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Acolhimento na Saúde: Conceito e Prática

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Estratégia Saúde da Família
ACOLHIMENTO
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CONCEITO
“Acolhimento é o ato ou efeito de acolher; recepção. Atenção, consideração. Refúgio, abrigo, agasalho. Acolher, significa dar acolhida ou agasalho a. Dar acolhida a; receber. Atender; receber. Dar crédito a, dar ouvidos a. Admitir, aceitar. Tomar em consideração; atender a.”
(Ferreira, apud Matumoto)
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CONCEITO
O acolhimento consiste na humanização das relações entre trabalhadores e serviço de saúde com seus usuários. 
Merhy et al.,1994
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CONCEITO
Um processo no qual os trabalhadores de saúde e a organização tomam para si a responsabilidade de intervir em uma dada realidade, presente no seu território de atuação.
SMS-POA/2004
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CONCEITO
Significa desenvolver na equipe a capacidade de solidarizar-se com as demandas do usuário, criando uma relação humanizada. Cria-se assim, uma referência para os pacientes que necessitam de cuidados individuais ou coletivos.
Campos apud Silva Junior/1998
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O ACOLHIMENTO NA PRÁTICA EM UMA UBS DE SANTA MARIA
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DIAGRAMA
RECEBE
ESCUTA
ANALISA
DECIDE
RESOLVE
ENCAMINHA
COSTRÓI 
VÍNCULO
INFORMA
Malta, Ferreira, Reis, Merhy
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Usuário Procura a Unidade
Expediente/balcão verifica a demanda do usuário
Não tem consulta agendada e quer/necessita atendimento
Acolhimento recepção técnica com escuta qualificada
Procura atendimento específico: vacina, curativo, inalação, farmárcia, coleta de exames
Encaminha o usuário para o setor desejado
 O usuário tem consulta ou grupo agendado
 Separa prontuário e encaminha o usuário para o atendimento
Profissional de saúde em atendimento individual: Escuta a demanda do usuário; analisa sua necessidade de atenção; identifica risco/vulnerabilidade(biológico, subjetivo e social); prioriza as ações/atividades.
Orienta e resolve situações previstas no caderno de apoio ao Acolhimento e demais protocolos:
 Oportuniza ações de prevenção e diagnóstico precoce;
 Informa sobre atividades desenvolvidas na unidade.
Retaguarda imediata para casos agudos: 
 Consultas: médica, enfermagem, odontológica, social, psicológica e outras.
 Procedimentos: aferição de pressão, curativos, inalação, imunização, medicação, sutura.
Área de Abrangência
 Consultas de rotina: médica, enfermagem, dentista e outros;
 Grupos educativos;
 Visitas domiciliares;
 Vigilância.
 Matrícula;
 Agendamento.
 Orientação;
 Encaminhamento;
 Seguro com responsabilização.
Sim
Não
www.saudedafamilia.org/imagens/fluxo_acolhim.gif
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FUNDAMENTOS
ACESSO
NÚCLEO
INTERDISCIPLINARIDADE
RESPONSABILIZAÇÃO
VÍNCULO
MOTIVAÇÃO
TERRITORIALIZAÇÃO
DESEJO
CAMPO
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GESTÃO
TRABALHADOR
EQUIPE
BASES
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PROFISSIONAL & ACOLHIMENTO
Os trabalhadores de saúde para serem acolhedores necessitam desenvolver capacidades de recepcionar, atender, escutar, dialogar, aceitar, admitir, tomar decisões, amparar, orientar e negociar.
SMS-POA/2004
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EQUIPE & ACOLHIMENTO
A equipe na sua responsabilização pela saúde dos usuários do seu território, constrói vínculo, utiliza-se de todos os recursos disponíveis para eliminar o sofrimento e as causas reais das necessidades sociais em saúde dos usuários, visando a produção da autonomia no cuidado com a sua saúde.
SMS-POA/2004
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GESTÃO & ACOLHIMENTO
“O acolhimento só é possível se a gestão for participativa, baseada em princípios democráticos e de interação entre a equipe.”
Franco, Bueno, Merhy/1999
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FATORES DETERMINANTES
Profissional
Formação
Apropriação
Vínculo
Receptividade
Concepção 
de saúde
Responsabilização
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FATORES DETERMINANTES
Equipe
Reconhecer-se enquanto
Processo de trabalho
Vínculo
Receptividade
Concepção 
de saúde
Modelo de 
atenção
Interdisciplinaridade
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FATORES DETERMINANTES
Gestão
Amarras políticas
Planejamento
Modelo de Atenção
Identidade partidária
Prioridades
Responsabilização
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ACOLHIMENTO: REORIENTADOR DO MODELO ASSISTENCIAL
Modelo (ainda) Atual
Modelo Desejado
Queixa-conduta
Centrado em um profissional
Ordem de chegada
Demanda espontânea
Desvinculação equipe e comunidade
Escuta
Centrado na equipe
Ordem de prioridade
Demanda organizada
Ampliação do vínculo
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ALGUNS RESULTADOS
Acesso e escuta qualificada
Maior integração da equipe
Consolidação do processo de territorialização
Aumento nos atendimentos de promoção à saúde
Diminuição do tempo de espera e das filas
Atendimento de situações agudas
Envolvimento da comunidade
Qualificação / mudança no processo de trabalho
Lógica usuário-centrada
SMS-POA/2004
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POR FIM...
É de extrema importância ressaltar que a diretriz de acolher, de responsabilizar, de resolver, de criar vínculos não pode se resumir às Unidades Básicas, mas deve permear todo o sistema, modulando os demais níveis da assistência (especialidades, urgências, hospitais), as áreas técnicas ou meios assim como todas as ações de gerência ou gestão, construindo um novo modelo tecno-assistencial da política em defesa da vida individual e coletiva.
Malta, Ferreira, Reis e Merhy
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REFERÊNCIAS
FRANCO, T. B.; BUENO, W. S.; MERHY, E. E. Acolhimento e os Processos de Trabalho em Saúde: o caso de Betim (MG). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 15(2):345-353, abr-jun, 1999.
MALTA, D. C.; FERREIRA, L. M.; REIS, A. T.; MERHY, E. E. Mudando o Processo de Trabalho na Rede Pública: alguns resultados da experiência em Belo Horizonte. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 24, n 56, p. 21-34, set/dez. 2000.
MATUMOTO, S. O Acolhimento: um estudo sobre seus componentes e sua produção em uma unidade da rede básica de serviços. Dissertação de Mestrado em Enfermagem. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, 1998.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Acolhimento em Porto Alegre – um SUS de todos para todos. Porto Alegre: Prefeitura de Porto Alegre, 2004.
SILVA JÚNIOR, A. G. Modelos Técnoassistenciais em Saúde: o debate no campo da Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC, 1998.
www.saudedafamilia.org/imagens/fluxo_acolhim.gif, capturado em 12/06/06.

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