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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. 
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. 
Rodovia BR 343, Km 16 Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
86 33227314 | WWW.iesvap.edu.br 
TICS semana 10 – SOI III 
Aluno(a): Maria Seiane Farias Barros 
Terceiro período de medicina 
 
1. Descreva aqui como realizamos a prova do laço. 
A dengue é uma infecção causada por um dos 4 tipos de vírus da dengue 
(DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), pertencente à família dos arbovírus. Com 
isso, é transmitido, principalmente, pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti durante 
sua ingestão de sangue. Além disso, as principais áreas de ocorrência do vírus e do 
vetor, consequentemente endêmicas da doença, são o nordeste e o centro da América 
do Sul, além de que alguns casos têm acontecido em Porto Rico, Texas e Flórida. 
A infecção pode ser assintomática ou sintomática, a qual é caracterizada por 
um quadro sistêmico brando ou com manifestações graves, podendo haver evolução 
para o óbito. Desse modo, seu quadro clínico mais comum é febre alta (>38°) – 
conhecida como febre quebra-ossos –, cefaleia, exantema, náuseas, vômito, dor 
lombar e nos ossos que duram de 6 a 7 dias, dor retro-orbital ou ocular e irritação na 
pele. 
O diagnóstico pode ser confirmado através da história clínica, considerando-se 
a sintomatologia típica e os aspectos epidemiológicos - moradia ou viagem nas últimas 
duas semanas para uma área endêmica de dengue –, realização da prova do laço, 
teste rápido e exames laborais, como PCR ou sorologia. Em relação à prova do laço, 
é indicada para os pacientes com suspeita clínica de dengue do grupo A, caso 
positiva, fortalece a hipótese e sinaliza para uma necessidade de maior cuidado com 
o paciente. É importante salientar que a prova não exclui ou afirma o diagnóstico, 
sendo apropriada apenas para classificar clinicamente o doente. 
Dessa maneira, a prova iniciará com a aferição da pressão arterial (PA), depois 
se insuflará de novo o manguito até a média entre a PA máxima e mínima, 
sustentando isso por 5 minutos em adultos e 3 minutos em crianças. Após esse passo, 
deverá ser solto o ar do manguito, retirá-lo do braço do paciente e procurar pelas 
petéquias no antebraço (Figura 1). Deve-se fazer um quadrado de 2,5 cm na região 
em que houver maior quantidade das manchas e contar quantas estão presentes 
nessa delimitação. A prova é considerada positiva caso haja mais de 20 petéquias 
nos adultos e 10 nas crianças. 
 
FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. 
IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. 
Rodovia BR 343, Km 16 Bairro Sabiazal, CEP 64.212-790, Parnaíba-PI 
86 33227314 | WWW.iesvap.edu.br 
 
Figura 1: Prova do laço. Fonte: Adaptado de Siripen Kalayanarooj, MD. 
Assim, o surgimento das petéquias durante a prova do laço demostra a 
fragilidade microvascular, já que um dos mecanismos fisiopatológicos é a reação 
inflamatória, que causará, juntamente com o vírus, o enfraquecimento e ruptura dos 
vasos, sangramento interno e perda de plasma. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e 
criança. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. 5ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 
 
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. 8ª 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Protocolo para atendimento aos 
pacientes com suspeita de dengue. Belo Horizonte, 2017. 
 
THOMAS, Stephen J. et al. Dengue virus infection: Clinical manifestations and 
diagnosis. UpToDate, 2021. 
2,5 cm

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