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3 FACULDADE ANHANGUERA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA IARA RIBEIRO DOS REIS BEZERRA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO INFANTIL 2022 4 FACULDADE ANHANGUERA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO INFANTIL IARA RIBEIRO DOS REIS BEZERRA Relatório apresentado à ANHANGUERA, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I: EDUCAÇÃO INFANTIL 5 1. INTRODUÇÃO A metodologia utilizada neste relatório foi um estudo investigatório e descritivo realizado por meio da observação e entrevistas. Busquei refletir sobre: a gestão democrática, a ação do pedagogo e quais os procedimentos que deveriam ser adotados por esse profissional na busca da participação efetiva daqueles que trabalham nos diversos mecanismos de ação coletiva nos inteiros da instituição. Os objetivos do plano de aula foram: ● Mostrar por que a educação lúdica é importante para o desenvolvimento infantil? ● Qual é a importância das Brincadeiras na educação Infantil? O trabalho tem como objetivo investigar e mostrar como é o comportamento entre professor na educação infantil e sua postura diante das crianças do ensino infantil, aulas de forma lúdica, com ênfase aos contos de fadas, fábulas e lendas, que encantam e cativam até os dias de hoje. Na Educação Infantil, os pequenos não fogem à regra: adoram ouvir histórias! E nesse momento tão esperado que a hora da história existe a afetividade e o carinho e atenção entre professor e aluno. As brincadeiras, o cuidado e respeito entre eles, são fundamentais para o desenvolvimento de vida dos pequenos. O brincar é uma atividade que auxilia na formação, socialização, desenvolvendo habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas, cognitivas e emocionais. A síntese do assunto, ou seus pressupostos teóricos se basearam nas teoria de Piaget(1971), onde ele ressalta que o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, ela precisa brincar para crescer. 6 2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS O QUE É O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O Projeto Político Pedagógico, também chamado de PPP, é considerado por profissionais da educação como o principal documento da escola. Sua função é orientar as intencionalidades educativas das instituições de ensino de acordo com as necessidades e expectativas da comunidade onde estão inseridas. O PPP tem elaboração anual obrigatória pela legislação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96). Mas, não deveria ser essa obrigatoriedade legal o principal fator para a elaboração dos PPPs. É importante que as escolas reconheçam o alcance e o valor do documento. O Projeto Político Pedagógico define a ambição da escola. Nele, estarão determinados, em detalhes, todos os objetivos, diretrizes e ações que devem ser valorizados durante o processo educativo. Dessa maneira, o PPP deve ser percebido como uma estratégia de trabalho. Quando bem construído, um PPP serve de parâmetro para as ações de toda comunidade escolar, considerando todos os âmbitos que compõem o ambiente educacional. Se bem configurado, o documento pode vir a ser o instrumento referenciador de significativas modificações nos processos, na organização e nas práticas escolares. Isso permite que a escola conquiste a qualidade de educação almejada e torne-se uma referência em ensino! O planejamento anual é realizado no início de cada ano letivo, com um encontro geral por turno, para definições de atribuições do plano global na íntegra e, a cada dois meses, são realizados encontros com o objetivo de discutir temas relevantes e que precisam de melhorias dentro do espaço escolar. A escola, na avaliação da aprendizagem, utiliza, recursos de acessibilidade e instrumentos como a observação, o registro descritivo, os trabalhos de forma individual ou coletiva, exercícios, testes e provas, de acordo com à faixa etária e o 7 desenvolvimento do educando e utilizando a coleta de informações sobre a aprendizagem dos alunos como diagnóstico para as intervenções pedagógicas necessárias. Busca uma educação de qualidade voltada para os valores humano, que permita transformar a sociedade. Tendo ainda o compromisso em fazer cumprir os princípios, fazendo da escola um espaço acolhedor, de união, de socialização e de amor ao próximo. ● EDUCAÇÃO ● SOLIDARIEDADE ● ACOLHIMENTO ● ACEITAÇÂO ● AMOR ● INCLUSÂO 3. OS CONCEITOS QUE DÃO FORMA AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO As três palavras que constituem o nome do documento dizem muito sobre ele. Ao resgatar a origem dos conceitos que definem a nomenclatura de Projeto Político Pedagógico (PPP), seu significado e sentido é fortalecido. Projeto: Refere-se a um plano para realização, uma proposta de ação a executar durante determinado período de tempo. É concretizado por mecanismos de registros, possíveis de serem acompanhados e avaliados. Político: Considera a escola como um espaço social, de múltiplas relações humanas e, consequentemente, um espaço político, de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão em sociedade. 8 • Pedagógico: Traz o significado mais evidente sobre de qual esfera se trata o documento, referindo- se aos projetos e atividades educacionais que são utilizados nos processos de ensino e aprendizagem. Ao juntar as três dimensões, o Projeto Político Pedagógico (PPP) ganha uma função social. Ou seja, um marco de referência elaborado e definido pela e para a comunidade escolar, com o intuito de registrar, orientar, estabelecer ações, metas, estratégias e intenções da escola. • QUEM ELABORA O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA? Especialistas da educação sinalizam a importância de uma elaboração democrática e participativa do Projeto Político Pedagógico. Isso quer dizer que o documento deve ser fruto de uma ação coletiva, que envolva gestores, coordenadores, professores, funcionários, alunos, pais e responsáveis, familiares e representantes da comunidade vinculada ao processo educativo da escola. • REVISITE CONSTANTEMENTE O PPP DA SUA ESCOLA Um Projeto Político Pedagógico exige uma reflexão constante e permanente. O PPP está sempre em construção. Por isso, se o documento de sua escola estiver engavetado, certamente os compromissos nele assumidos foram relacionados apenas para cumprir uma obrigação legal. É importante que o Projeto Político Pedagógico da sua escola seja percebido como um referencial das mudanças necessárias para se obter uma educação de qualidade, e que esteja em consonância com a rotina escolar. Além da melhoria da gestão da sala de aula e do desenvolvimento de competências profissionais dos docentes, o PPP deve integrar os processos de organização da escola, apontando os compromissos assumidos por todos os agentes. 9 A qualidade da educação será alcançada na medida em que a comunidade escolar se comprometer com suas escolhas. Para contribuir com essa construção, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) direciona a concretização do currículo pedagógico visando a garantir as aprendizagens fundamentais à formação dos estudantes. Conhecer a estrutura do documento é o primeiro passo para uma implementação de sucesso da BNCC • Metodologias ativas no ensino remoto De acordo com o MEC, a Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, comestudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Sendo assim, as metodologias ativas se adequam muito bem ao ensino remoto, pois elas permitem maior autonomia para realizar as atividades escolares em outros ambientes e em horários alternativos. Com base no conceito de ensino a distância, o ensino remoto tem a proposta de manter a rotina de sala de aula em um ambiente virtual acessado por cada um a partir de diferentes localidades. Considerando que, para estudar longe do ambiente escolar, o aluno precisará de mais motivação e disciplina, as metodologias ativas despertam o interesse pelas atividades, por oferecerem recursos lúdicos e práticos. Entretanto, o ensino remoto permite ao aluno desenvolver habilidades importantes para sua formação, como autonomia, engajamento na aquisição de conhecimento e competências socioemocionais. 10 Por isso, é importante que os alunos tenham essa experiência e desenvolvam disciplina para o ensino remoto, pois podem aplicar em outras esferas da vida o que aprendem durante a rotina de estudos em casa, como: ● Ter mais disciplina com suas tarefas mesmo sem a supervisão de adultos. ● Assumir responsabilidade sobre seus compromissos. ● Gerenciar o seu tempo de maneira mais eficiente. ● Concentrar-se de maneira mais adequada para a realização de diferentes categorias de atividades. ● Ganhar mais motivação para alcançar seus objetivos pessoais. ● Aumentar sua autonomia em decisões pessoais e de estudo. ● Como trabalhar as metodologias ativas no ensino remoto? Para aplicar as metodologias ativas no ensino remoto, é necessária a utilização de tecnologia educacional e recursos digitais, como materiais virtuais, videoaulas, realidade aumentada, portais com conteúdos escolares, aplicativos e multimídias em geral. As duas modalidades que utilizam métodos ativos e se aplicam bem ao ensino longe do ambiente escolar são: ● Sala de aula invertida É um modelo inovador que inverte o modelo tradicional, no qual o aluno tem o contato com o conteúdo em sala de aula e leva para casa o que aprendeu para realizar tarefas complementares. Ela trabalha bastante a autonomia do aluno, pois tem como proposta orientá-lo a buscar de maneira ativa um conhecimento prévio sobre o tema a ser estudado e depois levar à sala de aula o que apendeu, para compartilhar com os colegas e o professor. 11 A sala de aula invertida permite explorar as metodologias ativas e tornar mais dinâmico e significativo o processo de aprendizagem, incluindo materiais digitais, como: videoaulas, games, podcasts, pesquisas, textos, fóruns, etc. ● Ensino híbrido É a combinação entre ensino presencial e a distância, permitindo ao aluno aprender em sala de aula com a exposição dos conteúdos pelo professor e a interação com os colegas, e estudar sozinho em casa com o auxílio de materiais digitais ou físicos. Essa metodologia torna mais dinâmico o aprendizado, por permitir duas formas de aprender o mesmo assunto e oferecer mais possibilidades de realizar a mesma tarefa. O ensino híbrido também estimula a participação ativa dos estudantes na construção do próprio conhecimento, já que eles precisam buscar de maneira autônoma a matéria proposta e complementar o que foi dado na escola. Entretanto, devido ao isolamento social, as atividades a serem realizadas especificamente em casa com metodologias ativas podem ser elaboradas com base nesses dois modelos e com as técnicas que contemplem o método ativo, que são: ● Ludicidade: abordar o tema de estudo através de jogos ou brincadeiras. Protagonismo: propor ao aluno buscar por si só o assunto, mas com a orientação do professor. ● Debate: realizar discussões acerca da matéria, em casa com os pais ou virtualmente com os colegas. 12 ● Estudos de caso: interpretar um caso e aplicá-lo à realidade com base em diferentes ideias, podendo discuti-lo com os familiares. ● Pesquisas de campo: buscar informações sobre um tema entrando em contato direto com o objeto de estudo. Por exemplo, realizar uma entrevista com a mãe, que trabalha em um hospital. ● Estudos em grupo: construir conhecimento com a colaboração de outros alunos, através de comunicação virtual. ● Projetos: elaborar um trabalho para solucionar uma demanda. ● Tecnologia: utilizar ferramentas digitais para auxiliar na realização das tarefas. 4. DIÁRIO DAS OBSERVAÇÕES Numa sexta-feira dia 1º de setembro foi realizada a observação participativa da turma do maternal 1 A professora Rayane é a responsável por esta turma que conta com seis crianças com idades que vão de 5 meses a 1 ano sendo quatro meninas e dois meninos. As crianças foram recebidas pela professora a partir das 12:30 horas e foram entregues aos responsáveis das 17 às 19 horas. Estas crianças, em sua maioria, estão na escola pela necessidade dos pais de trabalharem. Se a mãe precisa voltar ao trabalho após o término da licença maternidade, alguém deverá cuidar do bebê de 4 ou 5 meses de idade. O trabalho realizado pela professora Rayane, que possui formação no magistério, inicialmente me pareceu resumir-se ao cuidado com os bebês, realizando a sua alimentação e higiene. No entanto observei que a professora durante as atividades com as crianças costuma falar bastante com os bebês, achei muito interessante esta atitude da professora e julguei que o objetivo fosse unicamente o aspecto afetivo. Porém a professora me explicou que muito antes de um bebê 13 murmurar sua primeira palavra, ele aprende as regras da linguagem e percebe como os adultos a usam para se comunicar. Observação na turma do Maternal Numa segunda-feira dia 4 de setembro foi realizada a observação participativa da turma do maternal 2 do Núcleo de Educação Infantil Coelhinho Branco. A professora Juliana é a responsável por esta turma que conta com oito crianças com idades que vão de 1 a 2 anos sendo cinco meninas e três meninos. As crianças foram recebidas pela professora a partir das 12:30 horas e foram entregues aos responsáveis das 17 às 19 horas.Foi percebido que estas crianças preferem brincar sozinhas e que a presença de outras crianças, na maioria das vezes, não faz diferença, podem eventualmente ter a curiosidade despertada por outro bebê, como teriam para um brinquedo ou objeto. Percebi que a professora através de gestos e sempre as chamando pelo nome procurava obter sua atenção antes de falar com elas, e ao falar sempre o fazia olhando em seus olhos estabelecendo e mantendo um canal de comunicação, mesmo com algumas que ainda não desenvolveram adequadamente a oralidade. 2.1 ESTADO DA ARTE O presente trabalho de cunho monográfico tem como objeto de Estudo da Importância da Educação lúdica e o brincar na educação Infantil As crianças começam a construir sua visão do mundo, aprendem a lidar com diferentes percepções e sentimentos, ampliam seu vocabulário, constroem seu repertório cultural e desenvolvem a imaginação e a criatividade. Como podem ver as brincadeiras desenvolve muitas coisas. Falar, andar, comer alimentos sólidos, brincar com outras crianças, ir para a escola e ali aprender milhares de coisas… Os adultos ficam ansiosos para essas etapas, mas antes disso tudo acontecer as crianças já estão descobrindo e aprendendo a lidar com diversos sentimentos e emoções… 14 Pensando nisso, o professor não pode ignorar que seus educandos, assim como ele, são seres que quando tratados com afeto têm mais chance de se desenvolver emocional e intelectualmente. Primeira infância, de 0 aos 5 anos, é o período em que os seres humanos constroem suas bases cognitiva, emocional, motora, social e ética. Quando ainda não sabem utilizar a linguagem oral, as crianças fazem uso principalmente da emoção para se comunicar com o mundo, através do choro e sorriso. Para isto foi realizado uma pesquisabibliográfica do tema através de livros, revistas, internet entre outros. Assim foi realizado um levantamento teórico objetivando a compreensão do conceito lúdico dos jogos e brincadeiras procurando diagnosticar como os mesmos podem auxiliar na aprendizagem das crianças da educação infantil. Segundo Ribeiro (2013, p.1), o lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. O lúdico é um recurso metodológico de suma importância para auxiliar a aprendizagem das crianças da educação infantil. As brincadeiras são de suma importância para o desenvolvimento da criança na educação infantil, pois através da mesma a criança aprende a respeitar regras e favorece a autonomia da criança. Segundo Fantacholi ([s/d p.6) o brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras As brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os 15 conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem (FANTACHOLI [s/d p.6). As brincadeiras são imprescindíveis no desenvolvimento da criança, tornando- se atividades adequadas no processo de ensino e na aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares. Pois, possibilita o exercício da concentração, da atenção e da produção do conhecimento. As brincadeiras e são sem dúvida a forma mais natural de despertar na criança a atenção para uma atividade. Os jogos devem ser apresentados gradativamente: por meio de o simples brincar, aprimorar a observação, comparação, imaginação e reflexão. As brincadeiras ensinam regras, despertam a atenção desenvolvem as características pessoais, sociais e culturais da criança e também colaboram para a saúde mental facilitando a socialização, comunicação e expressão das crianças. Por que o brincar é importante para o desenvolvimento infantil? O aluno é aquele que aprende os valores, a linguagem e o conhecimento que seugrupo social produz a partir da interação com o outro no caso, o professor. Segundo Vygotsky, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais: um aspecto se alimenta do outro. O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Através do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação e organiza suas emoções. O objetivo é mostrar a importância do Afetividade entrar como um tema importante durante a aula, e s lembrar que por mais que o vínculo afetivo entre educadores e educandos seja essencial, ele deve estar centrado na aprendizagem. “A criança precisa entender que estar com seu professor não é como estar com sua mãe, seu pai, irmãos, tios"afirma Maria Cristina Mantovanini, doutora em Psicologia da Educação pela Universidade de São Paulo e psicanalista membro associada da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. 16 BNCC: estamos preparados para incorporar as competências socioemocionais? O Professor deve ser o grupo: aprender como lidar com aquela turma e os sentimentos gerais, organizar rodas de conversa para que todos possam expressar o que sentem, identificar conflitos, observar o vocabulário utilizado entre os alunos e incentivar o diálogo, a empatia e a cooperação entre todos. Em alguns casos, é preciso partir para o individual e chamar alguma criança para conversar em particular, independentemente da idade. “Quando a criança está com dificuldades para se relacionar com seus pares, ela pode criar diferentes estratégias para mostrar isso: se isola, não participa, chama atenção A primeira referência do professor deve ser o grupo: aprender como lidar com aquela turma e os sentimentos gerais, organizar rodas de conversa para que todos possam expressar o que sentem, identificar conflitos, observar o vocabulário utilizado; Para a realização desse trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de colher informações de autores que já abordaram o tema. Assim foi realizado um levantamento teórico objetivando a compreensão do conceito lúdico dos jogos e brincadeiras procurando diagnosticar como os mesmos podem auxiliar na aprendizagem das crianças da educação infantil. A divulgação do trabalho tem por objetivo proporcionar a visualização da importância e das brincadeiras trabalhados de forma lúdica na educação infantil através da mediação do professor. O tema escolhido é pertinente, porque através dele pode-se desmistificar o trabalho do lúdico dos jogos e brincadeira na aprendizagem das crianças da educação infantil. A abordagem metodológica abordada no Estágio Supervisionado de Educação Infantil,baseou-se nas aprendizagem de Fantacholi. CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA O projeto Território do Brincar, idealizado pela educadora Renata Meirelles e o documentarista David Reeks, correalizado com o Instituto Alana, é resultado de uma jornada de 19 meses por diferentes comunidades do país, a fim de dar voz às crianças brasileiras por 17 meio de sua atividade mais espontânea e natural: “Queríamos mostrar às pessoas que brincar é esse que vem do lugar do espontâneo, da liberdade e da autonomia que as crianças têm de decidir o que querem e do que gostam. Trazemos no projeto o que há de semelhança nas brincadeiras, apesar da diversidade regional e de condições sociais e econômicas que marcam o país. Buscamos algo que conecte o brincar como um todo e forme uma memória coletiva que represente a todos. E o que conecta é o imaginário que as crianças expressam no brincar”, explica Renata. Entre abril de 2012 e dezembro de 2013, Renata, David e seus dois filhos percorreram comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral de nove estados brasileiros, registrando a cultura infantil encontrada em cada um desses territórios em textos, vídeos, fotos e áudios. A jornada se desdobrou em diferentes produções culturais: um longa-metragem, dois livros, duas séries de TV infantil, curtas-metragens, artigos e uma exposição itinerante. Além disso, o site do projeto para ) é um grande repositório dessas produções e das brincadeiras registradas durante a jornada. Em 2016, a série de videoconferências Diálogos do Brincar convidou diversos especialistas para debater as brincadeiras infantis e também está disponível a quem quiser mergulhar neste universo e refletir sobre as condições que as crianças estão encontrando para exercer esse direito em nosso país. Para Renata, ao pensar sobre os lugares propícios ao brincar, o mais importante é ter em mente que a potencialidade das crianças para esta atividade é tamanha, que ela se expressa em qualquer contexto, embora isso não justifique falta de atenção das autoridades para a adequação de espaço e condições: “As crianças enfrentam problemas de toda ordem, mas elas encontram mecanismos para fazer esta rachadura na parede de dificuldades que está na frente delas. Essa força vem do brincar, dessa expressão de vida”, reflete, para logo ressaltar: “As crianças que vivem hoje em espaços urbanos longe da natureza experimentam um abandono da terra mãe. Isso é uma lacuna na formação humana e 18 é insubstituível por outras relações. Muitos estudos sobre o déficit de natureza buscam entender suas consequências. As crianças que vivem em áreas rurais também encontram vulnerabilidades, masde outras ordens. Algumas vivem o abandono familiar ou uma carência muito grande de meios de ter boas condições de vida”. Segundo a educadora, o contato intenso com a natureza experimentado por crianças que vivem longe dos centros urbanos é claramente expresso nas brincadeiras e na relação que os pequenos estabelecem com suas próprias naturezas pessoais e com o conhecimento que apresentam de si mesmos. As crianças que vivem nas grandes cidades costumam brincar mais em casa e nos playgrounds de condomínios e nas escolas. A rua fica restrita às classes mais baixas, cujo acesso é permitido, mas sempre sob muita vigilância e preocupação familiar. No espaço urbano, Renata repara numa brincadeira muito verborrágica, que expressa os elementos da diversidade própria das grandes cidades. As áreas comuns para a brincadeira nos centros urbanos são a escola e os playgrounds, públicos ou privados. Elas costumam ser construídas sob uma perspectiva do brincar direcionado, contrapondo-se à necessidade das crianças de ter liberdade de expressão. “Tenho feito um trabalho com educadores e tentado identificar os elementos de espontaneidade junto com os professores. Percebo a dificuldade deles em saber o que é espontâneo e de detectar a espontaneidade nas crianças. Os pequenos estão numa verdadeira batalha por essa busca nas escolas, um lugar que traz atividades muito dirigidas, mas pouco respiro para os alunos serem quem eles realmente são. Acho que os educadores estão precisando acreditar mais nessa capacidade do brincar, para que ele ocorra com mais qualidade e para que a própria escola usufrua disso”, diz Renata. No que diz respeito aos espaços públicos de convivência, eles também reproduzem esse controle e direcionamento identificado nas escolas, com ofertas de brinquedos que não desafiam os pequenos. 19 “Antes, os playgrounds eram feitos por arquitetos, com outro nível de risco e possibilidades motoras vastas, mas hoje eles estão muito engessados. Vejo um encontro muito rico e necessário nos espaços públicos, mas há uma visão controladora do brincar, um medo muito grande por parte dos adultos. A falta de possibilidades motoras gera uma flacidez de possibilidades corporais, que repercute no âmbito do desejo, do conhecimento de si mesmo, da sua força como ser humano”. Território do Brincar traz o retrato de uma infância diversa e potente, de crianças que criam suas brincadeiras e brinquedos, fugindo aos estereótipos da infância atual, que faz muitos adultos acreditarem que os pequenos já não brincam como antes, e tentam suprir o que consideram o vazio de ludicidade com o consumo. “Não ter brinquedo não impede que uma criança brinque. Elas inclusive fabricam seus próprios brinquedos. O brincar vem de dentro. Consumir brinquedo não tem a ver com infância, tem a ver com o mercado”, conclui. Contexto: O programa Território do Brincar é um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. O trabalho do Território do Brincar se amplia ainda mais pela parceria firmada com o Instituto Alana, que é o correalizador do programa, pelas escolas que acreditam no valor dessa pesquisa e são nossas parceiras, pelo apoio da Aliança pela Infância e outras pessoas e organizações que muito enriquecem essa história. Este documentário aconteceu em várias partes do Brasil. Roteiro: Durante 2 anos, a educadora Renata Meirelles e o documentarista David Reeks, 20 coordenadores do Projeto Território do Brincar, visitaram diversas regiões brasileiras na busca por observar e registrar as sutilezas dos gestos infantis e a espontaneidade do brincar. Desta observação, surgiram muitos produtos culturais, como livros, filmes de curta metragem, exposições, artigos, séries para TV […] MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO Investigar como práticas de das brincadeiras que pode contribuir na melhoria da habilidade de interpretação do que é pra ser feito em sala de aula, aguçando assim a imaginação, e provocando e despertando suas emoções. Objetivos da brincadeira: socialização, passatempo, cálculo de direção, cálculo de força, impulso, atenção, desenvolvimento muscular. A posição de que o brinquedo é uma atividade em que a criança pode realizar seus desejos que no momento (de forma imediata) não são realizáveis ● O pega-pega, pique-pega ou apanhada, também chamada apilhagem na Região Autónoma da Madeira, é uma brincadeira infantil muito conhecida. Pode ser jogada por um número ilimitado de jogadores e possui inúmeras variantes; Quais são os objetivos? ● De modo geral, o jogo consiste em dois tipos de jogadores, os pegadores e os que devem evitar ser apanhados. Cada variante do jogo possui uma forma diferente de se estabelecer como os demais serão pegos, em geral por meio de um toque. Quem for tocado, automaticamente vira o pegador, dependendo do modo da brincadeira. 21 Qual a frequência mínima de realização das aulas? ● No mínimo 3 (três) vezes por semana. 5. MEU ESTÁGIO NA PRÁTICA A professora é bastante respectiva e amorosa com as crianças, a relação entre a professora-aluno é muito atenciosa e carinhosa, já a interação dos alunos com os outros professores se torna de forma amigável, e as crianças retribuem demonstrando respeito e admiração por elas. A relação entre os alunos ocorre de maneira carinhosa uns com os outros, existem também as brigas, mas que são irrelevantes em relação ao cuidado que eles demonstram entre si, devidos passarem todas as tardes juntos, podemos observar que construíram um vínculo entre si. A professora planeja suas atividades baseada nas metas traçadas pelo PPP, buscando priorizar não só a questão dos conteúdos, mas transmitir aprendizagem de forma lúdica, ativa, construtiva e com base principal, afetiva. O aprender tem sua construção em pequenos projetos, respeitando principalmente a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). O fazer pedagógico se dá na busca de métodos que alcancem o universo infantil, permeando a aplicação dos conteúdos utilizando jogos, uso de vários gêneros textuais, experiências, brinquedos, contação de histórias e outros. Sobre os conhecimentos adquiridos anteriormente pelos alunos é imprescindível, a docente traz para a sua prática o despertar de cada criança em sua ação do fazer, você consegue, você é capaz. Estimulando em seus alunos participação, cooperação, respeito mútuo, empatia, faz do seu trabalho uma sequência de resultados positivos. A sala de aula foi projetada pensando num mundo de fantasia para aguçar a imaginação dos seus alunos, nela contém, mídia (tv), sistema de iluminação, teto todo estrelado, móbiles, alfabetos e números. 22 A avaliação se faz através de registros bimestrais, ou seja, fichas de acompanhamento individual, a cerca do desenvolvimento integral da criança, considerando os aspectos motores, cognitivos, psicológico e afetivo, a docente conta com o suporte de uma equipe de orientadores, psicólogo e psicopedagogo, esses profissionais auxiliam, caso exista necessidade de uma intervenção, orientação que precisa ser feita aos responsáveis. REALIZANDO AS SEGUINTES ATIVIDADES: • Conhecer a estrutura e funcionamento de uma escola; • observar e analisar aspectos referentes às práticas docentes: planos de aula (objetivos, conteúdos programáticos, metodologia e avaliação), posturas e condutas docentes, disciplina escolar); • observação de aulas dos professores; • ajudei na elaboração de projetos e atividades diversas sob supervisão do professor regente da turma, se convidado(a); • participar de reuniões diversas, tais como conselhos de classe, reuniões pedagógicas gerais; • ajudar na construção e/ou acompanhamento de materiais de suporte e de avaliações; • auxiliar na produção de aulas online, sob supervisão da unidade escolar; - auxiliar na aplicação de atividades para uma turma/disciplina,se convidado(a); confrontar teoria e prática; • auxiliar nas atividades propostas em sala de aula, oferecendo suporte nas atividades individuais e grupais; • analisar o Projeto Pedagógico, verificando a relação com a turma observada. O Estágio Supervisionado em Docência na educação infantil a ampliou as possibilidades de compreender o que vem a ser uma instituição de Educação Infantil, seu papel, finalidade e compromisso de todos os profissionais da educação com a educação das crianças. 23 Nesse sentido é pertinente lembrar que, por muito tempo, a Educação Infantil esteve limitada a uma visão assistencialista, já que nesse período o Brasil passava por fortes mudanças sociais, onde varias mulheres necessitavam sair de suas casas para trabalhar. Durante esse período não havia atividades direcionadas ou planejadas, nem mesmo profissionais capacitados para esse tipo específico de atendimento, como afirma Oliveira (2010), onde as creches eram concebidas como “refúgio assistencial para população infantil desprovida dos cuidados domésticos”. Outra concepção que perdurou por muito tempo e ainda esta presente em algumas localidades é a escolarizante tradicional, que se manifesta com excessivo controle sobre o comportamento das crianças. A concepção escolarizante na Educação Infantil é pautada na transmissão de conteúdos, objetivando o preparo da criança para o ingresso na educação fundamental. As atividades apresentam resultados previamente estabelecidos e esperados, sem a menos preocupação com o cognitivo ou a individualidade de cada um. O profissional da Educação Infantil é incumbido, portanto, de promover junto às crianças uma diversidade de momentos e experiências com o objetivo de impulsionar a interação e desenvolvimento das crianças, partindo da premissa que elas são frutos de um meio sócio-histórico-cultural. Para tanto a dicotomia teoria e prática se coloca como um desafio na formação para a docência, pois • INFRAESTRUTURA ✓ segundo dados do Censo/2020 ✓ Alimentação escolar para os alunos ✓ Água filtrada ✓ Água da rede pública ✓ Energia da rede pública ✓ Fossa ✓ Lixo destinado à coleta periódica ✓ Acesso à Internet ✓ Banda larga ✓ Instalação de ensino 24 ✓ 8 salas de aulas ✓ Sala de diretoria ✓ Sala de professores ✓ Cozinha ✓ Parque infantil ✓ Banheiro com chuveiro ✓ Despensa ✓ Almoxarifado ✓ Pátio descoberto ✓ Área verde ✓ Equipamentos ✓ segundo dados do Censo/2020 ✓ TV ✓ Impressora ✓ Aparelho de som ✓ Turmas ✓ segundo dados do Censo/2020 ✓ Educação Infantil - Creche ✓ Aulas no período da Manhã, Tarde ✓ Número de turmas 5 / Média de alunos por turma: 15 ✓ Educação Infantil - Pré-escola ✓ Aulas no período da Manhã, Tarde ✓ Número de turmas 6 / Média de alunos por turma: 18 PLANO DE AULA Plano de aula para creche - bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Tema Acolhimento Campo de experiência O eu, o outro e o nós Habilidades (EI01EF06) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão. Objetivos Demonstrar reações ao relacionar-se com o outro (sorrisos, expressões faciais, sons, etc.). Conteúdo Sentimentos e emoções Duração 30 minutos Recursos didáticos Fralda, toalha, lenço ou qualquer pedaço de pano cujo tamanho seja suficiente para cobrir o rosto. 25 Plano de aula para creche - bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Metodologia Dramatização: 1. interagir com o bebê usando diferentes nuances de voz, brincar, chamá-lo pelo nome e depois cobrir o rosto com o pano e aguardar alguns segundos. 2. Retirar o pano de rosto e cumprimentar o bebê com um “olá” efusivo. Observar a reação da criança. 3. Feito isso algumas vezes, alternar: cobrir o rosto da criança e depois de alguns segundos perguntar “Onde está o/a (nome do bebê)?. Retirar o pano e dizer: “Achou!” 4. Estimular a capacidade de interação do bebê, de forma a facilitar a adaptação na transição casa/berçário da instituição de ensino. Avaliação Verificar se o bebê tem reações de alegria, surpresa, felicidade ou qualquer outro tipo de sentimento/emoção quando o professor interage com ele, e se demonstra reações a esse estímulo. Plano de aula para creche - crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Tema Cores Campo de experiência Traços, sons, cores e formas Habilidades (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais. Objetivos Identificar as cores amarelo e vermelho e desenvolver a coordenação motora fina. Conteúdo Amarelo e vermelho Duração 40 minutos Recursos didáticos 1. papel crepom amarelo, 2. papel crepom vermelho, 3. massa de modelar amarela 4. massa de modelar vermelha 5. cola. Metodologia Aula dialogada: 1. conversar com as crianças sobre as cores e estimular as crianças a identificarem objetos da sala de aula que sejam amarelos e/ou vermelhos. 2. mostrar um cartaz com imagens de alimentos amarelos e/ou vermelhos e aproveitar para conscientizar sobre o que é saudável e sobre o que não é 3. falar sobre a importância de comer frutas e mostrar às crianças frutas de verdade nessas cores (exemplo: maçã, morango, banana, pera) - permitir que as crianças manuseiem, sintam o cheiro, a textura, etc. de cada fruta 4. reforçar 26 Plano de aula para creche - crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) que a banana e a pera são de cor amarela e o morango e a maçã, de cor vermelha. Avaliação 1. entregar a cada criança um pedaço de massinha amarela e um pedaço de massinha vermelha e pedir que modelem uma das frutas que manusearam em sala. 2. distribuir folhinhas de atividades com imagens de frutas usadas em aula como exemplo e dar às crianças pequenos pedaços de papel crepom nas cores correspondentes (as folhinhas estão disponíveis abaixo; basta clicar e imprimir) 3. pedir que as crianças amassem os pedaços de papel crepom formando pequenas bolinhas e que colem tais bolinhas na folhinha até preencher as imagens (o professor deve auxiliar a criança, mostrando como amassar o papel para fazer bolinhas, passando a cola na folha de atividades e colando a primeira bolinha de cada cor). Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) Tema Conceitos matemáticos Campo de experiência Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações Habilidades (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência. Objetivos Adquirir noções de quantidade Conteúdo Números (1 a 10) Duração 40 minutos Recursos didáticos 1. números de 1 a 10 em material colorido (exemplo: borracha EVA), 2. pregadores de roupa, 3. 10 palitos de picolé para cada criança, 4. folhinhas de atividades. Metodologia Aula expositiva: 1. conversar com as crianças sobre a importância dos números: servem para nos ajudar a contar (dar exemplos mostrando a contagem de objetos como palitos de picolé, pregadores de roupa, etc.), para informarmos a nossa idade (perguntar às crianças qual a idade delas), etc. 2. iniciar uma contagem a partir do número 1: mostrar às crianças o número colorido em borracha EVA, perguntar se sabem que número é, ensinar o numeral e deixá-lo exposto. Pedir às crianças que mostrem com a mão ao alto o número de palitos de picolé correspondentes. Fazer isso com todos os números. 3. depois de todos os números expostos, fazer uma contagem sequencial e pedir para as crianças repetirem o nome de cada número dito 4. por fim, de forma a trabalhar a sequência numérica, retirar aleatoriamente alguns números que estão expostos e ao refazer a contagem, perguntar às crianças que números estão em falta. 27 PLANO DE AULA 3 PARA PRÉ-ESCOLA: CONCEITOS MATEMÁTICOSPlano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) Avaliação 1. distribuir por toda a turma diversos números coloridos confeccionados em borracha EVA (cada aluno deve receber um); cantar a música dos indiozinhos pausadamente e pedir aos alunos que mostrem o número correspondente conforme ele for dito na música. 2. folhinha de atividades para as crianças identificarem as quantidades das imagens (as folhinhas de atividades e de resposta estão disponíveis abaixo; basta clicar e imprimir) Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) Tema Conceitos matemáticos Campo de experiência Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações Habilidades (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência. Objetivos Adquirir noções de quantidade Conteúdo Números (1 a 10) Duração 40 minutos Recursos didáticos 1. números de 1 a 10 em material colorido (exemplo: borracha EVA), 2. pregadores de roupa, 3. 10 palitos de picolé para cada criança, 4. folhinhas de atividades. Metodologia Aula expositiva: 1. conversar com as crianças sobre a importância dos números: servem para nos ajudar a contar (dar exemplos mostrando a contagem de objetos como palitos de picolé, pregadores de roupa, etc.), para informarmos a nossa idade (perguntar às crianças qual a idade delas), etc. 2. iniciar uma contagem a partir do número 1: mostrar às crianças o número colorido em borracha EVA, perguntar se sabem que número é, ensinar o numeral e deixá-lo exposto. Pedir às crianças que mostrem com a mão ao alto o número de palitos de picolé correspondentes. Fazer isso com todos os números. 3. depois de todos os números expostos, fazer uma contagem sequencial e pedir para as crianças repetirem o nome de cada número dito 4. por fim, de forma a trabalhar a sequência numérica, retirar aleatoriamente alguns números que estão expostos e ao refazer a contagem, perguntar às crianças que números estão em falta. Avaliação 1. distribuir por toda a turma diversos números coloridos confeccionados em borracha EVA (cada aluno deve receber um); cantar a música dos indiozinhos 28 Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) pausadamente e pedir aos alunos que mostrem o número correspondente conforme ele for dito na música. 2. folhinha de atividades para as crianças identificarem as quantidades das imagens (as folhinhas de atividades e de resposta estão disponíveis abaixo; basta clicar e imprimir) Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) Tema Linguagem Campo de experiência Escuta, fala, pensamento e imaginação Habilidades (EI03EF04) Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história. Objetivos Reproduzir histórias e desenvolver a comunicação e a criatividade através da encenação. Conteúdo Linguagem teatral Duração 1h Recursos didáticos 1. livro de história "Os três porquinhos", 2. palitos de picolé, 3. papel vermelho (papel glacê, cartolina, etc.), 4. papel pardo. Metodologia Dramatização: 1. contar a história dos três porquinhos com o auxílio de imagens de um livro ou com cartazes. 2. em seguida, pedir aos alunos para recontarem a história (se necessário, auxiliar fazendo perguntas. Exemplo: quem eram os personagens? O que eles construíram? Por que? O que o lobo queria? Os porquinhos tinham medo do lobo?, etc.). 3. depois, dividir a turma em três grupos, e cada um deles ficará responsável por decorar a casinha de um porquinho (o professor já deve levar as casinhas prontas, que podem ser feitas de cartolina com um quadrado, que será a base da casa, e um triângulo, que será o telhado). 4. para cada casinha, usar os seguintes materiais: os palitos de picolé podem representar a madeira, retângulos de papel glacê vermelho podem representar os tijolos, tiras de papel pardo podem representar a palha. 5. depois de ter as 3 casinhas decoradas, sortear os alunos que representarão os personagem e pedir que encenem a história. O professor deve auxiliar, fazendo o papel do narrador, de forma a orientar as crianças. Avaliação Avaliar a habilidade das crianças de recontarem uma história através da linguagem teatral enquanto forma de expressão. 29 PLANOS DE AULA 5 PARA PRÉ-ESCOLA: PSICOMOTRICIDADE Plano de aula para pré-escola - crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) Tema Psicomotricidade global Campo de experiência Corpo, gestos e movimentos Habilidades (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades. Objetivos Desenvolver a coordenação motora, ampliar o equilíbrio e trabalhar o tônus muscular. Conteúdo Coordenação motora ampla Duração 40 minutos Recursos didáticos Fita adesiva ou fita crepom ou durex, cadeiras e mesas da sala de aula, barbante, elástico ou qualquer outro tipo de material do tipo fita/fio e guizos. Metodologia Gamificação ou Ludicidade: 1. em um espaço adequado, colar previamente as fitas/elásticos/fios de lado a lado do local, ou seja, cada extremidade deve ser colada em uma parede, de forma a criar uma espécie de cama de gato. Na impossibilidade de colar as extremidades dos fios nas paredes, opte por prendê- los/amarrá-los onde for possível (cercas, portas, móveis, mesas, cadeiras, etc.) 2. em alguns desses fios, prender guizos. A ideia é criar um ambiente com vários fios presos e cruzados entre si de forma irregular e, se possível, em diferentes alturas para que as crianças tenham que passar por cima, por baixo ou pelo meio deles, etc. 3. o professor deve fazer pequenos cartazes (tamanho A4) com o nome de cada criança e deixá-los embaralhados do outro lado da cama de gato. O objetivo é a criança atravessar a cama de gato até o fim, buscar o cartaz com o seu nome e voltar novamente pela cama de gato, tentando não encostar nos fios. Avaliação Atividade "cama de gato": reparar se os alunos tiveram bom desempenho motor, se tiveram domínio do equilíbrio do próprio corpo ao passar por cima dos fios, se apresentaram alguma dificuldade em passar por baixo deles e se conseguiram atravessar o percurso sem tocar na cama de gato (a presença dos guizos será útil nessa avaliação). 30 PLANO DE AULA turma: maternal professora: monia c. m. breassini turno: vespertino período de realização: 15.03 à 19.03.2021 carga horária: 15 horas aluno(a): turma: campo de experiência: • traços, sons, cores e formas objetivos de aprendizagem: • expressar-se por meio de linguagens como a do desenho, da música, do movimento corporal, do teatro, etc. • brincar e explorar materiais, objetos e brinquedos que remetam, deem visibilidade e valorizem as diferentes culturas. • utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas, melodias e histórias. estratégias: atividade 1: olá queridas crianças e famílias! espero que estejam todos bem! hoje vamos cantar a música “meu pintinho amarelinho”. você pode organizar um lugar onde você possa dançar, pular, fazer gestos, enfim se divertir enquanto canta e dança junto com a família. não esqueçam de registrar as atividades através de fotos e enviar no grupo. música: meu pintinho amarelinho CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do Estágio foi alcançado, proporcionando vivenciar na prática o clima de sala de aula. A turma sempre demonstrou ser receptiva no dia a dia da sala de aula, assim como a professora que sempre incentivou essa integração. As crianças, aos poucos foram se readaptando ao ambiente escolar após quase 2 anos de aula via internet por causa do Novo Coronavírus– COVID 19. E assim, gradativamente, a turma tem evoluído em relação à aprendizagem. 31 Ao realizar o Estágio, foi percebido que a escola possui bastantes recursos para os seus alunos, pois além de material pedagógico, eles têm acesso aos livros, jogos para sua faixa etária e materiais esportivos. Isso contribui para que o professor possa trabalhar diferentes tipos de conteúdo com facilidade. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica. São Paulo: Loyola, 1994. ALMEIDA, Aline Marques da Silva. A importância do lúdico para o desenvolvimento da criança 13/10/2014. Disponível em: http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/A-import%C3%A2ncia-do-l%C3%BAdico-para- o-desen volvimento-da-crian%C3%A7a.aspx cesso em 02 de abril de 2017. ARANTES, Valéria Amorim. Afectividade na escola: alternativas teóricas e práticas. Grupo Editorial Summus, 2003. ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, SP: Loyola, 2008. ANTUNES, C. Jogos a estimulação das múltiplas Inteligências. Petrópolis. Rio de Janeiro. 1998.FANTACHOLI, Fabiane Das Neves. O Brincar na Educação Infantil: Jogos, Brinquedos e Brincadeiras – Um Olhar Psicopedagógico. Disponível em: http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=78 acesso em: 02 de junho de 2017 BETTELHEIM, BRUNO. Psicanálise de Alfabetização, por Bruno Bettelheim e Karem zelan.Tad.de José Luiz Caon. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984. FIGUEIREDO, Antônio Macena de; SOUZA, Soraia Riva Goudinho de. Como elaborar projetos, monografias, dissertações e teses: da redação científica à apresentação do texto final.. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000; GLAT, R. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. p. 210. Cury Augusto Pais Brilhantes, Professores Fascinantes, Data da primeira publicação: setembro de 2003 https://www.youtube.com/watch?v=38GfSgXpdX4 https://territoriodobrincar.com.br/ https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvKzJIF727l89BOMgCaqYI3SrE1EXQ:1630171471659&q=Augusto+Cury&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3MMsqys0oUwKzzYstDI2TtGSyk630k_Lzs_XLizJLSlLz4svzi7KtEktLMvKLFrHyOJamlxaX5Cs4lxZV7mBlBACxaBOzSgAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwixkPb7ndTyAhWQct8KHRAjBUsQmxMoATAhegQIPBAD https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvKzJIF727l89BOMgCaqYI3SrE1EXQ:1630171471659&q=pais+brilhantes,+professores+fascinantes+data+da+primeira+publica%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3MMsqys0o05LPTrbST8rPz9YvL8osKUnNiy_PL8q2KihNyskszkhNWcTqVpCYWayQVJSZk5GYV5JarKNQUJSfllpcnF-UWqyQllicnJkHllBISSxJBBJA-czc1MwiIANkSnLi4eWHF-cDAPqo9GN4AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwixkPb7ndTyAhWQct8KHRAjBUsQ6BMoADAgegQIOhAC https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvKzJIF727l89BOMgCaqYI3SrE1EXQ:1630171471659&q=pais+brilhantes,+professores+fascinantes+data+da+primeira+publica%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3MMsqys0o05LPTrbST8rPz9YvL8osKUnNiy_PL8q2KihNyskszkhNWcTqVpCYWayQVJSZk5GYV5JarKNQUJSfllpcnF-UWqyQllicnJkHllBISSxJBBJA-czc1MwiIANkSnLi4eWHF-cDAPqo9GN4AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwixkPb7ndTyAhWQct8KHRAjBUsQ6BMoADAgegQIOhAC https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvKzJIF727l89BOMgCaqYI3SrE1EXQ:1630171471659&q=pais+brilhantes,+professores+fascinantes+data+da+primeira+publica%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3MMsqys0o05LPTrbST8rPz9YvL8osKUnNiy_PL8q2KihNyskszkhNWcTqVpCYWayQVJSZk5GYV5JarKNQUJSfllpcnF-UWqyQllicnJkHllBISSxJBBJA-czc1MwiIANkSnLi4eWHF-cDAPqo9GN4AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwixkPb7ndTyAhWQct8KHRAjBUsQ6BMoADAgegQIOhAC https://www.google.com/search?sxsrf=AOaemvKzJIF727l89BOMgCaqYI3SrE1EXQ:1630171471659&q=pais+brilhantes,+professores+fascinantes+data+da+primeira+publica%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LSz9U3MMsqys0o05LPTrbST8rPz9YvL8osKUnNiy_PL8q2KihNyskszkhNWcTqVpCYWayQVJSZk5GYV5JarKNQUJSfllpcnF-UWqyQllicnJkHllBISSxJBBJA-czc1MwiIANkSnLi4eWHF-cDAPqo9GN4AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwixkPb7ndTyAhWQct8KHRAjBUsQ6BMoADAgegQIOhAC https://www.youtube.com/watch?v=38GfSgXpdX4 https://territoriodobrincar.com.br/ 1. INTRODUÇÃO MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO PLANO DE AULA 3 PARA PRÉ-ESCOLA: CONCEITOS MATEMÁTICOS PLANOS DE AULA 5 PARA PRÉ-ESCOLA: PSICOMOTRICIDADE PLANO DE AULA turma: maternal professora: monia c. m. breassini turno: vespertino período de realização: 15.03 à 19.03.2021 carga horária: 15 horas aluno(a): turma: campo de experiência: ( traços, sons, cores e formas objetivos de aprendizagem: ( expressar-se por meio de linguagens como a do desenho, da música, do movimento corporal, do teatro, etc. ( brincar e explorar materiais, objetos e brinquedos que remetam, deem visibilidade e valorizem as diferentes culturas. ( utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas, melodias e histórias. estratégias: atividade 1: olá queridas crianças e famílias! espero que estejam todos bem! hoje vamos cantar a música “meu pi... CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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