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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC SANTO AMARO Mariana Caciquinho Teixeira Pinto SEQUÊNCIA DIDÁTICA APLICADA NA PRÉ-ESCOLA: O Mar Que Nos Cerca SÃO PAULO 2020 Mariana Caciquinho Teixeira Pinto SEQUÊNCIA DIDÁTICA APLICADA NA PRÉ-ESCOLA: O Mar Que Nos Cerca Trabalho de monitoria da Educação Infantil apresentado ao curso de Pedagogia do Centro Universitário Senac como requisito parcial para obtenção do grau de estágio supervisionado. Orientadora: Prof. Me. Rosanna Claudia Bendinelli. SÃO PAULO 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03 2 ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA...........................04 2.1 Etapas de ensino na educação infantil.................................................................05 3 BNCC: O QUE É E COMO SE ORGANIZA .............................................................06 4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA: O QUE É?.......................................................................07 5 PLANEJAMENTO DA SD................................................................................08 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................12 7 REFERÊNCIAS.......................................................................................................13 8 APÊNDICES............................................................................................................14 Apêndice A.................................................................................................................14 Apêndice B.................................................................................................................15 Apêndice C.................................................................................................................16 3 1 INTRODUÇÃO As experiências ao longo de nossas vidas estabelecem aprendizagens e desenvolvimentos, interagindo constantemente com o meio que estamos inseridos e é na primeira infância que essas experiências são mais importantes e decisivas na vida da criança. O seu aprendizado deve começar antes da sua presença na escola, pois o desenvolvimento não deve focar apenas aos educadores e sim interagir com a família, sociedade e a cada dia estarem presentes na evolução dos pequenos. Uma parcela de nossa população ainda acha que a Educação Infantil é sintetizada como um lugar para deixar as crianças para serem apenas cuidadas e realmente anos atrás era exatamente assim, apenas instituições assistencialistas, ou seja, havia somente um espaço onde a criança era atendida com cuidados de alimentação e higiene. Todo o trabalho desenvolvido nestes lugares não possuía nenhuma desenvoltura pedagógica, pois sequer existia comprometimento do Estado com relação ao desenvolvimento da educação dessas crianças. Devido a vinda da industrialização no Brasil, consequentemente houve um processo de desenvolvimento e o ingresso de mulheres e imigrantes no mercado de trabalho, sendo assim, foram resignados alguns benefícios sociais, como as creches para à classe trabalhadora. Segundo Machado: As tendências que acompanharam a implantação de creches e jardins de infância, no final do século XIX e durante as primeiras décadas do século XX no Brasil, foram: a jurídico-policial, que defendia a infância moralmente abandonada, a médico-higienista e a religiosa, ambas tinham a intenção de combater o alto índice de mortalidade infantil tanto no interior da família como nas instituições de atendimento à infância. (PASCHOAL, MACHADO, 2009, p. 83). Para as crianças de famílias de classes inferiores, o foco ainda continuou como assistencialista. Já para os mais abastados, existia um caráter pedagógico preparando-os para o ensino regular e um enfoque no socializar. Para trabalhar nessas instituições não havia sequer necessidade de formação profissional. A educação é e sempre será indispensável no desenvolvimento de qualquer indivíduo, pois é a partir dela que se obtém conhecimentos necessários para se tornar um cidadão crítico da sociedade. 4 2 ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, sendo muito importante para o desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social. O espaço em que as crianças estão envolvidas precisa oferecer múltiplos estímulos e o convívio com outras pessoas. Segundo Oliveira: [...] propiciar às crianças experiências de aprendizagem significativas em um espaço coletivo e rico em interações com adultos e outras crianças. Espera-se que contribuam com o desenvolvimento infantil, de forma ampla e integrada, a partir de suas diferentes aprendizagens, superando fragmentações historicamente constituídas nos diferentes grupos sociais (Oliveira, 2012, p. 31). Com o objetivo de promover atendimento de qualidade, investimento na formação de pessoas relacionadas a área educacional e elaboração de diretrizes curriculares, a formulação e execução de políticas públicas foi essencial para a ampliação destes direitos. Foi através da Constituição Federal de 1988 que se aprovou o reconhecimento da Educação Infantil como um direito humano da criança. Portanto, sempre será dever do Estado garantir a Educação infantil gratuita, de qualidade e sem requisito de seleção, devendo o ensino priorizar o cuidar e educar para que caminhem juntos, estimulando o aprendizado e a autonomia. Atualmente existe uma organização e um funcionamento que relaciona os níveis e as etapas da educação nacional, competências dos entes federados, financiamentos, questões curriculares e requisitos da escolaridade. A esta de dá o nome de LDBEN, Lei nº 9.394/96, cujo objetivo é oferecer novas oportunidades educacionais através de melhorias, conforme o artigo: Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 1º Esta lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (BRASIL, 1996, p.7). 5 2.1 Etapas de ensino na educação infantil A lei define-se da seguinte maneira: a educação é oferecida em creches ou entidades equivalentes para crianças de zero a três ano de idade e na pré-escola para alunos de quatro a seis anos. As vagas são oferecidas em locais próximos as residências do aluno e com carga horária mínima de oitocentas horas. O atendimento deve ser de quatro horas diárias para o turno parcial e sete horas para a jornada integral, havendo o controle de frequência e a expedição de documentos. As avaliações são realizadas conforme o desenvolvimento da criança. É determinado também a obrigatoriedade de que o ensino considere as diversidades étnico-racial, sociocultural, costumes hábitos, valores sociais e o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. O ensino tem um papel fundamental em criar um ambiente educativo, seguro e afetivo, estimulando seus alunos para as experiências diversas. Segundo Oliveira: O educador deve conhecer não só teorias sobre como cada criança reage e modifica sua forma de sentir, pensar, falar e construir coisas, mas também o potencial de aprendizagem presente em cada atividade realizada na instituição de educação infantil. Deve também refletir sobreo valor dessa experiência enquanto recurso necessário para o domínio de competências consideradas básicas para todas as crianças terem sucesso em sua inserção em uma sociedade concreta (OLIVEIRA, 2012, p.124). Para melhorias na qualidade da educação, é importante que se haja interação, participação e cooperação da equipe com os pais e a comunidade, promovendo assim, o diálogo e um espaço humanitário e acolhedor. 6 3 BNCC: O QUE É E COMO SE ORGANIZA Existem exigências a serem desenvolvidas em cada fase da educação para que as crianças tenham cada vez mais participação em seus aprendizados, construindo uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva, sendo assim, definida pela Base Comum Curricular (BNCC/2017), um documento de caráter normativo que reforça a concepção da criança como protagonista na Educação Infantil. O documento regulamenta quais são as aprendizagens essenciais, constituindo cinco campos da experiência fundamentais para serem explorados pela escola: o eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Através destes campos, foi-se apresentado como base seis Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento na Educação Infantil, são eles: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Existe também o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) que trata de um documento elaborado pelo Ministério da Educação referente a educação nas creches e pré-escolas que marca o conceito do cuidar e educar, cria metas para direcionar o desenvolvimento da criança e oferece apoio para os profissionais da área. Este documento se baseia também em eixos norteadores como Artes Visuais; Movimentos; Música; Linguagem Oral e Escrita; Natureza e Sociedade. O desenvolvimento do indivíduo abrange as capacidades mentais que são: pensamento, atenção, memória, linguagem, percepção, raciocínio e criatividade, propiciando sua personalidade, estabilidade e relacionamentos sociais. Segundo as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (DCNEI) é imprescindível que as crianças vivenciem e convivam em diferentes ambientes desempenhando o seu papel no mundo que as rodeiam e desenvolvam fatores biopsicossociais. Conforme: A criança é um sujeito de direitos, com direitos e especificidades características dessa etapa do desenvolvimento. Faz-se necessário considerar a interação, a brincadeira, a imaginação, as fantasias que levam a aprendizagem. Igualmente o desejo de experimentar e observar situações novas possibilitam a construção dos sentidos sobre a natureza e a sociedade que produz o seu contexto cultural. (BRASIL, 2009). 7 Como trabalho pedagógico, é na infância que se tem um dos eixos principais, a ludicidade, pois são instrumentos que despertam o hábito da criatividade e a relação da criança com os diferentes sentimentos. É através do lúdico que se passa a permitir momentos de problematização e reflexão. Portanto é muito importante que as escolas cogitem estratégias que favoreçam a busca pela identidade e desenvolvimento integral. Azevedo afirma: Crianças são artífices do novo, das ideias que ainda ninguém teve, das concepções que vão suplantar as que temos atualmente. Para tanto elas precisam ter uma formação livre e criativa, precisam saber lidar com a ambiguidade, precisam aprender a se expressar, precisam aprender a ter coragem de dizer a palavra nova, o pensamento que ainda nunca foi pensado. Neste aspecto, a literatura pode dar uma grande e insubstituível contribuição (Azevedo,2001, p. 6). É indispensável obter espaços e ferramentas para proporcionar o papel ativo do aluno, fazendo do brincar uma forma de linguagem e favorecendo as trocas de experiências, autonomia, interação, imaginação, atenção, cultura e conhecimentos. 4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA: O QUE É? As sequências didáticas (SD) são uma sequência de atividades distribuídas em módulos com o objetivo de ensinar um determinado conteúdo de forma clara e objetiva. Elas possibilitam um planejamento mais fino de um conteúdo que será aplicado, envolvendo todos os alunos de forma cativante e obtendo um grande índice de bons resultados, pois ao conseguir a interação dos mesmos, as chances de êxito educacional são elevadas, proporcionando a oportunidade de o educando superar as dificuldades e tornando-o agente ativo do seu próprio aprendizado. A prática da SD busca a interação e participação constante do aluno. Em todas as etapas do processo a criança é questionada, possibilitando discussões e exibindo informações presentes na vida cotidiana destes sujeitos. Todos ali são levados a refletir sobre os conhecimentos que estão adquirindo, sobre a importância das atividades que estão realizando, mas partindo sempre do nível de conhecimento que os alunos já se deparam e induzi-los a um nível superior ao final do projeto. 8 5 PLANEJAMENTO DA SD O projeto será o “Aquário da Vida”, com o objetivo de apresentar e ensinar um pouco a respeito sobre a vida marinha, explorando o respeito ao próximo e a relação do homem com a natureza. O público alvo será os alunos do Pré, da Educação Infantil em uma escola particular, faixa etária de 4 a 5 anos, com 12 alunos em sala de aula sendo um deles com autismo e outro com síndrome de Down. Haverá um auxiliar acompanhando toda a rotina e atividades. A duração do projeto será de 5 aulas com duração de uma hora e meia cada, totalizando uma carga horária de 7 horas e 30 minutos, sendo a finalização com uma exposição dos trabalhos. A avaliação será com base na observação dos alunos e suas atividades realizadas aula por aula, ampliando seus conhecimentos. Cada aluno tem uma evolução diferente, portanto será analisado de forma individual e não somente o trabalho final, mas sim todas as etapas. Também os interesses pelos assuntos abordados, compreensão, envolvimento, comprometimento, respeito pelos colegas, comportamento com os trabalhos em grupo e manifestação de ideias. As atividades promoverão a curiosidade e a autonomia do aluno com o intuito de explorar e desenvolver suas expressões, como a fala, o desenho, o ritmo e as sensações. Possibilitarão também o exercício da imaginação e da psicomotricidade que tornarão momentos de interação e experiências significativas estando presentes nas diretrizes que norteiam todo o trabalho. Portanto, será da seguinte forma: Aula 1 - Introdução ao tema fundo do mar. Duração da aula: 1 hora e 30 minutos. O objetivo é fazer com que os alunos identifiquem alguns animais existentes no fundo do mar e reconheçam suas características, seu ecossistema e biodiversidade, ampliando os diálogos entre professor e aluno, conhecimentos e curiosidades. O conteúdo utilizará da linguagem oral e visual, ampliando gradativamente a comunicação, raciocínio lógico, expressão, opinião, socialização, estimulando-os ao interesse, a agregar ideias e palavras, desenvolvendo seu vocabulário. Os recursos necessários serão o espaço físico escolar, especificamente a sala de aula, livro didático e fichas de adivinhação com desenhos e textos de animais. Etapa 1 - Apresentação do tema seguido de uma sondagem para diagnosticar o nível dos alunos em relação a este assunto através de uma roda de conversa na 9 própria sala de aula onde os alunos irão dizer se já foram para a praia, como eles imaginam o fundo do mar e quais animais conhecem que vivem lá. Etapa 2 - A turma será dividida em 4 grupos com 3 integrantes cada. O tema é “adivinhe quem é”, o professor irá ler textos com a descrição de algum animal do fundo do mar que os alunos já conhecem. Os mesmos tentarão adivinhar de qual animal se trata, por exemplo: tenho 8 tentáculos e sou muito inteligente, solto uma tinta que escurece a águaquando preciso fugir do perigo, que animal sou eu? Resposta do grupo: é um polvo. Apêndice A - Atividade 01. Etapa 3 - O professor irá introduzir o assunto apresentando-lhes a diversidade de animais marinhos, suas formas de locomoção, alimentação e respiração na água através do livro didático e ilustrado. Dos animais citados na atividade, no caso, serão os peixes, as tartarugas, o polvo e a estrela do mar, o professor irá perguntar qual deles os alunos acharam mais interessante e porquê. A avaliação será com base na observação dos alunos, se conseguirão buscar informações presente na vida cotidiana deles e explorar o tema demonstrando curiosidade e por último quais serão os conhecimentos adquiridos. Aula 2 - Conhecendo um aquário. Duração da aula: 1 hora e 30 minutos. O objetivo é explorar novos ambientes e mostrar para os alunos o aquário já existente na escola, vivenciar o ambiente marinho e a relação do homem com a natureza, instigando-os a expressarem seus sentimentos e suas vivências com os animais. O conteúdo utilizará da linguagem oral, visual e gráfica ampliando gradativamente as noções de grandeza, coordenação motora, a socialização, imaginação, participação, o cuidado no manuseio de objetos, manifestação de opiniões próprias, a importância e valorização da preservação do meio ambiente. Os recursos necessários serão o espaço físico escolar, especificamente o aquário já existente e a sala de aula, acessórios para a limpeza, a alimentação dos animais, imagem de um aquário em folha sulfite, lápis de cor e canetinhas. Etapa 1 - Observar o aquário e mostrar suas características, identificar quais animais estão vivendo ali, explicar a função das algas e plantas, os hábitos, a preservação e os cuidados que devemos ter com os animais, desde a alimentação até a limpeza de seu habitat. 10 Etapa 2 - Os alunos retornarão para a sala de aula e cada um deles receberá uma folha sulfite com um aquário já existente e representarão nesta folha quais animais gostariam de ser. E depois sentarão em duplas para falarem o porquê gostariam de ser aquele animal e trocarem informações. Apêndice B - Atividade 2. Etapa 3 - Marcar qual dia e horário serão realizadas a manutenção e a alimentação do animal, pois haverá um revezamento dos alunos onde irão auxiliar no cuidado do aquário aprendendo a ter responsabilidades e paciência. A avaliação será com base na observação dos alunos se conseguirão reproduzir o que foi visto, demonstrando curiosidade sobre o tema, imaginando soluções, buscando informações, a organização do seu espaço, comunicação e expressão. Aula 3 - Filme Ponyo - Uma amizade que veio do mar. Duração da aula: 1 hora e 30 minutos. O objetivo é propor um filme educativo e interativo onde os alunos irão ver, além de novas espécies de animais como também os impactos causados pelo ser humano aos ecossistemas, a importância de preservá-los, convívio em comunidade, respeito aos mais velhos, a questão da amizade e cooperação. O conteúdo utilizará da linguagem oral e visual, ampliando a socialização, participação, manifestação de opiniões sobre os acontecimentos no filme, confronto de ideias e a importância da preservação do meio ambiente. Os recursos necessários serão o espaço físico escolar, especificamente a sala de cinema, recursos tecnológicos como o Datashow e o site da Netflix. Etapa 1 - Realizar uma sessão de uma parte do filme que inclusive foi todo pintado à mão em aquarela e com cores vivas por todas as partes. Apesar de se assemelhar a uma história de conto de fadas, a trama se desenrola a respeito de temas reais, com personagens frente aos empecilhos da própria vida. Etapa 2 - Será realizada algumas pausas com o intuito de levantar diversas questões presentes no filme, como o respeito as pessoas mais velhas e os efeitos de se jogar garrafas de lixo nos mares. A avaliação será com base na observação dos alunos se conseguirão entender as mensagens passadas no filme, demonstrando curiosidade, imaginando soluções e buscando informações. 11 Aula 4 - Continuação do Filme. Duração da aula: 1 hora e 30 minutos. O objetivo é dar continuidade no filme educativo e nos temas abordados da aula anterior ampliando seus conhecimentos e curiosidades. O conteúdo utilizará da linguagem oral, visual e gráfica ampliando gradativamente as noções de contagem, classificação, habilidades motoras finas, socialização, participação, manifestação de opiniões sobre os acontecimentos no filme, confronto de ideias e o cuidado no manuseio e colagem de objetos. Os recursos necessários serão o espaço físico escolar, especificamente a sala de cinema e a sala de aula, recursos tecnológicos como o Datashow e o site da Netflix, papel Kraft, cola, papel crepom, tesoura, barbante, canetinhas e tesoura. Etapa 1 - Será realizada algumas pausas com o intuito de levantar diversas questões presentes no filme, como a valorização da coletividade e os efeitos de um desastre natural Etapa 2 - Será feita uma atividade em sala de aula chamada “o polvo pula e pula”. Os alunos cortarão tiras no papel Kraft e depois farão um rolinho, é só enrolar o papel deixando-o pesado; Cortarão as tiras de papel crepom e colarão dentro do rolinho; Prenderão o barbante na horizontal, na extensão do rolinho como se fosse amarrar e deixarão o restante do barbante para segurar e rodar; Por último com as canetinhas farão o desenho dos olhos. (Atividade 03 - pág. 14). A avaliação será com base na observação dos alunos se conseguirão entender as mensagens passadas no filme, demonstrando curiosidade e também a elaboração da atividade prática, as expressões, soluções, o manuseio com os recortes e as colagens e a organização do seu espaço. Aula 5 - Painel Fundo do Mar. Duração de 1 hora e 30 minutos. O objetivo será realizar uma atividade com criatividade e imaginação, despertando a curiosidade através das cores, do movimento e da forma, para registrar tudo aquilo que foi vivenciado durante a execução das atividades anteriores. O conteúdo utilizará da linguagem oral, visual e gráfica ampliando as noções de formas, texturas, cores, habilidades motoras grossas, a socialização, participação, exploração de espaços variados, cuidado no manuseio de objetos, registro das experiências e vivências. Os recursos necessários serão o espaço físico escolar, especificamente um ambiente aberto, papel Kraft, cartazes, bacias com água, fita crepe, potes com 12 diversas tintas e plástico para despejá-las, camisetas que possam sujar, para que os alunos utilizem partes do seu próprio corpo. Etapa 1 - Os alunos serão divididos em grupos e confeccionarão cartazes representando a diversidade marinha. A atividade será realizada em uma área externa, onde terá bacias grandes com água e potes de tinta e utilizarão partes do corpo, como mãos e pés, para representar imagens referentes ao fundo do mar. Primeiramente irão estender o papel Kraft sobre o chão; As cartolinas serão fixadas em cima do papel Kraft com fita crepe para realizarem a atividade; Em uma superfície de plástico grande serão despejadas as tintas; Os pés e as mãos dos alunos irão ser colocados na tinta para realizarem a pintura no cartaz. Os alunos irão representar os peixes, os caranguejos, tartarugas, lagosta, baleia, polvo, o mar, as algas e plantas Etapa 2 - Todos os trabalhos realizados pelos alunos serão expostos pela escola apresentando para os pais e comunidade, os conhecimentos adquiridos pelos alunos durante a execução das atividades. No final do bimestre serão entregues aos familiares para levarem para casa. A avaliação será com base na observação dos alunos se apresentarão os conhecimentos adquiridos durante a execução de todas as atividades realizadas durante todo o processo e seus comprometimentos e envolvimentos em relação aos colegas de classe. 6 CONSIDERAÇÕES FINAISA realização das atividades despertará a curiosidade, a possibilidade de formular hipóteses, oferecer ao aluno uma aprendizagem significativa fazendo com que ele sinta prazer em desvendar o mundo em que vive indo além do cotidiano de sala de aula. Por meio de atividades lúdicas é possível envolver todas as áreas de conhecimento desenvolvendo habilidades, demonstrando interesse pelas aulas, despertando senso crítico e ampliando as capacidades cognitivas. É dever do professor contribuir para que as aulas se tornem mais significativas, tornando os alunos cada vez mais ativos nos seus pensamentos, explicações e argumentações. Através de diálogos e parcerias, faz-se da escola um lugar de todos de modo que ofereça experiências pedagógicas enriquecedoras, transformando-a em um espaço humanitário e acolhedor, contribuindo na construção de uma cidadania. 13 7 REFERÊNCIAS AZEVEDO, Ricardo. Aspectos da literatura infantil no Brasil, hoje. 2001. Disponível em: www.ricardoazevedo.com.br BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Grupo A, 2008. BRASIL. Base Nacional Comum para Educação Infantil. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Nº 9394/96. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. BRASIL, Parecer n. CNE/CEB 20/2009. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF. Conselho Nacional de Educação; Câmara da Educação Básica, 2009. BRASIL 1998. BRASIL. RCNEI: Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Ministério da educação e do desporto. Brasília, v. 3, 1998. FILME Ponyo. Disponível em: http://netflix.com.br GONÇALVES, R. A rotina na educação infantil. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-rotina-na-educacao- infantil.htm KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce, 4 ed. São Paulo: Cortez, 1992. MICHESKI, Izildinha Houch. Ensine ciências na educação infantil. São Paulo: Nova Leitura, 2011. MORENO. G. L. Organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil. OLIVEIRA, Zilma Ramos de, (org). O trabalho do professor na Educação Infantil. São Paulo: Biruta, 2012. PASCHOL, J. D. MACHADO. Trabalho pedagógico na educação infantil. Londrina, 2009. http://www.ricardoazevedo.com.br/ http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/ http://netflix.com.br/ https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-rotina-na-educacao-infantil.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-rotina-na-educacao-infantil.htm 14 7 APÊNDICES Apendice A - Atividade 1 Figura 1 - Jogo de adivinhação. Fonte: Mariana Caciquinho (2020) 15 Apendice B - Atividade 2 Figura 2 - Qual animal você gostaria de ser? Fonte: Mariana Caciquinho (2020) 16 Apendice C - Atividade 3 Figura 3 - Esquema de um brinquedo educativo Fonte: Mariana Caciquinho (2020)
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