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CERTO 2 PROJETO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO MATEMATICA

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4
FACULDADE FUTURA
Adrielém Diniz Torres
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
GOIABEIRA-MG
 
2021
FACULDADE FUTURA
Adrielem Diniz Torres
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONAD	O
 
Relatório de estagio apresentado à disciplina Estagio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação.
GOIABEIRA-MG
2021
3
PROJETO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO
MATEMATICA DIVERTIDA E SUA IMPPORTANCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
RESUMO
O presente trabalho visa demonstrar a importância de a disciplina de matemática ser inserido no ensino fundamental e as contribuições para avida da criança, a sua importância e eficácia de trabalhar o lúdico em salas de aulas, o quanto é importante os jogos e brincadeiras para o ensino da matemática ao longo de todo o ensino fundamental. O lúdico tem uma grande relevância no contexto da aprendizagem escolar, o mesmo desperta a atenção e o interesse da criança levando-a aprender a matemática de maneira mais significativa e prazerosa. O lúdico possibilita deixar a aprendizagem mecânica que muitas vezes e considerado e visto pelo aluno como algo difícil de ser aprendida, facilitando assim o entendimento dos conteúdos de maneira, fácil, divertida e mais completa. O ensino da matemática muitas vezes é pautado em cálculos e formulas que atrapalham o raciocínio logico matemático que impossibilita o aluno de aprender. Esse estudo será desenvolvido a partir de uma abordagem qualitativa e bibliográfica tendo como instrumento de pesquisa a análise de estudos de autores com conhecimentos da importância do lúdico ao ato de ensinar a matemática, verificar metodologia utilizada, e apresentar o quanto os jogos e as brincadeiras podem contribuir para aprendizagem da matemática em todas as suas fases e etapas.
Palavras-Chave: Aprendizagem da matemática. Ludicidade. Jogos. Brincadeiras.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO............................................................................................05
2.DESENVOLVIMENTO................................................................................07
3.RELATO DE ESTUDO...............................................................................16
.
4.CONCLUSÃO.............................................................................................18
 REFERÊNCIAS...........................................................................................20
1 INTRODUÇAO
O presente trabalho refere -se à construção do ensino de matemática por meio do uso de jogos lúdicos e brincadeiras, como forma de incentivar o processo de aprendizagem e conhecimento da criança de maneira significativa. Os anos iniciais de escolaridade é muito importante e significativa para crescimento da criança, seja pessoal como profissional, essa fase do ensino, formam na criança uma base para os demais graus de escolaridade, portanto a forma lúdica, ajuda muito e beneficia principalmente o modo do discente ver a matemática, sendo que a mesma será utilizada ao longo de toda a sua vida escolar e na formação do aluno, pensando dessa forma e no aprendizado da criança, os docentes para alcançar seus objetivos devem proporcionar aos alunos, elementos e condições adequadas para que a aprendizagem aconteça de forma satisfatório, favorável de forma completa.
Para se ter o melhor entendimento deste conteúdo será apresentado um rápido resumo da importância de inserir a ludicidade, de trabalhar a matemática de forma lúdica através de jogos. A revisão bibliográfica contou com autores que abordam a importância do uso de jogos pedagógicos de maneira lúdica para o ensino, tais como Oliveira (2000), Arce Martins (2013), Vygotsky (1994), entre outros.
A matemática sempre esteve presente na vida cotidiana de todos, desde a antiguidade, como no decorrer e no avanço da sociedade, em todos e mais variado contexto social, seja de modo formal ou informal. Pode-se perceber a importância da matemática na formação do aluno, uma vez que a matemática desempenha, seu papel decisivo na vida da criança, contribuindo para o discente na resolução de diversos problemas e em diferentes situações e soluções para os mesmos, percebe-se que os jogos e brincadeiras torna possível o reconhecimento de fatos que já passaram e dos acontecimentos na vida da criança. A aprendizagem da matemática muitas vezes estabelece uma sequência ou repetições, e essas repetições e sequencias pode ser aprendido de forma lúdica, menos tensa e difícil para o discente.
O objetivo deste trabalho é analisar a importância do uso da ludicidade no ensino da matemática no ensino fundamental I, mostrar as contribuições e benefícios que os jogos e as brincadeiras trás para a aprendizagem da criança, refletir sobre as práticas pedagógicas que são utilizadas para o desenvolvimento da matéria de matemática, visar a valorização dos jogos e brincadeiras, como são importantes e essenciais os recursos pedagógico para a aprendizagem e por último, mostrar como os jogos e brincadeiras podem ser aplicados em salas de aulas, para que o ensino da matemática seja divertido.
.
Com esse trabalho o resultado nos permitirá refletir sobre o trabalho da ludicidade na educação, não só no fundamental, mas em todos os processos de aprendizagem dos alunos.
2 DESENVOLVIMENTO.
Considerando a necessidade do desenvolvimento de qualidade, faz-se relevante a compreensão da importância do ensino da matemática no ensino fundamental de aprendizagem para a prevenção das dificuldades, o presente trabalho objetivo apresentar esta perspectiva com base em estudos de vários autores. Ao destacar a educação infantil como a etapa decisiva, partindo do princípio que a criança tem plena condições de aprendizado desde os primeiros anos de vida, a pesquisa em questão tem como finidade compreender o porquê se faz imprescindível o ensino da matemática de forma lúdica para o desenvolvimento da criança. O lúdico para o ensino fundamental I é muito importante para o desenvolvimento, sendo importante também para pais, professores, responsáveis e para quem quer aprender sobre o desenvolvimento de jogos na aprendizagem, a atividade lúdica é algo que proporciona para a criança entretenimento, dá prazer e diverte os que estão envolvidos. O conceito de atividades lúdicas está relacionado com o ludismo, que é a atividade relacionada com jogo e com o ato de brincar.
Nos dias de hoje considera-se por muitos que o século que estamos vivendo, é o século da ludicidade, porem estudos relatam que o lúdico não é uma descoberta nova, mas que há muito tempo já existia na antiguidade, para Arce Martins (2013, p.187), “as atividades envolvendo jogos é histórica é praticada desde a antiguidade, porem foi proibida em determinado tempo por ser considerada heresia. ” Na idade média muitos dos povos não acreditavam que as atividades envolvendo, jogos e brincadeiras beneficiavam o desenvolvimento do homem, portanto essas atividades foram negadas por se pensar dessa forma.
Com passar do tempo, no renascimento as brincadeiras e jogos foram crescendo, as atividades como corrida, jogos fazendo uso de bolas, começou a aparecer nos exercícios físicos, através daí começou a surgir regras, diante de objetos como: peças de diversos formatos, jogos das torres, tabuleiros, jogos de encaixe, jogos de trilha entre outras, distinguindo de forma peculiar os jogos de brincadeiras e cada vez mais foi de evoluindo a prática de jogos e brincadeiras, foi se expandindo entre amigos, familiares e escolas, entre outros, sem contar os benefícios que os jogos e brincadeiras trás para a vida do indivíduo, trabalha o corpo físico, coordenações motoras e a mente. Por esse motivo já há um tempo os jogos e brincadeiras foram ganhando lugares em centros educacionais, como meio demelhorar a aprendizagem. A brincadeira e algo natural para as crianças e necessário que se dê mais atenção ao se tratar de algo tão importante que tem a capacidade de fazer com que criança aprenda de forma natural e prazerosa.
A respeito de quanto os jogos lúdicos são importantes podemos afirmar que:
O jogo promove o desenvolvimento na medida em que representa o modelo pelo qual a criança integra relações, atuando em mundo repleto de objetivações humanas a serem, por ela, apropriadas. A criança, coloca diante de situações lúdicas, aprende a estrutura lógica da realidade por meio da brincadeira e, deste modo, apreende também a estrutura matemática que nela faz presente. (ARCEMARTINS, 2013, p.188).
O autor, ao ver a brincadeira ela é essencial para o desenvolvimento e aprendizado da criança, o jogar e o brincar tem tido seus encantos e desperta na criança interesse e o seu completo desenvolvimento, disponibilizando para criança a desenvolver sua capacidade de aprender e de assimilar o que se está sendo ensinado se torna maior, pois em um jogo a criança tem todo o conhecimento físico do material que está sendo trabalhado, das regras e também percepção das dificuldades, inserir brinquedos nas aulas e nos meios de ensino torna-se possível para a criança informar-se sobre a realidade de vida para que a mesma se construa socialmente. Portanto Vasconcellos (2005, p.78) afirma que: “a ação de brincar proporciona as crianças o desenvolvimento de uma aprendizagem que valoriza a criatividade, valores, a vontade de aprender como um ser integral, destacando-se na pré-escola”. Nesse sentido pode dizer que a brincadeiras faz parte integral da vida de toda e qualquer criança, a criança que não gosta de brincar e de se divertir, através da brincadeira ela se relaciona, conscientiza de que o faz de conta é parte integrante de sua vida, muda as brincadeiras com brinquedos imaginários, ou brinquedos que não são estruturados, é importante levar em conta que no ato de brincar as crianças criam suas próprias brincadeiras com seus próprios pensamentos, sem a necessidade de um adulto, as invenções no seu imaginário, as ideias fictícias, a criança da vida a coisas mais simples que se imagina e que fazem parte do seu dia a dia. Nesse contexto podes afirmar então que:
A criança quando brinca pode estabelecer relações afetivas com qualquer outro objeto, representá-lo ou vivenciá-lo. Ela só precisa ser livre para representar uma realidade ao brincar, já que é natural que ocorra esta atitude em sua vida, fazendo parte da sua condição de ser vivo. (TEIXEIRA, 2003, p. 234).
. Quando se trata de brincar a criança está sempre disposta, aceita qualquer tipo de brincadeira, ela toma um percurso que muitas vezes surpreende ao que lhe está ensinando, portanto para que a criança se envolva, é preciso que a brincadeira chame a sua atenção, que seja prazerosa de forma que ela vai estar sempre atenta aos comandos e as atividades estipuladas pelo professor. No entanto percebe-se que em muitas escolas, ainda desenvolve o ensino da matemática como algo mecânico, diferente da realidade de vida do aluno, desde o início da a educação infantil até o fim do ensino médio os alunos aprendem a disciplina da matemática focada em uma aprendizagem de somas e cálculos feitos mecanicamente, onde muitas vezes constata-se não o aprendizado, mas a decoração. Como ao se estudar a tabuada para a realização de atividades, por causa disso muito aluno tem visto a matemática como algo dificultoso, as vezes até impossível de ser aprendida na prática.
Ainda a respeito da ludicidade ao ensino da matemática Moura, (2008, p.80). Afirma que: “ o jogo, na educação matemática, passa a ter o caráter de material de ensino quando considerado promotor de aprendizagem”. Aborda ainda que: “a criança, colocada diante de situações lúdicas, apreende a estrutura lógica da brincadeira e, deste modo, apreende também a estrutura matemática presente”. Nota-se através da fala da citação do autor, que o lúdico e uma enorme ferramenta para beneficiar o desenvolvimento, conduzir a criança a conquistar a aprendizagem e o domínio de um conhecimento mais profundo. É de suma importância que o professor tenha conhecimento, um determinado esforço e propostas de brincadeiras que irão estimular o aluno ao interesse de aprender, dessa forma transformaria o aprendizado e o conhecimento mais acessível, para alunos que muitas das vezes têm um grau de dificuldade em entender o que se é pedido pelos professores, é a partir do planejamento para se trabalhar a matemática divertida, que o professor ira conhecer e perceber na brincadeira e jogos as dificuldades das crianças. Para Santos (1997, p 15) “brincar é a forma mais perfeita para perceber a criança e estimular o que ela precisa aprender e se desenvolver”. O lúdico proporciona a criança um conhecimento, é por meio de brincadeira que se pode descobrir suas habilidades e dificuldades e mais predominantes. Os jogos e brincadeiras na educação infantil é uma ferramenta indispensável que não pode ser deixada de lado, pelo contrário deve-se aprimorar cada vez mais para que o aprendizado da criança seja cada vez melhor e completo, para o professor os jogos e brincadeiras deve servir como meio de exploração e aprimoramento para o conhecimento, esse aprimoramento da parte do professor permiti que a criança, desenvolva sua iniciativa, sua autoconfiança, sua autonomia sem muita cobrança e punição , pois o jogo lúdicos quando introduzida a aula de matemática é considerada uma atividade séria e eficaz. Dessa forma percebe-se que:
O jogo serve como meio de exploração e invenção reduz a consequência os erros e dos fracassos da criança, permitindo que ela desenvolva sua autoconfiança, o jogo e uma atividade seria que ao tem consequência frustrante para a criança: (SMOLE,1996, p.138).
Contudo pode constatar ainda que as atividades divertida, auxiliam no processo de aprendizagem, pois trabalham a atenção, a imaginação, os aspectos motores e sociais, a ludicidade tem funcionado como um elo entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, a partir do brincar, a criança desenvolve à aprendizagem, o desenvolvimento social, cultural, pessoal, contribuindo para uma vida saudável tanto física, como mental, envolver o uso de jogos, brincadeiras estimulem o aluno a procurar, pensar conhecer e aprender, visando o total desenvolvimento da criança em aprender de forma clara e prazerosa. O trabalho educativo usando ludicidade deve visar o desenvolvimento global do aluno, auxiliando para que ele se posicione criticamente no mundo, mas de uma forma que não seja vista pela criança como algo cansativo, mas algo que seja envolvente, prazerosa e significativa, de forma que ela possa associar o que se aprendeu na escola, levando para sua vida social. Para Maluf, (2003, p.94), afirma que através das brincadeiras, “a criança, assimila valores, assume comportamentos, desenvolve diversas áreas do conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras”. Conclui-se ainda que: “no convívio com outras crianças aprende a dar e receber ordens, e esperar a sua vez de brincar, a emprestar e tomar emprestado, a compartilhar momentos bons e ruins” contribuindo para o aperfeiçoamento e a melhora aspectos como, habilidades, logica matemática, linguística, relação extra e interpessoal responsabilidade, resistência as frustrações, a cooperação, alegria, o prazer da descoberta e o gosto em aprender algo novo, espacialidade, criatividade, comunicação, relação em convívio em grupo, desenvolve habilidades, que uma aula comum não é capaz de proporcionar.
.
Os jogos de regras promovem o desenvolvimento de atitudes e normas para o trabalho em grupo, pelo exercício da tolerância, do respeito mútuo, da colaboração e cooperação entre pares na medida em que há troca de ideias e negociação de interações. Além disso, compreender o jogo na perspectiva do trabalho em grupo permite a construção coletiva do conhecimento. (RANIERI, 2012, p.77).
Ao expor as brincadeirase jogos para as crianças, proporciona a ela um conhecimento e uma tomada de decisões, passam a agir e esforça-se sem sentir cansaço, não ficam estressadas porque estão livres de cobranças, avançam, ousam, descobrem, realizam com alegria, sentindo-se mais capazes e mais confiantes em si mesma e dispostas a aprender. Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19), “O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas”. Ao brincar de ser a mãe da boneca, a criança não imita apenas, mas se acha igual a sua própria mãe e vive intensamente a situação de poder, futuramente ter filhos, e de ser uma boa mãe, forte e confiável. Portanto cabe ao docente desenvolver na pratica pedagógica, o ensino da matemática usando ludicidade e brincadeiras que proporciona ao desenvolvimento integrado do discente, abordando sobre as regras e respeito. As atividades precisam ser executadas de forma prazerosa e atraente, no ensino da matemática, os jogos tem a capacidade de ajudar a diminuir diversos problemas de aprendizagem como, ganhar, perder, ter contato com as regras que futuramente permitirá a criança encarar situações de problema terão que conviver e solucionar, as brincadeiras também proporcionam o vínculo e o fortalecimento da relação de confiança entre professor e aluno e também entre o próprio aluno e os colegas. Além disso ajuda na comunicação, no pensamento, na compreensão do corpo e do espaço, trazendo para a sala de aula um ambiente gostoso onde o aluno se sinta à vontade para se interagir com professor e com os demais em volvidos, permitindo investigar, diagnosticar e remediar as dificuldades. Para o psicólogo Vygotsky, (1994, p. 81), afirma que: “de uma forma geral o lúdico vem a influenciar no desenvolvimento da criança, é que a através do jogo criança aprende a agir, há um estímulo da curiosidade”. Enfatiza ainda que: “a criança adquire iniciativa e demonstra autoconfiança, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração”.
Levando em consideração as pesquisas feitas e os relatos de autores, fica claro que inserir brincadeiras nas salas de aula é benéfico para o desenvolvimento do ensino fundamental, é sendo benéfico o educador pode fazer em seus planos pedagógicos, diferentes experiências que possibilita o mesmo a observação da aprendizagem de cada um de seus alunos, podendo assim estimular as crianças a um aprendizado com maior qualidade, sendo para ambos significativo e prazeroso, podendo ainda analisar o desenvolvimento, avanços e dificuldades do discente ao longo de todo o ano letivo.
LARA (2003, p. 18) ressalta a necessidade de aliar o ensino da matemática ao uso de jogos de forma lúdica, quando diz que: “ se não estivermos convictos do modo que vemos e concebemos a matemática, do seu ensino e do perfil do aluno que queremos formar, muito pouco nos ajudará apenas pensar em alguma nova estratégia de ensino, entre elas, os jogos”. A matemática é, portanto, uma disciplina que tem o objetivo preparar as crianças em ampliar suas habilidades, aumentar a capacidade em solucionar problemas, aguçando a competência de reproduzir, calcular, absorver, beneficiando o progresso da capacidade de raciocínio, desenvolver sua opinião e argumentação por meio de questionamento sobre os resultados, construindo a sua própria autonomia. Tudo isso é parte integrante da vida cotidiana do ser humano e nas práticas, sem maior complexidade como a contagem numéricas, confrontar e resoluções em operações quantitativas mais simples. A pesquisa, o criar e a aplicação dos jogos devem fazer parte da vida do professor, mas sempre de acordo com os objetivos do ensino aprendizagem.
Para a melhor construção do conhecimento, o professor deve valorizar as ações e solidariedade, proporcionar momentos de participação, dos alunos para que dessa forma avaliem o conhecimento, trocar informações de modo a rever e ampliar seus métodos. Kishimoto, (1994, p.19), aborda que: “o equilíbrio necessário à existência do jogo educativo deve combinar a ação pedagógica intencional com a ação voluntária das crianças”. Para as crianças, jogos e brincadeiras não podem se tornar apenas uma competitividade entre os alunos, mas deve proporcionar várias oportunidades para a exploração, dessa forma acontecera o desenvolvimento da autoconfiança facilitando ao professor a percepção das limitações e as possibilidades.
Como afirma Vasconcelos (2000, p.28) “ o planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento de interação, de experiências múltiplas e significativas”. O professor deve ser antes de tudo um mediador da aprendizagem o mobilizador, o que organiza o que cria, o que faz moderações, é ter sua pratica fundamentada em concepções que contribuam para o desenvolvimento integral da criança, portanto ao apresentar o lúdico é essencial que o professor, permita que a criança desenvolva e tenha suas próprias experiências ao jogar. Portanto é de extrema importância oferecer conteúdo onde os alunos irão aprender, gerando possibilidades para descobrir em si mesmo sua capacidade. Diante dos desafios e dificuldades de aprendizagem e importante a atuação dos educandos em instituições de ensino. Vasconcelos (2000, p. 27), diz que “o conhecimento se dá através da aprendizagem possibilitando o indivíduo a descoberta de novas teorias, novos métodos e novos padrões que podem levar o mesmo a progredir no sentido de melhores as condições de vida”. Deste modo fica claro que o professor necessita cada vez aprimorar mais seus estudos e conhecimentos, fazer adaptações e ajustes no desempenho de suas tarefas apresentando uma metodologia que mais se adequa a realidade da criança, pois é inútil preparar um conteúdo para os alunos, levando em conta a padronização de assimilação, pois as crianças pensam e agem diferente dos adultos. A escola precisa se adaptar se adequar diante a necessidade do aluno, de modo que evolva os alunos de maneira que os mesmos consigam se inserir no espaço escolar com participação ativa. A escola deve se esforçar ao máximo para que a aprendizagem seja significativa para o aluno, desse jeito, todos têm a ganhar, tanto a escola, quanto a família e a criança.
Refletir sobre o que queremos alcançar com o jogo, pois, quando bem elaborados, eles podem ser vistos com o uma estratégia de ensino que poderá atingir diferentes objetivos que variam desde o simples treinamento, até a construção de um determinado conhecimento (LARA, 2003, p. 21).
Para que aluno adquira uma aprendizagem completa, é necessário também que o indivíduo se interesse, que tenha o desejo de aprender, portanto é importante que o educador descubra quais os seus anseios e curiosidades dos alunos, cabe então ao educador incentiva-los em todos os aspectos
As maneiras práticas de intervenção para se desenvolver a matemática lúdica divertida na educação infantil, podem ser administradas tanto dentro como fora da sala de aula e de variáveis maneiras entre elas: Oficina de jogos feitos em sala de aula e fora dela, com caráter competitivo usando materiais matemáticos. Podendo ser jogos com tabuada, cálculos usando a amarelinha, gincanas de conhecimentos gerais, caça ao tesouro matemático, domino, fitas métricas, jogos simbólicos, tangram, relógios, jogo de tabuleiro, as atividades de rodas de conversa, também pode identificar a existência da matemática, a presença ou a chamada, exploração do calendário, dias, semanas, meses e ano, culinária, jogos de trila, baralho, uno, boliche, balões sortidos, corre cotia, entre outros. Alguns desses jogos, brinquedos pedagógicos podem ser confeccionados em sala de aula, estimulando nas crianças a construções dos mesmos, usando materiais recicláveis, sem contar e claro que a construção dos jogos e brinquedos podem ser confeccionados contando com a participação dos alunos. Fica claro que com as ofertas dessas práticas, são ferramentasfundamentais para o aprendizado e para o desenvolvimento dos alunos no ensino fundamental, através delas podem ser desenvolvidos aspectos como formas de expressão, favorecendo ainda conhecimento e a exploração de tudo que se encontra a sua volta. Entende-se então que a prática lúdica é muito mais favorável para a criança e para seu desenvolvimento do que se imagina é altamente produtivo para a formação e para o desenvolvimento cognitivo que se através das relações de brincadeiras lúdicas, pois a partir das práticas lúdica na matemática a criança se desenvolve brincando. A ludicidade é uma fonte rica, inesgotável de metodologias a serem aplicadas em sala de aula, no qual o aluno se torna o dono de seu próprio desenvolvimento suas ideias e emoções, adquirindo conhecimentos e desenvolvendo uma postura crítica, criativa, autônoma e solidaria, observa-se que a ludicidade vem como a quebra de paradigma. Portanto, a sala de aula deve ser aconchegante, o bastante para que o aluno se envolva nas brincadeiras de aprendizado, assimilando que se é necessário a ocorrer mudanças no jogo, na brincadeira e na vida.
3 RELATO DE ESTUDO
As experiências citadas a seguir partiram através da busca de se alcançar mais conhecimentos da importância de se trabalhar a matemática divertida, uso de jogos e brincadeiras no aprendizado da matemática, no ensino fundamental I. Toda reflexão pretendida faz-se compreender que a Intervenção na Prática Pedagógica, as metodologias os conteúdos e todo planejamento podem ser realizados dentro e fora da sala de aula. Portanto, todo projeto de intervenção a prática pedagógica deve atestar as ideias de que o professor precisa estar preparado e saber estimular as crianças em outros ambientes que não seja somente em sala de aula. Para isso os ambientes escolhidos devem ser favoráveis para o ensino-aprendizagem. O professor como mediador deve estar preparado para saber lidar com as adversidades, precisa estar respaldado em propostas que venha estimular e aguçar os desejos e curiosidades das crianças, não podendo deixar de lado os objetivos que pretende ser alcançados.
Considerando estas questões e a necessidade de compreender sobre a importância e o quanto e benéfico trabalhar a matemática divertida, bem como a atuação dos profissionais educadores, constatou-se que a instituição de educação infantil deve possuir uma filosofia norteadora de suas ações. Em observação as diferentes ideias dos autores a qual serviram de base para a elaboração desse documento, verificou-se que a organização da rotina e planejamento devem ser adequados a realidade dos estudantes, e que os conteúdos e projetos para desenvolvimento da matemática divertida, devem promover o desenvolvimento das crianças de maneira integral e em todos os aspectos.
Em todo o momento de pesquisa, estudiosos e profissionais destacam nas suas reflexões a importância de se trabalhar o jogo e ludicidade, já nos primeiros anos de vida da criança. Nesse sentido, entendeu-se que as atividades envolvendo a ludicidade, oferece a criança diferentes experiências. Pois, a matemática lúdica nas escolas deve desenvolver nas crianças, uma postura correta frente à aprendizagem de caráter preventivo do desenvolvimento integral do indivíduo, frente a várias etapas de crescimento. Percebe-se, no entanto, que o objetivo da educação é contribuir para o desenvolvimento da criança e da sua capacidade de criação, da qual depende, ao mesmo tempo, a evolução de sua personalidade e o sucesso escolar. Destacando ainda que o objetivo das aulas de matemática lúdica é estimular o desenvolvimento raciocínio logico, mas vale lembrar que também se trabalha o desenvolvimento psicomotor da criança, por meio de jogos, brincadeiras e atividades que as crianças vivenciem com grande prazer, favorecendo a ligação do real e o imaginário
4 CONCLUSÃO
A intenção deste projeto é mostrar a importância do desenvolvimento da ludicidade na Educação Infantil, suas contribuições para desenvolvimento total dos professores, quanto a matemática lúdica, e a ludicidade precisa ser inserida em projetos escolares em o quanto precisa ser desenvolvida pelos professores, sendo necessário o aprimoramento, planejamento e ser conscientizado pelos educadores que são indispensáveis para formação do professor, pois a falta deles atrapalha o desenvolvimento integrado entre o corpo, mente e o social. Reconhecendo que a escola e muito importante, motivador do desenvolvimento infantil e quando se integra a ludicidade as atividades escolares, temos resultados do autoconhecimento a ajuda na vivencia em grupo e sociedade, por meio de atividades lúdicas, brincadeiras a crianças precisam aceitar regras e ao ter essa compreensão, mais facilmente aceitarão as regras da vida social. Conclui-se ainda que existe a necessidade de que o professor se conscientize de que a ludicidade pode agregar experiências, sensoriais motoras, cognitivas e afetivas repletas de significados, usando a empatia ao troçar o desenvolvimento da matemática divertida, é preciso se colocar no lugar das crianças, tratando-as como se elas fossem nosso corpo. Como facilitadores do processo de ensino aprendizagem, precisam-se promover atividades adequadas as necessidades individuais e as etapas do desenvolvimento infantil. Portanto para entender de maneira prática a necessidade de incluir atividades disciplina de matemática seja facilitada através do lúdico para o desenvolvimento das coordenações motoras, reconhecimento de números, quantidades, tempo, espaço, leitura, escrita de numerais e efetuação de cálculos matemáticos.
Conclui-se que fazer a utilização de atividades lúdicas em aulas na Educação no ensino fundamental I, tem grande importância no processo de ensino e no desenvolvimento do discente, a partir deste entendimento pode-se constatar que as atividades lúdicas são uma ferramenta que privilegia o aluno e o professor dando ao mesmo as mais variáveis opções para a aplicação de uma educação que vise o desenvolvimento pessoal, integral e social individuais educativas.
Com base em tudo que se tem visto até aqui e estudado é de suma importância a presença de um psicopedagogo dentro da, instituição de ensino, cumprindo seu papel de profissional desta área, dando suporte para a escola, para a família, para a sociedade e principalmente para as crianças, derrubando barreira e problemas existentes. Diante das considerações, percebeu que é de extrema importância refletir as práticas pedagógicas, além de analisar e recriar as metodologias de ensino. É preciso oportunizar as possibilidades para as crianças no ensino de interações, motivação e desejos de se comunicar com o mundo.
REFERÊNCIAS
ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Márcia. (org.) Quem tem medo de ensinar na educação infantil: Em defesa do ano de ensinar.3ºed.Campinas,SP: Alinia,2003, p.187-188.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo, a Criança e a Educação. São Paulo: Editora Pioneira, 1994a, p.19),.
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5 ª a 8ª série. São Paulo: Rêspel, 2003, p.18 – 21.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz, brincar prazer e aprendizado. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes,2003, p.94.
MOURA, Manoel O.de. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11ª Ed. São Paulo: Cortez, 2008, p.80.
OLIVEIRA, Vera Barros de (org). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p.19.
RANIERE, Anna Claudia et al. Matemática no dia a dia da educação infantil: Rodas, cantos, brincadeiras e histórias. São Paulo: Saraiva, 2012, p.77.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997, p.15.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A Matemática na Educação Infantil. A teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegre, Editora Artes Médicas: 1996, p. 138
TEIXEIRA, Fátima Emília da Conceição (org). Aprendendo a aprender. Guia de formação para professores das séries iniciais.Vol. 5. Brasília: UniCEUB, 2003, p.234
VASCONCELLOS, Celso dos S: Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico. Ladermos Libertad-1.7ºEd. São Paulo,2000, p.27-28.
VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de: Educação da Infância, história e política. Rio de Janeiro, 2005, P.78.
VYGOTSKY, Lev Semyonovitch. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994, p. 81.
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