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Imunodeficiências Congênitas e Adquiridas

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RAÍSSA MOURA 1 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
Imunodeficiências Congênitas e Adquiridas 
Imunodeficiências: são quando o sistema imunológico, por algum motivo, tem um defeito em alguma 
porção do sistema imunológico e esse não funciona adequadamente, podendo ser prejudicado completamente 
ou em determinados pontos (ex.: pode não responder bem a fungos mas responder bem a bactérias, ou uma 
deficiência em linfócitos T, que não responderá a nada). As imunodeficiências podem ser congênitas ou 
adquiridas. 
- Defeitos em um ou mais componentes do sistema imune podem desencadear distúrbios graves e muitas vezes 
fatais, que são chamados conjuntamente de imunodeficiências. 
 
Imunodeficiência Congênita: o indivíduo já nasce com esse problema, sendo genético, geralmente se 
manifestando em casos pediátricos. 
- São defeitos genéticos que resultam no aumento da susceptibilidade à infecção, que frequentemente se 
manifesta na infância e início da adolescência, mas às vezes é clinicamente detectada mais tarde na vida. 
 
Imunodeficiências Adquiridas: algum agente externo deprime o sistema imunológico, sendo assim, esse não 
consegue responder (ex.: HIV que defleta LTCD4+). 
- Não são doenças hereditárias, mas ocorrem como consequência de desnutrição, câncer disseminado, 
tratamento com fármacos imunossupressores ou infecção das células do sistema imune, especialmente pelo 
vírus da imunodeficiência humana (HIV), agente etiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida 
(AIDS). 
- As imunodeficiências dependem muito do local onde estão ocorrendo, sendo caso-específica. 
 
- Existe uma diferenciação entre deficiências no sistema inato e adaptativo. Muitas vezes se temos uma 
deficiência no sistema inato não adianta ter o sistema adaptativo, pois algumas vezes o sistema adaptativo 
amplifica o sistema inato. Deficiência congênita combinada: sempre que o sistema inato, e por consequência 
o adaptativo estejam afetados. 
 
- Macrófago é mais específico para matar bactérias do que neutrófilo, sendo os neutrófilos preferencialmente 
para matar fungos do que o macrófago. O macrófago dura mais tempo que o neutrófilo. Sendo que a 
sinalização TH1 geralmente chama monócito. Quando quer matar fungo também tem que chamar TH17 que 
segue recrutando neutrófilos na fase crônica, uma vez que esse é o melhor para matar fungo. Quando não é 
fungo geralmente temos TH1, logo, macrófagos estão presentes na fase aguda e crônica e neutrófilos apenas 
na fase aguda. Melhor eficácia em fungos ou bactérias está relacionado com os receptores de reconhecimento 
de padrão. 
 
 
RAÍSSA MOURA 2 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
Distúrbios Congênitos da Imunidade Inata: 
 
Doença Granulomatosa Crônica: produção defeituosa de espécies reativas do oxigênio pelos 
fagócitos, infecções intracelulares bacterianas e fúngicas são recorrentes, sendo mais comum casos de fungos. 
O que acontece antes de formar um granuloma: 
- O macrófago reconhece a bactéria com o receptor de reconhecimento de padrão (TLR4), fagocita e forma o 
fago lisossomo. 
- O fago lisossomo é bombardeado por espécies reativas do oxigênio. Se ficar confinado na vesícula oxida a 
bactéria. A catalase (destrói espécies reativas do oxigênio) está presente no citosol e a superoxidoredutase 
(ativa as espécies reativas do oxigênio) dentro da vesícula. 
- Se foge da vesícula a catalase inutiliza as espécies reativas do oxigênio. 
- Alguns microrganismos têm como fonte de resistência a produção de catalase, inutilizando as espécies 
reativas do oxigênio dentro do fago lisossomo, deixando o poder de morte reduzido. 
- Pode ocorrer em deficiências da bactéria produzir catalase ou em imunodeficiência congênita no sistema 
inata e nem se consegue produzir superóxido (espécies reativas do oxigênio) ou tem uma produção reduzida. 
- Outra forma de matar a bactéria com pouca quantidade de espécies reativas do oxigênio, uma alternativa 
antes da formação do granuloma é aumentar a força do macrófago por meio do interferon, atua em seu receptor 
e sua sinalização vai no núcleo e aumenta a transcrição do gene que produz o citocromo, responsável pela 
produção de espécies reativas de oxigênio (macrófago secreta IL-12, ativa o NK e o NK secreta INF para o 
macrófago em bactérias intracelulares) => SISTEMA INATO. 
- Caso essa alternativa não resolva uma alternativa é partir para o SISTEMA ADAPTATIVO com um 
LTCD4+ via MHC II e LTH1, amplificando ainda mais o interferon pela sinalização (CD40 – CD402). 
Somente se essa ativação não ocorre passamos para o granuloma. 
 
 
RAÍSSA MOURA 3 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
- Para formar granuloma o macrófago passa por uma ativação crônica e não funciona, ou seja, não consegue 
ser estimulado. 
Porque granulomas envolvem mais fungos do que bactérias: Geralmente granuloma envolve fungos 
(cândida e aspergilus), pois o macrófago tem uma enzima citosolica chama INOS que o neutrófilo não tem. 
Essa INOS, no momento que é estimulado por interferon também induz essa enzima citosólica que produz 
oxido nítrico, que tem passagem livre na membrana do macrófago migrando para dentro do fago lisossomo 
formando o peroxido de nitrito, sendo mais toxicas do que as espécies reativas do oxigênio. 
Qual o mecanismo de formação do granuloma no neutrófilo: O problema no neutrófilo ocorre no mesmo 
citocromo que esta deficiente no macrófago, o gene FOX (lembrando que o neutrófilo e mais específico para 
fungos, com TH17 junto ao TH1) 
Tratamento: IFN-γ é utilizado para o tratamento da DGC ligada ao X. 
 RESUMO: Muitos dos organismos que são particularmente problemáticos para os pacientes com DGC são 
produtores de catalase, que destrói o peróxido de hidrogênio microbicida que pode ser produzido pelas células 
hospedeiras a partir do superóxido de radicais reativos do oxigênio residuais. Como as infecções não são 
controladas pelos fagócitos, há estímulo da resposta imune mediada por células crônicas, o que resulta na 
ativação de macrófagos mediados por células T e a formação de granulomas compostos por macrófagos 
ativados. Assim, estes macrófagos ativados tentam eliminar os microrganismos, apesar da produção deficiente 
de espécies reativas de oxigênio. 
Deficiência de NK: afetaria principalmente vírus e tumores (também afetaria na doença granulomatosa 
crônica). 
 
 
 
RAÍSSA MOURA 4 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
 Imunodeficiências Adquiridas: 
- Doenças de imunodeficiência adquirida são causadas por diversos mecanismos patogênicos, como por 
exemplo: a imunossupressão pode ocorrer como uma complicação biológica de outro processo de doença, 
complicações do tratamento de outras doenças e imunodeficiência adquirida por uma infecção que depleta as 
células do sistema imune. Doenças nas quais a imunodeficiência é um elemento complicador frequente 
incluem desnutrição, neoplasias e infecções. 
 
- Remoção de baço geralmente é proposital para pacientes com doença autoimune 
HIV: 
Tipo de RNA: 
- RNA dupla fita (ds) 
- RNA fita simples + é o próprio RNA mensageiro (ss) 
- RNA fita simples – primeiro tem que codificar um RNA mensageiro e depois esse RNA mensageiro é 
codificado em proteína, sendo a fita reversa (ss) 
- RNA fita simples retrovírus => HIV (é um RNA que é codificado em uma molécula de DNA, precisando da 
transcriptase reversa e o DNA pró-vírus é o incorporado em nosso genoma. 
 
- O pró-vírus do HIV se insere em nosso genoma em um local ativado por inflamação, sendo que a produção 
das proteínas virais só ocorre quando apresentamos a ativação dessa região pró-inflamatória do genoma. 
- Um retrovírus gera um pedação de DNA que se insere no meio do nosso DNA, que só será expresso quando 
por tabela expressarmos algo pró-inflamatório. 
- O HIV tem tropismo por LTCD4+. Temos CD4 em três formas: naive (ainda não foi ativado), efetor (ativada 
=> ativaexpressão de genes pró inflamatórios, ocorrendo expressão de proteínas virais do HIV por 
consequência, conseguindo apresentar essas proteínas virais em MHCI que podem ser eliminadas) e de 
memória (já foi ativado mas não está mais ativo). 
- Tudo que é sintoma agudo da infecção viral por HIV (assim como qualquer outra infecção) vem do LTCD4+ 
efetor, pois os vírus só expressam suas proteínas quando ativamos as células. 
- Os linfócitos CD4+ não tem apenas a fase efetora, sendo uma problemática. 
- Quanto tempo uma célula de memória dura? Vários anos, sendo um reservatório de vírus. 
- O problema do vírus da AIDS é que a célula que ele infecta tem duas formas não ativa, que acaba sendo um 
esconderijo para os vírus durante toda a vida, funcionando como um reservatório, por isso não tem cura. O 
nosso organismo não detecta o pró-vírus no nosso genoma. 
 
 
RAÍSSA MOURA 5 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
- A baixa na quantidade de CD4+ é quando ocorre a AIDS. 
- Só é possível matar os CD4+ efetores. 
- Uma vez que as células de memória são formadas ocorre a recirculação delas junto aos naives, mas não todo 
o tempo, ocorrendo sua prevalência nas mucosas, pois são locais frequentes de invasão, facilitando a 
reativação das células de memória. Sendo assim quando o vírus entra ele já encontra imediatamente células 
de memória, e a cada reexposição ocorre uma depleção do número dessas células de memória, levando a 
menor reposta imunológica e menor quantidade de LTCD4+ 
- O vírus do HIV infecta macrófagos, CD4+ e células dendríticas. Geralmente aqueles que infectam só 
macrófagos são menos virulentos pois os macrófagos têm tempo de vida curto. 
- O maior reservatório é as células de memória presente nas mucosas 
- Carga viral: quantidade de copias de vírus que se detecta no sangue. Precisa produzir copias do DNA no 
sangue, ocorrendo na fase de linfócito T CD4+ efetor. 
- Integrasse: enzima que potencializa a inserção do DNA viral no nosso genoma. 
- Protease: cliva o DNA grande em vários DNAs pequenos que expressarão diferente enzimas. 
- Os medicamentos atuam principalmente na integrasse, protease e transcriptase reversa => INIBE. 
- Pessoa em tratamento dificilmente contamina porque os vírus estão no reservatório, estando indetectáveis na 
corrente sanguínea. 
 
 
 
RAÍSSA MOURA 6 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
- A partícula viral consegue se grudar via CD4 e receptor de citocina, entra para dentro da célula e libera RNA 
que pela transcriptase reversa vira DNA que migra para o núcleo e pela integrina é colocada dentro do genoma. 
Quando ocorre a quebra em pequenos RNAs pela protease faz com que cada uma das proteínas necessárias 
para a formação dos vírus seja formada me situações pró-infamatórias. Quando tudo está pronto, rouba uma 
porção da membrana que estava e é liberado para infectar outras células. Geralmente a célula que foi infectada 
explode e morre. O vírus para se perpetuar depende de ir trocando de células. 
- Depois de inserido em um naive ou em uma célula de memória o processo para nesse ponto. 
 
- É uma proteína chamada GP120 que se liga no CD4+, e sofre uma mudança de conformação fazendo com 
que ela mesmo se ligue na CCR5 (CXCR4 – principalmente em macrófago). Quando se liga na CCR5 tem 
uma mudança conformacional que expressa gp41 que faz com que a partícula viral toque na membrana 
plasmática, se fundam e a capsula do virus entre para dentro da célula, onde quando estará sozinha liberará 
seu conteúdo. 
- Controlamos a primeira infecção como se fosse qualquer infecção normal, com uma queda não significativa 
do numero de CD4+ = resposta antiviral normal 
- Latencia clinica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAÍSSA MOURA 7 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAÍSSA MOURA 8 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
BACTERIA EXTRACELULAR ➔ FAGOSSITOSE ➔ FAGOLIZOSSOMO ➔ SEM PROBLEMA DE 
RESISTNCIA ==> SISTEMA INATO PELO COMPLEMETO E FAGOCITOS ➔ MECANISMO 
ADAPTATIVO CD4 E IMUNOGLOBULINAS IGG. 
 
BACTERIA INTRACELULAS ➔ FAGOCITOSE ➔ FAGOLISSOMO ➔ RESISTE MAIS AO 
FAGOLISSOSOMO ➔ PRECISA ATIVAÇÃO DO COMPLEMENO E FAGOCITOSE PELO INTO ➔ 
 
MECANISMO DE DEFESA DO INTRACELULAR EM IR PRO CITOSOL É SO ELIMINAR POR CD8 
 
RESPOSTA ANTIVIRAL: RESPOSTA INATA DO VIRUS É DIFERENTE DA BACTERIA POIS O 
VIRUS GERALMENTE TA NO CITOSOL, SENDO MORTO PO CD8. NA RESPOSTA ANTIVIRAL É 
COMO O SISTEMA INATO RESPONDE AO VIRUS, QUE É POR MEIO DA SECREÇÃO DE 
INTERFERON ALFA QUE É INATO (INF GAMA QUE É ADAPTATIVO) , PARA SEGURAR A 
INFEÇÃO ATE O SISTEMA ADAPTATIVO APARECER COM O CD8 PARA COMBATER OS VIRUS 
CASO O VIRUS DIMINUIA A EXPRESSÃO DE PD1 MATAMOS POR NK 
 
HELMINTO É POR TH2, IGE E EOSINOFILO ASSIM COMO HELMINTO 
 
RESPOSTA CONTRA FUNGO É PRATICAMENTE IGUAL A BACTERIA EXTRACELULAR, POIS A 
MAIORIA DOS FUNGOS FAGOCITAMOS. A DIFERENÇA É QUE TEREMOS UM POUGO DE TH17 
ALEM DE TH1 PARA PUXAR NEUTROFILOS. 
ONDE VAI MORRER 
MECANISMOS INATOS 
MECANISMOS ADAPTATIVOS 
RESISTENIA 
 
 
RAÍSSA MOURA 9 
 
RAÍSSA MOURA – MEDICINA UNIVATES – ATM 2023 A

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