Buscar

APS - Gestão da Logística Integrada

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

0 
 
 
FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL - FADERGS 
DISCIPLINA DE GESTÃO DA LOGÍSTICA INTEGRADA 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCO RÉGIS VARGAS MOREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
CRITÉRIOS E CÁLCULOS PARA ESCOLHA DE LOCALIZAÇÃO DE UMA 
INSTALAÇÃO DE EMPRESA 
 
 
 
 
Prof. Jhony Moraes 
 
 
 
 
Porto Alegre/RS, 12 de Novembro de 2020. 
 
4 
 
RESUMO 
 
 
Temos como objetivo através deste estudo, demonstrar e verificar a melhor 
localização de um CD - Centro de Distribuição para montagem de uma unidade de 
fabricação de bebidas (refrigerantes e cervejas) situada no estado do Rio Grande do 
Sul. Avaliar a melhor condição com vistas na otimização do nível de serviço, levando 
em consideração os custos envolvidos e tempos de entrega. Utilizaremos as principais 
técnicas de localização e o método simulação estocástico, o qual consideramos o mais 
apropriado para realização desta análise com base nas informações disponíveis. 
Serão abordados alguns conceitos fundamentais para a compreensão de forma ampla 
da logística, localização de centros de distribuição, tributação e impostos. Será 
abordado um estudo de caso exemplificando todas as variáveis, com base em custos 
de frete, menor tempo de entregas e a verificação da possibilidade de enquadramento 
em programas fiscais que viabilize a implantação e justifique a escolha do local como 
o mais acertado. 
 
Palavras-Chaves: Centro de Distribuição, Logística. 
7 
 
LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS 
Figura 01: Representação da cadeia de suprimentos .......................................... 08 
Gráfico 01: Compensação de custos logísticos ................................................... 10 
Figura 02: Etapas do Método Proposto ................................................................ 18 
 
 
LISTA DE QUADROS 
Quadro 01: Exemplos de decisões estratégica, tática e operacional ................... 09 
 
 
 
9 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 05 
1.1 Problemática ................................................................................................. 05 
1.2 Objetivos ....................................................................................................... 06 
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................. 06 
1.2.2 Objetivos específicos .................................................................................. 06 
2. REVISÃO DA LITERATURA ........................................................................... 07 
2.1 Logística e Cadeia de Suprimentos ............................................................ 07 
2.2 Projetos de Localização .............................................................................. 11 
2.2.1 Localização de instalação única .................................................................. 12 
2.2.2 Localização de instalações múltiplas .......................................................... 12 
2.2.2.1 Métodos exatos ........................................................................................ 13 
2.2.2.2 Métodos de simulação.............................................................................. 13 
2.2.2.3 Métodos Heurísticos ................................................................................. 13 
2.2.3 Outras considerações sobre os modelos de localização ............................. 14 
2.3 Impostos e Tributos ..................................................................................... 14 
2.3.1 ICMS ........................................................................................................... 16 
2.3.2 Benefícios fiscais ......................................................................................... 16 
2.4 Rentabilidade ................................................................................................ 17 
3 ETAPA DE DEFINIÇÃO ................................................................................... 18 
3.1 Definição do público de maior relevância .................................................. 18 
3.2 Modelos logísticos para definição de localização ..................................... 19 
3.3 Análise dos modelos logísticos .................................................................. 19 
3.4 Definição e aplicação do modelo logístico escolhido .............................. 19 
4 CONCLUSÃO .................................................................................................... 20 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 21 
 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Neste trabalho temos como objetivo apresentar o mote do estudo, 
analisado por diversos angulos, objetivando e justificando a escolha que aponta a 
resolução do problema e torna a elaboração relevante e acertiva. 
 
1.1 Definição do Problema 
 
 
Tendo em vista a atual situação econômica do país e as mudanças de 
cultura do perfil consumidor entendemos que novas pontos devem ser observados de 
modo a atender as exigências destes na escolha de um produto sempre levando em 
consideração a combinação entre os principais fatores de custo e benefício. 
De modo a oferecer o melhor produto pelo menor valor as organizações 
montam verdadeiras estratégias de guerra a fim de aumentar a viabilidade do seu 
negócio, uma delas é buscar incessantemente a redução de custos de produção e 
distribuição para que o produto final chegue as prateleiras mais competitivo. Outras 
alternativas também acabam por impactar no valor final do produto, incentivos fiscais 
e posicionamento entre o parque fabril e as vias de escoamento de produção, por 
exemplo, também contribuem para definição de margem liquida. 
Desta forma a escolha mais apropriada pela localização do parque fabril 
visa atingir o equilíbrio entre produção e distribuição de modo a não afetar valor final 
e margens. Em se tratando de logística, a fora os custos de transporte o custo de 
armazenamento de produtos pode ser um vilão para redução de competitividade de 
preços de mercado, desta forma as organizações evitam manter estoques de produtos 
acabados em suas instalações, isto visa diminuir o valor do seu ativo mensal. 
O case escolhido se propõe a abordar o ramo dos fabricantes de bebidas, 
entendemos que este tipo de distribuição possui algumas peculiaridades que são 
fatores de dificuldade tais como a necessidade evidente de logística reversa, a 
validade de consumo do produto e por vezes embalagens frágeis para transportes 
mais truculentos. Então fica o questionamento e que através deste trabalho buscamos 
elucidar: Qual a melhor localização para a instalação de um Centro de Distribuição de 
bebidas, buscando maximizar os lucros sem afetar o nível de serviços? 
A resposta está na análise dos pontos influenciadores da escolha, nos 
procedimentos empresariais e na assertividade da empresa visando o mercado 
consumidor. 
 
 
 
6 
 
1.2 Objetivos 
1.2.1 Objetivo geral 
 
 
Formar embasamento apropriado para escolher dentre as alternativas qual 
será a melhor localização para a instalação de um CD - Centro de Distribuição, 
analisando e objetivando a maximização dos lucros, o melhor escoamento da 
produção e o consequentemente o alcance de uma maior excelência de serviço. 
 
1.2.2 Objetivos específicos 
 
 
A seguir apresentamos os objetivos específicos que visam garantir o 
alcance do objetivo geral deste estudo: 
a) Relacionar e analisar os clientes com maior relevância, levando em 
consideração a rubrica de maior volume de fornecimento, logo após 
apurar suas respectivas localizações; 
b) Elencar as possibilidades de modais logísticos levando em 
consideração o escoamento de produção visando definir a melhor 
localização do CD - Centro de Distribuição; 
c) Escolher amelhor localização do CD - Centro de Distribuição, levando 
em consideração para a escolha aquele que der maior vantagem 
competitiva sem afetar o nível de serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
Nesta etapa do trabalho apresentaremos o referencial teórico da pesquisa, 
conceituando os temas já abordados pela literatura para uma maior compreensão. 
Desta forma temos como alcançar nosso objetivo de apresentar conceitos relativos à 
logística e cadeia de suprimentos, sinalizando os trade-offs. Demarcaremos os 
conceitos relacionados a localização e suas possibilidades de solução, bem como as 
questões fiscais e rentabilidade. 
 
2.1 Logística e Cadeia de Suprimentos 
 
 
Dentre inúmeras definições para logística e cadeia de suprimentos 
constantes na literatura elencamos a definição de Ballou (2006) que aponta a logística 
de forma mais disseminada. Entende-se que logística é o estudo e os esforços 
realizados para que os clientes obtenham seus pedidos atendidos no tempo acordado, 
não afetando e quem sabe minimizando os custos de distribuição. 
Embora os princípios fundamentais da logística se observada como 
atividade econômica sejam utilizados há anos, recentemente existe a uma tendência 
maior do estudo da matéria, cujo os ganhos conseguidos com a melhoria da aplicação 
no processo produtivo têm tornado fundamental para as empresas reduzirem os 
custos e se tornarem mais competitivas. 
Se o foco está concentrado na distribuição física, o ponto mais favorável da 
cadeia de suprimentos deve ser conectar os produtores a seus clientes finais. E com 
essa visão, Bowersox e Closs (2001) nos descrevem os quatro participantes da 
cadeia: fabricantes, atacadistas, varejistas e consumidores e classifica a estrutura da 
distribuição física em direta ou indireta conforme sua presença no processo. 
Quando distribuição direta, a rede é estruturada de modo que as entregas 
do fabricante chegam diretamente ao cliente final, sem nenhum tipo de intermediário. 
Na distribuição indireta, o produto passa por intermediários, sejam atacadistas, 
distribuidores e/ou varejistas, até chegarem ao consumidor final. 
Shapiro (2001) afirma que a cadeia de suprimentos é constantemente 
representada por uma rede conforme demonstrado na Figura 01 (a seguir). Nestas 
redes todos os nós representam as instalações e os fluxos representam as conexões 
de transporte. A figura exemplifica os quatro níveis: fornecedores, fabricante, centros 
de distribuição (CDs) e mercados. 
 
 
 
8 
 
Conforme o autor o número de níveis normalmente se torna uma definição 
arbitrária e a movimentação dos produtos ocorre no sentido fornecedores para 
mercados, porém em alguns momentos pode haver o retorno de produtos 
intermediários ou reciclagem destes e este fator é denominado Logística Reversa. 
Uma definição de Logística Reversa pode ser explicada por Leite (2005) 
quando cita que: 
(...) entendemos a logística reversa como a área da logística 
empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as 
informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de 
pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo 
produtivo, por meio dos canais de distribuições reversos, 
agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, 
ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros 
(LEITE, 2005, p.16-17). 
 
Então fica evidente que a realização de uma atividade de produção está 
ligada ao conceito de logística e estaria prejudicada caso não houvesse esse apoio. 
Figura 01: Representação da cadeia de suprimentos. 
Fonte: Shapiro (2001). 
 
O planejamento logístico conforme Ballou (2006) está identificado em três 
instâncias de decisões: 
• Planejamento estratégico: planejamentos de longo prazo, com 
horizonte temporal superior a um ano; 
• Planejamento tático: planejamentos de médio prazo, com horizonte 
temporal é inferior a um ano; 
• Planejamento operacional: decisões definidas a cada hora, curto 
prazo. 
9 
 
 
A seguir demonstramos o “Quadro 01”, que apresenta alguns exemplos de 
processos de decisão definidos pelo autor para os três níveis de planejamento. 
 
Quadro 01: Exemplos de decisões estratégica, tática e operacional 
 
ÁREA DE 
DECISÃO 
NÍVEL DA DECISÃO 
Estratégica Tática Operacional 
 
Localização das 
instalações 
Quantidade, área e 
localização de 
armazéns, plantas e 
terminais 
 
 
Transporte 
 
Seleção de modal 
Leasing de 
equipamento 
periódico 
 
Roteamento e 
despacho 
 
Serviço aos 
clientes 
 
Padrões de 
procedimentos 
Regras de priorização 
dos pedidos dos 
clientes 
 
Preparação das 
remessas 
 
Armazenagem 
Seleção do material 
de deslocamento, 
layout da instalação 
Escolha de espaços 
sazonais e utilização 
de espaços privados 
Separação de pedidos 
e reposição de 
estoques 
Fonte: Adaptado de Ballou (2006). 
 
De acordo com Fleury (2000, apud PANTALENA, 2004), o correto 
gerenciamento da cadeia de suprimentos se utiliza da visão sistêmica, a qual pode 
acarretar em inúmeros trade-offs. Os dilemas de decisão “trade-off´s” estão 
relacionado diretamente com os objetivos da logística. Para Ballou (2006), "trade-off 
ou compensação de custos é o reconhecimento de que os padrões de custos das 
várias atividades da empresa frequentemente revelam características que as colocam 
em conflito mútuo". 
Nas organizações, por vezes decisões de melhorias podem ser encaradas 
como custos por alguns gestores, ao mesmo tempo entende-se que não existirá lucro 
caso não haja investimento ou melhoria, desta forma essas decisões podem ter o 
enfoque de benefícios que vem para ajudar a empresa a perseguir o alcance da visão 
dentro do planejamento estratégico. Desta forma entendemos que a existência de 
trade-off irá necessariamente culminar em decisões que levarão a melhoria podendo 
trazer benefícios futuros. 
 
 
 
10 
 
 
Segundo Ballou (2006), o conceito de compensação de custos baseia-se 
nas diferentes tendências encontradas para os custos logísticos incorridos por uma 
empresa, como demonstrado no Gráfico 01, a seguir. 
 
Gráfico 01: Compensação de custos logísticos 
 
Fonte: Adaptado de Ballou (2006). 
 
Ballou (2006) cita que havendo um aumento do número de depósitos 
haverá a diminuição nas distâncias a serem percorridas e por consequência um 
aumento no número de carregamentos de transferências, os quais são caracterizados 
por maiores volumes e melhores negociações de frete, fazendo com que a curva de 
custos de transporte apresente um comportamento decrescente. 
Já quanto aos custos de estoque, nota-se que a curva apresenta um 
comportamento crescente, pois o aumento do número de centros de distribuição irá 
gerar um aumento na quantidade de produtos estocados, fazendo com que a 
disponibilidade se mantenha no mesmo nível. 
Em relação ao custo de processamento dos pedidos, este também 
apresentará uma curva crescente, visto que é resultante de os CDs também serem 
pontos de processamento de pedidos. 
Baseado nos comportamentos conflitantes das curvas, o conceito de custo 
total afirma que os custos mencionados devem ser considerados em conjunto para 
que, busque a otimização e a resolução do trade-off. Outro dilema diz respeito ao 
custo total e o nível de serviço que caracteriza como sendo a “qualidade com que o 
fluxo de bens e serviços é gerenciado”. 
 
 
11 
 
 
2.2 Projetos de Localização 
 
 
Para tomar as decisões quando da escolhida localização de instalações é 
saudável que se faça de maneira sensata, visto que estas sempre envolvem estudos 
detalhados de todas as alternativas. Entende-se que a situação de localização pode 
ser mutável, ou seja, ela nunca será definitiva, pois os fatores de crescimento podem 
arremeter a novas condições de localização. 
Várias possibilidades, a oferta de diversos locais, cada um com suas 
peculiaridades, potencialidades e fragilidades, que surgemcomo opção de localização 
podem tornar essa decisão um trade-off, fazendo com que a escolha correta torne-se 
aflitivas, amenizada apenas após uma cuidadosa comparação e ponderação de todos 
os prós e contras de cada localização (GAITHER e FRAZIER, 2006). 
Conforme Gaither e Frazier (2006), antes de tomar a decisão da 
localização, é necessário levantarmos alguns pontos, tais como: 
1. Força direcionadora da decisão: definir qual o principal fator que irá 
direcionar a decisão. Podendo ser a quantidade de receita gerada na 
região, a facilidade de acesso, fatores econômicos ou incentivos 
fiscais. 
2. Número de instalações: levando em consideração a necessidade da 
empresa, devemos analisar os custos para uma instalação única ou 
múltiplas instalações. Definir se armazém ou centros de distribuição, 
custos de transportes podem fatores decisivos. 
3. Fatores qualitativos relacionados: Analisar mão-de-obra disponível 
nas proximidades, moradia para os funcionários, custo de vida, clima, 
disponibilidade de lazer, sistema de transporte local, atividades 
comunitárias e serviços de educação. 
A busca pelo ponto de equilíbrio entre fatores qualitativos e quantitativos, 
visando obter o máximo de vantagens competitivas, oferecendo uma boa opção de 
ocupação aos colaboradores. 
Segundo Ballou (2006), deve-se definir todos os elementos que constituem 
serviço e como conduzem o comportamento do comprador. O serviço está dividido em 
três elementos: elementos pré-transação, elementos de transação e elementos pós-
transação. 
Os elementos pré-transação determinam que há um bom ambiente para 
prestação do serviço ao cliente, é dotado de elementos que constituem incentivos para 
manutenção de um bom relacionamento comprador-vendedor. 
 
12 
 
 
Os elementos de transação resultam diretamente na entrega do produto ao 
cliente. Para tanto é necessário estabelecer níveis de estoque e definir os métodos de 
processamento dos pedidos. 
Os elementos de pós-transação são os serviços necessários para dar 
suporte ao produto em campo, via de regra gerenciam reclamações que o cliente 
possa vir a ter. 
Segundo Ballou (2006), projetos de rede visam definir a estrutura da malha 
logística desde a origem até os centros de demanda. Estas decisões são classificadas 
por Chopra e Meindl (2004) em quatro principais grupos: 
• Definição do papel das instalações; 
• Definição da localização das instalações; 
• Alocação de capacidade a cada instalação; 
• Alocação de mercados e suprimentos. 
 
2.2.1 Localização de instalação única 
 
 
Para definirmos a localização de uma instalação única, tomamos por base 
a principal decisão para a implantação de fábricas, centros de distribuição, terminais 
ou pontos de varejo. Conhecida sob várias denominações, tais como centro de 
gravidade exato, p- gravidade, método do mediano e método centroide, neste método 
a abordagem é simples, uma vez que a tarifa de transporte e o volume do ponto são 
os únicos fatores para a definição da localização mais adequada (BALLOU, 2006). 
Utilizamos a fórmula matemática para determinar da melhor localidade: 
 
Onde: 
TC = Custo total de transporte Vi = Volume no ponto i 
Ri = Taxa de transporte até o ponto i 
Di = Distância até o ponto i da instalação a ser localizada. 
 
2.2.2 Localização de instalações múltiplas 
 
 
Em relação as instalações múltiplas, em sua definição aplicamos para 
tomada de decisão em organizações que já possuem outras instalações, para as quais 
existe uma limitação ou até como parte de uma decisão estratégica, visando 
diminuição de custos ou abertura de mercados. 
 
Mín TC= ∑ViRiDi (1) 
13 
 
 
2.2.2.1 Métodos exatos 
 
 
Este método apresenta uma diferencial que é a possibilidade de utilização 
de modelos matemáticos visando definir a resultante de um local exato ou próximo do 
aceitável, porém o ponto desfavorável desta utilização é que pode-se demandar muito 
tempo para encontrar a resolução, diferente dos exemplos dos métodos exatos. Um 
exemplo desta metodologia é a programação linear inteira combinada, que tem por 
vantagem lidar com os custos fixos de maneira favorável. Contudo existem muitas 
variáveis a levar em consideração o que traz muita demora para se chegar a solução 
caso não haja a utilização de um software específico. 
 
2.2.2.2 Métodos de simulação 
 
 
Os métodos de simulação buscam encontrar uma solução mais 
aprimorada, pois avaliam o impacto de várias configurações. Segundo Ballou (2006), 
a simulação pode ser definida como uma “técnica de conduzir experimentos de 
amostragem no modelo do sistema”. 
O problema dos simuladores de localização é que o usuário pode não ter a 
ciência de quão perto das configurações escolhidas está o melhor ponto. Sempre que 
um número razoável de configurações escolhidas tiver sido avaliado, pode-se alcançar 
um alto grau de confiança de que uma solução satisfatória foi encontrada (BALLOU, 
2006). O mesmo afirma que os modelos de simulação podem ser classificados em 
determinísticos ou estocásticos, sendo que os determinísticos se focam nas 
características espaciais e os estocásticos pontuam os aspectos temporais. 
 
2.2.2.3 Métodos Heurísticos 
 
 
O método heurístico busca analisar por diversas variáveis usando regras 
básicas em um curto período de tempo porém não apresenta nenhuma garantia de 
que a melhor solução será encontrada. Como exemplo citamos a avaliação seletiva, 
onde se agregam os custos de estocagem e os fixos de instalações, somando-se aos 
custos de transporte, essa combinação dos dados vai gerar o número de instalações 
possíveis para que os custos sejam menores. Uma avaliação seletiva é considerada 
heurística quando acrescentemos os custos fixos e custos de estoque após 
determinar a localização, garantindo assim que o custo total será o menor. 
Entendemos como ideal a combinação desses custos no processo de decisão. 
 
14 
 
 
2.2.3 Outras considerações sobre os modelos de localização 
 
 
Entendemos que a compilação de determinados dados relativos a 
instalações, produtos, fornecedores e mercados faz parte da etapa inicial que 
possibilita a resolução de problemas de localização através dos modelos de 
otimização. As principais simplificações dos modelos de localização que, de acordo 
com Ávila (1996, apud SILVA, 2007), se efetuadas não comprometem a qualidade das 
decisões, são: 
• Considerar demanda concentrada no único ponto; 
• Considerar custos de fretes proporcionais às distâncias percorridas; 
• Agregar os produtos. 
Quase todos os métodos necessitam de softwares e acabam demandando 
demasiado tempo conforme a quantidade de variáveis e todos são baseados em 
modelos matemáticos, o que pode variar é o nível de assertividade. Devemos então 
optar pelo método que apresentar maiores vantagens econômicas ou estratégicas e 
que buscam reduzir os custos logísticos, importante também levar em consideração a 
tributação. 
 
2.3 Impostos e Tributos 
 
 
Conforme Machado (2009), a definição de tributo é “toda prestação 
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada”. 
De modo a entender o direito tributário, temos antes que nos 
familiarizarmos com a definição de outras expressões comumente utilizadas. De 
acordo com Machado (2009): 
• Fato gerador: é a situação prevista em lei, cuja ocorrência é 
necessária para que determinado tributo possa ser incidido. 
• Base de cálculo: é “a expressão econômica do fato gerador do 
tributo”. 
• Alíquota: é o percentual que se aplica à base de cálculo para, então, 
obter-se o valor do tributo. 
 
 
 
15 
 
 
No Brasil a tributação se dá em patamares federais, estaduais e municipais, 
conforme os princípios da lei, a seguir vemos alguns destes princípios: 
• Liberdade de tráfego: proíbe a instituição de tributos intermunicipaise/ou interestaduais que visem à limitação do tráfego de pessoas ou 
bens. 
• Anterioridade: toda lei que estabeleça ou aumente determinado 
tributo deve ser instituída no exercício anterior ao início da cobrança; 
• Irretroatividade das leis: só serão cobrados tributos baseados em 
fatos geradores posteriores à instituição do tributo. 
• Uniformidade geográfica tributária e vedação de isenções 
heterônomas: impede que diferentes Estados ou municípios 
recebam tratamento diferenciado ou favorecimentos de alguns em 
detrimento de outros. 
• Legalidade: somente através de lei pode-se aumentar ou instituir 
qualquer tributo; 
 
No sistema tributário do brasileiro encontramos três espécies de tributos: 
taxa, contribuição de melhoria e imposto. 
As taxas, têm como fato gerador a prestação ou disponibilidade de 
determinado serviço público ao contribuinte e é instituída como forma de 
contraprestação. Já às contribuições de melhorias estão relacionadas a valorizações 
do imóvel do contribuinte através de obras públicas e têm o objetivo de ressarcir de 
forma parcial ou total os gastos incorridos pelo Estado para execução das obras. 
Impostos têm fato gerador independente de atividades estatais relacionadas aos 
contribuintes. 
A cobrança de tributos é um instrumento para transferência de recursos do 
poder privado para o poder público, com o intuito de financiar as despesas estatais. 
No entanto apesar de ser o objetivo principal não é o único, pois o tributo também ser 
utilizado como forma de intervir na economia privada, estimulando ou desestimulando 
determinadas atividades, setores ou regiões. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
2.3.1 ICMS 
 
 
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS é 
caracterizado por: 
• Operações vinculadas à circulação de mercadorias; 
• Prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal por 
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; 
• Prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio. 
 
Relacionado à circulação de mercadorias esta tributação não infringe o 
princípio da liberdade de tráfego, de acordo com Machado (2009), o termo circulação 
se refere a circulação econômica geradora da alteração na propriedade da 
mercadoria, sendo sua principal operação a compra e venda. É importante destacar 
que transferências entre estabelecimentos de uma mesma empresa são considerados 
circulação de mercadorias quando há alteração do estoque em que estas estão 
alocadas. 
Apesar de ser um imposto de caráter fiscal, Machado (2009) aponta que é 
também utilizado para regulação de mercado, tendo em vista a aplicação de diferentes 
alíquotas de acordo com características do produto e do local de origem e destino e 
de benefícios fiscais. 
 
2.3.2 Benefícios fiscais 
 
 
Os benefícios fiscais são prática usuais entre os Estados para atrair 
investimentos (NETTO, 2003). O autor cita que o artigo 151 da Constituição Federal 
admite a concessão de incentivos fiscais que auxiliem na promoção do equilíbrio 
socioeconômico. 
Os dois principais grupos de benefícios fiscais são crédito financeiro e 
crédito presumido, sendo que: o crédito financeiro trata do financiamento de parte ou 
da totalidade dos débitos de ICMS e o crédito presumido reduz o montante base para 
cálculo do imposto sem alteração na nota fiscal. 
O incentivo baseado em crédito presumido aparenta ser mais eficiente na 
busca de investimentos, visto que reduz os valores pagos pelos contribuintes, 
diferentemente do crédito financeiro. 
 
 
 
17 
 
2.4 Rentabilidade 
 
 
Um dos indicadores de desempenho mais importantes de um negócio é a 
rentabilidade, através desta é possível definir o grau de saúde do negócio. Entre 
outras serve também para medir o potencial do retorno de investimento. Efetuar um 
bom acompanhamento permitirá maior propriedade para tomada de decisões ou até 
uma busca maior do aumento nas vendas ou margens, corte de gastos, a abertura de 
mais unidades, etc (GALHARDO, 2016). 
Conforme a entidade IEF - Instituto de Estudos Financeiros, as 
organizações implantam programas de redução de custos de forma espontânea ou 
até compulsória. 
A forma espontânea é buscada no dia a dia, antes que hajam sinais de 
crise, de uma forma proativa, pois pode resultar em vantagens competitivas em 
relação a sua concorrência. A redução de custos compulsória se mostra de forma 
oposta à redução espontânea, visto que é implantada diante de crise financeira para 
sobrevivência da empresa e nem sempre chega ao resultado eficaz. 
Várias opções para a obtenção de competitividade baseada na redução de 
custos, são evidenciadas segundo Galhardo (2016), são elas: 
• Otimização da qualidade nos processos: A qualidade que visa 
atender às expectativas do cliente pelo valor justo e que o consumidor 
esteja disposto a pagar. 
• Atenção ao custo global: Montar estratégia baseada em redução de 
custos. Como exemplo quando uma empresa busca instalar um CD, 
então deve levar em consideração fatores qualitativos quanto custos 
tributários, custos logísticos, custos com mão de obra, dentre outros. 
• Compreensão da relação entre custo, preço e receita: O volume e 
o preço venda são afetados pelo custo, o que irá refletir diretamente 
na receita da empresa. Quando se diminui o custo a empresa pode 
diminuir o preço, alavancando vendas e aumentando receita. 
• Melhoria da qualidade de dados e informações de custo: Utilizar 
um sistema de classificação de custos atualizado. Analisar as 
informações dos custo de modo a não precificar erroneamente. 
• Análise de Valor: Vista como ótima opção para a redução de custos, 
esta analisa etapas de concepção, fabricação, venda, distribuição e 
serviços, sempre relacionando com seus devidos custos. 
 
 
18 
 
Entende-se que qualquer custo pode ser reduzido, para isso traçamos 
estratégias estabelecendo metas e responsabilidades visando aumentar a receita 
líquida. Dentre as estratégias mais comuns de redução de custos estão as de buscar 
sugestão dos empregados, renegociar contratos, realizar pagamentos à vista, reduzir 
despesas financeiras, efetuar compras baseadas em lotes econômicos, evitar 
desperdícios de materiais, utilizar materiais alternativos, entre outros. 
 
3. ETAPAS DE DEFINIÇÃO 
 
 
As principais etapas para a definição do local, levando em consideração o 
público a ser atendido e os modelos logísticos mais apropriados. 
Figura 02: Etapas do Método Proposto 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Após o final década etapa, perceberemos os resultados: 
1 - Conhecimento aprofundado dos clientes e seus volumes de aquisição 
e periodicidade de compra; 
2 - Identificação da localização geográfica destes. 
 
3.1 Definição do público de maior relevância 
 
Definimos os clientes de maior relevância, aqueles que a empresa pretende 
fornecer o maior volume e de maior periodicidade. Esta etapa é importante, pois 
podemos observar a quantidade de entregas possibilitando a elaboração de roteiros 
inteligentes e priorizações necessárias. Oferecer menores tempos de entrega podem 
ser uma vantagem competitiva também usada como estratégia de venda. 
19 
 
 
3.2 Modelos logísticos para definição de localização 
 
 
Após os cumprimentos de todos os pontos estabelecidos na primeira fase 
serão estudados os modelos logísticos objetivando aumentar o nível de serviço 
oferecido pela empresa. Cabe destacar que podemos medir o nível de serviço por 
fatores como: tempo de resposta e entrega, frequência, credibilidade no atendimento, 
qualidade e flexibilidade, pontos que agregam valor ao produto e geram vantagens 
competitivas. 
Desta forma após a localização correta dos principais clientes passaremos 
ao estudo de localização das instalações múltiplas/dinâmicas ou únicas e após o final 
desta etapa busca-se obter os seguintes resultados: 
1. Identificação do o nível de serviço desejado; 
2. Classificação dos problemas de localização;3. Debate sobre os modelos logísticos a serem analisados; 
4. Indicativos de modelos para análise. 
 
 
3.3 Análise dos modelos logísticos 
 
 
Posterior a classificação dos problemas de localização, serão definidos a 
priorização dos modelos logísticos que serão analisados. Fatores tais como 
determinação da proporção das instalações, local e número de instalações a serem 
utilizadas, priorizando sempre o aumento do nível de serviço. Após criteriosa análise 
será escolhido e o modelo que apresentar mais vantagens e logo será aplicado para 
a empresa em questão. Finalizando esta etapa teremos o modelo logístico de 
localização mais adequado as necessidades da organização. 
 
 
3.4 Definição e aplicação do modelo logístico escolhido 
 
 
Após decidido o modelo este será aplicado conforme as características da 
empresa, após será determinado a correta localização onde surgirá a instalação do 
CD, então teremos alcançado os resultados: 
1. Análise das vantagens que a aplicação trará a empresa; 
2. Definição do modelo mais adequado às necessidades; 
3. Aplicação do modelo considerando às características da empresa; 
4. Definição da melhor localização segundo o modelo definido. 
 
 
20 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 
A definição de uma instalação envolve a análise de diversos fatores e por 
sua vez a resolução de vários trade-offs. Via de regra as indústrias buscam geralmente 
estarem localizadas mais próximas aos recursos de matéria-prima, água, energia e 
mão-de-obra; e prestadoras de serviços, sem deixar de observar foco principal que 
são os clientes. Reduzir tempo de entrega com a possibilidade minimizar custos 
tornam a empresa mais competitiva e por consequência longeva. 
A correta análise do posicionamento dos clientes mais relevantes tende a 
ser um ponto positivo, porém não deve passar despercebido a possibilidade de 
agregar entregas menores para clientes menos expressivos sem aumentar os custos 
de operação baseando-se na possibilidade compensação de custos logísticos. 
Observando a busca por melhores rentabilidades, observamos como um 
indicador fundamental para a manutenção do negócio, porém, deve-se obter todas as 
informações neste sentido para que seja possível uma análise mais assertiva da 
relação custo-benefício de localização escolhida para o Centro de Distribuição. 
Elucidados os modelos possíveis e analisados levando em consideração 
todos os fatores relacionadas a ICMS e a possibilidade de benefícios fiscais é 
determinado a melhor localização para o negócio, considerando a possibilidade de 
uma maior rentabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5 ed. Porto Alegre: 
Bookmann, 2006. 
BOWERSOX, D., CLOSS, D. Logística empresarial: o processo de integração da 
cadeia de suprimentos. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8.ed. São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 
GALHARDO, Maurício. Como calcular a rentabilidade da sua empresa? Revista 
Exame.com. Disponível em: < http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-calcular- 
a-rentabilidade-da-sua-empresa>. Acesso em: 05. Junho 2016. 
LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
MACHADO, H. B. Curso de direito tributário. 30. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. 
 
NETTO, J.S.M. Guerra fiscal entre os estados. Brasília: Consultoria Legislativa da 
câmara dos deputados de Brasília, 2003. 
PANTALENA, B. G. Otimização da malha logística de uma indústria química. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Escola Politécnica, Universidade de 
São Paulo. São Paulo, 2004. 
SHAPIRO, J. F. Modeling the Supply Chain. Pacific Grove. Califórnia: ed. Duxbury, 
2001. 
SILVA, M. B. Otimização de redes de distribuição física considerando incentivo 
fiscal baseado no crédito presumido de ICMS. Dissertação (Mestrado) – Escola 
Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. 
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-calcular-

Continue navegando