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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Cametá 2021 KAROLINE FILGUEIRA VALENTE PRODUÇÃO TEXTUAL Cametá 2021 A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIANTE DOS CONCEITOS DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO, A PARTIR DA SUA ATUAÇÃO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE. Trabalho apresentado à Universidade do Norte do Paraná, como requisito parcial à aprovação no 7º semestre do curso de Licenciatura em Educação Física. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11 3 INTRODUÇÃO A educação física escolar, como todas as matérias presentes da grade curricular do ensino médio, é de fundamental importância para o desenvolvimento biopsicossocial do aluno, entretanto, por motivos culturais ainda é vista como uma aula onde o aluno possa extravasar o excesso de energia e estresse acumulado ao longo do dia, o que não é o correto de se afirmar pois a educação física também necessita de um contexto mais pedagógico, onde as aulas teóricas povoem parte da carga horaria dedicada à matéria. Há na literatura conclusões adversas sobre o real papel da educação física na formação da educação para a saúde, assim como, divergências sobre o conteúdo adequado para este fim, qual seria a melhor estratégia fora e dentro de sala para se alcançar um estilo de vida saudável que perdure por toda a vida do indivíduo. Nesse sentido, o presente texto tem por objetivo verificar o papel da educação física na prevenção de doenças crônico degenerativas nos alunos do ensino médio. Nesse sentido, o trabalho é dividido em duas partes importantes. A primeira é onde se apresenta uma produção textual que trata a respeito da inclusão dos alunos de culturas diferentes às aulas de educação física. Um contexto mais pedagógico e voltado para a área do desenvolvimento social do aluno enquanto cidadão. O segundo momento é apresentado por um texto onde se indica a resolução de uma situação problema, na qual o professor é levado a entender as doenças crônico degenerativas que estão assolando os adolescentes no ensino médio e fazer propostas de ações que possam ajudar na diminuição das taxas de doentes. Por fim será feita uma conclusão baseada no contexto geral abordado neste texto, levando em consideração as propostas apresentadas para as temáticas abordadas. 4 DESENVOLVIMENTO Passo 1 Texto - A INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DIANTE DOS CONCEITOS DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO, A PARTIR DA SUA ATUAÇÃO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE. É notória a importância da prática de atividades físicas para o desenvolvimento social da pessoa, no entanto, é igualmente necessária a promoção de uma discussão mais aprofundada a respeito do assunto. Nesse sentido, na década de 80, as pautas relevantes à essa temática foram tratadas com maior vigor no cenário internacional. Nesse momento, a educação física vinha passando por profundas mudanças, uma delas é o seu modo de operação que deixou de ser tecnicista, onde o corpo é tratado como máquina e precisa produzir mais resultados num espaço curto de tempo, e passou a ser mais pedagógica, onde a valorização do estudante enquanto ser humano é o principal foco. Nesse momento, a educação física passou a ser vista com novos olhos, um olhar mais crítico, pois os profissionais que trabalhavam nessa área deveriam fazer a mudança do modo tecnicista, já enraizado por anos de prática, para um modo de ação mais pedagógico, onde se deve valorizar o aluno enquanto parte de um todo, com suas particularidades e visando sempre a inclusão dessas singularidades para serem tratadas de forma global, fazendo a inclusão social das mais diversas culturas em um só ambiente, sem sobreposição de uma sobre a outra. A utilização das práticas pedagógicas inclusivas, através da educação física, no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA) funciona como um gatilho para a inclusão desses alunos, já segregados pela disfunção idade série, tendo muitas vezes que trabalhar durante e dia e ir diretamente estudar à noite, para que os mesmos possam ter oportunidades igualitárias de evolução financeira e social no futuro. Desse modo, podemos dizer que o ingresso de alunos na EJA está dividido em 3(três) características importantes a serem observadas: a individual, a profissional e a social; A característica individual é baseada na premissa de que o ser humano é um ser em constante evolução e precisa buscar constantemente se desenvolver e aprimorar suas potencialidades. A característica profissional é entendida coma clara 5 necessidade do cidadão de “melhorar de vida” e nada mais certo que conseguir cargos melhores no mercado de trabalho a partir de formação escolar. A característica social é aquela baseada no entendimento de que o cidadão necessita da capacidade de interagir e conviver em sociedade, trabalhando em conjunto para desenvolver o bem- estar geral. Para que haja um bom desempenho dos alunos da EJA é necessário que o professor de educação física faça um bom planejamento de duas aulas, levando em consideração três pontos importantes: o conhecimento conceitual, é aquele conhecimento teórico que deve ser apresentado e contextualizado ao aluno no início da aula; o conhecimento procedimental, é a parte onde o aluno passa da teoria para a prática de modo que o professor possa observar com atenção a pratica corporal que o aluno apresenta e por último, não menos importante, temos o conhecimento atitudinal que aquele momento do diálogo entre professor e aluno, onde se faz a necessidade de abordagem de forma pedagógica afim de que se possa corrigir eventuais erros e promover no aluno a consciência do certo e do errado. Assim como na EJA, a educação no ensino regular também deve ser baseada nos conceitos apresentados anteriormente, ancorado ao pressuposto de que o ser humano está em constante evolução e isso nos leva a refletir acerca do proposito da educação física no meio escolar. Como já dito, a educação física necessita ser apresentada não somente como a cultura corporal e os métodos tecnicistas utilizados durante o governo militar, onde se valorizava apenas os resultados e não o desenvolvimento humano e social. Dito isso, devemos avaliar com mais afinco o fator cultural predisposto à educação física de que esta é somente uma aula de recreação onde os alunos praticam algum esporte de gosto da maioria, excluindo assim alguns alunos que não tem a mesma afinidade com a prática esportiva. É necessário então que se faça a inclusão desses alunos promovendo aulas que passam além da prática, promovendo a estes educandos momentos em que possam interagir com os demais colegas, valorizando a cooperação entre eles, sempre levando em consideração as particularidades estruturais de cada indivíduo, afim de que o processo de ensino aprendizagem se torne além de proveitoso, também harmonioso e inclusivo. Dessa forma, podemos concluir que o profissional de educação física escolar deve, no seu contexto global, ao fazer o planejamento de suas aulas ter um alto grau de conhecimento dos indivíduos a quem pretende lecionar, pois assim se pode 6 desenvolver aulas onde a prática da inclusão seja pautada de forma contundente, trazendo aos alunos experiências que serão formalizadas ao longo da vida em sociedade, pois a formação deve ser baseada não somente para o mercado de trabalho mas sim para a vida em sociedade , formando cidadãos que saibam interagir e conviver com as diferenças sem tentar sobrepor culturas e entendimentos, respeitando sempre as particularidades de cada um tanto na escola como na sociedade. 7 Passo 2 - RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA É notório que as relações entre os estudantes do ensino médio e as aulas de educação física é considerada conturbada, pois diversos fatores como hormonais, ansiedade, baixa resistência cardiorrespiratória, baixa força física e obesidade assolam muitos dos adolescentes nesse período do desenvolvimento humano, além de tudo, existem também fatores culturais que, por vezes, limitam a atuação da educação física escolar como mantenedora da boa saúde entre os jovens. Dessa forma, se faz necessário trabalhar com esses alunos as discussões acerca da relação entre saúde e atividade física, pois, a maioria deles leva um estilo de vida sedentário e com poucos momentos de recreação física, ocasionando assim o surgimento de problemas como disfunções crônico-degenerativas, que são aquelas onde fatores como comportamento, perfil genético e meio ambiente fazem com que a pessoa tenha uma deterioração progressiva da saúde e, se não tratada da forma correta, leva a ter sequelas que duram a vida inteira ou mesmo a morte, que é o caso de 72% das pessoas que são acometidas por essas doenças no mundo, segundo dados do OMS. Assim, a escola é o local ideal para se monitorar esses dados de alunos com possíveis predisposições a desenvolver doenças crônico-degenerativas e também identificar e tratar os casos onde os alunos estejam dispostos a mudar os hábitos do cotidiano afim de adquirir mais saúde e qualidade de vida. Nesse sentido, é preciso desenvolver resistência cardiorrespiratória nos alunos, para isso, é necessário se trabalhar o metabolismo anaeróbico, é aquele que exige muita força em curtos espaços de tempo, destes alunos, fazendo com que o corpo utilize rotas alternativas como o ciclo de Cori, responsável pela produção de tecidos musculares, por exemplo, para assim transformar ácido lático em ATP (Adenosina Trifosfato), que é uma importante molécula formada por adenosina e fosfato que funciona como fonte de energia para a célula realizar seus processos celulares, liberando grande quantidade de energia livre. Atividades como musculação, corrida de velocidade, natação e agachamento são exemplos de atividades físicas que trabalham o metabolismo anaeróbico, ou seja, exigem uma grande quantidade de energia, num curto espaço de tempo, onde essa energia é produzida a partir da queima de carboidratos e a produção de tecidos musculares é maior, melhorando assim a capacidade cardiorrespiratória e a força 8 muscular. Diferentemente metabolismo anaeróbico, o metabolismo aeróbico que só pode usar glicose e glicogênio, principalmente quando um organismo precisa de uma carga repentina de energia a curto prazo ou durante períodos de intenso esforço, também pode decompor gorduras e proteínas. A obesidade é uma condição crônica que aumenta a morbidade muitas doenças e a mortalidade por todas as causas. É caracterizada pelo excesso de tecido adiposo que ocorre pelo balanço energético positivo de forma crônica, neste caso a ingestão calórica ultrapassa o gasto calórico. É uma doença de etiologia complexa e multifatorial que envolve a interação de fatores fisiológicos, comportamentais e sociais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), esta patologia está em crescente prevalência, o que a faz ser encarada como um problema de saúde pública, (ROMERO; ZANESCO, 2006). Contudo, é uma doença que deve ser combatida, não somente pelos seus altos índices de incidência, mas principalmente pelas suas consequências à saúde. Assim, no caso de alunos acometidos pela obesidade, é necessário desenvolver o metabolismo aeróbico, onde a utilização de oxigênio é alta, fazendo com que as células também produzam energia já que a demanda de oxigênio é suficiente para as atividades metabólicas utilizadas na produção de energia. Então, podemos dizer que o professor pode promover aos seus alunos qualquer atividade que mobilize grandes grupos musculares, possa ser mantida continuamente e seja de natureza rítmica e aeróbica, como, por exemplo, caminhada, corrida/jogging, andar de bicicleta ou exercício no ciclo-ergômetro, esqui cross-country (de planície), dança, pular corda, remo, subir escadas, nadar, patinar e diversas outras atividades lúdicas de Endurance, que são atividades de alto volume e tempo de duração. Nesse sentido, a educação física sendo uma disciplina do componente curricular no sistema educacional brasileiro tem sido justificada com base na abrangência e na ideia da efetividade da prática esportiva no desenvolvimento biopsicossocial e cultural do jovem. Com esta justificativa, não restam dúvidas que a maior ênfase nas aulas de educação física venha a ser os esportes competitivos, promovido desde o ensino fundamental, senão mais precocemente, e permanecendo durante todo o período de escolarização. Contudo verifica-se que este enfoque não consegue atender, em toda sua plenitude, as expectativas dos programas de ensino 9 voltados a uma formação educacional mais efetiva de nossos jovens. Dito isso, podemos afirmar que o professor Diogo necessita fazer o planejamento de suas aulas de acordo com as particularidades dos alunos. Observando os limites de cada um e trabalhando as particularidades, promovendo ao aluno o gosto por exercícios, afim de que este possa manter os hábitos saudáveis mesmo longe do ambiente escolar. Outro ponto a ser analisado é a mudança da cultura a que a educação física escolar está enraizada há anos. A cultura da educação física tecnicista é antiquada e retrograda, vista apenas como uma aula recreativa onde os alunos vão apenas para praticar esportes competitivos como o futebol, sem muito embasamento teórico, apenas com a prática e a ação, sem respeito às diferenças entre os alunos. Há a necessidade de aplicação de métodos mais pedagógicos e humanistas nas aulas de educação física, pois estamos formando pessoas para a vida em sociedade. Para isso, é necessário que o professor apresente também aulas teóricas onde os alunos possam aprender os feitos das mudanças que seus corpos estão sofrendo na adolescência e poder correlacionar isso para o desenvolvimento de atividades físicas que visem beneficiar a saúde corporal e mental destes. 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS A incidência de doenças crônicas degenerativas é um fator preocupante no âmbito da prática regular de atividade física, pois esta ocupa um lugar de destaque por contribuir para a promoção e manutenção da saúde, podendo diminuir a incidência destas doenças no país. Para tal devem-se incluir a prática de atividade física no cotidiano das pessoas, previamente planejadas de acordo com a capacidade física (verificada mediante avaliações e testes), necessidades, preferências, entre outros aspectos que devem ser respeitados para garantir o máximo de benefícios e reduzir ao mínimo os riscos. Os princípios gerais para as recomendações da prática de atividade física para adultos e idosos são semelhantes embora para indivíduos com mais idades deve-se programar uma evolução mais gradual e devem ser baseadas nos fundamentos essenciais para a elaboração de um programa de treinamento, que são: prática de atividade física apropriada para o indivíduo (modalidade), intensidade, frequência, duração e progressão da atividade física. Lembrando-se sempre de levar em consideração os aspectos individuais (idade, aptidão física, gênero),clínicos (patologias, medicamentos) e preferências a modalidades especificas. A prática de atividade física deve ser regular, visto que a interrupção total do treinamento leva a significativas reduções nos níveis de aptidão física enquanto uma diminuição da carga de treinamento mantendo a mesma intensidade parece não apresentar reduções drásticas nestes indicadores. Portanto, torna-se de suma importância o monitoramento de doenças e de seus fatores de risco e fornecimento de atenção à saúde centrada em dietas saudáveis, atividade física, redução do tabagismo e do uso prejudicial do álcool por meio de políticas públicas e ações coletivas. Assim, percebe-se a necessidade de mais estudos para avaliar o conhecimento da população em geral a respeito da prática de atividade física como método de controle e prevenção de doenças, pois são escassos dados quantitativos a este respeito. 11 REFERÊNCIAS CAETANO, S. P. N.; SANTOS, M. R. dos. Educação Física na Educação de Jovens e Adultos: Um Relato De Experiência. X Congresso Nacional de Educação- EDUCERE, Curitiba- Pr, 2011.Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4564_3561.pdf>. Acesso em: 30 de abr. 2021. Como funciona o metabolismo aeróbio durante o exercício físico? IESPE - Pós- graduação e Extensão. 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