso e
freqüentemente são denominadas
microssômicas. Para atingir essas
enzimas metabolizadoras, um
fármaco deve atravessar a
membrana do hepatócito.
 As reações oxidativas (perda de
H+ ou adição de O2) são as reações
mais proeminentes no metabolismo
da maior parte de compostos,
incluindo fármacos lipossolúveis e
hormônios esteróides. 
Reações de fase I - oxidação,
redução e hidrólise.
Oxidação – perda de H+ ou
adição de O2
Redução – perda de O2 ou adição
de H+
Hidrólise – decomposição de
uma substância por intermédio
da água
Reações de fase II - conjugação
 A biotransformação de fármacos
envolve 2 tipos de reações
bioquímicas, que geralmente
ocorrem sequencialmente: 
1.
2.
3.
 
 As reações de redução (perda de
O2 ou adição de H+ ) geralmente
levam a ativação do composto. 
 Envolvem enzimas microssomais
hepáticas.
 As reações de hidrólise
(decomposição de uma substância
por intermédio da água) não
envolvem enzimas microssomais
hepáticas, mas ocorrem em vários
tecidos. 
 A hidrólise de ésteres e amidas é
prontamente catalisada por diversas
enzimas hidrolíticas presentes no
plasma sanguíneo e em outros
tecidos, incluindo o fígado e rins. 
 Microorganismos ruminais e
bactérias intestinais medeiam
reações hidrolíticas e redutoras. Por
exemplo, os glicosídeos cardíacos
são hidrolisados no rúmen, e o
cloranfenicol é inativado por
redução. O paration, precursor do
pesticida ativo paraoxon, pode
sofrer nitrorredução no rúmen. 
 Essa redução metabólica reduz a
atividade e a toxicidade desse agente
anticolinesterásico irreversível.
 A conjugação é a fixação de um
grupo - Glicuronil, Sulfato, Metil,
Acetil, Glicil ou glutamil - No grupo
hidroxila, tiol ou amino do fármaco.
 Produz um composto polar, em
geral mais hidrossolúvel e
terapeuticamente inativo. 
 - Uma exceção é o glicuronideo-6-
morfina, que é 2 vezes mais potente
que a morfina em vários modelos de
analgesia.
- Os neonatos são deficientes neste
sistema de conjugação. 
- Gatos sintetizam conjugados do
glicuronídeo em taxa lenta, uma vez
que esta espécie é deficiente na
enzima glicuroniltransferase. 
- O cão e a raposa são incapazes de
acetilar grupos amino aromáticos.
 As reações de Fase I podem
originar metabólitos ativos, inativos
e tóxicos. Mas após a Fase II, a
grande maioria dos fármacos está
inativada.
 Efeito das reações metabólicas da
Fase I sobre a atividade
farmacologia de algumas drogas:
Conversão do fármaco ativo em
metabólito inativo:
- Fenotiazina à sulfóxido de
fenotiazina
- Procaína à ácido p-aminobenzóico
Aumenta a biotransformação
Aumenta a formação de
metabólitos
Diminui a meia-vida
Conversão do fármaco ativo em
metabólito ativo
- Fenilbutazona à oxifenbutazona
- Fenacetina à paracetamol
Conversão do fármaco inativo (pós-
droga) em metabólito ativo:
- Cortisona à hidrocortisona
- Prednisona à prednisolona
Conversão do fármaco ativo em
metabólito tóxico
- Halotano à ácido trifluoracético
- Metoxiflurano à fluoreto
Fatores que modificam a
biotransformação:
Indução enzimática – fármacos
como fenobarbital, fenilbutazona,
etanol (uso crônico), rifampicina.
 Estimulam a atividade das enzimas
microssomais hepáticas à aumento
na síntese e atividade das enzimas
microssomais.
Fatores
Diminui biotransformação
Diminui formação de
metabólitos Aumenta a meia-
vida.
Inibição enzimática – fármacos
como:
- Dissulfiram, Cloranfenicol,
Cimetidina, Propoxifeno.Bloqueiam/inibem a atividade das
enzimas microssomais hepáticas,
que:
 Os inibidores do CYP3A4 reduzem a
capacidade de metabolizar outros
fármacos que dependam do CYP3A4
para serem metabolizados,
causando a acumulação do fármaco
ou de seus metabólitos no
organismo. 
 A acumulação potencializa os
efeitos benéficos e efeitos colaterais
desses medicamentos. Os inibidores
da CYP3A4 mais potentes são:
Inibidores da protease
(antirretrovirais): ritonavir,
indinavir, nelfinavir, saquinavir.
Macrolídeos (antibióticos):
claritromicina, telitromicina,
cloranfenicol, eritromicina.
Antifúngicos imidazólicos:
cetoconazol, itraconazol, fluconazol.
Outros: nefazodona
(antidepressivo), valeriana (erva
medicinal), toranja (fruta cítrica),
aprepitanto (anti-emético).
Idade – recém nascidos, idosos
 Em recém-nascidos e prematuros a
atividade das enzimas de
biotransformação é baixa. 
 Em idosos ocorre diminuição da
massa hepática, diminuição do fluxo
sanguíneo e diminuição da atividade
enzimática. 
 Nos cães, a maior parte das oxidases
de função mista amadurecem por
volta da quinta à oitava semana, com
leves diminuições após o desmame. 
 As reações de sulfatação
amadurecem rapidamente nos cães,
mas a glicuronidação amadurece
mais lentamente.Isso causa impacto
no metabolismo e distribuição do
paracetamol, do fenobarbital e da
fenitoína em cães. 
 Nos ruminantes, modificações
claras no metabolismo resultam
quando os animais pré-ruminantes
tornam-se ruminantes. O citocromo
P-450 e as redutases dependentes de
NADPH aumentam em torno de
50%.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metab%C3%B3lito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_da_protease
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antirretrovirais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritonavir
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Indinavir&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nelfinavir&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saquinavir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrol%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Claritromicina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Telitromicina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloranfenicol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritromicina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antif%C3%BAngico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imidazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cetoconazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Itraconazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluconazol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valeriana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Toranja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprepitant
Doenças hepáticas –
hepatoxicidade, hepatite aguda e
lesões hepáticas:
 Alteram a atividade normal das
enzimas microssomais hepáticas,
diminuindo a biotransformação e
aumentando a meia-vida sérica dos
fármacos.
Estado nutricional –
hipoproteinemia, avitaminose B e
deficiência de energia diminuem a
atividade funcional das enzimas
microssomais.
Metabolismo de primeira
passagem: Fármaco administrado
por Via oral ou retal (50%) pega a
circulação porta- no fígado, parte é
metabolizado em metabólitos
inativos – o que leva à diminuição da
quantidade do fármaco ativo que
atinge a circulação sistêmica. 
Diminuição da biodisponibilidade
do fármaco:
- Aspirina, Contraceptivos orais,
clorpromazina, Lidocaína,
paracetamol, Morfina, Propanolol,
Salbutamol, Terbutalina.
- É necessária uma dose muito maior
do fármaco quando este é
administrado por via oral quando
administrado por outras vias. 
 Importante frisar, que este aumento
da dose já foi considerado no
momento da preparação da forma
farmacêutica pela indústria, não
necessitando que o profissional
adapte a dosagem.
Excreção
 Os fármacos podem ser excretados
após a biotransformação
(lipossolúvel) ou mesmo na sua
forma inalterada (hidrossolúvel).
 Os principais órgãos responsáveis
pela excreção dos fármacos são:
Rins, fígado --- bile, pulmões, suor,
saliva e leite.
Excreção renal:
 O fármaco chega via arteríola
aferente, passa para a urina por
filtração glomerular. Se ele estiver
na forma ligada, sai pela arteríola
eferente, e depois acaba sendo
secretado para dentro da urina
através de um transportador
(transporte ativo ou difusão
facilitada).
 Filtração glomerular, secreção e
reabsorção. 
 As proteínas plasmáticas não vão
para o filtrado, permanecerão no
sangue. 
 Dentro do filtrado, o fármaco que
ainda tiver características
lipossolúveis, volta para o sangue
por difusão passiva, voltando a
circular.
Filtração glomerular: Os capilares
glomerulares permitem a passagem
de qualquer molécula do fármaco
para o filtrado glomerular, desde
que o seu peso molecular seja
inferior que 20.000 A.
Secreção e reabsorção tubular: 
 A filtração remove cerca de 20% do
fármaco que chega ao rim. Os 80%
restantes passam para os capilares
peritubulares do túbulo proximal,
onde há 2 sistemas transportadores
independentes e não seletivos que
transportam as moléculas dos
fármacos para a luz tubular. 
 Assim a secreção tubular é
potencialmente o mecanismo mais
efetivo para a eliminação renal do
fármaco. 
 Ao contrário da filtração
glomerular, o transporte mediado
por transportador pode atingir
depuração máxima do fármaco
mesmo quando a maior parte do
fármaco se liga às proteínas
plasmáticas.
 Este transporte mediado por
carreador de determinados
fármacos e metabólitos para o
líquido tubular ocorre no túbulo
proximal. 
 Requer uma fonte de energia e
substâncias carreadoras
intracelulares, que são
relativamente inespecíficos, porque
transportam tanto ácidos como
bases orgânicas, porém sua
capacidade é limitada. 
 A ligação protéica extensa não
impede a excreção tubular do
fármaco, presumivelmente porque o
complexo fármaco-albumina
dissocia-se pela remoção do fármaco
livre a partir do plasma. 
 A penicilina, por exemplo, embora
se apresente 80% ligada e portanto
seja depurada lentamente por
filtração, é quase completamente
removida por secreção tubular
proximal, e sua taxa de eliminação é
muito alta. 
 Vários fármacos excretados pelos
rins compartilham o mesmo sistema
de transporte, e pode haver
competição entre eles. Ex. é a
probenecida que retarda a excreção
da penicilina G.
Difusão através do túbulo renal: 
 A medida que o filtrado glomerular
passa através do túbulo renal, a água
é progressivamente reabsorvida,
sendo o volume da urina que emerge
apenas aproximadamente 1%
daquele do filtrado. 
 Se o túbulo é livremente permeável
às moléculas do fármaco,
aproximadamente 99% do fármaco
filtrado será reabsorvido
passivamente. 
 Os fármacos com elevada
lipossolubilidade, e portanto elevada
permeabilidade tubular, são
lentamente excretados. 
 Se o fármaco é altamente polar, e
possui baixa permeabilidade
tubular, o fármaco filtrado não será
capaz de sair do túbulo, e sua
concentração se elevará
continuamente até que seja
aproximadamente 100 vezes maior
na urina que no plasma. 
 Vários fármacos sendo ácidos ou
bases fracas alteram sua ionização
quando o pH é alterado, e isto pode
afetar significativamente a excreção
renal. 
Um fármaco básico será excretado
mais rapidamente em urina ácida,
porque o baixo pH no túbulo
favorecerá a ionização e assim
inibirá a reabsorção. 
 Um fármaco ácido será da mesma
forma excretado mais rapidamente
se a urina se tornar alcalina. 
 O pH urinário usual de carnívoros
como cães e gatos é ácido (5,5 -7,0),
enquanto que nas espécies
herbívoras (eqüinos, bovinos e
ovinos) é alcalino (7,0 -9,0). 
 Em qualquer espécie, entretanto, o
pH urinário depende do hábito
dietético. Em humanos, a reação
urinária é geralmente ácida, mas
pode variar (5,0 – 8,5).
Excreção biliar: Ciclo êntero-
hepático.
 Alguns fármacos e seus metabólitos
são eliminados pela via hepática por
intermédio da bile. 
 Os fatores que determinam esta
forma de excreção incluem o
tamanho e a polaridade da
molécula. 
 Fármacos com peso molecular
elevado, acima de 300, têm grandes
probabilidades de serem excretados
pela bile. 
 A excreção biliar também elimina
substâncias orgânicas polares que
não são reabsorvidas no intestino
como por ex., cátions e ânions
orgânicos.Cães e ratos apresentam boa
capacidade de excreção via bile; gato
e ovino, moderada; cobaias, coelhos
e primatas, má excreção por esta
via. 
 Ao alcançarem o intestino, algumas
substâncias eliminadas na bile
podem ser reabsorvidas. 
 Este fato dependerá da
lipossolubilidade, ou ainda da
conjugação destes fármacos com
glicuronídeos, sendo que, neste
último caso, estes compostos podem
sofrer hidrólise causada pela B-
glicuronidase, voltando a se
reabsorvidos pelo organismo. 
 Esta excreção hepática, seguida de
reabsorção intestinal, é denominada
ciclo êntero-hepático de um
fármaco.
Ciclo êntero-hepático: Elimina
através da bile, Quando chega no
intestino, as B-glicuronidades
bacterianas presentes, desfazem a
reação de conjugação 
(molécula polarizada com carga,
pronta para ser eliminada; ligada a
glicuronil) e o fármaco volta a ter
características lipossolúveis, sendo
reabsorvido e assim volta para o
sangue, voltando a circular no
organismo. 
 Os fármacos que passam nesse
ciclo ficam mais tempo no
organismo. 
Principal animal acometido: cão. 
Exemplo de fármacos: digitálicos
(tratamento ICC). 
Excreção pelo leite:
(Ph leite 6,4-6,8 – facilita a excreção
de fármacos básicos)
 Quando chega um fármaco de
caráter básico no leite (via sistêmica
ou intramamária), que é ácido,
predomina a forma ionizada, que
tem pouca lipossolubilidade (não se
movimenta tão fácil), assim
tendendo a permanecer no leite,
sendo eliminada junto a ele
(resíduos).
Concentração do fármaco no
organismo em função do tempo: 
 Quantifica-se a quantidade/volume
de fármacos no sangue (não
quantificando nos tecidos) coletando
de hora em hora. 
 Conforme o tempo passa, ao atingir
tantas horas, o volume do fármaco é
cortado na metade, assim
sucessivamente (distribuição,
excreção/eliminação).
- Fármaco por via oral: gráfico
mostra que vai subindo a
concentração até chegar no seu auge
(concentração máxima atingida –
relacionada a dose administrada;
dose maior, essa concentração seria
maior) à medida que vai sendo
absorvido e caindo no sangue. 
- Fármaco por IV: concentração
máxima no sangue no momento da
administração, com o passar do
tempo só vai declinando. 
- Fármaco por IM: concentração se
eleva até chegar uma máxima (mais
rapidamente e maior que SC e Oral)
e depois só declina (mais
rapidamente e menor que SC e VO)
- Fármaco por SC: demora mais para
chegar no sangue, absorção mais
lenta (mas menos que VO). Pico um
pouco menor (concentração
máxima).
- Fármaco por VO: sem
concentração máxima, pois segue
um padrão mais retilíneo. Vai se
distribuindo aos poucos, interação
com outros alimentos e efeito de
primeira passagem.
Concentração
Concentração do fármaco no sangue
em função do tempo e com
dosificações regulares: 
 Aumentando o intervalo de
administração do fármaco:
modifica-se a uniformização da
concentração plasmática sanguínea. 
 Nas administrações repetidas, se
administrar o fármaco antes que ele
complete sua concentração final, as
concentrações máximas das
próximas administrações irão
aumentando até que ela fica acima
da concentração terapêutica (tóxica)
 Concentração do fármaco com
administração irregular:
 Se pular alguma administração, a
concentração cai, fica abaixo do
nível terapêutico e demora a voltar
ao normal nas próximas
administrações. 
Acúmulo: dosagem, intervalo de
dosificações e flutuação do nível
plasmático. 
Dose alta de uma vez ao dia pode
chegar a concentração abaixo do
desejado na próxima administração
ou a concentração tóxica.
 Quanto mais administrações por dia
em doses menores, mais
regularidade, possibilidade de sair
da concentração terapêutica é bem
menor. 
*Dose de ataque: dar a primeira/e
segunda dose do medicamento
maior do que a concentração
terapêutica (antibióticos,
antiinflamatórios) para que o
fármaco chegue rapidamente em
sua concentração terapêutica. 
Alteração na cinética de eliminação:
ou está sendo eliminado muito
rapidamente ou muito lentamente. 
- Eliminação acelerada: abaixo da
concentração desejada.
Fluidoterapia, hemodiálise para
acelerar a filtração renal e
eliminação do fármaco. 
Indução enzimática – fenobarbital;
Diminuir dose, frequência. CYPS
aumentadas. 
- Eliminação inibida: acima da
concentração desejada.
Comprometimento da função renal,
biotransformação modificada -
inibição enzimática. 
Toxicidade
Faixa 
terapêutica
Pela alta ligação às proteínas
plasmáticas (+ 80%); 
Grau de perfusão dos órgãos
eliminadores; 
Atividade das enzimas
metabolizadoras do fármaco; 
Eficácia da excreção renal
Quantificação da eliminação dos
fármacos:
 A taxa de eliminação de um
fármaco/droga é determinada
principalmente pelos mecanismos
do processo. Pode ser influenciada: 
As concentrações plasmáticas dos
fármacos declinam tipicamente de
acordo com: 
1. Cinética de primeira ordem. Onde
a velocidade de biotransformação do
fármaco é diretamente proporcional
à concentração de fármaco livre. 
 Isso indica que uma fração
constante do fármaco é
biotransformada por unidade do
tempo. Ocorre geralmente com
doses baixas do fármaco. 
 2. Cinética de ordem zero. Ocorre
quando doses muitos grandes de
fármacos como o ácido acetil
salicílico, o etanol e a fenitoína são
administradas. 
 As enzimas envolvidas na
biotransformação são saturadas pela
concentração elevada de fármaco
livre, e a velocidade de
biotransformação permanece
constante no tempo. 
 A eliminação de um fármaco em
geral segue a cinética de primeira
ordem, e sua concentração no
plasma cai exponencialmente com o
tempo. Isso pode ser usado para
determinar a meia-vida do fármaco.
Meia-vida Plasmática - Em
farmacocinética meia-vida se refere
ao tempo que leva determinada
concentração do fármaco para
reduzir-se a sua metade. 
 A meia-vida plasmática dos
fármacos origina dados importantes
para interpretação dos efeitos
terapêuticos ou tóxicos das drogas,
da duração do efeito farmacológico e
do regime posológico adequado.
 Situações clínicas que resultam em
aumento da meia-vida do fármaco:
- Diminuição do fluxo sanguíneo
renal ou hepático, como por
exemplo, no choque cardiogênico,
insuficiência cardíaca ou
hemorragia; 
- Redução na velocidade de
excreção, por exemplo, na doença
renal; 
- Diminuição da biotransformação,
por exemplo, na cirrose ou inibição
enzimática.
Biodisponibilidade
 Indica a porção do fármaco que
atinge a circulação geral de forma
inalterada após sua administração. É
a quantidade da droga disponível
para ser utilizada pelo organismo. 
Objetivos dos estudos das
biodisponibilidades consistem em:
- Determinar quanto de determinado
fármaco é absorvido pelo paciente,
que dele necessita para prevenir ou
curar uma doença.
- Determinar a velocidade de
absorção do fármaco. 
- Determinar a permanência do
fármaco nos líquidos do organismo e
sua correlação com as respostas
farmacológicas e/ ou tóxicas. 
 Estas informações têm importância
para a determinação da posologia de
um fármaco e de sua forma
farmacêutica, principalmente
quando se usam medicamentos com
pequena margem de segurança,
como os digitálicos e alguns
antibióticos. 
 Também servem para a adequação
da dose utilizada em pacientes
portadores de insuficiência hepática
e renal. 
 A determinação da
biodisponibilidade é mais
freqüentemente realizada através da
concentração plasmática do
fármaco. 
- Características do paciente: pH
gastrointestinal; motilidade GI;
perfusão; flora; estrutura; estado de
má absorção; função hepática;
fenótipo genético.
Bioequivalência - Dois fármacos são
bioequivalentes se mostram
biodisponibilidade comparáveis e
tempos similares para alcançar o
pico de concentração plasmática. 
 Dois fármacos relacionados com
biodisponibilidades
significativamente diferentes são
bioinequivalentes.
Equivalência terapêutica - Dois
fármacos são terapêuticamente
equivalentes se tem eficácia e
segurança comparáveis. 
 Dois fármacos que são
bioequivalentes podem não ser
equivalentes terapeuticamente.
Fatores que Influenciam na
Biodisponibilidade das Drogas
Administradas por Via Oral: 
- Características da droga: Inativação
antes da absorçãogastrointestinal;
Absorção incompleta; Efeito de
primeira passagem. 
- Forma farmacêutica: Estado físico
da droga; Tamanho da partícula;
Tipo de sal; Excipiente ou veículo da
droga. 
- Interação com outras substâncias
no TGI: Alimentos e drogas.

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