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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO DE MATEMATICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ANAÍS DA SILVA SANTOS UP19141403 MARIA DE JESUS REGO DA SILVA UP 19147812 MARIA GRACIELY LIMA GONÇAIVES UP 19135733 THAINA MARINA CLEMENTE LIRA UP19134056 TERESINA 2021 JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO DE MATEMATICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia, daUniversidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para a obtenção do título de pedagogo. Orientador (a): Profª. Meª. Marina Marcos Costa. TERESINA 2021 AGRADECIMENTOS Queremos primeiramente agradecer a Deus pelo dom da vida e por ter nos proporcionados nos chegar até aqui a nossa família por toda a dedicação e paciência contribuído diretamente para que nós pudesse ter um caminho mais fácil e prazeroso durante esses anos agradeço os professores que sempre tiveram disposto ajudar e contribuir para o melhor aprendizado em especial a minha professora orientadora Marina Marcos Costa agradeço também a nossa instituição UNIP universidade Paulista por ter nos dado a chance todas as ferramentas que permite chegar hoje ao final desse ciclo de maneira satisfatória “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” Augusto Cury RESUMO O presente trabalho versa sobre os jogos e brincadeiras no ensino da matemática dos anos inicias do ensino fundamental, justamente pela importância que a matemática tem no dia a dia dos alunos e como também é um suporte para o desenvolvimento das series seguintes. Desse modo, analisa-se com o aprendizado lúdico pode despertar o interesse em uma matéria que é rotulada como difícil. O fomento ao raciocínio logico é uma das capacidades desenvolvidas que auxilia os alunos à interpretar diversas situações no nosso cotidiano, estabelecendo uma interação de com o aprendizado pode ser mais benéfico. Para tanto, utilizamos a pesquisa bibliográfica com o ponto de partida para facilitar à investigação do estudo através do conhecimento armazenado em livros e grandes autores. Ao final, observou-se que o ensino de matemática é extremamente relevante para o desenvolvimento das crianças e proporciona a construção desse conhecimento aguçando de maneira desafiadora as crianças. Logo, conclui-se que os jogos e brincadeiras são uma das chaves para uma aprendizagem mais determinante, uma vez que se trata de uma construção e aperfeiçoamento de habilidades. Palavras Chaves: Jogos. Brincadeiras. Matematica. Aprendizagem. Ensino Fundamental. Anos Iniciais. ABSTRACT The present work concerns about games in the teaching of mathematics in the early years of elementary school, precisely because of the importance that mathematics has in the daily lives of students and as it is also a support for the development of the following series. In this way, analyzing with playful learning can arouse interest in a subject that is labeled as difficult. Fostering logical reasoning is one of the developed skills that helps students to interpret different situations in our daily lives, establishing an interaction with learning that can be more beneficial. For that, we used the bibliographic research as the starting point to facilitate the investigation of the study through the knowledge stored in books and great authors. In the end, it was observed that the teaching of mathematics is extremely relevant for the development of children and provides the construction of this knowledge, sharpening children in a challenging way. Therefore, it is concluded that games and games are one of the keys to a more determinant learning, since it is about the construction and improvement of skills. Keywords: Games. Playing. Mathematics. Learning. Elementary School. Early Years. SUMÁRIO 1. Introdução.............................................................................................................X 2. Conceitos de Lucididade Jogos e Brancadeiras....................................................X 3. O ensino da Matematica nos Anos Iniciais ..........................................................X 4. Jogos e Brincadeiras no processso de Ensino-Aprendizagem da Matematica dos Anos Inicias .........................................................................................................X 5. Análise de Dados..................................................................................................X 5.1 Tabela Comparativa entre os Autores.............................................................X 5.2 Cronograma de Execução da Pesquisa...........................................................X 6. Considerações Finais............................................................................................X 7. Referências...........................................................................................................X 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta conceitos sobre a ludicidade, aprendizagem da Matemática em sala de aula e fora dela. Expõe definições que esclarecem a importância dessa forma de ensino. Para que se consiga uma qualidade no ensino desde a educação básica. O lúdico deve está intimamente ligado as fantasias e descobertas infantis. Para oferecer essa aprendizagem a criança nos anos iniciais, precisa-se entender e compreender o que deve ser aprendido, para que serve e o significado desse conteúdo o qual está sendo apresentado a ele, claro que, na linguagem que ela consiga entender. É fato que a criança não consegue adquirir uma aprendizagem matemática somente de forma mecânica, é preciso que assimile, acomode e se desenvolva. Os jogos e as brincadeiras contribuem para o desenvolvimento cognitivo, motor, social e físico do ser humano. Nas séries iniciais o brincar tem sido um componente mais importante no desenvolvimento das crianças, por meio deste ato que ela pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. As presenças das atividades lúdicas, representadas pelos jogos e brincadeiras é constante no mundo infantil de todos as culturas, sendo referência para as discussões sobre as crianças e o seu desenvolvimento. Os jogos e brincadeiras no ensino de matemática em que podemos utilizaros brinquedos de modo geral onde as crianças vão está aprendendo os números, somar, subtrair de forma criativa e brincando. O uso de jogos, brinquedos é uma forma de está ensinando as crianças, na qual vão estar com curiosidade no ensino de matemática com o objetivo de fazer com que as crianças gostem de aprender essa disciplina. O jogo pode ser visto como um fenômeno universal que possui uma pluralidade de olhares e que está presente em todas as culturas, possuindo um caráter natural e espontâneo. Também existe a possibilidade de ser usado como um recurso pedagógico nas aulas de matemática, justo por explorar uma diversidade de conteúdos e por poder atribuir aos mesmos um sentido sócio-cultural, não vendo apenas como um elemento para o desenvolvi-me nto de determinadas habilidades técnicas (KISHIMOTO, 2011). Desde a infância até a formação completa no ensino escolar, atrelamos o processo de aprendizagem da forma lúdica a mais complexas de acordo com a faixa etária equivalente. A pedagogia utiliza jogos e brincadeiras como instrumento para sanar as dificuldades enfrentadas nas séries iniciais do ensino fundamental, expressandoas diversas possibilidades na forma de execução no ensino. Esse desenvolvimento no “brincar” é construtivo e gradual como uma das maneiras mais despretensiosas na estimulação de criatividade, raciocínio lógico, concentração e memória. O tema desta pesquisa é os jogos e brinquedos no ensino da matemática. Assim sendo, identificamos a pergunta norteadora dessa pesquisa: Quais os impactos dos jogos e brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem da matemática? Entende-se que muitas metodologias de ensino são utilizadas na sala de aula e dentre elas pode-se destacar o uso de jogos e brincadeiras, estabelecendo e expandindo os limites da sua aplicabilidade durante o processo contínuo de aprendizagem. Nesse contexto apresentamos o objetivo geral deste estudo que é: analisar as contribuições de jogos e brincadeiras no ensino de matemática para os anos iniciais do ensino fundamental. E como objetivos específicos: 1- conceituar o lúdico, jogos e brinquedos; É uma atividade que podemos estar usando várias formas onde vai estar dando prazer para as crianças e também para as pessoas envolvidas nela atividade lúdica está relacionada com o ludismo ou seja atividade está relacionado com jogos com ato de brincar as crianças de muito cedo comunica-se por meio de gestos sons e mais tarde buscar representar determinado papel na brincadeira fazendo que elas desenvolva sua imaginação nas brincadeiras as crianças podem desenvolver alguma capacidade importante tais como a atenção a imitação a memória e imaginação Almeida em( 2019) afirma que a atividade lúdica envolve principalmente o entendimento onde não importa somente o resultado mas o divertimento prazer interação do participante. Desta forma o interesse por este tema se justifica em oferecer essa aprendizagem à criança dos anos iniciais escolar, pois ela precisa entender e compreender o que deve ser aprendido, para que serve e o significado desse conteúdo, o qual está sendo apresentado, claro que na linguagem que ela consiga entender e respeitando sempre a faixa etária. É fato que a criança não consegue adquirir uma aprendizagem matemática somente de forma mecânica é preciso que haja material concreto para que se assimile, acomode e se desenvolva. Pois uma aprendizagem de números é mais que saber contar, embora a contagem faça parte de seu cotidiano é necessária a compreensão do conceito de números. Deve ser levado em consideração as propostas curriculares, planejamento e métodos, pois o professor é responsável em estimular o aluno para que ele vá além do demonstre saber. ‘’ Brincar, ouvir histórias, colecionar, pintar, dobrar, cantar, jogar. (SMOLE,2000). Um dos principais teóricos discutidos neste estudo são: Kishimoto (2001) Brincar é uma atividade fundamental para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Desde muito cedo as crianças se comunicam por gestos, sons e mais tarde a imaginação. Podemos dizer que brincar é uma atividade natural, espontânea e necessária para a sua formação. Ao brincar de faz de conta, as crianças encontram maneiras de imitar, imaginar, expressar de forma concreta que um objeto pode ser outro, que o personagem pode ser o objeto. Ao brincar, a criança constrói sua personalidade, pois através do brincar a criança percebe e interage com o mundo ao seu redor. Para jogar, dê asas à sua imaginação. É expressando-se com naturalidade que a criança constrói seu caráter e seu aprendizado. Este estudo tem como método a pesquisa bibliográfica que é a investigação em material teórico sobre “Jogos e Brincadeiras no Ensino de Matemática dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental”. É utilizada como ponto de partida o estudo do conhecimento armazenado tradicionalmente em livros e documentos. Devemos considerar também o avanço da tecnologia da informação por meio dos arquivos eletrônicos, e mesmo do desenvolvimento da Internet, como facilitadores para a agilidade da investigação e novas descobertas em todas as áreas do saber. A pesquisa bibliográfica é o passo inicial na construção efetiva do processo de investigação, um método de caráter exploratório entre as escolas e os profissionais que estão fazendo a ponte entre a prática e teoria, do que devem reconhecer os fatores que influenciam no processo de aprendizagem. Assegurando a forma mais eficiente, por meio de um ensino apropriado com estratégias de ensino. Os principais conceitos apresentados nesta pesquisa são a importância do planejamento do professor, o jogo foi inserido em suas atividades como suporte pedagógico e não como mero passa tempo. Ressaltou-se ainda a observação do educador na introdução do jogo, este teve a preocupação com a maturidade da criança quanto aos desafios que foram superados e ao mesmo tempo percebidos quando o educando não estava sentindo interesse ou sentiu-se cansado. A relevância em pesquisa esta temática esta em processo de experimentação pedagógica com enfoques qualitativos, atraves de observações em sala de aula, aplicação de vários jogos num processo de intervenção pedagógica durante todo período de observações e estágio.Para coleta de dados realizamos entrevistas semi-aberta com gestores, coordenadores e professores da entidade de ensino alem de observações diárias em recreios e nas aulas. Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto do TCC deve obedecer a seqüência: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se os capítulos conforme a natureza do assunto. A organização deste trabalho esta sendo realizada em grupos de 5 pessoas onde estamos trabalhado da melhor forma possível para entrega nosso trabalho dentro das datas solicitada esta sendo produzido da melhor forma estamos sendo orientado pela professora Marina esta dando apoio sempre prestativa pesquisa esta sendo realizada com leitura de acordo com nosso tema livros onde esta tudo bem explicado as informação então bem clara. 2 CONCEITOS DE LUDICIDADE JOGOS E BRINCADEIRAS Lúdicidade é a forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, raciocínio de uma criança através de jogos, música, dança, mímica.O intuito é educar, ensinar se divertindo e interagindo com os outros.O brincar é considerado uma importante fonte de desenvolvimento e aprendizado. Caracterizando-se por ser espontâneo funcional e satisfatório. Sendo funcional: ele não deve ser confundido com o mero repetitivo, com a monotonia do comportamento cíclico, aparentemente sem alvo ou objetivos. Ludicidade é um termo que tem origem na palavra latina que significa jogo ou brincar. Na educação, usamos o conceito do lúdico para nos referir a jogos, brincadeiras e qualquer exercício que trabalhe a imaginação e a fantasia. A ludicidade é um instrumento potente para o processo de ensino-aprendizagem em qualquer nível de formação, mas está presente com mais frequência na Educação Infantil. Isso porque, na infância, a forma como a criança interpreta, conhece e opera sobre o mundo é, naturalmente, lúdica.hoje a importância de valorizar e incentivar o uso da ludicidade na educação infantil, para que, por meio das brincadeiras, a criança desenvolva melhor suas habilidades cognitivas, sociais e psicomotoras.O brincar desempenha um papel extremamente importante na constituição do pensamento infantil. É através dele que se inicia uma relação cognitiva do indivíduo com o mundo de eventos, coisas, símbolos e pessoas que o rodeia. A partir da brincadeira, a criança reproduz o discurso externo, o internaliza, interpreta e constrói seu próprio pensamento. Por isso, devemos valorizar e direcionar a brincadeira, quando utilizada como instrumento pedagógico. Processos de pré-alfabetização, por exemplo, podem acontecer de forma natural e fluida quando realizados à partir da ludicidade. Porém, é preciso tomar muito cuidado para não tirar a brincadeira dessa roupagemnatural, pois o lúdico é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e tem objetivos, mas nunca cobranças.Ao brincar, a criança desenvolve uma relação afetiva com o mundo, com os objetos e, principalmente, com as pessoas ao seu redor. Isso faz com que ela se depare com limites, vontades, desejos e interpretações diferentes das suas, havendo, então, uma troca valiosa que constrói suas habilidades sociais. Ao entrar em contato com diferentes perspectivas e personalidades enquanto brinca, a criança alinha suas capacidades emocionais à convivência e à coexistência.Trabalhar os conceitos de cooperação, coletividade e trabalho em grupo através de brincadeiras com a turma, ou mesmo em casa com a família, desenvolve noções de respeito e igualdade em relação ao outro, valores que são extremamente importantes para a convivência em sociedade. Podemos fala dos efeitos alienadores do uso excessivo de tecnologias e jogos digitais na infância. Isso afeta, além das habilidades sociais, o desenvolvimento psicomotor da criança, pois limita os estímulos que ela recebe a uma fonte inorgânica e artificial de conteúdos. Isso não faz desse tipo de recurso algo a ser completamente negado – ele, por certo, também tem seu espaço. Porém, correr, pular, dançar, escalar e conhecer o mundo através dos instintos e dos sentidos fazem com que a criança explore melhor seu próprio corpo. Isso, atrelado à ludicidade, traz habilidades como autoconfiança, autoestima e superação, eliminando inseguranças em relação ao mundo externo e às limitações internas Na escola, as brincadeiras de corda, pega-pega, circuitos, gincanas, esportes e dança são atividades que devem ser frequentes, pois, além de trazer benefícios individuais, fazem com que o cotidiano seja mais dinâmico e atrativo, tanto para as crianças quanto para os professores.Ludicidade como metodologia significa respeitar a interpretação da criança sobre o mundo e o lugar que ela ocupa nele. Através do lúdico, a criatividade, curiosidade e o desejo por saber acontecem de maneira natural, ampla e fluida, fazendo com que a educação aconteça de forma criativa.Segundo Silva (2019), o educador tem papel fundamental no desenvolvimento de atividades lúdicas na sala de aula. A autora acredita que para trabalhar com jogos de forma educativa no âmbito escolar é indispensável que o docente desenvolva estratégias que despertem o interesse das crianças. Essas atividades devam ser ministradas de uma maneira que as prepare para saber competir de maneira sadia e compreenda que perder ou ganhar são probabilidades de um jogo. Ao utilizar os jogos como uma estratégia didática e não como meramente uma distração o educador contribui para que o aluno tenha a oportunidade de ter uma aprendizagem significativa, contribuindo para a formação de atitudes sociais tais como o respeito, cooperação, obediência de regras que são essenciais para um bom convívio em sociedade . Corroborando com Silva (2019), Barbosa, Napoleão da Costa e Delgado (2016), ressaltam que o professor pode observar personalidades como capacidade de socialização, domínio com o outro, liderança, egoísmo, parceria, e vários outras características que são natas dela, e que podem ser desenvolvidas no decorrer da Educação Infantil.O professor deve ter uma relação mediadora nesse processo de atividades lúdicas e a prática pedagógica, para que ocorra uma aprendizagem significativa e não seja somente uma forma de diversão da criança. Essa prática facilita o trabalho do professor, e proporciona um melhor desenvolvimento da criança no processo de ensino e aprendizagem, sendo uma excelente forma de obter êxito na vida escolar e na vida em sociedade.As práticas lúdicas na educação infantil buscam romper com omodelo tradicional da escola, em que o professor é o transmissor dos conteúdos e os alunos, os receptores desse conhecimento. O aprendizado deve sempre levar em conta a individualidade de cada criança e suas experiências anteriores, que são responsáveis pelo desenvolvimento e que servem como base para todo o conteúdo que será absorvido por ela.As atividades lúdicas são pensadas para desenvolver os indivíduos enquanto seres sociais. Assim, a cooperação nas atividades em grupo, a empatia e o diálogo, são elementos que devem ser considerados pelos educadores.O próprio ambiente da sala de aula pode estimular a ludicidade. Imagine uma sala com paredes brancas e carteiras enfileiradas: ela provavelmente não estimulará a criatividade e a fantasia das crianças. Além de não instigar a imaginação, pode até mesmo ser um desestímulo aos pequenos.Agora imagine uma sala colorida, com diversos desenhos, brinquedos e materiais recicláveis prontos para se tornarem novas criações nas mãos das crianças. Esse é um ambiente que estimula a fantasia e que dá condições para que a criança aprenda brincando.Os jogos e brincadeiras são atividades lúdicas que, ao mesmo tempo que divertem, promovem o desenvolvimento intelectual, físico e moral de uma criança.Como são realizados em grupos, os jogos ensinam a cooperação, o trabalho em equipe e a sociabilidade. Para as crianças, os jogos são uma experimentação da vida real.As crianças aprendem a seguir regras, a respeitar o seu momento e o dos colegas, desenvolvem sua habilidade de comunicação e a expressão dos sentimentos e emoções.Os jogos e brincadeiras são laboratórios, nos quais as crianças são estimuladas a arriscar, a criar e a inovar. Aprendem a lidar com perdas e frustrações e a desenvolver seu raciocínio lógico. Os jogos também permitem os erros e ajudam as crianças a compreenderem as consequências de suas ações.Neste marco teórico foram abordados os temas necessários para o desenvolvimento do trabalho, para isto foi realizado uma pesquisa bibliográfica sobre a importância do lúdico na educação infantil bem como: o lúdico e a aprendizagem; o espaço para o lúdico; o que os teóricos recomendam para o lúdico; os jogos e brincadeiras na educação infantil; a importância do brincar; o jogo e suas características a brincadeira é coisa séria.Este marco teórico apresenta uma breve discussão teórica e foram ligados a delimitação do tema, dos objetivos, hipóteses, problemas e justificativas do trabalho em questão. Serve também de base para a análise e interpretação dos dados coletados na fase de elaboração do relatório final. O lúdico na educação infantil é de fundamental importância, porque proporciona uma aprendizagem interativa e prazerosa, pois através do mesmo a criança aprende brincando.Como cita a autora acima as atividades lúdicas são extremamente dinâmicas, pois o brincar as crianças interagem entre si e com isso aprendem de maneira significativa.Pelo exposto acima se entende que as atividades lúdicas divertem e proporcionam descobertas através de estímulos propostos pelo professor que institui regras e posicionamentos para desenvolver os jogos e brincadeiras de forma criativa e divertida.A atividade lúdica funciona como um elo entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, na educação infantil por isto a partir do brincar, a criança desenvolve à aprendizagem, através do desenvolvimento social, cultural e pessoal, contribuindo para uma vida saudável tanto física como mental. A visão da professora em relação à importância do lúdico, dos jogos e das brincadeiras é muito positiva, e fica evidente quando relata confeccionar os jogos através de materiais reciclados, alcançar os objetivos do ensino aprendizagem dos alunos.Acima foi exemplificado alguns dos jogos e quais objetivos são alcançados com os mesmo no auxílio do processo de ensino aprendizagem, dentre eles estão: a caixa mágica, o bingo das letras, CDS de números, o jogo da memória, boliche dos números; brincadeiras livres com pneus; forma geométricas.Assim diante das respostas da professora pode-se observar que, são desenvolvidas diversos tipos deatividades lúdicas de jogos e brincadeiras na rotina diária dos alunos.As atividades lúdicas na educação infantil, proporciona a criança, divertimento e aprendizagem, pois durante a atividade a criança precisa pensar e agir assim se desenvolve e aprende brincado. As metas dos jogos e brincadeiras utilizadas pela professora na sala do jardim I na educação infantil é extremamente proveitosa, pois proporcionam um aprendizado prazeroso e significativo.Os procedimentos utilizados para desenvolver as metas planejadas através de objetivos pré-estabelecido e mediados pela professora são significativos, pois trabalham de maneira concreta com materiais que podem ser manipulados pelas crianças a cada atividade aplicada tornando o ensino mais produtivo, eficaz e de qualidade.O projeto Ludicidade na escola da infância propõe a inserção de acadêmicas do curso de Pedagogia da UEPG no ambiente de educação infantil para conhecer a escola, as crianças, as necessidades comuns às suas faixas etárias e seus processos de desenvolvimento integral. Composta por dezesseis alunos, uma professora regente e uma professora auxiliar. Com as inserções, fomos participando e percebendo algumas questões importantes que deveriam ser trabalhados com as crianças da nossa turma. Limites e dificuldades comuns às crianças observadas, como por exemplo: não conseguir rodar de braços abertos e cantando, não saber seguir uma fila apesar de várias orientações, deixar a bola cair várias vezes na brincadeira de passar a bola ao amigo ao lado, não conseguir passar a bola por debaixo das pernas à outra criança e tantas coisas mais, nos fizeram perceber que a Psicomotricidade é um tema importante a ser abordado, estudado e trabalhado com essas crianças, pelo viés da ludicidade, contribuindo com o desenvolvimento psicomotor delas. Todo mundo sabe que o brincar e a ludicidade são partes fundamentais da vida de uma criança. Mas, quando chega a hora de colocar o uniforme e a mochilinha nas costas para ir à escola, há quem pense que a brincadeira acabou.Alguns pais chegam a orientar os filhos que a escola é lugar de coisa séria como se fosse possível ligar um botão na criança para que ela separe hora de estudar e hora de brincar.A verdade é que não há nada mais “sério” e eficiente para o desenvolvimento integral de uma criança do que uma educação que inclui a ludicidade. Que alerta que as as interações e as brincadeiras são eixos estruturantes das práticas pedagógicas na Educação Básica. O documento deixa claro que a hora de aprender pode ser a mesma hora de brincar.É claro que, ao se falar sobre brincadeiras na escola, não se trata apenas de espalhar brinquedos e jogos e deixar que as crianças brinquem de forma autônoma. Isso pode ser feito, mas a inclusão do lúdico no ensino vai muito além dessa estratégia. Toda a proposta de brincadeira deve ser pensada, preparada e mediada pelo educador para que ela seja mais proveitosa no aprendizado. As atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento integral da criança. Por meio delas é possível trabalhar com os alunos diversos conceitos, como cooperação, afetividade, autoconfiança, resolução de problemas, disciplina, atenção às regras. Além disso, podem ser muito úteis no desenvolvimento psicomotorO jogos e as brincadeiras que exploram a imaginação e o fantástico também têm uma importância especial, que é o desenvolvimento da capacidade de abstração. Na medida em que interpretam papéis e se permitem viver outros mundos, as crianças começam a fazer a separação entre fantasia e realidade, o que é essencial para um desenvolvimento saudável na infância e, posteriormente, na vida adulta. A ludicidade também é a chave para atrair a atenção da criança, o que é essencial para a captação e memorização de conhecimentos. Entenda: um aluno desinteressado e sem atenção dificilmente aprenderá, mas se o educador usar o lúdico para despertá-lo, então terá resultados muito mais concretos no ensino.Se você é educador no ensino infantil já deve ter ouvido a fatídica pergunta: “Seu trabalho é apenas brincar com as crianças?”. O lamentável questionamento é carregado de ignorância em relação à educação infantil. Primeiro porque a formação de uma criança é muito mais complexa e profunda do que entretê-la com brincadeiras. Segundo porque brincar com elas não tem nada de “apenas”. A utilização do lúdico no processo de aprendizado é grandioso e louvável.É importante frisar que as brincadeiras, os jogos e outras estratégias baseadas na ludicidade são apenas ferramentas. O educador tem papel fundamental nesse processo de guiar os alunos por um aprendizado lúdico. É ele que vai escolher as atividades mais adequadas para desenvolver habilidades e trabalhar conceitos. É ele que vai preparar o ambiente para essas brincadeiras e definir tempo de duração Perceba: as brincadeiras têm um papel muito bem definido dentro do plano de aula do professor e não são despropositadas.A própria BNCC lembra que é excelente a concepção de um aluno autônomo, que escolhe suas brincadeiras, que questiona e participa do processo de aprendizagem. Mas, isso não “deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento natural ou espontâneo”. O documento afirma que o educador deve “imprimir intencionalidade educativa às práticas pedagógicas. Não é difícil encontrar boas ideias de atividades lúdicas para realizar com as crianças. Há diversos jogos prontos, o Youtube está cheio de músicas educativas e os professores sempre podem recorrer às propostas mais antigas, mas que não saem da moda por serem muito eficientes. Alguns exemplos são as rodas de leitura brincadeiras como corre-cutia e seu mestre mandou, além de propostas de artes manuais com sucata e massinha Mas há sempre um jeito de inovar. Basta pensar nos objetivos daquela atividade, nas habilidades que você gostaria de estimular nos alunos e o quanto essa brincadeira vai contribuir para o desenvolvimento deles. Confira algumas sugestões. Soares (2010) esclarece que as atividades lúdicas estão presentes em todas as classes sociais, crianças de várias idades brincam, se divertem através da ludicidade.O lúdico promove a aprendizagem e favorece o desenvolvimento físico intelectual e social da criança, ou seja, possibilita um desenvolvimento real, completo e prazeroso. A atividade lúdica é muito viva e caracteriza-se sempre pelas transformações, e não pela preservação, de objetos, papéis ou ações do passado das sociedades. Como uma atividade dinâmica, o brincar modifica-se de um contexto para outro, de um grupo para outro. Por isso, a sua riqueza. Essa qualidade de transformação dos contextos das brincadeiras não pode ser ignorada. (FRIEDMANN, 2006, p.43). Como cita a autora acima as atividades lúdicas são extremamente dinâmicas, pois o brincar as crianças interagem entre si e com isso aprendem de maneira significativa.Segundo Santos (2002) o lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.Pelo exposto acima se entende que as atividades lúdicas divertem e proporcionam descobertas através de estímulos propostos pelo professor que institui regras e posicionamentos para desenvolver os jogos e brincadeiras de forma criativa e divertida. As atividades lúdicas são muito mais que momentos divertidos ou simples passatempos e, sim, momentos de descoberta, construção e compreensão de si; estímulos à autonomia, à criatividade, à expressão pessoal. Dessa forma, possibilitam a aquisição e o desenvolvimento de aspectos importantes para a construção da aprendizagem. Possibilitam, ainda, que educadores e educando se descubram, se integrem e encontrem novas formas de viver a educação(PEREIRA, 2005, p.20). De acordo Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade. As contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade são inseparáveis, sendo a afetividade a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança (NEGRINE, 1994, p.19). Ribeiro (2013) o lúdico promove uma alfabetização significativa a prática educacional. Para que o lúdico auxilie na construção do conhecimento é necessário que o professor faça a mediação da atividade planejada por ele e estabeleça os objetivos para que a brincadeira tenha um caráter pedagógico promovendo dessa maneira interação social e o desenvolvimento intelectual. Segundo Kishimoto (1996), ao permitir a manifestação do imaginário infantil por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança. Compreende-se que ao trabalhar o imaginário da criança na educação infantil o lúdico desenvolve a criatividade através dos objetos pré-dispostos de maneira intencional. O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do desenvolvimento. Cabe assim, uma estimulação por parte do adulto/professor para a criação de ambiente que favoreça a propagação do desenvolvimento infantil, por intermédio da ludicidade (RIBEIRO, 2013, p.1). Matos (2013), explica que a ludicidade é uma ferramenta muito importante para a formação das crianças, pois é através dela que a criança desenvolve seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. De acordo com Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade. A atividade lúdica funciona como um elo entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, na educação infantil por isto a partir do brincar, a criança desenvolve à aprendizagem, através do desenvolvimento social, cultural e pessoal, contribuindo para uma vida saudável tanto física como mental.As atividades lúdicas auxiliam no processo de aprendizagem do aluno na educação infantil, pois trabalham a atenção, a imaginação, os aspectos motores e sociais, visando o pleno desenvolvimento da criança que aprende de forma significativa tornando o ensino de qualidade. 3. O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Para Almeida (1995) toda aprendizagem que é acompanhada de prazer torna-se mais efetiva, isto porque aprender com alegria, faz com que a criança aprenda com maior dedicação e vontade. Mas para que isto seja feito, é preciso que na educação infantil, o lúdico seja distanciado da concepção de passa tempo, de uma diversão superficial sem maiores importância no cotidiano infantil e assim sendo " a educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo. (ALMEIDA, 1995, p.11). É preciso que o desenvolvimento da criança seja acompanhado desde o seu nascimento, onde será possível perceber como os jogos e brincadeiras se inserem de forma instantânea, despertando nela a fantasia, imaginação, fazendo com que ela tenha um contato diferenciado com o mundo que a cerca. Na educação inclusiva e também na exclusiva, os jogos estimulam aspectos físicos, cognitivos, permitem a socialização e interação, com pessoas e com o espaço, fazendo com que os alunos vençam suas dificuldades. A Matemática nos anos iniciais é de suma importância para os alunos, pois ela desenvolve o pensamento lógico e é essencial para construção de conhecimentos em outras áreas, além de servir como base para as séries posteriores. Essa importância também é destacada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997). A Matemática deve causar nos alunos descobertas, e o professor ser o mediador dos questionamentos e das investigações, fazendo com que estas causem nos alunos interesse pela disciplina. Quando temos dificuldades em uma matéria, isso causa desgosto, e por muitas vezes a Matemática é vista desta forma, uma disciplina difícil de se compreender e na qual causa muitas reprovações, o que acarreta em alunos com repulsa para com ela. Desta forma, a Matemática nos anos iniciais tem muita importância, pois ela desenvolve o pensamento lógico e é base das demais séries, pois os princípios básicos da disciplina que utilizaremos adiante são aprendidos nos primeiros anos. O ser humano durante a fase da vida tem a necessidade de brincar, pois esta é uma das atividades mais essenciais na vida dos indivíduos. Através destas, que se desenvolvem ações com o meio em que vive, contribuem para o estimulo da imaginação, da criatividade, do raciocínio lógico e da autonomia para criar seus próprios conhecimentos. Se formos pensar em Matemática e o brincar, iremos nos remeter na utilização da abordagem lúdica e de jogos que contemplem o ensino, pois estes dois assuntos são alvo de atenção por parte de pesquisadores para o ensino de Matemática. Para encontramos formas que motivem o aluno para o ensino da Matemática, temos o lúdico como alternativa, pois ele possibilita estimular de forma prazerosa a aprendizagem para o aluno. A expressão lúdico tem sua origem na palavra latina ludos, que pode designar: jogo, brinquedo. Para Almeida (ALMEIDA, 2008 apud SILVA, 2011, p.11), [...] se o termo tivesse ligado a sua origem, o lúdico estaria se referindo apenas ao jogo, ao brincar, ao movimento espontâneo, mas passou a ser conhecido como traço essencialmente psicofisiológico, ou seja, uma necessidade básica da personalidade do corpo, da mente, no comportamento humano. As implicações das necessidades lúdicas extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo de modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo do jogo. O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana, trabalhando com a cultura corporal, movimento e expressão (ALMEIDA, 2008 apud SILVA, 2011, p.12). Podemos entender que o lúdico está relacionado atividades que envolvam aos alunos de forma que propiciem prazer e aprendizado com o que for trabalhado, é visto que este deve ser utilizado para ser o suporte no ensino. Ainda, segundo Almeida (1995, p.41): A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. (Almeida 1995, p.41). A educação lúdica, tem significância na formação dos alunos, pois ela quando utilizada deve repensar a vivência das crianças e no que queremos contribuir para a melhora na aprendizagem deles. As vivências que as crianças trazem, é um fato importante para que haja aprendizagem, pois estas junto com uma abordagem do professor na qual ressalte o uso de jogos e brincadeiras, que estão presentes na infância, ajudam na formação do conhecimento. Os jogos fazem parte da culturadas crianças, e quando utilizado, pode despertar na criança entusiasmo e motivação em aprender. Eles são ferramentas que possibilitam o aluno a vivenciar situações de imaginação e raciocínio lógico, além de o aluno aprender conceitos da Matemática de forma divertida. Encontramos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). dos anos iniciais, que é notória a importância da utilização de atividades envolvendo jogos e a sua contribuição no progresso pedagógico, visto que: que podem proporcionar formas diferentes de aprendizagem a criança e que também podem ligar-se aos conteúdos trabalhados, portanto, cabe ao professor selecionar aquelas atividades que mais condizem com as características de seus alunos e com a faixa etária dos mesmos. Para Kishimoto o progresso e a realização de atividades lúdicas nas séries iniciais do sistema educacional é uma tarefa sensível, já que é o início da vida escolar e da elaboração pessoal. Na educação infantil, não há apenas o cumprimento de temáticas, contudo também é o preparo de cenários do cotidiano que utilizam a escola como ambiente favorável como porta de entrada. Os jogos também podem ser conhecidos por um dos componentes muito significante da educação infantil, visto que estabelecem uma forma de transpor os métodos de ensino de temáticas impopulares e já finalizadas. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 21- 22) “As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”. Essa metodologia de ensino deve ser proativa, permitindo o entendimento do conhecimento e o compêndio desse pensamento, salvaguardando a idade e maturidade, caso essas práticas não atendam aos elementos mencionados, o objetivo das atividades não será ascendido e se tornará chato e frustrante. Um dos trabalhos de maior influência de Kishimoto para o direcionamento do uso de brinquedos e brincadeiras no âmbito da Educação Infantil é o seu artigo “Brinquedos e brincadeiras na educação infantil”. Neste ponto a autora explora o brincar na Educação Infantil usando as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, segundo as quais “as práticas pedagógicas devem garantir experiências diversas” e também indicam que “não se pode pensar no brincar sem as interações” (KISHIMOTO, 2010), interações estas que se dão com a professora, com outras crianças, com os brinquedos e materiais, com o ambiente e, ainda, interações entre a Instituição, a família e a criança. O brincar é um agente substancial na metodologia de desenvolvimento da criança, o professor introduz a brincadeira como um facilitador e propõe ao aluno como um instrumento de produção do conhecimento, o que amplifica continuadamente o vínculo e a afeição entre a criança e o professor e abrange a chegada da criança pelo interesse na temática de ensino. Segundo Kishimoto (2003) enfatizou que a forma de aprender matemática por meio de jogos é um auxiliar e facilitador do ensino, como motivação, estimular a felicidade, organizar o pensamento no tempo e no espaço, dominar a leitura e a escrita, explicar e raciocinar a matemática, proporcionar interesse e bom interação, com grande valor educacional. A aprendizagem com os jogos matemáticos tem como finalidade estimular as crianças a gerar suas próprias táticas de cálculo, fazer estimativas, suposições e previsões, interpretar dados e executar seus próprios planos para resolver os problemas levantados e comparar com outros alunos. As ferramentas aplicadas nos jogos podem ser jogos de baralho, corrida de dados, pirâmide de números, tangram, mancala, desenhos ou cédulas e moedas e outros métodos utilizados para explorar essas situações envolvendo questões matemáticas para alunos. Através de métodos lúdicos, os alunos compõem definições e fazem estimativas de maneira adequada durante o crescimento e desenvolvimento, estabelecendo e proporcionando relacionamentos importantes para as crianças. Os profissionais da educação devem valorizar mais as atividades lúdicas, já que a motivação para brincar se manifesta no aspecto de investigação, o que se transforma em aprendizagem de necessidades para habilidades da vida. Os alunos precisam ser estimulados regularmente para que possam encontrar novos métodos e novas práticas de ensino como meio de atingir seus objetivos, que será sempre o sucesso da aprendizagem de seus alunos. No ensino de matemática, os alunos têm muita resistência e medo, e não têm interesse em gostar de coisas desconhecidas ou que não têm valor significativo. O aluno passa de espectador passivo a aluno ativo, vai estimular o seu próprio processo de aprendizagem e acumular conhecimentos. Por conseguinte, o brincar seja um sinal motivador do processo de aprendizagem, deixe os alunos participarem uns dos outros, transformando e envolvendo a realidade e a imaginação. Em concordância com Danyluk a Matemática deve causar nos alunos descobertas, e o professor ser o mediador dos questionamentos e das investigações, fazendo com que estas causem nos alunos interesse pela disciplina. Quando temos dificuldades em uma matéria, isso causa desgosto, e por muitas vezes a Matemática é vista desta forma, uma disciplina difícil de se compreender e na qual causa muitas reprovações, o que acarreta em alunos com repulsa para com ela. Desta forma, a Matemática nos anos iniciais tem muita importância, pois ela desenvolve o pensamento lógico e é base das demais séries, pois os princípios básicos da disciplina que utilizaremos adiante são aprendidos nos primeiros anos. Nos anos iniciais espera-se que os alunos dominem as práticas de leitura e escrita, mas que também possam ter desenvolvido a “alfabetização Matemática”, termo esse que é utilizado quando se fala em aprendizagem Matemática nos anos iniciais da escolarização. O conceito de alfabetização Matemática foi inicialmente apresentado. (DANYLUK, 1998, p.20). por refere-se aos atos de aprender a ler e a escrever a linguagem matemática usada nas primeiras séries da escolarização. Ser alfabetizado em matemática é entender o que se lê e escrever o que se entende a respeito das primeiras noções de aritmética, de geometria e da lógica. (DANYLUK, 1998, p.14). A aproximação entre alfabetização e Matemática proposta pelo autor, nos exige um esforço de entendermos o termo Alfabetização de forma mais abrangente. Esse termo pode ser entendido em dois sentidos principais: sentido e sentido lato. No primeiro sentido a “alfabetização seria o processo de apropriação do sistema de escrita alfabético”, porém em um sentido mais abrangente, ou num sentido lato, se “supõe não somente a aprendizagem do sistema de escrita, mas também, os conhecimentos sobre as práticas, usos e funções da leitura e da escrita, o que implica o trabalho com todas as áreas curriculares e em todo o processo do Ciclo de Alfabetização” ((DANYLUK 2014, p.27). Nesse sentido lato de alfabetização, um “novo” conceito se apresenta: o de Alfabetização Matemática, apresentado anteriormente. Assim, aguarda-se dos primeiros anos de escolarização que os alunos sejam capazes de desenvolverem essas habilidades, as quais impulsionam a aprendizagem de Matemática futura. Considera-se, ainda nos dias hodiernos, alfabetização como a aquisição da linguagem escrita, porém é necessário explanar sobre o conceito de alfabetização matemática. No que concerne à educação matemática, a educadora (Danyluk 2002, p. 20) define como referente ao ato de aprender a ler e escrever a linguagem matemática usada nas primeiras séries de escolarização. A mesma autora afirma ainda que “Ser alfabetizado em matemática, então, é entender o que se lê e escrever o que se entende a respeito dasprimeiras noções de aritmética, geometria e lógica” (DANYLUK, 1988, p.58). Ainda expõe.a alfabetização como um ato natural, onde o ser humano tem a possibilidade de desenvolver sua real inteligência e o educador pode contribuir para que a apropriação do sistema de representação das linguagens, convencionalmente adotada pelos homens, seja adquirida de forma significativa (...). (DANYLUK, 1994, p.48, ).De acordo com a concepção da autora, matemática limita-se a uma aquisição individual de códigos do conhecimento matemático escolar realizado pela criança. Logo, é preciso uma educação matemática que considere a interdependência entre a alfabetização e letramento matemático, a fim de que a alfabetização incorpore a experiência da prática social do letramento. Neste sentido a alfabetização matemática não se restringe ao ensino do sistema de numeração e das quatro operações aritméticas fundamentais, mas a compreensão de situações numéricas que abarcam uma sequência de conhecimentos, capacidade e competências que interligam a interpretação dos diversos tipos de relações conectadas ao contexto social de uso.( DANYLUK 2004, p.12) define a Educação matemática de acordo com a perspectiva do letramento como responsável por proporcionar o acesso e o desenvolvimento de estratégias e possibilidades de leitura do mundo para as quais conceitos e relações, critérios e procedimentos, resultados e culturas matemáticas possam contribuir. Propõe-se trabalho pedagógico que contempla as relações com o espaço e forma, processo de medição, registro e uso de medidas, bem como estratégias de produção, reunião, organização, registro, divulgação, leitura e análise de informações, comparação, classificação e ordenação. Tais situações devem ser realizadas em situações significativas para as crianças. Nesse sentido, o papel da escola para a educação matemática nos primeiros anos do ensino fundamental é o de proporcionar a compreensão do mundo e, de acordo com Brasil (2014, p.29) “estabelecer relações, elaborar julgamentos e tomar decisões, frente às práticas que envolvem vivências culturais mais amplas”. Conforme consta nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (2000, p.26): “um conhecimento só é pleno se for mobilizado em situações diferentes daquelas que serviram para lhe dar origem”. Isso porque o conhecimento não deve ser enraizado a um único contexto, devendo ser contextualizado e descontextualizado continuamente. É importante que o ensino da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental esteja associado com a parte lúdica do ensino, pois para que as crianças atribuam significados aos conceitos matemáticos, nesta faixa etária, é necessário aliar esses conceitos a brincadeiras, jogos, adivinhações trabalhos em grupo, entre outras abordagens. Assim, fazer- se necessário que o ambiente de aprendizagem da criança seja repleto de oportunidades e materiais que permitam o desenvolvimento de conhecimentos matemáticos. Cabe ao professor criar um ambiente problematizado que propicie a aprendizagem matemática, uma comunidade de aprendizagem compartilhada por professor e alunos. Tal comunidade pode ser entendida como um cenário de investigação, tal como proposto por Skovsmose (2000), que defende um espaço de aprendizagem em que os alunos possam matematizar, ou seja, formular, criticar e desenvolver maneiras matemáticas de entender o mundo. Nesse ambiente problematizado, “os alunos podem formular questões e planejar linhas de investigação de forma diversificada. Eles podem participar do processo de investigação” (ALRO; SKOVSMOSE, 2006, p. 55) Em sala de aula, os professores precisam manter uma postura que comprove que o conhecimento matemático está relacionado ao desenvolvimento de importantes recursos cognitivos para os alunos, recursos esses que afetam todo o processo de aprendizagem, o que constitui um importante mecanismo de motivação para a criação da matemática. Visto que os alunos já chegam à escola com inúmeras informações adquiridas pela internet, grupo de amigos, televisão, dentre as quais se podem citar as noções informais sobre numeração, medida, espaço e forma, etc., cabe à professora problematizar tais informações, transformando-as em conhecimento. Portanto, as pessoas reconhecem a necessidade de investir na formação continuada de professores que ensinam matemática nos anos iniciais (BARRETO, 2011). Estudos como o de Barreto permitem a percepção de que a maioria dos pedagogos avalia a matemática como uma disciplina que exige alto grau de compreensão e que não possuem afinidade com a disciplina devido à metodologia adotada por professores que fazem parte de suas histórias de vida escolar e que cristalizaram a imagem negativa da matemática. A avaliação do estudo da matemática deve privilegiar o aluno não apenas em seus resultados, mas no desenvolver das questões, ou seja, o conceito aritmético deve ser apresentado utilizando o cotidiano como referência, sendo esse método, parte do processo inclusivo de educação, que visa desenvolver as potencialidades do educando, o privilegiando e corrigindo as possíveis falhas. Mostrar aos alunos o impacto da matemática em suas vidas diárias ajuda a aproximá-los do assunto, para que possam vê-lo como uma necessidade na vida. Porém, o ensino da matemática nos primeiros anos muitas vezes não é valorizado, pois os professores investem no processo de alfabetização e o colocam de lado. Os padrões tradicionais do ensino foram modificados ao longo do tempo, e, hoje, apesar do espaço escolar ser o mesmo do passado, a forma como a didática é apresentada e esse local é organizado, é consequência de uma série de desconstruções ao longo do tempo. Na atividade lúdica é importante que o educador trabalhe o ato de brincar como uma atividade construtiva para o processo de conhecimento, indo além das barreiras limitadas da memorização do ensino, trazendo dinamismo para as aulas, e, auxiliando os alunos a buscar formas de introduzir esse aprendizado em seu cotidiano. Ou seja, além dos jogos, também contamos com materiais didáticos, entre os quais podemos destacar sugestões didáticas para o ensino da matemática: Uma das definições de materiais manipuláveis mais conhecidas é a de Reys(1971), citada por Matos e Serrazina (1996), que define materiais manipuláveis como “objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia-a-dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia”. (SOUSA; OLIVEIRA, 2010, p. 2). A matemática tem que levar às descobertas dos alunos, e os professores devem ser os intermediários das perguntas e investigações, para que se interessem pelas matérias dos alunos. Na escola a criança deve envolver-se com atividades matemáticas que a educam nas quais ao manipulá-las ele construa a aprendizagem de forma significativa, pois o conhecimento matemático se manifesta como uma estratégia para a realização das intermediações criadas pelo homem, entre sociedade e natureza. Por conseguinte, o ensino da matemática é essencial para o desenvolvimento da criança seja um sinal motivador do processo de aprendizagem, deixando os alunos cada vez mais capacitado para o que estar por vim no futuro. 4 JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS. A matemática é uma disciplina que está presente em todas as fases da vida de um ser humano, inicialmente era trabalhado de forma tradicional, onde o enfoque era o aprendizado de conteúdos por meio da memorização. Com o intuito de se obter resultados mais satisfatórios com relação ao ensino da matemática recomenda-se aos professores que trabalhem com o lúdico, por meio de brincadeiras e jogos. Segundo Lippmann (2009, p. 169)“Por meio dos jogos, as crianças exercitam sua inteligência e compartilham experiências, o que ocasiona o desenvolvimento da autonomia e a descoberta das propriedades dos objetos e de suas formas lógicas”. Quando se fala no uso de jogos e brincadeiras é importante destacar que eles devem ser usados de maneira a incentivar o aprendizado e não serem impostos à criança. Jogos ou brincadeiras pedagógicas são desenvolvidos com a intenção implícita de provocar uma aprendizagem significativa, estimular a construção de um novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operaria [...] aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa especifica. (ANTUNES, 1998, p. 38). O presente trabalho visa desde a infância até a formação e ensino escolar, temos que inserir os jogos e brincadeiras no ensino aprendizagem. como forma de engajar a turma e promover uma paisagem mais participativa usando jogos. O uso de jogos enquanto metodologia de ensino configura-se como uma possibilidade de aproximar as crianças do conhecimento, matemático criando um ambiente favorável ao ensino e aprendizagem, desde que priorize a investigação e a problematização, dos conceitos, por meio do diálogo da comunicação do registro da troca de ideais da socialização do pensamento eda construção dos significados. Nas séries iniciais o brincar tem sido um componente de uns mais importantes no desenvolvimento das crianças, por meio deste ato que ela pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. Conforme os PCNs (1997) a maneira de brincar e jogar sofre uma profunda modificação no que diz respeito à questão da sociabilidade. Ocorre uma ampliação da capacidade de brincar: além dos jogos de caráter simbólico, nos quais as fantasias e os interesses pessoais prevalecem, as crianças começam a praticar jogos coletivos com regras, nos quais têm de se ajustar às restrições de movimentos e interesses pessoais. Dessa forma a maneira de brincar e jogar estão relacionados a um desenvolvimento onde a criança adquire um relacionamento com outras crianças por isso é importante que os jogos e os brinquedos façam parte da escultura escolar, havendo interesses pelas crianças. Portanto, o uso dos jogos / brinquedos educativos com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Matemática são pautados por nove princípios decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos. A matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar. A matemática precisa estar ao alcance de todos e a democratização do seu ensino deve ser meta prioritária do seu trabalho docente. No ensino da matemática, destacam-se dois aspectos básicos: um consiste em relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, tabelas, figuras), outro consiste em relacionar essas representações com princípios e conceitos matemáticos. Uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e destacadas. O significado da matemática para o aluno resulta das conexões que ela estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que ele estabelece entre os diferentes temas matemáticos. A seleção e organização de conteúdos não deve ter como critério único a lógica interna da matemática. Deve-se levar em conta sua relevância social e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. Trata-se de um processo permanente de construção. O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construída e em permanente evolução. O contexto histórico possibilita ver a matemática em sua prática filosófica, cientifica e social e contribui para a compreensão do lugar que ela tem no mundo. Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outras matérias têm um papel importante no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levam ao exercício da analise e da reflexão, em última instancia a base da atividade matemática. A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem. Ela incide sobre uma grande variedade de aspectos relativos ao desempenho dos alunos, como aquisição de conceitos, domínio de procedimentos e desenvolvimento de atitudes. Mas também devem ser avaliados aspectos como seleção e dimensionamento dos conteúdos, práticas pedagógicas, condições em que se processa o trabalho escolar e as próprias formas de avaliação. A aprendizagem matemática esta ligada a compreensão, isto é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar O papel do professor hoje na sociedade é um dos mais importantes, com isso desafio dos professores aumenta.Um dos principais desafios é a falta de interesse dos estudantes, que pode acarretar não só na falta de aprendizado, mas também no meio social da criança ou adolescente Perante esse desinteresse a tecnologia deverá ser aplicada, que são as ferramentas que ajuda na interação e nas tomadas de decisões dos alunos, aplicativos: abc educação que gera um banco de dados sobre o comportamento e atividades.Exemplos de jogos que servem para a construção e participação dos alunos: Jogo de trilha que serve para a construção de sequências numéricas, serve para trabalhar a reflexão e produção da escrita. Jogo da memória para alunos de nono ano para compreensão dos números de como são em notação científica. Como não devemos ensinar a matemática? A maneira seria não ensinar o mecânico e o automático, então não se aplica ensinar um cálculo ou um algoritmo, e encher quadros com várias contas, para apenas os alunos interpretarem, isso irá reforçar um procedimento automático e mecânica e muitas das vezes sem sentido nenhum para os alunos. Com respeito à educação matemática pode-se dizer que o jogo desempenha um papel muito importante, pois é por meio dele que temos a possibilidade de abrir espaço para a presença do lúdico na escola, não só como sinônimo de recreação e entretenimento. Portanto segundo Kishimoto (1994, p. 22) “Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança”. É por meio da ludicidade que as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a memória, a imaginação, concentração, conservação, seriação, reversibilidade, análise e síntese, interpretação, argumentação, organização, entre outras. Conforme os PCNs (1997) a maneira de brincar e jogar sofre uma profunda modificação no que diz respeito à questão da sociabilidade. Ocorre uma ampliação da capacidade de brincar: além dos jogos de caráter simbólico, nos quais as fantasias e os interesses pessoais prevalecem, as crianças começam a praticar jogos coletivos com regras, nos quais têm de se ajustar às restrições de movimentos e interesses pessoais. Dessa forma a maneira de brincar e jogar estão relacionados a um desenvolvimento onde a criança adquire um relacionamento com outras crianças por isso é importante que os jogos e os brinquedos façam parte da escultura escolar, havendo interesses pelas crianças. Portanto, o uso dos jogos / brinquedos educativos com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino- aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Matemáticasão pautados por nove princípios decorrentes de estudos, pesquisas, práticas e debates desenvolvidos nos últimos anos. De acordo com a definição contida na BNCC, segundo Brasil (2018, p.276), no ensino fundamental as habilidades podem ser trabalhadas da seguinte maneira: No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças com números, formas e espaço, e também as experiências desenvolvidas na Educação Infantil, para iniciar uma sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é necessário acrescentar, à realização dos algoritmos das operações, a habilidade de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda, para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo. Com base nessa reflexão, conclui-se que os conhecimentos matemáticos não devem ser restritos a aprendizagem das quatro operações matemáticas, é um conhecimento amplo, que deve ser explorado pelo educador, aproveitando os conhecimentos prévios dos educandos e reforçados através de exemplos comuns do cotidiano. Nacareto, Mengali e Passos (2019) abordam sobre a necessidade de reflexões acerca do trabalho do educador, e reforçam existir algumas resistências que atrapalham o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem matemática. Os autores ainda falam das percepções de muitos professores em estimular o aprendizado dos educados, devido suas visões acerca da dificuldade que muitos alunos têm em relação à matemática. Os documentos oficiais mostram significativas mudanças no ensino da matemática, devendo haver uma mudança de pensamento acerca das dificuldades que possam ocorrer ao longo do percurso. Neste tocante, a BNCC, conforme Brasil (2018), mostra que a mudança de postura do professor trará uma aprendizagem mais concreta, principalmente por estar espelhada ao desenvolvimento das habilidades dos alunos. Embora a matemática, para muitos profissionais seja encarada como um desafio, é importante mencionar que o trabalho com as habilidades dos educandos requer não apenas conhecimentos, e sim, dedicação. Tem sido comum a busca por novas formas de se trabalhar o conhecimento dos alunos do Ensino Fundamental, uma delas é a utilização de jogos matemáticos. Os professores possuem um papel cada vez mais importante dentro do contexto escolar. Antigamente, se um aluno não ia bem na escola seus pais o culpavam; hoje para os pais os culpados são sempre os professore. Além disso, os professores carregam o grande desafio de estar alinhados a um grande conhecimento. As famílias estão cada vez mais distantes da educação dos filhos, jogando a maior parte da responsabilidade sobre a escola, e os alunos continuam sem seidentificar com o ambiente escolar, e, consequentemente, não sabem o motivo de estarem lá. Todas essas questões formam uma problemática que desvia o papel da educação, a qual deve ser forte e superar todas essas necessidades para que os alunos possam estar mais felizes, e para que a educação continue a ser o pilar de formação e inclusão. Para ser mais atrativo enviado como empresa escola precisa entrar no mundo dos alunos e ser mais estruturada no âmbito já está acional. Para isso devemos levar a tecnologia para a escola. Se os pais não podem estar presente fisicamente, com a tecnologia podemos levar os pais até educação dos filhos se inteirando e ficando a par de tudo que está acontecendo no âmbito escolar. Os jogos em grupo tem a seguinte estrutura, de no mínimo dois jogadores, tem que ter um objetivo a ser atingido por todos os jogadores, sendo que haverá um vencedor ou um grupo de vencedores, ter regras, os jogadores devem assumir papéis interdependentes, opostos e cooperativos e também permitir o uso de estratégias, planos e jogadas eficazes. Jogos que envolvam figuras e objetos são comuns para as crianças desenvolverem a lógica e o raciocínio espaço-temporal, e para conhecerem os números. A seguir exemplos de alguns jogos que podem tornar a aprendizagem em matemática divertida e prazerosa. O papel do professor hoje na sociedade é um dos mais importantes com isso desafio dos professores nome do escolar é imenso pois ele não engravidar apenas com uma criança ou adolescente, mas sim com os números deles.Um dos principais desafios é a falta de interesse dos estudantes, que pode acarretar não só na falta de aprendizado, mas também no meio social da criança ou adolescente Perante esse desinteresse a tecnologia deverá ser aplicada, que são as ferramentas que ajuda na interação e nas tomadas de decisões dos alunos, aplicativos: abc educação que gera um banco de dados sobre o comportamento e atividades. Prova fácil: para avaliação e exercícios. A dificuldade na comunicação com os pais, ou responsabilizo os alunos também é um grande desafio por mais que o professor se esforce no ambiente escolar é primordial envolvimento dos pais na educação dos filhos. Ausência de espaços também gera uma grande dessa cor dance no âmbito escolar, nos dias atuais o contato, o ver, o sentir, sempre será mais atraente para o aluno. Abordar assuntos em museus, praças, clubes irá incentivar na construção do conhecimento dos alunos. O desafio da tecnologia nos assuntos muito comentados pelos professores E até mesmo nos âmbitos escolares pois tem muitos professores principalmente de idade avançada que pensam: “É difícil competir com o celular, computador. Significa que de certa forma existe uma exigência em cima do professor sobre saber usar tecnologia, que se torna muito difícil para os que não tem prática Já sobre a dificuldade de Aprendizagem, significa que cada aluno, indivíduo tem sua área específica de avenida agem, um prefere humanas outro prefere exatas, ou seja, cada um deles tem sua área específica. Perante essa dificuldade dos educadores terão que desenvolver diversas atividades para juntar essa diferença. Com relato de Pimenta (2009), essa tarefa é um tanto desafiadora, tal como aponta ele. Transformar as escolas com suas práticas e culturas tradicionais e burocráticas que acentuam a exclusão social, em escolas que eduquem as crianças e os jovens superando os efeitos perversos das retenções e evasões, propiciando-lhes um desenvolvimento cultural, científico e tecnológico que lhes assegure condições para fazerem frente às exigências do mundo contemporâneo, não é tarefa simples, nem para poucos. Requer esforço do coletivo de profissionais da educação, de alunos, de pais e governantes (PIMENTA, 1999.) No processo desenvolvimento os docentes, necessitam criar, causas, estratégias metodológicas diariamente para prender a atenção do aluno, ou seja O educador não Irá ensinar mas também será ensinado, e vice e versa; é uma troca. Ser professor não é só ir pra sala de aula, ser professor é se entregar de corpo e alma, é saber que em meio às dificuldades, em meios mal infraestrutura da sala de aula, todo seu esforço valerá a pena. A solução da aprendizagem sempre cera na aproximação da realidade do aluno o apoio da instituição (a escola) facilita na trajetória do ensino aprendizagem.Sobre isso sempre existirá dificuldades no âmbito escolar seja ele tecnológico seja ele pedagógico, principalmente para o ensino remoto.Que é o novo ensino que muitos professores estão se adaptando todos professores, gestores tem que sempre apresentar a solução do desafio , que não possui métodos não muito modernos para ensinar os alunos que acabam se dispersando mais rápido. Hoje elas precisam desses métodos dinâmicas para adquirir o conhecimento. Adaptação no meio da tecnologia é essencial pois temos que ir de acordo com o nosso tempo.Se nós professores conhecemosesse conceito seremos capazes de desenvolver uma sala de aula afim de que os alunos tenham um bom desempenho na matemática.A dificuldade na comunicação com os pais, ou responsabilizo os alunos também é um grande desafio por mais que o professor se esforce no ambiente escolar é primordial envolvimento dos pais na educação dos filhos. Com respeito à educação matemática pode-se dizer que o jogo desempenha um papel muito importante, pois é por meio dele que temos a possibilidade de abrir espaço para a presença do lúdico na escola, não só como sinônimo de recreação e entretenimento. Portanto segundo Kishimoto (1994, p. 22) “Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança”. Segundo Jesus (2010, p. 49), os jogos pedagógicos são importantes instrumentos no ensino da matemática, e afirma que: “No ensino da matemática, também podemos trabalhar atividades lúdicas que permitam as crianças desenvolver suas noções e conceitos matemáticos. É muito importante a utilização de jogos com regras, pois estimulam o desenvolvimento do pensamento lógico. (JESUS, 2010, p.49).” O desenvolvimento do pensamento lógico é uma das questões mais importantes para o aprendizado matemático, principalmente pelo estímulo dado a criança, visto ser uma atividade lúdica e que desperta a curiosidade da mesma. A atividade lúdica é fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem, principalmente por despertar o interesse e a curiosidade. No brincar, a criança “[...] forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e o desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando.” (JESUS, 2010, p.31).Com As metas dos jogos e brincadeiras utilizadas pela professora na sala do jardim I na educação infantil é extremamente proveitosa, pois proporcionam um aprendizado prazeroso e significativo.Os procedimentos utilizados para desenvolver as metas planejadas através de objetivos pré-estabelecido e mediados pela professora são significativos, pois trabalham de maneira concreta com materiais que podem ser manipulados pelas crianças a cada atividade aplicada tornando o ensino mais produtivo, eficaz e de qualidade. A matemática é uma disciplina que não é bem aceita, pois muitos a consideram difícil, um bicho de sete cabeças, e outros, porém vale lembrar que se a mesma for ensinada com o uso de metodologias diferenciadas, como foi apresentada neste trabalho com o uso de jogos e brincadeiras o seu aprendizado se tornará mais divertido e prazeroso. De acordo com Machado (2008), os alunos que apresentam dificuldades na matemática precisam ser assistidos mais de perto, na intenção de se perceber o motivo que leva esse aluno a apresentar tais dificuldades. Sabe-se que não se trata de uma tarefa de simples, requer um olhar mais atento do educador, para que o mesmo possa buscar meios de intervir nessas dificuldades. Quando se utiliza jogos no ensino da matemática, estamos promovendo um contexto estimulador e desafiante para a formação do pensamento do ser humano. Sendo assim o jogo é um facilitador da aprendizagem, propiciando o desenvolvimento de habilidades como análise de possibilidades, tomadas de decisão, trabalho em grupo, saber ganhar e saber perder estimula a concentração, possibilita o desenvolvimento de habilidades pessoais como exploração, investigação de um contexto, comparação, interpretação, previsão, síntese e tomada de decisão. Portanto ao ensinar matemática por meio de jogos é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas, por este motivo é de grande valia que os professores se dediquem em procurar alternativas para ensinar matemática, fazendo com que os alunos se sintam motivados em aprender e vejam a matemática como uma disciplina divertida e prazerosa. 5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo apresentaremos a interpretação dos dados coletados em nossa investigação teórica, que constituem a análise dos capítulos desta monografia. Refere-se a uma etapa em que se articula a compreensão a respeito do objeto de estudo, tendo como base o referencial teórico. A necessidade de buscar novas metodologias para o ensino da matemática, visando facilitar a o processo de ensino para o professor e a aprendizagem para o aluno, nos leva a desenvolver um trabalho voltado para a pesquisa, tendo como objetivo comprovar como os jogos podem contribuir para a aprendizagem matemática, averiguar se esse recurso está sendo usado com êxito, e sobretudo, apontar como os jogos podem contribuir na assimilação e fixação dos conteúdos matemáticos para as crianças das séries iniciais do ensino fundamental. Neste item, ao conduzirmos essa análise, levamos em conta a teoria apresentada na fundamentação teórica, considerando os conteúdos explorados no capítulo em que se apresentam e favorecem o desempenho do uso de estratégias, raciocínio e as possibilidades nas perspectivas da resolução de problemas associando aos jogos e brincadeiras. A ludicidade contribui na aprendizagem e conhecimento da criança, pois possibilita criatividade, interação social e crescimento sadio através do relacionamento entre o grupo desenvolvendo seu potencial cognitivo, motor e social. auxilia no desenvolvimento da criança, pois através dele ela consegue aprender com mais facilidade, com os jogos e brincadeiras, além de uma prática de atividade física, promove também, um estímulo intelectual e social. A visão dos docentes em relação à importância do lúdico, dos jogos e das brincadeiras é muito positiva, fica evidente que as atividades lúdicas, proporciona à criança, divertimento e aprendizagem, pois durante a atividade a criança precisa pensar e agir assim se desenvolve e aprende brincando. As metas dos jogos e brincadeiras utilizados pelos professores são extremamente proveitosas, pois proporcionam um aprendizado prazeroso e significativo. O lúdico na aprendizagem é visto como um importante instrumento pedagógico, constituindo uma potente ferramenta para o desenvolvimento da aprendizagem e para a promoção da expressão, da comunicação e da socialização. Associado ao educar, o brincar oferece grande eficácia para a assimilação de informações, dados e conteúdos. Isso porque, desde muito cedo, a criança comunica-se por meio de gestos e sons, desenvolvendo, mais tarde, a imaginação por meio da brincadeira. Nas brincadeiras, as crianças também desenvolvem importantes capacidades, como a atenção, a imitação e a memória, além do amadurecimento da socialização, por meio da interação, experimentação e utilização de regras e papéis sociais. A BNCC considera que as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, como forma de assegurar aos pequenos os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer- se. ao valorizar as interações e a brincadeira e ao posicionar as crianças como protagonistas do próprio processo educacional, é possível dizer que a BNCC coloca o lúdico no centro do desenvolvimento da aprendizagem na Educação Infantil, ressaltando, implicitamente, o papel de mediação que deve ser exercido pelo professor nesta etapa educacional. Nesse processo, estimular o aluno, intencionalmente, a buscar o conhecimento, provocar reflexões, fazer conexões, agir de forma colaborativa e despertar o desejo de aprender, contribuindo para a construção autônoma e crítica do conhecimento são importantes características da atuação docente que, nessa perspectiva, devem pertencer tanto a formação quanto a prática de qualquer educador. Através das atividades lúdicas que se possibilita um crescimento permanente do conhecimento
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