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Curso: ENGENHARIA DE ALIMENTOS Disciplina: Química de Alimentos 1° Semestre - ÁGUA PRÁTICA 01 Professora: Andréia de Paula Viana Solubilidade de Compostos Polares e Iônicos 1. MATERIAL ✔ 6 recipientes pequenos de vidro ✔ 3 Colheres de chá (veja na figura) ✔ Copo americano para medida (veja figura) ✔ Sacarose (açúcar comum) ✔ Amido de milho (“Maizena”) ✔ Cloreto de sódio (NaCl, sal de cozinha)) ✔ Água 2. PROCEDIMENTO: 1º. Pegue uma colher de chá (entre 3 e 5 g) de cada um dos seguintes compostos: sacarose, cloreto de sódio e amido de milho e coloque em recipientes de vidro separados. 2º. Em seguida, sempre agitando, adicione aos poucos aproximadamente 50 mL de água (dois dedos, menos da metade de um copo americano) (*) 3º. Aqueça a mistura com amido em banho-maria até a ebulição sempre agitando e deixe um minuto nesta temperatura (*) 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO (5,0): 3.1 - Apresente fotos de você com o experimento. 3.2- (*) Observe o que ocorre e anote, caracterizando cada tipo de mistura. Adição dos solutos no solvente (H2O) antes da homogeneização. Notou-se que boa parte NaCl adicionado foi dissolvido antes mesmo da homogeneização, ao adicionar a sacarose também foi possível observar esta solubilização, mas menor com relação ao NaCl, o amido mudou a cor do solvente (H2O) de um incolor para branco, obteve a solubilidade mas foi possível notar soluto no fundo do béquer. Após a homogeneização o soluto foi totalmente dissolvido e mantendo o solvente (H2O) incolor e de imperceptível presença de solutos no mesmo. 3.3 - Caracterize a mistura água mais amido após o aquecimento também. O solvente (H2O) com amido foi direcionado para o banho maria com homogenização constante, até que a água levantesse fervura. Após a fervura e homogeneização constante foi possível observar a mudança de textura após aquecimento, formando um gel. 3.4- Explique os resultados observados baseando-se no conteúdo teórico sobre as interações intermoleculares da água com os diferentes compostos nas quatro situações. Apresente esquemas com as estruturas químicas dos compostos envolvidos nas misturas. A solubilidade do NaCl com a solvente (H2O) só foi possível por que o solvente (H2O) tem uma maior interação suficientemente forte com os íons do NaCl chamado de ion-dipolo, então esse ion de NaCl é dissolvido será solvatado, ou seja, rodeado de moléculas de água cujos polos são atraídos e direcionados para os íons de cargas opostas, o cátion Na+ solvatado tem o polo negativo das moléculas voltados para si, enquanto o ânion Cl- tem o polo positivo das águas voltado para si. Quando a sacarose é dissolvida na água, são estabelecidas novas ligações de hidrogênio entre os grupamentos hidroxila (OH) polares das moléculas de sacarose e as moléculas de água, também polares, essas interações são fortes o suficiente para romper as interações intermoleculares existentes antes da dissolução. Na solução de sacarose, não ocorre a formação de íons em solução, mas a formação de ligações de hidrogênio entre as moléculas da sacarose e da água. Assim, as moléculas de sacarose ficam dispersas nas moléculas de água. Por não formar íons em solução, esta substância é chamada de não eletrólito e sua solução não é boa condutora de eletricidade. O amido em água fria é insolúvel, mas absorve uma quantidade determinada de agua reversivelmente na região amorfa, e quando aquecido o amido absorve esta agua de forma irreversível, perdendo sua organização estrutural pela fusão dos seus cristalinos, e formando uma gelatinização. 3.5 Indiquem as referências bibliográficas utilizadas. BROWN, T. L.; JR, H. E. L.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R.. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. 952 p. ISBN 85-87918-42-7. KRAMER, R. K. Estudo da interação da água com a celulose e o amido por meio da técnica de termogravimetria. 2015. 94 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia dos Materiais, Universidade de São Paulo, Sao Carlos- Sao Paulo, 2015. VIEIRA, F. A; SAINT'PIERRE, Tatiana Dillenburg. Concentrações. Disponível em: http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode. Acesso em: 11 out. 2021. 4. BIBLIOGRAFIA: BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P.A. Manual de laboratório de química de alimentos – São Paulo: Livraria Varela, 1995