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Trabalho J BRUNA2

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
BRUNA GOMES COSTA
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA 
 Cachoeiro de Itapemirim ES
 2021
Cidade
Ano
BRUNA GOMES COSTA
PROJETO DE ENSINO
EM EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
Projeto de Ensino apresentado à Universidade
 Pitágoras Unopar, como requisito parcial à
 conclusão do curso de Educação Física.
 
 Docente Supervisor: Prof. 
Cachoeiro de Itapemirim ES
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	14
8	CRONOGRAMA	16
9	RECURSOS	17
10	AVALIAÇÃO	18
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
O presente projeto falará sobre jogos e brincadeiras na Educação Física escolar, a importância do mesmo e o quanto trás evolução para os alunos, pois a Educação Física é uma das disciplinas do Currículo Escolar e de acordo com as Diretrizes Curriculares de Educação Física para Educação onde seus conteúdos estruturantes são: o esporte, a ginástica, os jogos e brincadeiras, as lutas e a dança. Segundo as Diretrizes Curriculares, a cultura corporal é o objeto de conhecimento da Educação Física escolar.
 
1 TEMA 
 Jogos e brincadeiras na educação física em todo o ensino básico pois proporciona evolução na vida diária e escolar dos alunos, como ferramentas estimuladoras e enriquecedoras, pois contribui para o professor ter mais possibilidades de trabalhar o desenvolvimento dos alunos com recursos adequados garantindo resultados favoráveis aos objetivos propostos constituídos de maneira autônomas em relação aos alunos,e ainda ajuda a desenvolver as suas capacidades físicas e motoras, com isso eles se tornam cada vez mais cômodo para as crianças, por que é através dos jogos que as crianças melhoram sua coordenação motora e física e reforçando a sua auto-estima.
 Ao brincar a criança amplia seus conhecimentos por meio das conversas e discussões que venham a acontecer durante a interação com as demais ou ainda, quando está só através de sua própria imaginação que transforma seus brinquedos em seres animados capazes de dialogar com ela estabelecendo também uma interação produtiva em termos de aprendizagens. “Brincar é muito importante, porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina hábitos necessários ao seu crescimento” (BETELHEIM, 1998, p.168.)
 Deste modo a prática de jogos e brincadeiras no cotidiano escolar torna-se fundamental uma vez que por meio do brincar as crianças além de desenvolverem suas próprias aprendizagens aprendem a respeitar regras e normas de convivência. Além disso, brincadeiras e jogos são capazes de elevar a autoestima da criança proporcionando a ela bem estar e prazer possibilitando os alunos a se expressarem através da prática diária de atividades dirigidas que as fazem desenvolver suas capacidades motoras cognitivas e sociais
2 JUSTIFICATIVA
O tema jogos e brincadeiras na educação física escolar é de grande importância pois proporciona e auxilia o aprendizado na vida diária e escolar onde os jogos educativos são todas aquelas atividades que despertam no aluno o interesse, o gosto e o prazer de vir a aula e aprender de uma forma prazerosa aquele conteúdo em estudo. São educativos pois precisam cumprir normas, alcançar os objetivos propostos, despertar o gosto pelo estudo, e são uma forma de aprender limites e controle emocional.
 Em décadas atrás os jogos e brincadeiras faziam parte da vida diária das crianças e jovens adolescentes e com o passar do tempo foram se perdendo este hábito, com o apego às tecnologias e com isso foram surgindo também as dificuldades no aprendizado com alunos chegando ao ensino médio semi analfabetos, ou seja os jogos e brincadeiras na educação física escolar irá proporcionar satisfação e evolução no aprendizado e os estudantes desta geração "nutella" iriam progredir no desenvolvimento escolar e de vida diária.
 A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras dos alunos, oferecendo-lhes material adequado assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais onde cabe ao professor organizar situações para que as brincadeira ocorram de maneira diversificada para propiciar aos alunos a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (BRASIL, 1998, v. 1, p. 29).
3 PARTICIPANTES
 A equipe pedagógica juntamente com professor e alunos são participantes ativos, ou seja toda a comunidade escolar pretendendo levar à compreensão dos(as) professores(as) e alunos(as) a importância da organização e estruturação da ação pedagógica de maneira que os jogos, brinquedos e brincadeiras populares sejam, entendidos, apreendidos, (re)construídos como um conhecimento que constitui um acervo da cultura corporal em prol da formação integral humana, o qual os(as) educandos(as) possam e devam ter acesso no ambiente escolar. 
 
4 OBJETIVOS
Valorizar a Educação Física escolar entendendo as possíveis contribuições quanto à formação do aluno nos extratos mental, social, cultural e físico percebendo que, as brincadeiras trabalhadas de forma lúdica permitem que o aluno desenvolva novas capacidades de criação e resolução de problemas que promoverá uma melhoria de rendimento não somente nas aulas de Educação Física, mas em outras disciplinas também. Ou seja, as brincadeiras lúdico-recreativas podem se apresentar de maneira multidisciplinar considerando seu campo de ação.
A utilização do brincar como uma estratégia a mais para a aprendizagem trará benefícios tanto para as crianças, que terão mais condições facilitadoras para a aprendizagem, quanto para os professores, que poderão se utilizar de mais um recurso para atingirem seus objetivos escolares para com as crianças e para com a sociedade.
5 PROBLEMATIZAÇÃO
	Nos ultimos tempos os alunos estão chegando ao quinto, sesto ano e até mesmo no ensino médio sem saber ler e escrevendo de forma errada, e com as atividades de jogos e brincadeiras os alunos têm a possibilidade de evolução na aprendizagem pois a brincadeira ajuda a criança a desenvolver suas habilidades, compreendendo melhor o mundo em que vive, uma vez que há regras a serem seguidas na sociedade em que vivemos e é mais agradável trabalhar essas regras com os alunos por meio de jogos e brincadeiras, assim aprender se torna mais prazeroso para eles. Uma forma de proporcionar aos alunos uma aproximação da realidade propiciando um espaço de aprendizagem onde eles possam expressar suas fantasias, medos, desejos e agressividades. Por meio de brincadeiras é que a criança/jovem estabelece relações entre o mundo e o mundo externo.
Na sua influência para com o desenvolvimento infantil, o brincar pode ser utilizado como uma ferramenta para estimular déficits e dificuldades encontradas em alguns aspectos desenvolvimentistas, entretanto o professor de Educação Física deve estar atento ao desenvolvimento global infantil e não se prender a aspectos isolados, uma vez que todos os aspectos estão interligados e exercem influências uns para com os outros, ou seja no que se refere à aprendizagem utilizar a brincadeira como um recurso é aproveitar a motivação interna que os alunoss têm para tal comportamento e tornar a aprendizagem de conteúdos escolares mais atraentes. Entretanto, de acordo com as pesquisas, em alguns meiosescolares, ainda não estão conseguindo utilizar o recurso da brincadeira como um facilitador para a aprendizagem. Muitas dificuldades e barreiras ainda são encontradas, tais como a falta de espaço, de recursos e também de qualificação profissional. 
A utilização do brincar como uma estratégia a mais para a aprendizagem trará benefícios tanto para os alunos, que terão mais condições facilitadoras para a aprendizagem, quanto para os professores, que poderão se utilizar de mais um recurso para atingirem seus objetivos escolares para com as crianças e para com a sociedade.
6 REFERENCIAL TEÓRICO 
Os professores relatam que os jogos trazem benefícios para o desenvolvimento das crianças, sendo eles: coordenação motora, socialização, senso crítico, saber ganhar e perder, interação, raciocínio lógico, concentração, a interpretação mental, o aprendizado do trabalho em grupo e levando em consideração que todos gostam de praticar algum tipo de jogo é interessante que a escola adote em seu currículo o uso dos jogos para permitir que os alunos sejam pessoas cooperativas, seguras de seus atos, e descubram nos colegas os valores pessoais, de forma a ser pessoas melhores, diante desta consideração Valle (2010, p.22), afirma que: 
“[...] o ato de brincar possibilita uma ordenação da realidade, uma oportunidade de lidar com regras e manifestações culturais, além de lidar com o outro, seus anseios, experimentando sensações de perda e vitória.”
Ferreira afirma que a recreação é uma atividade física ou mental a que o indivíduo é naturalmente impelido para satisfazer necessidades de ordem física, psíquica e social de cuja realização lhe advém prazer, e que é aprovado pela sociedade. Sendo o jogo uma atividade física ou mental que favorece a socialização e é realizado obedecendo a um sistema de regras, visando um determinado objetivo. (FERREIRA, 2003).
De acordo com Eiras e Eiras (2007, p.1) afirmam que: “[...] um jogo bem orientado nos leva à cooperação, à superação de nossas inseguranças, a descobertas de nossos valores ao companheirismo, [...]”.
Araújo (1992, p.64) afirma que o “jogo é atividade espontânea e desinteressada, admitindo uma regra livremente escolhida, que deve ser observada, ou um obstáculo deliberadamente estabelecido, que deve ser superado”.
Antunes (2003, p.11), define jogo: “A palavra jogo provém de jocu, substantivo masculino de origem latina que significa gracejo. Em seu sentido etimológico, portanto, expressa um divertimento, brincadeira, passatempo sujeito a regras que devem ser observadas quando se joga. Significa também balanço, oscilação, astúcia, ardil, manobra.”
Para Huizinga (1980, p.13), jogo é: 
“O jogo é uma atividade livre, conscientemente tomada como não séria e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer 13 interesse material, com o qual não se pode obter qualquer lucro, praticado dentro dos limites espaciais e temporais próprios, segundo certa ordem e certas regras.” 
Apesar de que quando é citado que com o jogo não se pode obter qualquer lucro de questão financeira, pois a criança tem um lucro maior e incalculável com o jogo, que é o aprendizado contando que o aprendizado adquirido é para toda uma vida, e com isso a Educação Física é muito importante nas primeiras séries do ensino fundamental e médio de forma que tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento de forma a abranger todo ser por completo nas suas dimensões culturais, sociais, política e efetiva; e sendo entendida como uma cultura corporal, ou seja os autores acima citados relatam a importância de tais atividades.
A Educação Física visa o desenvolvimento da autonomia, cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos para as pessoas envolvidas neste processo de aprendizagem, contando que o trabalho da educação física é capacitar o indivíduo é refletir sobre suas possibilidades corporais, expressando e experimentando um conjunto de características de sua personalidade.
Sendo assim, o papel do docente na Educação Física é oportunizar o discente a vivenciar diversas formas de cultura, e para a educação do Ensino nos primeiros anos faz-se necessário o uso dos jogos, sendo que o mesmo pode ser entendido como moderadores do comportamento humano proporcionando a experiência de situações de convivência e conflitos; sendo um instrumento educacional que deve contribuir para construção de valores éticos e moral e quando a criança que ingressa no Ensino Fundamental tem um corpo que necessita de movimento, então por exigir movimentos diversos o jogo são elementos importantes no dia a dia da criança e é indispensável favorecer a realização destes jogos pois elas estimulam a aprendizagem, o desenvolvimento, a socialização e a construção do conhecimento.
Segundo Marcellino (1990), informa que: [...] através do prazer, o brincar possibilita à criança a vivência de sua faixa etária e ainda contribui de modo significativo para sua formação como ser humano, participando da cultura da sociedade que vive, e não apenas como mero indivíduo requerido pelos padrões de produtividade social. Sendo assim a vivência dos jogos é imprescindível em termos de participação cultural e crítica e, principalmente criativa [...]
Com seus estudos, Vygotsky nos deixa uma importante consideração sobre a importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança, tanto para conhecimento do mundo que a cerca, como prática cultural: brincar possibilita criar novas relações tanto entre situações do mundo real quanto nas imaginárias, que permitem conhecer a si mesmo e ao outro. 
Para Piaget, os jogos são essenciais no desenvolvimento da criança, pois permite que ela se expresse livremente pelo prazer que sente e assim demonstra o estágio em que se encontra cognitivamente. (Jean Piaget, 1896-1980); para Piaget, o jogo não deve ser visto como divertimento ou brincadeira para simples desgaste de energia, segundo ele a seriedade do jogo reside no fato que ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral do indivíduo; assim o jogo é excelente forma de conhecer o mundo e entrar no contanto com elementos de sua cultura. 
A diferença entre os dois autores acima citados é interessante, pois a junção deles permite que o jogo seja usado das formas mais abrangentes do ser humano, de forma que pode ser usado para o simples divertimento quanto para o desenvolvimento pessoal.
Kishimoto (1994), afirma que: [...] em qualquer tipo de jogo a criança sempre se educa, pois todo jogo é educativo em sua essência, trazendo inúmeros efeitos positivos na dominância corporal, moral e social da criança; sendo que para os adultos os jogos são excelentes ferramentas que constroem e exercitam a paciência, amenizam a ansiedade, promovem o respeito e a tolerância no trato dos diferentes pontos de vista das pessoas com quem convivemos [...].
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física do Ensino Fundamental (2001), afirma que: “Nos jogos, ao interagirem com os adversários, os alunos podem desenvolver o respeito mútuo, buscando participar de forma leal e não violenta. Confrontando-se com o resultado de um jogo [...] permitindo a vivência e o desenvolvimento da capacidade de julgamento de justiça (e de injustiça). Principalmente nos jogos, em que é fundamental que se trabalhe em equipe, a solidariedade pode ser exercida e valorizada [...]”.
O emprego de jogos e brincadeiras nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Médio pode ser justificado por quatro aspectos (ANTUNES, 1998), ressaltados a seguir. 
· 1 Capacidade de se constituir um fator de autoestima do aluno, para isto é preciso que os jogos não sejam extremamente fáceis causando desestímulo e nem muito difíceis causando baixa autoestima, de forma a representar desafios intrigantes e estimulantes, de acordo com a faixa etária de cada indivíduo. 
· 2 Condições psicológicas favoráveis para que cada aluno tenha confiança no que vai realizar, de forma queencontre no profissional apoio para o momento em que necessitar. 
· 3 Condições ambientais para que a criança se sinta segura ao realizar os jogos propostos com sucesso dentro de um ambiente que transmita segurança e higiene. 
· 4 Fundamentos técnicos as crianças dessa faixa etária gostam de jogos com regras e é importante que elas sejam seguidas para total harmonia do trabalho. 
Desta forma é importante concluir que os jogos podem ser utilizados por todos independente do objetivo, mas como este trabalho refere-se às aulas de Educação Física é de suma importância que os jogos sejam trabalhados com objetivos específicos e direcionados para que a criança tenha em sua formação o conhecimento e habilidade necessária para sobreviver as necessidades diárias como pessoa.
Eiras e Eiras (2007, p.43), afirma que ”o homem é um ser social e, ao longo de sua vida vai estabelecendo relacionamentos e desenvolve-se também por conta da relação com outras pessoas”, desta forma o jogo tem o poder de desenvolver o senso de companheirismo, propicia o amadurecimento emocional e pouco a pouco constrói a sociabilidade que a criança precisa para viver em um grupo social.
O jogo beneficia o trabalho do educar, ajudando-o a eliminar o fracasso escolar, as frustrações, as reações emocionais manifestando as reações emocionais positivas, alegria e divertimento; garantindo a eficácia da aprendizagem, motivando os alunos a serem autônomos, criativos e curiosos.
Segundo Alves, nessa fase escolar os jogos transformam-se em construções adaptadas exigindo efetiva participação no processo de aprendizagem, que começa a sistematizar o conhecimento existente. (ALVES, 2003, p.51)
7 METODOLOGIA
Em todas as turmas da escola os alunos irão pesquisar como era os jogos e brincadeiras em décadas passadas e o professor de educação física junto com o pedagógico escolar organizarão para os alunos o dia de apresentação prática das brincadeiras/jogos para amostra, fazer como se fosse um evento cultural. Neste evento será praticado todas as brincadeiras pesquisadas onde as equipes se dividiram por turma, ou seja 5 ano contra o 6 ano no jogo de queimada, onde seria entregue prêmios para equipe/turma vencedora, e posteriormente em todas as aulas de educação física haveria a prática desses jogos/brincadeiras.
Descrição das brincadeiras pesquisadas:
- Bolinha de Gude: A bolinha de gude é uma pequena bola de vidro maciço, pedra, ou metal, normalmente escuro, manchada ou intensamente colorida, de tamanho variável. Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito. Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, acertando-as. 
- Amarelinha: A brincadeira consiste em pular sobre um desenho riscado com giz, com pedra ou com pedaços de tijolo no chão. A criança deve jogar uma pedrinha no chão, a começar pelo número 1. Não pode colocar o pé na quadra que estiver com a pedrinha, assim deverá pular até o fim e voltar, pegar a pedra e iniciar novamente o jogo seguindo a sequência dos números. A criança que jogar a pedra para fora da amarelinha deverá sair da brincadeira e esperar que todos joguem para retornar.
 -Queimada: O objetivo do jogo é queimar com a bola, arremessando-a e acertando nos jogadores da equipe adversária, mandando-os ao cemitério. É bom lembrar também, que a bola poderá ser agarrada pelos participantes, evitando assim, que os mesmos sejam capturados. Vence a equipe que conseguir queimar todos os jogadores da equipe adversária.
 -Alerta: O jogador pega a bola, joga ela pra cima e grita o nome de uma pessoa. A pessoa que teve seu nome citado deve pegar a bola e gritar “Alerta!”. Imediatamente, todos devem ficar estátuas. O jogador dá 3 passos e, parado, deverá tentar acertar com a bola na pessoa que tiver mais próxima. Se acertar, a pessoa atingida sai da brincadeira. Se errar, ele o lançador é quem sai. 
- Jogo de Bete (Taco): o taco ou bete deriva do beisebol. O objetivo do bete é trocar de base cruzando os tacos no meio do campo, o que equivale a 1 (um) ponto. As regras variam em cada região e também podem ser combinadas entre os jogadores. - Balança Caixão: Uma criança é o rei e senta-se em um banco qualquer, chamado de trono. Outra é o servo e apoia o rosto no colo do rei. As demais formam uma fila atrás do servo, apoiando-se umas nas costas das outras. A fila balança para um lado e para o outro cantando. O último da fila dá um tapinha nas costas de quem está na sua frente e se esconde. Isso ocorre sucessivamente, até chegar a vez do servo, que procura os demais, trazendo-os para o rei.
 - Corre o lenço: os participantes deverão sentar em roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda. Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou, este sentará no interior da roda; se não conseguir, este continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa. 
- Dança da Cadeira: Colocam-se cadeiras em círculo (uma cadeira a menos do total de participantes) sendo que uma criança é destacada para dirigir o jogo, este deve estar vendado. Todos andam em volta das cadeiras. À voz de já! todos procuram sentar. Quem ficar sem lugar comandará a nova volta. Assim, as cadeiras vão sendo retiradas e o grupo vai diminuindo. Será o vencedor aquele que conseguir sentar na cadeira no último comando. Obs: o comando de voz pode ser substituído por uma música. 
- Pique Bandeira: esta é uma brincadeira que trabalha a noção de estratégia e trabalho em equipe. Divididas em times, as crianças têm de atravessar o território adversário e pegar a bandeira do oponente sem deixar que a sua seja “roubada”. Se um jogador for “pego”, seus colegas se organizam para resgatá-lo sem deixar o objetivo principal de lado. O resgate das brincadeiras tradicionais é uma forma de valorizar a cultura lúdica infantil, promovendo o desenvolvimento físico, psicológico e social tanto das crianças, como de adultos e idosos, aproximando assim diferentes gerações.
8 CRONOGRAMA
Planejamento: Pesquisa das brincadeiras, organização do evento separando dia e horário e materiais necessários.
Execução: pesquisa sobre jogos e brincadeiras e posteriormente amostra em evento na quadra da escola com toda comunidade escolar, para posteriormente ser colocado em prática nas aulas regulares.
Avaliação: A avaliação será pela participação de cada estudante.
9 RECURSOS 
 Os recursos necessários são os materiais utilizados na apresentação dos jogos:
· Cadeiras
· Bolinhas de gude
· Giz para desenhar a brincadeira amarelinha
· 1 lenço
· 1 galho de árvore
· Bola
· Taco
10 AVALIAÇÃO
 A avaliação será pela participação do estudante no projeto, oportunizando o conhecimento e a realização de novas práticas corporais aos educandos, além de oferecer-lhes opções para os momentos de lazer e principalmente para as aulas de Educação Física favorecendo-lhes sua formação física, intelectual e social (biopsicossocial), tendo também uma didática com papel precípuo no intuito da otimização do processo de ensinar e aprender.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
.Os jogos e as brincadeiras revelaram-se como um conteúdo de grande importância no processo de desenvolvimento e formação crítica dos(as) alunos(as), pois lhes proporcionou novas descobertas e com isso, refletindo diretamente no contexto social onde eles estão inseridos foi possível mediante este conteúdo possibilitar processos de construção de conhecimento, contribuindo para a formação de sujeitos capazes de transformar seu meio, transformando, principalmente, a si mesmos, pois é importante concluir que os jogos podem ser utilizados por todos independente do objetivo, mas como este trabalho refere-se às aulas de Educação Física é de suma importância que os jogos sejam trabalhados com objetivos específicos e direcionados para que a criança tenha em sua formaçãoo conhecimento e habilidade necessária para sobreviver as necessidades diárias como pessoa.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. N. EDUCAÇÃO LÚDICA: TÉCNICAS E JOGOS PEDAGÓGICOS. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
PIAGET, J.O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 389 p.
SILVA, A. P. da. A importância dos jogos/Brincadeiras para a aprendizagem dos Esportes nas aulas de Educação Física. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização (Especialista em Esporte Escolar) – Centro de Educação à Distância, Universidade de Brasília, São Luís, MA, 54 f. 2007.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia atual e desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes,2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 12ª ed. São Paulo: Cortez 2002.
ANGULSKI, C.M. Jogos, brinquedos e brincadeiras: uma construção coletiva. Parte do texto integrante do Caderno Temático produzido pela SEED/PR, 2005. Não publicado.
KISHIMOTO, T.M.. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação.Petrópolis,RJ: Vozes,1993
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF,1998. v. 1 - 3

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