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Aula+03 Igor Cintra

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72. ( 
 
Aula 03 
Questões Comentadas (CESPE) 
ICMS/RS – Auditor Fiscal 
 
www.igorcintra.com.br 
Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 2 
E aí manada, estão preparados para a aula de hoje? Antes disso não se esqueça de revisar os seus 
pontos fracos identificados até aqui. Você elevará seu nível de conhecimento batendo forte em 
suas fraquezas (geralmente são aqueles tópicos que você odeia estudar). 
Na aula de hoje analisaremos diversos Pronunciamentos Técnicos importantíssimos para provas 
do CESPE, como o CPC 27 – Ativo Imobilizado, CPC 04 – Ativo Intangível, CPC 01 – Redução do 
Valor Recuperável de Ativos e CPC 18 – Investimentos em Controlada, em Coligada e em 
Empreendimento Controlado em Conjunto. 
Além disso, também analisaremos as questões aplicadas pelo CESPE sobre o CPC 06 – Operações 
de Arrendamento Mercantil, CPC 28 – Propriedade para Investimento, CPC 46 – Mensuração do 
Valor Justo, CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro, CPC 05 – Partes Relacionadas e CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na 
Emissão de Títulos e Valores Mobiliários. 
Aliás, na aula de hoje eu resolvi inserir as dicas (memória de elefante) de cada tópico antes das 
questões referentes a cada tema. Destaco que apenas inseri este “resumo” nos temas que julgo 
mais importantes para sua prova. 
Qualquer dúvida estou disponível no fórum do site! 
Grande abraço! 
 
Sumário 
1. CPC 27 – Ativo Imobilizado ................................................................................................................ 3 
2. CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil ........................................................................ 28 
3. CPC 04 – Ativo Intangível ................................................................................................................ 35 
4. CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos ........................................................................ 57 
5. CPC 18 – Investimentos em Controladas, em Coligadas e em Empreendimento Controlado em 
Conjunto ...................................................................................................................................................... 74 
6. CPC 28 – Propriedade para Investimento..................................................................................... 103 
7. CPC 46 – Mensuração do Valor Justo ........................................................................................... 105 
8. CPC 12 – Ajuste a Valor Presente .................................................................................................... 116 
9. CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro ............................ 123 
10. CPC 05 – Partes Relacionadas ........................................................................................................ 126 
11. CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários ........... 134 
LISTA DE QUESTÕES .................................................................................................................................. 139 
GABARITO ................................................................................................................................................... 175 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 3 
1. CPC 27 – Ativo Imobilizado 
 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, 
ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por 
redução ao valor recuperável acumuladas. 
Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir 
as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua 
vida útil. 
Vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
Cuidado! Atualmente deve-se utilizar a vida útil econômica, que é aquela definida pela própria 
administração da entidade. Ignore eventual dado sobre a vida útil da legislação fiscal ou indicada pelo 
fabricante. 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 
Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em 
uso. 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de 
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Valor em Uso é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera (i) obter com o uso contínuo de 
um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo. 
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade 
geradora de caixa excede seu valor recuperável. 
 
Reconhecimento 
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e 
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
 
 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 4 
Custos Subsequentes 
A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção 
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos 
 
 
Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do 
ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. 
 
 
Mensuração no Reconhecimento e Elementos do Custo 
Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado 
pelo seu custo. 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para 
o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) 
no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o 
item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades 
diferentes da produção de estoque durante esse período. 
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item 
do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 5 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e 
condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são:(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo 
custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
 
Depreciação 
Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo 
total do item deve ser depreciado separadamente. 
 
Valor Depreciável e Período de Depreciação 
O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil 
estimada. 
O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício. 
O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual 
subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil. 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda 
ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
 
 
Método de Depreciação 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 6 
O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, 
se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser 
alterado para refletir essa mudança. 
 
Baixa 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
(a) por ocasião de sua alienação; ou 
(b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela 
diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item. 
 
01. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobilizado), 
assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período de 
depreciação. 
A) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja 
aumentado depois de estabelecido. 
B) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são 
consideradas na determinação de vida útil de um ativo. 
C) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo 
de sua vida útil. 
D) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado como 
ativo mantido para venda. 
E) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da 
dedução de seu valor residual. 
Resolução: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada 
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser 
contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 
– Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. O valor residual de um ativo 
pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for 
igual ou superior ao seu valor contábil. 
b) Incorreta. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela 
entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência 
técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 7 
origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. 
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de 
um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas 
do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número 
de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o 
cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, 
ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos 
de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo 
da sua vida útil estimada. 
d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando 
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A 
depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para 
venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a 
depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que 
o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo 
uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. 
e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. 
Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial 
para o cálculo do valor depreciável. 
Gabarito: D 
 
02. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) A depreciação de elementos do ativo 
imobilizado com vida útil econômica limitada 
A) é influenciada pela existência ou pelo exercício de duração ilimitada. 
B) deve ser determinada pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor 
contábil do item. 
C) é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis. 
D) é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal causa da redução do 
seu valor é a exploração. 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 8 
E) é feita para elementos patrimoniais tangíveis e pode dar-se devido a múltiplas causas. 
Resolução: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. A depreciação é realizada de acordo com a vida útil do item. Ou seja, relaciona-se 
com o uso limitado do bem. 
b) Incorreta. Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos 
o seu valor residual. 
c) Incorreta. A amortização é realizada para elementos patrimoniais de direitos de propriedades 
e bens intangíveis. 
d) Incorreta. A exaustão é realizada para elementos de recursos naturais esgotáveis, e a principal 
causa da redução do seu valor é a exploração. 
e) Correta. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua 
vida útil. 
Vimos que os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade 
principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou 
comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à 
diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. 
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de 
um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas 
do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número 
de turnos durante os quaiso ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o 
cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, 
ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos 
de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Gabarito: E 
 
03. (CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017) Um item patrimonial que atenda aos requisitos 
para ser reconhecido como ativo imobilizado no balanço patrimonial de uma companhia aberta 
deve ser mensurado por seu custo. 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 9 
Na ocasião do reconhecimento contábil, deve-se incluir no cálculo do custo do ativo imobilizado 
o valor 
A) do custo incorrido por ocasião da manutenção periódica do ativo imobilizado. 
B) do custo de realocação ou reinstalação do ativo imobilizado adquirido. 
C) da estimativa inicial dos custos com que o adquirente do ativo imobilizado terá de arcar no 
futuro para desmontar e remover o item adquirido e para restaurar o local em que o bem está 
localizado. 
D) do imposto recuperável e incidente no momento da compra do ativo imobilizado. 
E) do custo incorrido no período em que o ativo imobilizado ainda não estava sendo utilizado pela 
empresa, embora já estivesse apto a operar da forma pretendida pela administração. 
Resolução: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos 
da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado 
quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-
obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses 
gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo 
imobilizado. 
b) Incorreta. Os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são 
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos: 
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições 
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma 
capacidade inferior à sua capacidade total; 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos 
do ativo é estabelecida; e 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade. 
c) Correta. Segundo o CPC 27 o custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do 
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 10 
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado 
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 
d) Incorreta. Apenas os tributos não-recuperáveis fazem parte do custo de aquisição do 
imobilizado. Os tributos recuperáveis são lançados como direito no ativo da entidade (ICMS a 
Recuperar, PIS/COFINS a Recuperar, IPI a Recuperar etc). 
e) Incorreta. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa 
quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. 
Gabarito: C 
 
04. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) Uma entidade cujas atividades sejam exercidas em 
dois ou mais turnos de trabalho poderá desconsiderar essa informação ao estabelecer a vida útil 
de suas máquinas, para fins de contabilização da depreciação de seu imobilizado, visto que a 
legislação do imposto de renda determina os percentuais fixos para cada tipo de ativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, vida útil é: 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera 
obter pela utilização do ativo. 
Perceba, portanto, que a definição da vida útil é realizada pela própria entidade. 
Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade 
principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou 
comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à 
diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. 
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil 
de um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas 
do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número 
de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o 
cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, 
ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 11 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos 
de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Assim, a entidade deverá considerar o número de turnos durante os quais o ativo será usado, pois 
isso influenciará diretamente na vida útil do item. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
Gabarito: E 
 
05. (CESPE – Contador – DPU – 2016) Caso uma empresa realize gastos para a aquisição de um 
bem, em que se espera que os benefícios econômicos ocorram somente ao longo do período 
corrente, então essa transação deverá ser reconhecida como despesa na demonstração do 
resultado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Ativo imobilizado, segundo o CPC 27, é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel 
a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. 
Assim, aqueles gastos realizados em que se espera que os benefícios econômicos ocorram 
somente ao longo do período corrente são tratados como despesa, o que torna a afirmativa 
correta. 
Gabarito: C 
 
06. (CESPE – Contabilidade – FUNPRESP-JUD – 2016 – ADAPTADA) Situação hipotética: Uma 
entidade adquiriu um terreno por R$ 120.000,00. Depois de ter gasto mais de R$ 80.000,00 com 
benfeitorias, recebeu uma proposta de venda no valor de R$ 500.000,00, que foi recusada. O 
gestor solicitou ao contador que registrasse tal valoração na contabilidade do ente. 
Assertiva: Nessa situação, caso o contador faça o registro contábil de acordo com o pedido do 
gestor, esse registro estará de acordo com as regras contábeis vigentes. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 12 
Resolução: 
Um item do ativo imobilizado que seja classificadopara reconhecimento como ativo deve ser 
mensurado pelo seu custo. 
Assim, não há razão para que a entidade registre a valorização, de acordo com o recebimento da 
proposta de venda, ao valor contábil do item. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
Gabarito: E 
 
07. (CESPE – Analista – TCE/PR – 2016) Em janeiro de 2016, com a compra de novos 
equipamentos para renovar seu parque fabril, uma indústria pagou à vista R$ 2.500.000, tendo 
sido o restante dividido em parcelas anuais iguais de R$ 1.500.000, à taxa de juros de 15% ao 
ano. Os novos equipamentos foram colocados em uso ainda em janeiro de 2016 e a estimativa 
era utilizá-los por 15 anos, prevendo-se, após o uso, um valor residual de R$ 1.000.000. A 
empresa utiliza o método linear de depreciação. Na data de aquisição dos equipamentos, o 
departamento financeiro elaborou a tabela a seguir, referente às parcelas a vencer do 
financiamento. 
vencimento valor nominal (R$) valor presente (R$) 
2/1/2017 1.500.000 1.304.348 
2/1/2018 1.500.000 1.134.216 
2/1/2019 1.500.000 986.274 
2/1/2020 1.500.000 857.630 
2/1/2021 1.500.000 745.765 
Total 7.500.000 5.028.233 
 
Assinale a opção correta relativamente à situação hipotética anteriormente descrita. 
A) Se, em janeiro de 2020, o valor contábil líquido do equipamento for inferior ao valor 
recuperável, um débito deverá ser feito na conta que representa o ativo. 
B) Após o segundo ano de uso, o valor mensal a ser depreciado será superior a R$ 50.000. 
C) Em cada período, os juros incorridos do financiamento serão creditados em contas do ativo. 
D) Em janeiro de 2016, o saldo da conta que representa o ativo adquirido era superior a R$ 
9.000.000. 
E) Na data da aquisição, a conta redutora do financiamento, no passivo circulante, apresentava 
saldo inferior a R$ 200.000. 
Resolução: 
 
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Contabilidade Geral e Avançada – Questões Comentadas do CESPE – ICMS/RS 2018 13 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Quando o valor recuperável é inferior ao valor contábil líquido do equipamento a 
entidade deverá reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável, que é realizada 
mediante o reconhecimento de um lançamento a crédito em conta do ativo (perda por 
desvalorização acumulada). 
b) Incorreta. O custo do equipamento foi de R$ 7.528.233 (entrada + valor presente das parcelas). 
Considerando um valor residual de R$ 1.000.000 e vida útil de 15 anos a depreciação mensal será 
é inferior a R$ 50 mil, conforme demonstrado abaixo. 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 =
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙
𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑴𝒆𝒏𝒔𝒂𝒍 =
𝑅$ 7.528.233 − 1.000.000
15 𝑎𝑛𝑜𝑠 × 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
= 𝑹$ 𝟑𝟔. 𝟐𝟔𝟕. 𝟗𝟔 
c) Incorreta. Os juros incorridos no período, representado pela diferença entre o valor nominal da 
dívida (R$ 7.500.000) e seu valor presente (R$ 5.028.233) será apropriado ao resultado 
mensalmente através do seguinte lançamento: 
D – Despesa Financeira (Resultado) 
C – AVP de Duplicatas a Pagar (Retificadora do Passivo Exigível) 
d) Incorreta. Em janeiro de 2016, quando ocorreu a aquisição, vimos que o custo do ativo é de R$ 
7.528.233. 
e) Correta. Na data da aquisição o seguinte lançamento será efetuado pelo adquirente: 
D – Equipamentos R$ 7.528.233 (Ativo Imobilizado) 
D – AVP de Duplicatas a Pagar R$ 2.471.767 (Retif. do Passivo Exigível) 
C – Caixa R$ 2.500.000 (Ativo Circulante) 
C – Duplicatas a Pagar R$ 7.500.000 (Passivo Exigível) 
Evidente que parte das contas “Duplicatas a Pagar” e “AVP de Duplicatas a Pagar” são de curto 
prazo (passivo circulante) e o restante de longo prazo (passivo não circulante). Assim, em janeiro 
de 2016 estará no passivo circulante a parcela exigível em 2/1/2017, cujo valor nominal é de R$ 
1.500.000 e seu valor presente de R$ 1.304.348. Assim, no Passivo Circulante constará a conta 
redutora (Ajuste a Valor Presente) no valor de R$ 195.652,00. 
Passivo Circulante 
 Duplicatas a Pagar R$ 1.500.000 
( – ) Ajuste a Valor Presente de Duplicatas a Pagar (R$ 195.652) 
Gabarito: E 
 
 
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08. (CESPE – Perito Criminal – PC-PE – 2016) Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, do 
Comitê dos Pronunciamentos Contábeis, quando permitida por lei, a reavaliação de um item do 
ativo imobilizado a valor justo, mensurado de maneira confiável, poderá ser reconhecida no 
balanço patrimonial, assinale a opção correta. 
A) A redução do valor contábil do ativo em decorrência de reavaliação deverá ser reconhecida em 
conta específica de resultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de 
reavaliação no patrimônio líquido. 
B) Poderá ser reconhecido no balanço patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente 
ao seu valor justo na data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao 
valor recuperável que tenham sido acumuladas subsequentemente. 
C) Após o item do imobilizado ser reavaliado, não são necessárias futuras atualizações a valor 
justo, mesmo que o valor apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data 
do balanço. 
D) A reavaliação poderá ser realizada em um único item de um grupo do imobilizado. 
E) Quando a reavaliação resultar em aumento do valor contábil do ativo, a contrapartida desse 
aumento deverá ser reconhecida em conta de resultado. 
Resolução: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
31. Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser 
mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, 
correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por 
redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com 
suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não apresente divergência relevante 
em relação ao seu valor justo na data do balanço. 
Com isso, correta a alternativa B. 
No entanto, lembro a partir de 1° de janeiro de 2008, data de vigência da Lei nº 11.638/2007, 
vedou-se às empresas a possibilidade de fazer, de forma espontânea, registros contábeis de 
reavaliação de ativos, face à extinção da conta "Reservas de Reavaliação". 
Gabarito: B 
 
09. (CESPE – Contador – Telebras – 2015) A depreciação de uma máquina utilizada na produção 
de determinado ativo não deve ser reconhecida no resultado, mas deve ser incluída no custo do 
ativo produzido pela máquina. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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Resolução: 
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja 
incluída no valor contábil de outro ativo. 
A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes 
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros 
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu 
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída 
nos custos de produção de estoque. De forma semelhante, a depreciação de ativos imobilizados 
usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível 
reconhecido de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível. 
Assim, correta a afirmativa. 
Gabarito: C 
 
10. (CESPE – Contador – Telebras – 2015) O valor depreciável de um ativo será obtido após a 
dedução do seu valor residual, que representa uma estimativa do valor a ser obtido com a venda 
desse ativo ao fim de sua vida útil, deduzidas as despesas estimadas de venda. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Valor depreciável é definido como o custo de um ativo ou outro valorque substitua o custo, 
menos o seu valor residual. 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 − 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍 
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após 
deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas 
para o fim de sua vida útil. 
Assim, correta a afirmativa. 
Gabarito: C 
 
11. (CESPE – Analista – TRT-MT – 2015) Determinada indústria que opera com uma estimativa 
de valor residual de 10% para todos os itens de seu imobilizado produtivo adquiriu um 
maquinário produtivo por R$ 200.000. A depreciação é realizada pelo método de unidades 
produzidas e a capacidade produtiva da máquina foi estimada em 2 milhões de peças. No 
primeiro e no segundo exercícios sociais, essa máquina produziu 250.000 peças/ano; no terceiro 
ano, a produção da máquina foi de 300.000 peças. Toda a depreciação foi adequadamente 
contabilizada, de acordo com a competência contábil. 
 
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De acordo com essa situação hipotética, o valor contábil líquido da máquina ao final do terceiro 
ano de atividade, em reais, foi de 
A) 108.000. 
B) 120.000. 
C) 128.000. 
D) 72.000. 
E) 80.000. 
Resolução: 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, vários métodos de depreciação 
podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo 
da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes 
e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa 
constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos 
decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades 
produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o 
método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados 
incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que 
exista alteração nesse padrão. 
No caso em tela o enunciado diz que a depreciação é calculada pelo método das unidades 
produzidas. Assim, a despesa de depreciação apropriada ao longo dos três períodos será de: 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 ×
𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎
 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 = (𝑅$ 200.000 − 𝑅$20.000) ×
250.000 + 250.000 + 300.000
2.000.000
 
𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 = 𝑹$ 𝟕𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
Assim, o valor contábil do maquinário será de: 
 Custo R$ 200.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 72.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 128.000,00 
Com isso, correta a alternativa C. 
Gabarito: C 
 
 
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12. (CESPE – Contador – MPOG – 2015) O conceito de depreciação implica o reconhecimento de 
perda de valor nos ativos fixos tangíveis, em decorrência do uso, da desatualização, ou da 
obsolescência, e se constitui em despesa para recuperar, de forma gradual, o dispêndio inicial, 
ainda que não exija desembolso nem pagamento. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Depreciação é definida pelo Pronunciamento Técnico CPC 27 como a alocação sistemática do valor 
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 
Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade 
principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou 
comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à 
diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. 
Consequentemente, todos os seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de 
um ativo: 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas 
do ativo; 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número 
de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o 
cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, 
ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos 
de arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
Assim, correta a afirmativa. 
Gabarito: C 
 
13. (CESPE – AFC – MPU – 2015) A redução do valor residual de um ativo imobilizado 
proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse ativo, caso sua vida útil seja 
mantida inalterada. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
O valor depreciável de um item é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos 
o seu valor residual. 
 
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𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍 = 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 − 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑹𝒆𝒔𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍 
A cota de depreciação é dada pela divisão entre o valor depreciável e sua vida útil. Assim: 
𝑪𝒐𝒕𝒂 𝒅𝒆 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 =
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊á𝒗𝒆𝒍
𝑽𝒊𝒅𝒂 Ú𝒕𝒊𝒍
 
Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo 
menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. 
Segundo o CPC 27 – Imobilizado, o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos 
ao final de cada exercício. 
O enunciado diz que houve redução do valor residual do ativo, sem alteração de sua vida útil. 
Neste caso, perceba que haverá um aumento da cota de depreciação, o que torna a afirmativa 
correta. 
Gabarito: C 
 
14. (CESPE – Contador – FUB – 2015) Considere que uma máquina industrial tenha sido adquirida 
por R$ 120 mil e, posteriormente, tenha sofrido depreciação de R$ 20 mil. O valor em uso dessa 
máquina foi calculado em R$ 95 mil e seu valor líquido de venda foi apurado em R$ 97,5 mil. 
Nessa situação, caso a empresa deseje manter o bem em operação, deveria constituir provisão 
para redução ao valor recuperável de R$ 5 mil. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Inicialmente um ativo imobilizado é reconhecido pelo seu custo. Vimos que após o 
reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos 
qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas. 
Com isso, perceba que no caso em tela o Imobilizado está contabilizado pelo seguinte valor 
contábil: 
 Custo R$ 120.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 20.000,00) 
( = ) Valor Contábil R$ 100.000,00 
A perda por redução ao valor recuperável é tratada no CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de 
Ativos. Ocorre quando o valor recuperável é inferior ao valor contábil do ativo. 
Sabe-se que Valor Recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante 
entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. 
No caso em tela temos que o valor recuperável é de R$ 97,5 mil, que é o maior entre o valor em 
uso (R$ 95 mil) e o valor líquido de venda (R$ 97,5 mil). 
 
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Assim, percebe-se que o valor contábil é superior ao valor recuperável. Neste caso há que se 
reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável no valor de R$ 2,5 mil. 
 D – Perda por Redução ao VR R$ 2.500,00 (Despesa) 
 C – Perda por Redução ao VR R$ 2.500,00 (Retificadora do Imobilizado) 
Conclui-se, portanto, que a afirmativa está incorreta. 
Gabarito: E 
 
15. (CESPE – Contador – FUB –2015) O valor da depreciação de um ativo imobilizado pode ser 
calculado por vários métodos, mas, uma vez escolhido, o método deve ser mantido até a baixa 
do ativo em questão. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros, e deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver 
alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado 
para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa 
contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de 
Estimativa e Retificação de Erro. 
Assim, incorreta a afirmativa. 
Gabarito: E 
 
16. (CESPE – Analista Judiciário – TRT/TO – 2017) De acordo com os padrões contábeis do CPC, 
para os itens do imobilizado que não tenham sido totalmente depreciados, a depreciação 
deverá cessar na data em que o 
A) valor residual do ativo for menor que o seu valor contábil. 
B) ativo estiver disponível para uso, mas não tenha começado ainda a ser utilizado. 
C) ativo for classificado como mantido para venda. 
D) ativo se tornar ocioso ou for retirado do seu uso normal. 
E) ativo estiver sujeito a manutenções preventivas e corretivas que preservem as suas condições 
originais. 
Resolução: 
 
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Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 27 a depreciação do ativo se inicia quando este está 
disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma 
pretendida pela administração. 
Por outro lado, a depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como 
mantido para ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a 
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de 
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção. 
Assim, correta a alternativa C. 
Gabarito: C 
 
17. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017) Os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos 
com essa finalidade, incluídos os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, os riscos e o controle desses bens, são classificados 
A) no intangível. 
B) no ativo circulante. 
C) no ativo realizável em longo prazo. 
D) em investimentos. 
E) no ativo imobilizado. 
Resolução: 
Segundo o art. 179, IV, da Lei n° 6.404/76, são classificados no Imobilizado os direitos que tenham 
por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da 
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram 
à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
Assim, correta a alternativa E. 
Gabarito: E 
 
18. (CESPE – Contador – CADE – 2014) De acordo com a legislação societária vigente, os gastos 
pré-operacionais são classificados no ativo intangível e reconhecidos, posteriormente, no 
resultado, quando a empresa estiver operando normalmente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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Resolução: 
Antes da Lei 11.637/07 os gastos pré-operacionais eram classificados no Ativo Diferido. Após a 
referida lei são contabilizados diretamente ao resultado, como despesas. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
No entanto, se tais gastos tiverem relação com algum Imobilizado ou Intangível, pode ser que 
possam ser ativados (exemplo: gastos para colocar um imobilizado no local e condição necessárias 
para que o mesmo seja capaz e funcionar da forma pretendida pela administração ou gasto com 
desenvolvimento de produto). 
Gabarito: E 
 
19. (CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) Em conformidade com o regime de competência, 
os gastos incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido por uma 
entidade em local e condições que permitam o seu funcionamento de acordo com o planejado 
pela administração devem ser reconhecidos como despesas do período. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Segundo o CPC 27, Ativo Imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel 
a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Vimos que inicialmente um imobilizado é reconhecido pelo seu custo, compreendendo: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local 
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade 
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado 
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 
Com isso, incorreta a afirmativa, pois tais gastos devem ser ativados no imobilizado. 
Vou aproveitar para reproduzir o item 17 do CPC 27, que traz exemplos de custos diretamente 
atribuíveis ao Imobilizado: 
 
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(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição 
de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução 
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o 
ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); 
e 
(f) honorários profissionais. 
Gabarito: E 
 
20. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE-BA – 2017) Em relação à depreciação de bens e aos 
respectivos métodos e cálculo de quotas, assinale a opção correta. 
A) A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor correspondente 
ao custo de aquisição do bem. 
B) A aplicação do método de depreciação denominado soma dos algarismos dos anos resulta em 
quotas crescentes ou decrescentes de depreciação. 
C) O método de depreciação escolhido deve ser utilizado durante toda a vida útil do ativo, a fim 
de que sejam mantidas a uniformidade e comparabilidade das informações. 
D) O cálculo das quotas de depreciação e a respectiva contabilização devem ter como referência 
o mês em que o bem tenha sido incorporado ao ativo da entidade. 
E) Se a depreciação acumulada alcançar 100% do valor depreciável, as quotas deverão continuar 
a ser calculadas, desde que o bem ainda esteja em uso na entidade. 
Resolução: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. A quota de depreciação é o valor resultante da aplicação da taxa sobre o valor 
correspondente ao valor depreciável, ou seja, custo deduzido do valor residual. 
b) Correta. O método cole, ou método das somas dos dígitos, geralmente implica em quotas 
decrescentes de depreciação. No entanto, há a aplicação, embora rara, de cotas crescentes. Como 
exemplo vamos verificar como seria o cálculo da depreciação para um item cuja vida útil é de 5 
anos. 
 
 
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Cole pelas Quotas Decrescentes (regra geral) 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜1°𝑎𝑛𝑜 =
5
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2° 𝑎𝑛𝑜 =
4
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜3° 𝑎𝑛𝑜 =
3
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜4° 𝑎𝑛𝑜 =
2
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜5° 𝑎𝑛𝑜 =
1
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
 
Cole pelas Quotas Decrescentes (regra geral) 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜1° 𝑎𝑛𝑜 =
1
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2° 𝑎𝑛𝑜 =
2
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜3° 𝑎𝑛𝑜 =
3
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜4° 𝑎𝑛𝑜 =
4
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜5° 𝑎𝑛𝑜 =
5
15
× 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 
c) Incorreta. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final 
de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método 
de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. 
d) Incorreta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando 
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
e) Incorreta. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor residual subsequente for igual 
ou superior ao seu valor contábil. Em outras palavras, se a depreciação acumulada alcançar 100% 
do valor depreciável, as quotas deverão ser suspensas. 
Gabarito: B 
 
21. (CESPE – Contador – Polícia Federal – 2014) O gasto com a aquisição de software deve ser 
registrado no ativo intangível ou imobilizado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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Resolução: 
Olha como o CESPE caiu em contradição, pois considerou correta esta afirmativa! Na questão 04 
vimos que a banca considerou incorreta a seguinte afirmativa: 
“O ativo imobilizado pode, eventualmente, incluir bens incorpóreos” 
No mesmo ano de aplicação desta prova ela considerou correto que “o gasto com a aquisição de 
software deve ser registrado no ativo intangível ou imobilizado”. 
Vimos que alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância 
física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou 
patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis 
deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo 
Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente Pronunciamento, a entidade avalia 
qual elemento é mais significativo. 
Lembre-se do sistema operacional do computador de uma entidade. O sistema operacional é um 
bem intangível, incorpóreo. No entanto, seu valor está agregado ao computador, pois este não 
funciona sem este software. Neste caso, o conjunto é classificado no Imobilizado. 
Por outro lado, caso a entidade adquira numa loja física uma licença do AutoCAD ou do CorelDraw, 
gravada em DVD, não há que se falar em classificação do imobilizado. Neste caso a entidade deve 
classificar o gasto com esta licença no Intangível. 
Enfim, o importante é que o CESPE foi bem nesta questão. 
Gabarito: C 
 
22. (CESPE – Analista – TJ-SE – 2014) Entidades que adquirem peças de reposição com 
expectativa de utilizá-las por mais de um período contábil devem reconhecer essas peças como 
ativo imobilizado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e 
equipamentos de uso interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera 
usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em 
conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados como ativo imobilizado. 
Com isso, correta a afirmativa. 
Gabarito: C 
 
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23. (CESPE – Contador – SUFRAMA – 2014) Na elaboração do balanço patrimonial de uma S/A 
constituída em 31/1/2014, as aplicações de recursos imobilizados de 2013 e de janeiro de 2014 
são consideradas gastos pré-operacionais e classificadas como despesas referentes ao exercício 
de 2014. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Vimos que antes da Lei n° 11.637/07 os gastos pré-operacionais eram classificados no Ativo 
Diferido. Após a referida lei são contabilizados diretamente ao resultado, como despesas. 
No entanto, se tais gastos tiverem relação com algum Imobilizado ou Intangível, pode ser que 
possam ser ativados (exemplo: gastos para colocar um imobilizado no local e condição necessárias 
para que o mesmo seja capaz e funcionar da forma pretendida pela administração ou gasto com 
desenvolvimento de produto). 
Com isso, nas duas hipóteses a afirmativa estaria incorreta, pois os gastos fossem apropriados 
como despesas seriam consideradas nos exercícios de 2013 e 2014. Caso os gastos fossem 
ativados, não haveria apropriação ao resultado. 
Gabarito: E 
 
24. (CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que determinado ativo imobilizado 
tenha custo de R$ 50.000,00, vida útil econômica estimada de 5 anos e, ao final do terceiro ano, 
seja alienado pelo valor de R$ 25.000,00. Neste caso, a entidade reconhece no resultado do 
período uma perda de capital no valor de R$ 5.000,00. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Para saber se há ganho ou perda de capital temos que verificar o valor contábil no ato da venda, 
que ocorreu ao final do terceiro ano. Assim: 
 Custo R$ 50.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 30.000,00) → referente a 3 anos 
( = ) Valor Contábil R$ 20.000,00 
Como a venda foi realizada por valor superior ao valor contábil, há que se reconhecer um ganho 
de capital, no valor de R$ 5.000,00. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
Gabarito: E 
 
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25. (CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que uma empresa tenha adquirido um 
veículo por R$ 100.000,00 e o tenha vendido por R$ 22.000,00 depois de quatro anos de uso. 
Nesse caso, se o valor do veículo foi depreciado linearmente a uma taxa de 20% ao ano, então 
o ganho de capital da empresa com a operação foi de R$ 2.000,00. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Questão praticamente idêntica a anterior, não é? Vamos calcular o valor contábil do item na data 
da venda para comparação com o valor de venda. 
 Custo R$ 100.000,00 
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000,00) → referente a 4 anos (80%) 
( = ) Valor Contábil R$ 20.000,00 
Como a venda foi realizada por valor superior ao valor contábil, há que se reconhecer um ganho 
de capital, no valor de R$ 2.000,00. 
Com isso, correta a afirmativa. 
Veja que se o enunciado se cala a respeito do valor residual, consideramos que seja igual a zero. 
Gabarito: C 
 
26. (CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Considere que uma empresa realize manutenção 
em sua frota de veículos a cada 10.000 quilômetros rodados e que essa manutenção não 
implique aumento da vida útil da frota. Nesse caso, os respectivos gastos são reconhecidos como 
despesas incorridas no período. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Vimos que a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos 
da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado 
quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-
obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses 
gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo 
imobilizado. 
Gabarito: C 
 
 
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27. (CESPE – Analista Contábil – MEC – 2014) Se uma empresa adquiriu uma máquina por R$ 
150.000,00 e gastou R$ 10.000,00 com a sua instalação, então o valor de R$ 150.000,00 deve ser 
registrado na conta de máquinas no ativo imobilizado e o valor de R$ 10.000,00 será 
contabilizado na conta de despesa do período. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local 
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade 
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado 
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 
Assim, deve ser registrado o valor de R$ 160.000,00 no imobilizado, o que torna a afirmativa 
incorreta. 
Gabarito: E 
Agora que você já está craque nos principais aspectos relacionados ao Ativo Imobilizado que são 
cobrados pelo CESPE vamos analisar algumas poucas questões sobre Arrendamento Mercantil! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil 
 
(ATENÇÃO! VIIGENTE ATÉ 31/12/2018) 
Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário o direito de usar 
um ativo por um período de tempo tendo como contrapartida o pagamento de um valor. 
Classificação do Arrendamento Mercantil 
Baseia-se na extensão em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de ativo arrendado 
permanecem no arrendador ou no arrendatário. 
Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele transferir substancialmente todos 
os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como 
operacional se ele não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
A classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento mercantil financeiro ou arrendamento 
mercantil operacional depende da essência da transação e não da forma do contrato. Exemplos de 
situações que individualmente ou em conjunto levariam normalmente a que um arrendamento mercantil 
fosse classificado como arrendamento mercantil financeiro são: 
(a) o arrendamento mercantil transfere a propriedade do ativo para o arrendatário no fim do prazo do arrendamento 
mercantil; 
(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja suficientemente mais baixo do 
que o valor justo à data em que a opção se torne exercível de forma que, no início do arrendamento mercantil, 
seja razoavelmente certo que a opção será exercida; 
(c) o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida econômica do ativo mesmo que a 
propriedade não seja transferida; 
(d) no início do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil 
totaliza pelo menos substancialmente todo o valor justo do ativo arrendado; e 
(e) os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma que apenas o arrendatário pode usá-los sem 
grandes modificações. 
 
Arrendamento Mercantil Financeiro – Reconhecimento Inicial pelo Arrendatário 
No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas 
específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias 
iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos 
do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil. 
 
 
 
 
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Arrendamento Mercantil Operacional – Reconhecimento Inicial pelo Arrendatário 
Os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil segundo um arrendamento mercantil 
operacional devem ser reconhecidos como despesa na base da linha reta durante o prazo do arrendamento 
mercantil, exceto se outra base sistemática for mais representativa do padrão temporal do benefício do 
usuário. 
Arrendamento Mercantil Financeiro – Reconhecimento Inicial pelo Arrendador 
Os arrendadores devem reconhecer os ativos mantidos por arrendamento mercantil financeiro nos seus 
balanços e apresentá-los como conta a receber por valor igual ao investimento líquido no arrendamento 
mercantil. 
Arrendamento Mercantil Operacional – Reconhecimento Inicial pelo Arrendador 
Os arrendadores devem apresentar os ativos sujeitos a arrendamentos mercantis operacionais nos seus 
balanços de acordo com a natureza do ativo. 
 
28. (CESPE – Analista – FUNPRESP – 2016) Ao adquirir um veículo por meio de arrendamento 
mercantil financeiro, uma entidade deverá registrar o lançamento a débito desse ativo no 
imobilizado somente ao final do prazo de vigência de contrato, haja vista ela não ter a 
propriedade do bem. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e 
benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser 
transferido. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil: 
20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas 
específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por 
quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos 
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento 
mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do 
arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável 
determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. 
Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como 
ativo. 
Assim, perceba que o reconhecimento de um item objeto de arrendamento mercantil financeiro 
no Ativo e Passivo Exigível ocorre desde o início, independentemente de haver, ou não, 
transferência do título de propriedade ao final do contrato. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
Gabarito: E 
 
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29. (CESPE – Contador – DPU – 2016) Um imóvel arrendado poderá ser reconhecido como ativo 
contábil pela empresa arrendatária caso a entidade passe a controlar os benefícios econômicos 
esperados desse bem. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Um imóvel arrendado deverá ser reconhecido como ativo caso o arrendamento mercantil for 
classificado como financeiro. Lembro que o arrendamento mercantil operacional se assemelha a 
um aluguel, onde não há o reconhecimento do bem arrendado no ativo do arrendatário e os 
valores pagos por este ao arrendador são apropriados diretamente ao resultado, de forma 
semelhante a uma despesa de aluguel. 
É importante mencionar que a classificação de um arrendamento mercantil como arrendamento 
mercantil financeiro ou arrendamento mercantil operacional depende da essência da transação 
e não da forma do contrato. Exemplos de situações que individualmente ou em conjunto levariam 
normalmente a que um arrendamento mercantil fosse classificado como arrendamento mercantil 
financeiro são: 
(a) o arrendamento mercantil transfere a propriedadedo ativo para o arrendatário no fim do 
prazo do arrendamento mercantil; 
(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja 
suficientemente mais baixo do que o valor justo à data em que a opção se torne exercível de 
forma que, no início do arrendamento mercantil, seja razoavelmente certo que a opção será 
exercida; 
(c) o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida econômica do ativo 
mesmo que a propriedade não seja transferida; 
(d) no início do arrendamento mercantil, o valor presente dos pagamentos mínimos do 
arrendamento mercantil totaliza pelo menos substancialmente todo o valor justo do ativo 
arrendado; e 
(e) os ativos arrendados são de natureza especializada de tal forma que apenas o arrendatário 
pode usá-los sem grandes modificações. 
Assim, correta a afirmativa. 
Gabarito: C 
 
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30. (CESPE – Perito Criminal – PC-PE – 2016) Em um arrendamento mercantil financeiro, o valor 
residual garantido consiste 
A) na parcela do valor residual do bem arrendado que seja garantida pelo arrendatário ou por 
alguém a ele relacionado ao arrendador. 
B) no valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes 
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si. 
C) na parcela dos pagamentos do arrendamento mercantil que não seja de quantia fixada, e sim 
baseada na quantia futura de um fator que se altera sem ser pela passagem do tempo. 
D) no valor de mercado do bem. 
E) no valor pelo qual o arrendador garante ao arrendatário o direito de exercício da opção de 
compra do bem. 
Resolução: 
Valor residual garantido é: 
(a) para um arrendatário, a parte do valor residual que seja garantida por ele ou por parte a 
ele relacionada (sendo o valor da garantia o valor máximo que possa, em qualquer caso, tornar-
se pagável); e 
(b) para um arrendador, a parte do valor residual que seja garantida pelo arrendatário ou por 
terceiro não relacionado com o arrendador que seja financeiramente capaz de satisfazer as 
obrigações cobertas pela garantia. 
Assim, correta a alternativa A. 
Gabarito: A 
 
31. (CESPE – ACE – TCE-SC – 2016) Os bens que sejam objeto de arrendamento financeiro 
integram o imobilizado da empresa arrendadora. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Os arrendadores devem reconhecer os ativos mantidos por arrendamento mercantil financeiro 
nos seus balanços e apresentá-los como conta a receber por valor igual ao investimento líquido 
no arrendamento mercantil. 
Perceba, portanto, que não há reconhecimento no Imobilizado do arrendador. 
 
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Os arrendatários, por sua vez, reconhecem em contas especificas no Ativo Imobilizado os 
arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais 
ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos 
mínimos do arrendamento mercantil. 
Com isso, incorreta a afirmativa. 
Gabarito: E 
 
32. (CESPE – Analista – TRT-MT – 2015) Assinale a opção correta com base nos entendimentos 
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
A) Um arrendamento mercantil em que se transferem substancialmente os riscos e benefícios 
inerentes ao ativo deve ser classificado como financiamento. 
B) O custo de transação incorrido na captação de recursos por emissão primária de ações deve ser 
contabilizado como despesa do período em que ocorreu. 
C) As subvenções governamentais podem ser classificadas em relacionadas a ativos ou 
relacionadas a empresas. 
D) A receita de subvenção lançada como reserva de incentivos fiscais compõe a base de cálculo 
do imposto de renda. 
E) Um arrendamento mercantil será financeiro quando o tempo de duração do contrato 
ultrapassar 50% da vida útil do bem arrendado. 
Resolução: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Correta. Um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele transferir 
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um arrendamento 
mercantil deve ser classificado como operacional se ele não transferir substancialmente todos os 
riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
b) Incorreta. Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 08 – Custos de Transação, os custos de 
transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais 
devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, 
deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta 
de reserva de capital. 
c) Incorreta. Subvenção governamental é uma assistência governamental geralmente na forma de 
contribuição de natureza pecuniária, mas não só restrita a ela, concedida a uma entidade 
normalmente em troca do cumprimento passado ou futuro de certas condições relacionadas às 
atividades operacionais da entidade. Não são subvenções governamentais aquelas que não 
 
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podem ser razoavelmente quantificadas em dinheiro e as transações com o governo que não 
podem ser distinguidas das transações comerciais normais da entidade. 
Subvenções relacionadas a ativos são subvenções governamentais cuja condição principal para 
que a entidade se qualifique é a de que ela compre, construa ou de outra forma adquira ativos de 
longo prazo. Também podem ser incluídas condições acessórias que restrinjam o tipo ou a 
localização dos ativos, ou os períodos durante os quais devem ser adquiridos ou mantidos. 
Subvenções relacionadas a resultado são as outras subvenções governamentais que não aquelas 
relacionadas a ativos. 
d) Incorreta. Segundo o art. 30 da Lei n° 12.973/2014 “as subvenções para investimento, inclusive 
mediante isenção ou redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão 
de empreendimentos econômicos e as doações feitas pelo poder público não serão computadas 
na determinação do lucro real, desde que seja registrada em reserva de lucros a que se refere o 
art. 195-A da Lei no 6.404/76”. 
e) Incorreta. Um das características para que um arrendamento mercantil seja classificado como 
financeiro é que o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida econômica 
do ativo o prazo do arrendamento mercantil refere-se à maior parte da vida econômica do ativo. 
Gabarito: A 
 
33. (CESPE – AFC – MPU – 2015) O arrendamento mercantil operacional deve ser reconhecido 
pelo arrendatário em contas específicas do ativo e do passivo no seu balanço por quantias iguais 
ao valor justo da propriedade arrendada. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca 
de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo 
acordado. 
Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e 
benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser 
transferido. 
Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil diferente de um 
arrendamento mercantil financeiro. 
Ou seja, em resumo um arrendamento mercantil deve ser classificado como financeiro se ele 
transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. Um 
 
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arrendamento mercantil deve ser classificado como operacional se ele não transferir 
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
No arrendamento mercantil financeiro os arrendatários devem reconhecer, em contas 
específicas, os arrendamentos mercantis financeiroscomo ativos e passivos nos seus balanços por 
quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos 
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do 
arrendamento mercantil. 
Por outro lado, os pagamentos da prestação do arrendamento mercantil operacional devem ser 
reconhecidos como despesa na base da linha reta durante o prazo do arrendamento mercantil, 
exceto se outra base sistemática for mais representativa do padrão temporal do benefício do 
usuário. O comportamento é similar a um aluguel de imobilizado. 
Veja que o enunciado inverteu os conceitos, o que torna a afirmativa incorreta. 
Gabarito: E 
 
34. (CESPE – Analista – ANTAQ – 2014) Uma empresa arrendatária deve reconhecer 
contabilmente, no início de um contrato de arrendamento financeiro, ativos e passivos 
decorrentes da operação, pelo valor justo da propriedade arrendada ou pelo valor presente dos 
pagamentos mínimos do contrato, se este último for o menor valor. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
Resolução: 
No começo do prazo de arrendamento mercantil financeiro, os arrendatários devem reconhecer, 
em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus 
balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor 
presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início 
do arrendamento mercantil. 
Assim, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
Pessoal, não acredito que o CESPE irá cobrar algo muito diferente disso em sua prova. Com isso, 
vamos passar ao estudo do Intangível. 
 
 
 
 
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3. CPC 04 – Ativo Intangível 
 
Ativo Intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. 
Ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia 
fixa ou determinável de dinheiro. 
 
 
Identificação 
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando: 
(a) for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado 
ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da 
intenção de uso pela entidade; ou 
(b) resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem 
transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 
 
Controle 
A entidade controla um ativo quando detém o poder de obter benefícios econômicos futuros gerados pelo 
recurso subjacente e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios. 
 
Benefício Econômico Futuro 
Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de 
produtos ou serviços, redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela entidade. 
 
Softwares 
 
 
Reconhecimento e Mensuração 
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se: 
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em 
favor da entidade; e 
(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. 
 
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Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo. 
 
 
Aquisição Separada 
O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui: 
(a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e 
(b) qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta. 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados incorridos diretamente para que o ativo fique em condições 
operacionais (de uso ou funcionamento); 
(b) honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique em condições operacionais; 
e 
(c) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequadamente. 
Exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível: 
(a) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(b) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo 
custos de treinamento); e 
(c) custos administrativos e outros custos indiretos. 
 
Goodwill Gerado Internamente 
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser 
reconhecido como ativo. 
 
Ativo Intangível Gerado Internamente 
Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a 
entidade deve classificar a geração do ativo: 
(a) na fase de pesquisa; e/ou 
(b) na fase de desenvolvimento. 
Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento de projeto interno 
de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto deve ser tratado como incorrido apenas na fase de 
pesquisa. 
 
 
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• Fase de Pesquisa 
Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deve ser reconhecido. Os gastos com 
pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos. 
• Fase de Desenvolvimento 
Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deve ser reconhecido somente se a entidade 
puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados: 
(a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para 
uso ou venda; 
(b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo; 
(c) capacidade para usar ou vender o ativo intangível; 
(d) forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros 
aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo 
intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua 
utilidade; 
(e) disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir 
seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo intangível; e 
(f) capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante 
seu desenvolvimento. 
Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares, gerados internamente, não devem 
ser reconhecidos como ativos intangíveis. 
Os gastos incorridos com marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens similares não 
podem ser separados dos custos relacionados ao desenvolvimento do negócio como um todo. Dessa forma, 
esses itens não devem ser reconhecidos como ativos intangíveis. 
O custo de ativo intangível gerado internamente inclui todos os gastos diretamente atribuíveis, 
necessários à criação, produção e preparação do ativo para ser capaz de funcionar da forma pretendida 
pela administração. Exemplos de custos diretamente atribuíveis: 
(a) gastos com materiais e serviços consumidos ou utilizados na geração do ativo intangível; 
(b) custos de benefícios a empregados relacionados à geração do ativo intangível; 
(c) taxas de registro de direito legal; e 
(d) amortização de patentes e licenças utilizadas na geração do ativo intangível. 
Os seguintes itens não são componentes do custo de ativo intangível gerado internamente: 
(a) gastos com vendas, administrativos e outros gastos indiretos, exceto se tais gastos puderem ser 
atribuídos diretamente à preparação do ativo para uso; 
(b) ineficiências identificadas e prejuízos operacionais iniciais incorridos antes do ativo atingir o 
desempenho planejado; e 
(c) gastos com o treinamento de pessoal para operar o ativo. 
 
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